sábado, 5 de novembro de 2011

Blogs católicos – 5-11-2011

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Sermão do Reverendíssimo Padre Anderson Batista da Silva por ocasião da Peregrinação de Cristo Rei.

by G. M. Ferretti

Temos a satisfação de publicar o vídeo e a transcrição do sermão proferido pelo Reverendíssimo Padre Anderson Batista da Silva por ocasião da Peregrinação de Cristo Rei no último dia 30 de outubro.

Vídeo: Anthony Tannus Wrigth | Transcrição: Fratres in Unum.com

Meus irmãos e irmãs, neste domingo, 30 de outubro, aos pés do Cristo Redentor, no alto desta colina, aqui estamos participando deste momento mais sagrado que há na face da Terra, a celebração da Santa Missa, a renovação incruenta do Sacrifício do Calvário pelo qual o Senhor nos resgatou. O que estamos a fazer aqui? Estamos aqui para adorar a Deus e proclamar ao mundo nossa Fé em Nosso Senhor Jesus Cristo, nossa Fé em Nosso Senhor Jesus Cristo Rei e Redentor. Nossa Fé no Reinado Social de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele é Rei e deve reinar.

No Santo Evangelho, Pilatos pergunta a Nosso Senhor: Tu és Rei? Esta é a pergunta que muitos ainda fazem e nós devemos agora anunciar publicamente: nós acreditamos no reinado de Cristo. Como é óbvio, acreditamos que este reinado não pertence só às almas individualmente tomadas, mas a todo o conjunto das almas e à sociedade inteira.

A Nosso Senhor vimos também aqui pedir a paz. Se queremos a paz no mundo, devemos recorrer ao Príncipe da Paz. É a ele que deve ser pedida a paz, em seu nome está a paz, no sangue derramado na Cruz está a paz: a verdadeira e única paz. Para que os povos do mundo encontrem a paz, necessitam encontrar Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso, também proclamamos que para que o mundo veja a paz, o mundo necessita converter-se a Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele é rei, e como rei tem direito de reinar nas almas individualmente tomadas. O seu reino, obviamente, é um reino espiritual. Não é um reino deste mundo, mas não significa que não deva reinar neste mundo. É um reino espiritual porque sua origem não vem desta terra. Seu poder e o direito de reinar vêm do Padre Eterno. Ele deve reinar nas almas, qua ndo as almas convertidas (...) a Ele encontram-se com a Verdadeira doutrina – A Verdadeira Doutrina – e são batizadas. Quando as almas recebem a graça do Santo Batismo, passam a pertencer ao reino da paz, passam a pertencer ao Rei de Paz.

Diariamente o Senhor e Rei da Paz é imolado incruentamente nos altares do mundo. Por isso, amamos também a Santa Missa. Para estender o reinado da paz, o reinado de Nosso Senhor Jesus Cristo, a missa – esta Missa que está sendo celebrada – deve estender-se cada vez mais aos altares do mundo inteiro, aos antigos altares de tantas e belas igrejas que se tornaram porta-flores e guarda-pó. Estes altares, para que o mundo tenha paz, devem ser ressuscitados e restaurados. Ali o Senhor deve novamente ser imolado. E em todas as outras igrejas no mundo esta missa deve ser estendida. Aos pés do Cristo Redentor, imploramos do Senhor que esta missa – A Missa, A Missa... – se estenda cada vez mais nos altares do Brasil e do mundo. Que os sacerdotes queiram celebrá-la. Que os fiéis a amem, implorando, se for necessário, que os sacerdotes a celebrem.

Nosso Senhor quer reinar na alma, nas almas, e reina quando uma alma pecadora ajoelhada implora o perdão ao sacerdote, e ali, pela voz e pelas mãos do sacerdote, que diz + Ego te absolvo, volta a reinar a paz na alma. Não pode haver paz longe de Nosso Senhor Jesus Cristo. Não pode haver paz no pecado. Por isso, o anúncio da paz, e a petição da paz, deve ser o anúncio da conversão. “Convertei-vos e crede no Evangelho”.

Nosso Senhor quer reinar nas almas, mas não tomadas somente individualmente. Ele quer reinar nas famílias. As famílias necessitam de Nosso Senhor... as famílias necessitam de Nosso Senhor para educar seus filhos na Fé; para manterem-se fiéis os esposos; para não cederem facilmente à tentação do adultério e do divórcio, esta praga que destruindo os lares, também vai destruindo (...) muitos dos nossos adolescentes e jovens.

