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Nº 1194 – 1ª Página – 2012
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Pygmy sweepers in the Andama Sea – costa da Tailândia
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Agabo, Santo
Profeta de Jerusalém
COMPLEMENTO
Agabo foi um profeta cristão, mencionado nos Atos dos Apóstolos. Era membro da comunidade de Jerusalém no século I. É por vezes considerado um dos 72 primeiros discípulos de Jesus descritos pelo Apóstolo Lucas no seu Evangelho. Tal como outros profetas bíblicos, recebeu do Espírito Santo o dom da profecia. Ambas as suas previsões, mencionadas nos Atos dos Apóstolos, se tornaram realidade. Por volta do ano 40, Agabo viajou até Antioquia, na Síria, na companhia de outros profetas. Disse aos cristãos da cidade que se preparassem para a fome. Cinco anos depois, uma fome terrível arrasou a região. Tendo sido prevenidos pelas profecia de Agabo, os cristãos de Antioquia enviaram alimentos para os fiéis de Jerusalém.
Segunda profecia – Anos depois, voltou a usar o dom da profecia na cidade de Cesareia, onde conheceu o Apóstolo Paulo, numa das suas muitas missões destinadas a espelhar a Palavra de Cristo. Agabo tirou o cinto de Paulo e enrolou-o em volta das suas mãos. O profeta disse então: “O homem a quem pertence este cinto será ligado assim em Jerusalém, pelos judeus, e eles entregá-lo-ão às mãos dos pagãos” (Atos dos Apóstolos, 21, 11). Crendo que o Espírito Santo falava através de Agabo para transmitir um, aviso, os discípulos de Paulo suplicaram-lhe que não regressasse a Jerusalém. Mas ele insistiu em voltar e mais uma vez a profecia de Agabo foi cumprida. Agabo tentou usar o seu dom para ajudar outros cristãos, uma das razões por que é considerado Santo. Segundo alguns relatos, foi também mártir, dando a sua vida pela Fé, em Antioquia. Na Igreja Ortodoxa do Oriente, é venerado a 8 de Março.
No seu rasto
Não é preciso sermos profetas, como Santo Agabo, para prepararmos o futuro. Manter-mo-nos informados acerca do que se passa no mundo, sermos justos e humanos são formas de evitar possíveis problemas.
Um grupo de estudiosos conhecidos por futuristas emergiu nos últimos anos. Tem como objectivo identificar tendências, antecipando o futuro. Em 1980, o movimento futurista deu as mãos à religião, com a criação, no Canadá, da World Network of Religious Futurists (WNRF) – Rede Mundial de Futuristas Religiosos). O grupo promove estudos e discussões entre teólogos de todos os credos. Discute a evolução da religião e o papel que poderá desempenhar no mundo de amanhã. Entre os seus objetivos incluem-se:
* Encorajar responsáveis religiosos a trabalhar com futuristas profissionais.
* Desenvolver estudos futuros, de modo a possibilitar subsídios religiosos à sociedade.
O futuro a Deus pertence, mas compete-nos preparar um futuro com deus nas nossas vidas e no mundo.
ORAÇÃO
Agabo, profeta do Senhor, o Teu dom permitiu-Te conhecer o futuro. Partilhaste então os Teus conhecimentos com outros de modo a que eles pudessem precaver-se. Ajudai-me a seguir os sinais enviados a todos nós por Jesus, cujo amor e sacrifício nos garante um futuro ao lado do seu Santo Pai. Ámen.
(Oração dos Servitas)
Durante o tempo de vida de Santo Agabo (século I) ocorreram entre outros os seguintes acontecimentos: Nasce Juvenal poeta romano (58); Fome e cheias assolam a China (11); A civilização nazca floresce no Peru (50); O Arco de Tito é erguido em Roma (81).
