domingo, 13 de novembro de 2011

Nº 1102-2 - A RELIGIÃO DE JESUS - 33º DOMINGO COMUM - 13-11-11

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Nº 1102-2

Do livro , A RELIGIÃO DE JESUS, de José Mª CastilloComentário ao Evangelho do diaCiclo A (2010-2011)Edição de Desclée De Brouwer – Henao, 6 – 48009 Bilbaowww.edesclee.cominfo@edesclee.com:

tradução de espanhol para português, por António Fonseca

Estrela O texto dos Evangelhos, que inicialmente estavam a ser transcritos e traduzidos de espanhol para português, diretamente através do livro acima citado, são agora copiados mediante a 12ª edição do Novo Testamento, da Difusora Bíblica dos Missionários Capuchinhos, (de 1982, salvo erro..). No que se refere às Notas de Comentários continuam a ser traduzidas como anteriormente. AF.

 

13 de Novembro de 2011

 

33º Domingo do Tempo Comum

Mt 25, 14-30

Parábola dos talentos – Será também como um  homem que, ao partir para fora, chamou os servos e lhes confiou os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um, a cada qual conforme a sua capacidade; e depois partiu. Aquele que recebeu cinco talentos negociou depois com eles, e ganhou outros cinco. Da mesma forma, aquele que recebeu dois, ganhou outros dois. Mas aquele que recebeu apenas um, foi fazer um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. Passado  muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e pediu-lhes contas. Aquele que tinha recebido cinco talentos, aproximou-se e entregou-lhe outros cinco, dizendo: «Senhor, confiaste-me cinco talentos, aqui estão outros cinco que ganhei». O Senhor disse-lhe: «Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor». Veio, em seguida, o que tinha recebido dois talentos: «Senhor, disse ele, confiaste-me dois talentos, aqui estão outros dois que ganhei». O senhor disse-lhe: «Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor». Veio finalmente, o que tinha recebido um só talento: «Senhor, disse ele, sempre te conheci como homem duro, que ceifas onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste. Por isso, com medo, fui esconder o teu talento na terra. Aqui está o que te pertence». O senhor respondeu-lhe: «Servo mau e preguiçoso! Sabias que eu ceifo onde não semeei e recolho onde não espalhei. Pois bem, devias ter levado o meu dinheiro aos banqueiros e, no meu regresso, teria levantado o meu dinheiro com juros. Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem dez talentos. porque ao que tem dar-se-á e terá em abundância; mas ao que não tem, ser-lhe-á tirado até mesmo o que tem. A esse servo inútil lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes».

 

 

1. Esta parábola é mal interpretada quando dela se quer extrair um ensinamento severo e exigente sobre a responsabilidade perante Deus. No sentido de que a cada um Deus vá pedir um ajuste de contas. E cada um terá que responder sobre os dons ou “talentos” que recebeu nesta vida. Semelhante interpretação não entrava na mentalidade de Jesus, que sempre apresentou Deus como Pai de bondade, de acolhimento, de compreensão e de misericórdia sem limites.

 

2. A chave da parábola está no medo, que teve o empregado assustadiço e cobarde, o que recebeu um só talento. A ideia, que este indivíduo tinha do seu “senhor”, era terrível. Uma ideia que dava medo. E o medo foi a sua perdição. Porque o medo paralisa, bloqueia e nos faz estéreis. Um cristão assustado não produz nada. E por esse caminho encontra a sua ruína.

 

3. O Deus que se prega em não poucas cátedras eclesiásticas é, em definitivo, um Deus que mete medo. Ensinar que Deus é assim, é fazer o pior dano que se pode fazer às pessoas. E além disso, também condena a Igreja à esterilidade. Isso não produz senão frustração. Quer dizer, esse Deus do medo, e a pastoral do medo, conduzem ao nada, ou seja a nenhuma parte. Uma Igreja assustada, encurralada, na defensiva, é uma Igreja estéril. Deus não quer isso.

 

Compilação (e tradução dos comentários) por

António Fonseca

http://bibliaonline.com.br/acf; http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt

NOTA FINAL:

Desejo esclarecer que os comentários aos textos do Evangelho, aqui expressos, são de inteira responsabilidade do autor do livro A RELIGIÃO DE JESUS e, creio eu… apenas retratam a sua opinião – e não a minha ou de qualquer dos meus leitores, que eventualmente possam não estar de acordo com ela. Eu apenas me limito a traduzir de espanhol para português os Comentários e NEM EU NEM NINGUÉM ESTÁ OBRIGADO A ESTAR DE ACORDO. Desculpem e obrigado. AF.

http://bibliaonline.com.br/acf; http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt

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