Mas Nosso Senhor, como é rei, deve reinar também nos estados, na sociedade inteira. O Papa Pio XI, quando proclamou a festa de Cristo Rei com a sua encíclica Quas Primas... Ah, encíclica Quas Primas... como deveria ser ela novamente lida, meditada, retomada, ensinada e acreditada nos dias de hoje. Nosso Senhor deve reinar também na sociedade. As leis das nações devem obedecer a Nosso Senhor Jesus Cristo.

Outrora, 80 anos atrás, católicos fiéis, acreditando no reinado de Nosso Senhor Jesus Cristo também na sociedade, ergueram este magnífico monumento, que é uma proclamação de Fé para o mundo inteiro de que Jesus Cristo é rei e deve reinar. Hoje, querem tirar os crucifixos dos ambientes públicos... hoje, querem arrancar qualquer vestígio da presença e do reinado de Nosso Senhor na sociedade.

Os parlamentos das nações, como diz o Salmo 2º, orquestram coisas contra Deus e o Seu Cristo. As leis que destroem as famílias, as leis que destroem a juventude, embebida de um liberalismo, de uma naturalismo tal que infectou as fileiras católicas. O liberalismo, que coloca a liberdade individual acima da verdade; o naturalismo que esquece a graça de Deus e a luta que o inferno trava contra o céu para arrancar as almas, e os discursos, mesmo daqueles que deveriam guiar as almas, é sempre, ou quase sempre, um discurso liberal e naturalista. Não se fala do pecado, não se fala da graça, não se fala do reinado de Cristo nas almas; se fala de pluralismo, de sociedade plural, de liberdade... de liberdade religiosa. Nós aqui professamos a Fé em Cristo Rei, que deve reinar na sociedade. É possível e é real.

Enquanto muitos trabalham contra a descristianização da sociedade, cada um dos que estamos aqui, professando a Fé em Deus e em Nosso Senhor Jesus Cristo, devemos trabalhar pela re-cristianização da sociedade, como dizia o Papa São Pio X – o grande São Pio X – em sua encíclica Notre Charge Apostolique, quando condenando o movimento Sillon, que havia sido primeiramente aprovado pela Igreja e havia feito inicialmente um bem aparente pela Igreja, demonstrou que ia por caminhos opostos ao reinado social. Queria uma paz quimérica na sociedade, uma paz no mundo onde fosse possível, acreditava e acreditam muitos hoje, conviver a cidade de Deus e a cidade dos homens, como se existisse uma cidade neutral. Não há possibilidade de neutralidade: ou a cidade, entenda-se a sociedade, a civiliza� �ão, é cristã, ou a sociedade pertence a Deus, ou pertencerá ao demônio. Ele reinará na sociedade, como já está fazendo nas almas.

São Pio X dizia que não há de se buscar uma nova civilização, uma nova cultura do pluralismo, não. A cidade que Deus quis já existiu e existe: é a civilização cristã, é a cidade Católica. A nossa missão é reconstruí-la das ruínas que se encontra nos dias de hoje. Reconstruí-la, reedificá-la com Deus, em Deus e para Deus. A sociedade deve voltar a Deus.

Mas muitos, também na Igreja, nos últimos cinquenta anos especialmente, acreditam ser possível construir uma cidade, dizem, vitalmente cristã, sem que seja oficialmente cristã. Dizem que não é mais necessário que a sociedade seja confessional, que publicamente a civilização dê culto a Deus; basta que as almas sejam cristãs e a sociedade será cristã. É bonito, mas utópico. Como podemos esperar que uma sociedade seja vitalmente cristã se nossas crianças, adolescentes e jovens, já são metidos numa sociedade brutalmente anti-cristã na escola, em casa, com os programas de televisão, etc, etc...?

Como é possível acreditar numa sociedade vitalmente cristã, onde os símbolos religiosos serão arrancados da sociedade? Já sabiam disso os revolucionários franceses quando criaram a escola pública, a escola laica. Diziam eles: criemos uma escola onde as crianças entrem aqui e passem o dia inteiro, o tempo todo, aprendendo tudo o que é importante para a vida: a língua, matemática, ciências, geografia, história, cultura... mas que nunca se fale de Deus e que eles nunca vejam símbolos religiosos. E não necessitaremos mais fazer discursos ateus, anti e contra de Deus, porque eles verão que tudo é importante, menos Deus.