Benigno, Santo
Mártir
Benigno, Santo
Martirológio Romano: Em Todi, cidade da Umbría, são Benigno, presbítero e mártir (s. IV). Etimologia: Benigno = Aquele que atua com Benevolência, é de origem latina. Dizem que um frade, num arrebatar de falsa devoção, quis levar para o seu convento - isso que se chama roubar uma coisa sagrada e como agravante num sítio também sagrado - a cabeça do santo que repousava dentro de um relicário de prata no mosteiro de beneditinas que se chama «De las Milicias», em Todes. Em seu intento, e sem saber muito bem o que se passava, não pôde sair do templo por não poder localizar as portas até pouco antes tão expeditas. Assim, se viu obrigado a depositar a relíquia de são Benigno no sítio que lhe correspondia. Todes é uma das primeiras cidades evangelizadas de Hungría. Benigno vive na segunda metade do século III. E se deu a conhecer entre os seus como um insigne propagador da fé cristã; o faz com alegria e com notável entusiasmo. O bispo Ponciano conhece seu afã apostólico e está ao corrente da sinceridade de sua vida; um dia o consagra presbítero para apoiar-se nele no cumprimento obrigado de atender a sua grei e de estender a Salvação. Chegada a perseguição de Maximiano e Diocleciano, a comunidade de crentes está confortada pela atenção espiritual que com risco constante de sua vida lhe presta o bom sacerdote Benigno. Socorre aos confessores da fé presos nas cadeias; visita as casas dos débeis e procura-os pelos campos que os cobiçam para lhes dar ; e as arranja para estar perto dos que são torturados, acompanhando até onde é possível humanamente os que se dispõem ao martírio. Passado o pior momento de estupor, se enche de audácia do Espírito Santo e começa a pregar com fortaleza de Jesus Cristo. Agora o faz publicamente no intento de converter os pagãos que estão no terrível erro da idolatria. O principal foco de atenção de seu discurso é fazer-lhes compreender que os ídolos são um disparate e o culto que se lhes tributa supõe uma verdadeira ofensa ao único Deus que merece adoração e pode dar-lhes a salvação oferecida a todos os homens sem exceção. Já não lhe importa sua vida. Se sabe portador da verdade e conhece bem que ela não é exclusivamente para ele. Só Jesus é o Senhor e todos hão-de servi-lo. O que era presumível com esse comportamento se faz realidade. É preso e obrigado a apostatar, sendo inúteis os tormentos que teve que suportar o fiel e valente discípulo. Por fim, morre em 13 de Fevereiro do ano 303 com a cabeça cortada, aquela que o frade quis mudar de sítio. A catequese, quer dizer, levar Cristo aos outros, comporta a responsabilidade de ser fiel ao que se propõe e nem que dizer tem que neste contexto a vida humana não é nenhum valor absoluto. ¡Que bem o soube fazer são Benigno sem ter que dar voltas os textos das bibliotecas das universidades que ainda não se haviam inventado! Foi simplesmente o dom do Espírito Santo. Hoje também fazem bastante falta sacerdotes - não só na Hungria - cuidadosos menos de sua própria vida que da Salvação que oferecem e ¡bispos que os descubram! ¡Felicidades a quem tenha este nome!
São Castor de Aquitânia, presbítero e eremita
Em Karden, perto do Mosa, no território de Tréveris, são Castor de Aquitânia, presbítero e eremita (s. IV).
Cristina de Espoleta, Beata
Religioso
Cristina de Spoleto, Beata
Cristina, natural de Espoleto, Itália, mostrou desde a infância empenho ardente de imitar os santos na vida penitente. Aos dez anos, quando o pai lhe anunciou que a propunha levá-la ao casamento, ela saiu da casa paterna e, em companhia duma menina que partilhava das suas disposições, viveu algum tempo num deserto. Ambas, tendo vestido o hábito dos eremitas de Santo Agostinho, viveram de raízes e ervas no meio dos bosques. Aos vinte anos, Cristina teve a inspiração de visitar Roma e depois Assis. Em seguida veio fixar-se, como agostinha secular, no hospital de Spoleto, para servir os doentes e os pobres; viveu na maior austeridade e na contemplação dos mistérios da paixão do Senhor. Para imitar, de maneira mais real e sensível, os sofrimentos do Divino Mestre, chegou um dia a espetar um pé num cravo. Dispunha-se a sair de Spoleto e voltar a Roma, para as cerimónias da Semana Santa, quando o céu a avisou do seu fim próximo. Atracada pela febre, recebeu os últimos sacramentos com piedade seráfica e adormeceu serenamente no Senhor a 14 de Fevereiro de 1458. No seu túmulo, na igreja dos agostinhos de Spoleto, realizaram-se milagres em grande número. Em 1834, Gregório XVI aprovou o seu culto. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic. e www.santiebeati.it.
Santo Estevão, bispo
Em Lyon, na Gália, santo Esteban, bispo (c. 515).
Santo Estevão, abade
Em Rieti, na região de Sabina, comemoração de santo Esteban, abade, varão de exímia paciência, acerca do qual escreveu são Gregório I Magno, papa (s. VI).