Esta é a sociedade em que estamos vivendo. Por isso, nós devemos levantar bem alto a Cruz de Nosso Senhor para plantá-la como os primeiros evangelizadores nesta terra aqui fizeram. Como os católicos que ergueram este magnífico monumento, que não será destruído por graça de Deus, para manifestar ao Brasil e ao mundo que o Brasil pertence a Deus e que nós somos de Deus.

Lutam, se digladiam duas posturas: o laicismo visceral e maçônico, que quer arrancar Deus completamente da sociedade, e a resposta que pretende-se dar ao laicismo é a chamada laicidade. Eles só reclamam da violência contra a religião, mas acreditam que pode haver na sociedade um pluralismo tal que não seja anti-religioso e que convivamos todos muito bem e todos juntos... algo utópico que não conseguiu nem nos países mais católicos, vide Itália, Espanha e Portugal, proibir o aborto, por exemplo.

Nós aqui manifestamos nossa Fé em Cristo Rei e por isso afirmamos: nem laicismo, nem laicidade. Acreditamos no reinado social de Nosso Senhor Jesus Cristo nas almas e na sociedade. A sociedade também deve prostrar-se diante de Cristo Rei. O Brasil como um todo deve reconhecer que Cristo é Rei do Brasil. O Brasil foi batizado católico, seu nome para o céu será sempre a Terra de Santa Cruz. Nesta Terra de Santa Cruz manifestamos com ardor nosso amor a Nosso Senhor Jesus Cristo e a Nossa Senhora Rainha do Brasil. Ela também quis ser a padroeira, protetora e soberana desta nação, quando quis ser encontrada naquela primeira imagem no fundo do Rio Paraíba. Que Ela reine em nossas almas também, nas nossas famílias e na nossa nação. Que a partir de hoje o grito de “Viva Cristo Rei”, que fez mui tos mártires, volte a estar nos lábios dos católicos brasileiros. Que nós lutemos, rezemos e trabalhemos pelo reinado de Nosso Senhor Jesus Cristo nas almas e na sociedade por inteiro, cada um na vocação a que foi chamado, lutando, sem descansar, para que Cristo reine. Mesmo que víssemos diante de nós o Anti-Cristo surgir com seu reino diante do mundo inteiro, nós não dobraríamos nosso joelho diante dele e proclamaríamos até o fim que Cristo é rei e deve reinar, ainda que sucumbam pastores, ainda que sucumbam aqueles que devem governar e ensinar ao povo o caminho correto, nós todos não sucumbiremos se formos fiéis e implorarmos a Deus esta graça.

Que esta peregrinação não seja a única, mas a primeira de muitas, para proclamar ao Brasil e ao mundo que Nosso Senhor é Rei. Que do alto desta colina do Corcovado o Brasil inteiro volte a redescobrir sua missão. O Brasil nasceu católico, é católico e só fielmente será aquilo que Deus quer que ele seja para o mundo inteiro se permanecer fiel à sua vocação batismal e ser de Deus e para Deus.

Que a Virgem Santíssima, Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, proteja cada um de nós contra os ataques infernais que não querem que Nosso Senhor reine e que querem confundir as almas com tantas doutrinas novas e sedutoras como o canto da sereia. Mas nós queremos ficar com a doutrina tradicional de Cristo Rei, com a Missa Tradicional, o Sacrifício do Senhor. Amém.

G. M. Ferretti | novembro 4, 2011 at 10:15 am | Categorias: Cristo Rei, Reinado Social de Jesus Cristo | Categories: Atualidades, Igreja | URL: http://wp.me/pgELf-4hG

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LEITURA ORANTE


Lc 16,9-15 - O discípulo dá prioridade ao Reino de Deus

Posted: 04 Nov 2011 07:01 PM PDT

Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação
e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas
que se encontram neste ambiente
virtual.


Graça e Paz a todos os que se reúnem aqui, na web, em torno da Palavra. Juntos, rezamos ou cantamos o Salmo 94:
(Se, em grupo, pode ser rezado em dois coros ou um solista e os demais repetem)
- Venham, ó nações, ao Senhor cantar (bis)
- Ao Deus do universo, venham festejar (bis)
- Seu amor por nós, firme para sempre (bis)
- Sua fidelidade dura eternamente (bis)
- Toda a terra aclame, cante ao Senhor (bis)
- Sirva com alegria, venha com fervor (bis)
- Nossas mãos orantes para o céu subindo (bis)
- Cheguem como oferenda ao som deste hino (bis)
- Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito (bis)
- Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito (bis)
Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nós.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Lc 16,9-15:

Por isso eu digo a vocês: usem as riquezas deste mundo para conseguir amigos a fim de que, quando as riquezas faltarem, eles recebam vocês no lar eterno. Quem é fiel nas coisas pequenas também será nas grandes; e quem é desonesto nas coisas pequenas também será nas grandes. Pois, se vocês não forem honestos com as riquezas deste mundo, quem vai pôr vocês para tomar conta das riquezas verdadeiras? E, se não forem honestos com o que é dos outros, quem lhes dará o que é de vocês?

- Um escravo não pode servir a dois donos ao mesmo tempo, pois vai rejeitar um e preferir o outro; ou será fiel a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e também servir ao dinheiro.

Os fariseus ouviram isso e zombaram de Jesus porque amavam o dinheiro. Então Jesus disse a eles:

- Para as pessoas vocês parecem bons, mas Deus conhece o coração de vocês. Pois aquilo que as pessoas acham que vale muito não vale nada para Deus.

O Mestre Jesus diz algumas sentenças relacionadas à riqueza. Começa dizendo que o bom uso deste valor pode garantir a vida eterna. Fala daqueles que são fiéis nas pequenas coisas e com certeza serão fiéis nas grandes. Por sua vez a desonestidade nas pequenas revela desonestidade nas grandes. Fala ainda que não se pode viver duplamente, ou seja, ser fiel ao dinheiro e a Deus. Os fariseus zombavam de Jesus ao ouvir isto porque “amavam o dinheiro”. O discípulo dá prioridade ao Reino. Não abre mão da fidelidade. Sua vida não está dividida entre a fidelidade a Deus e fidelidade ao dinheiro.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: “No entanto, no exercício de nossa liberdade, às vezes recusamos essa vida nova (cf. Jo 5,40) ou não perseveramos no caminho (cf. Hb 3,12-14). Com o pecado, optamos por um caminho de morte. Por isso, o anúncio de Jesus sempre convoca à conversão”. (DAp 351).
E eu me interrogo: Como me situo frente ao dinheiro, a busca de sucesso, de status, de consumismo, de destaque e o amor a Deus? Sou egoísta e sinto dificuldade em partilhar com os demais os dons que Deus me deu?
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a oração do bem-aventurado Alberione, cuja festa celebramos no dia 26 de novembro.

Jesus, Mestre:

que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.

Que eu ame com o teu coração.

Que eu veja com os teus olhos.

Que eu fale com a tua língua.

Que eu ouça com os teus ouvidos.

Que as minhas mãos sejam as tuas.

Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.

Que eu reze com as tuas orações.

Que eu celebre como tu te imolaste.

Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém.

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar, neste dia, será iluminado pela presença de Jesus Cristo, acolhido no meu coração e no coração das demais pessoas. Um olhar sem ambição ou dominação pelo que tenho e sou.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém

.
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Jovens avaliam a moral entre o certo e o bobo

Posted: 04 Nov 2011 07:48 AM PDT

Por Pe. John Flynn, L.C. ROMA, domingo, 30 de outubro de 2011 (ZENIT.org) – Dois livros recentes oferecem uma interessante perspectiva sobre a situação da religião nos Estados Unidos e o que podemos esperar de quem está chegando à idade adulta. O primeiro, FutureCast: What Today’s Trends Mean for Tomorrow World (Barna Books), foi escrito [...]

 

Jovens avaliam a moral entre o certo e o bobo

4 novembro 2011 Autor: Bíblia Católica | Postado em: Mundo

Por Pe. John Flynn, L.C.

ROMA, domingo, 30 de outubro de 2011 (ZENIT.org) – Dois livros recentes oferecem uma interessante perspectiva sobre a situação da religião nos Estados Unidos e o que podemos esperar de quem está chegando à idade adulta.

O primeiro, FutureCast: What Today’s Trends Mean for Tomorrow World (Barna Books), foi escrito por George Barna, um prolífico escritor que fundou o Barna Research Group. Baseado em pesquisas de opinião, o livro analisa onde está a sociedade atual numa série de temas sociais.

Três dos capítulos tratam da prática religiosa. A pertença religiosa se manteve estável, com 84% das pessoas se considerando cristãs em 1991 e 85% em 2010. Barna observa, porém, que muitos se consideram cristãos mas não praticam a religião.

Por exemplo, só 45% creem “firmemente” que a bíblia acerta em todos os princípios que ensina. Esta cifra cai para 30% entre os nascidos de 1984 em diante. Só 34% dos adultos acreditam que existe uma verdade moral absoluta.

Barna indica que entre os adultos pertencentes a uma igreja cristã só a metade afirma estar comprometida de modo profundo com a fé cristã.

Espiritual

Uma das últimas mudanças na identidade religiosa é o aumento dos que se consideram “espirituais mas não religiosos”. Cerca de um quarto dos adultos se qualificam assim; entre os menores de 30 anos, esta é a norma.

Também há um aumento de formas alternativas de igreja. As igrejas-lar, de grupos de pessoas que se reúnem numa casa, começam a ficar populares nos Estados Unidos. Outras formas alternativas incluem o que Barna denomina cyberigrejas, com reuniões via internet.

Tornou-se também comum que os norte-americanos mudem de igreja. Barna descobriu que não são os fatores doutrinais os que mais motivam a trocar de igreja, e sim razões muito mais subjetivas, ligadas a personalidades, conveniência, potencial de relações e experiências.

Adultos emergentes

O segundo livro se concentra num grupo mais reduzido de pessoas. Christian Smith, professor de sociologia na Universidade de Nôtre Dame, fez uma série de entrevistas com uma ampla gama de pessoas de 18 a 23 anos, grupo que os sociólogos chamam de “adultos emergentes”. Os achados estão no livro Lost in Transition: The Dark Side of Emerging Adulthood (Oxford University Press).

O livro enumera fatores cruciais da formação desses jovens:

- O espetacular crescimento da educação superior, que significa que muitos estendem sua educação até depois dos 20 anos de idade.

- O adiamento do casamento, que trouxe uma liberdade sem precedentes durante a década posterior ao fim dos estudos.

- Mudanças econômicas que tornam mais difícil para os jovens encontrar um trabalho estável e bem remunerado.

- A vontade dos pais de apoiar economicamente os filhos até bem depois dos 20 anos.

- A disponibilidade do controle de natalidade, que desligou as relações sexuais da procriação.

- A difusão de teorias pós-estruturalistas e pós-modernistas que promovem o subjetivismo individualista e o relativismo moral.

O livro começa com o longo capítulo “À deriva moral”. Os jovens têm uma visão muito individualista da moral, que os leva a dizer que não devemos julgar ninguém moralmente, porque todos têm direito a opiniões pessoais. Uma estudante universitária explicou, por exemplo, que não colava nas provas, mas se abstinha de julgar os companheiros que colavam.

Bobo

Segundo esta postura, “algumas coisas estão certas e outras são bobas, mas não está provado que algo seja objetiva e moralmente bom ou mau”.

O relativismo moral caracteriza muitos dos entrevistados, grande parte dos quais expressaram ideias racionalmente inconsistentes.

A ideia de que a moral é uma construção da sociedade e da cultura pode chegar tão longe num debate que um jovem não exprimiu juízo negativo algum sobre a escravidão. Outro defendeu a retidão moral dos terroristas que causam a morte de multidões.

“Eles [os terroristas] são assim, fazem o que acham que é o melhor, e por isso fazem o bem”. Esta foi uma parte da explicação dada por esse jovem.

Um terço dos entrevistados manifesta um relativismo muito forte, e os outros dois terços, embora menos intensamente, também se mostram relativistas.

Todos os adultos emergentes acreditam, de alguma forma, em algo chamado “moral”. Os sociólogos descobriram que, ao serem perguntados sobre as fontes da moral, a maior parte de suas respostas não resistia a um exame crítico básico.

34% declarou que não sabia o que tornava algo moralmente correto ou incorreto, e alguns sequer entenderam as perguntas sobre o assunto.

As respostas dos demais foram bastante diversas. Alguns acham que a moral se baseia no que outras pessoas pensam de alguém. 40% citou este critério.

Outros descreveram a base da moral em função de melhorar ou não a situação das pessoas.

Em sua conclusão do capítulo sobre a moral, os autores apontaram que os adultos emergentes têm muito pouca bagagem para encarar os desafios do presente e do futuro, e formam uma geração que fracassou na formação moral.

Mesmo evitando generalizar as pesquisas de opinião feitas com grupos pequenos, as evidências em ambos os livros indicam a dimensão dos desafios das igrejas e de todas as pessoas preocupadas com a moral.

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