• Eustóquia (Lucrécia) Bellini, Beata
Venceu o demónio
Eustóquia (Lucrécia) Bellini, Beata
Martirológio Romano: Em Pádua, na região de Veneza, beata Eustóquia (Lucrécia) Bellini, virgem da Ordem de São Bento (1469). Etimologia: Lucrécia = Aquela que ganha, é de origem latina. Seu nascimento não foi propriamente legítimo, Lucrécia Bellini nasceu em Pádua no ano 1944, era fruto da adúltera relação mantida por uma monja do mosteiro beneditino de São Prosdócimo com Bartolomé Bellini; quando tinha quatro anos de idade o demónio se apoderou de seu corpo, tirando-lhe o uso da razão, e atormentando-a praticamente toda a vida. Aos sete anos foi confiada às monjas de São Prosdócimo que mantinham no seu mosteiro uma espécie de escola; a conduta da comunidade não era exemplar, mas Lucrécia desprezava o ócio mundano, preferia os retiros, os trabalhos e a oração, sendo muito devota de Nossa Senhora, de São Jerónimo e de São Lucas. Em 1460 o bispo Jacopo Zeno, após a morte da abadessa, tentou impor uma melhor disciplina no mosteiro, mas as monjas e as alunas da escola, regressaram a suas casas ficando sozinha Lucrécia Bellini no mosteiro. Então vieram substitui-las umas monjas do mosteiro beneditino de Santa María da Misericórdia, sob a direcção da abadessa Justina de Lazzara. Lucrécia tinha quase 18 anos, pediu para ingressar na ordem, e em 15 de janeiro de 1461 toma o negro hábito beneditino e muda seu nome para Eustóquia; o demónio que durante algum tempo a havia deixado em paz, tomou controle de seu corpo, obrigando-a a realizar atos contrários à Regra; levando-a inclusive a realizar atos tão ruidosos e violentos, que as irmãs estavam aterradas que optaram por a ter atada a uma coluna durante vários dias. Mas a calma durou pouco, logo depois que Eustóquia fora desatada, a abadessa caiu enferma com um estranho mal-estar, ela suspeitava que Eustóquia tinha algo que ver com seus sintomas, crendo inclusive que praticava bruxaria, pelo que foi obrigada a manter reclusão e ingerir tão somente pão e água durante os seguintes três meses. Mas todas estas provas não desanimam a noviça que a todos aqueles que lhe propunham que retornasse ao mundo o que mudasse de mosteiro ela dizia-lhes que todas aquelas tribulações eram bem-vindas já que desejava expiar o pecado de que ela havia nascido, fazê-lo ali onde foi cometido, na solidão ela se confortava recitando um rosário ou uma coroa de salmos e orações que ela compunha. Uma vez que foi libertada, o demónio voltou a atormentar, com flagelações sangrentas, náuseas incontroláveis e outras estranhas aflições que ela suportava com uma inflexível paciência, o que convenceu as irmãs de suas virtudes, e finalmente em 25 de março de 1465 se admitiu sua profissão solene, e como era costume daquele tempo, dois anos depois foi-lhe imposto o negro véu das beneditinas. Sua vida não foi longa, teve grande beleza, mas as possessões diabólicas, as enfermidades e penitências, haviam-na reduzido a quase um esqueleto vivente, pelo que os últimos anos de sua vida os passou quase sempre enferma numa cama, absorta na oração e meditação da Paixão de Jesús. Ela morreu em 13 de fevereiro de 1469 quando tinha tão só 25 anos, seu final foi tão sereno que seu rosto pôde recobrar sua antiga beleza, o demónio a havia deixado finalmente em paz. Eustóquia é o único caso conhecido de um crente que conseguiu triunfar em seu desejo de santidade, ainda que em toda sua vida fosse possuída pelo diabo. Quatro anos depois de sua morte, o corpo foi exumado do sepulcro original, que começou a encher-se de uma água pura e milagrosa, que deixou de surgir só quando o mosteiro foi encerrado. Em 1475 seu corpo foi trasladado para a igreja do mosteiro, e em 1720 foi posto dentro de uma arca de cristal. O mosteiro de São Prosdócimo suprimiu-se em 1806 e o corpo da beata beneditina foi trasladado para a Igreja de São Pedro de Pádua; sobre o altar de mármore que contém seu corpo, se encontra uma pintura de Guglielmi que representa a beata pisando o diabo. Sua festa religiosa, actualmente oficiada em toda a diocese de Pádua, é em 13 de fevereiro. traduzido (para espanhol) por Xavier Villalta
São Fulcrán, bispo
Em Lodève, também na Gália Narbonense, são Fulcrán, bispo, insigne pela misericórdia para com os pobres e por seu zelo no oficio divino (1006).
São Gilberto, bispo
Em Meaux, na Gália, são Gilberto, bispo (1009).
São Gosberto, bispo
Em Osnabrück, de Saxónia, em Germânia, são Gosberto, bispo dos suavos, que, havendo sido desterrado pelos pagãos, assumiu o governo da citada igreja de Osnabrück (874).
São Guimera, bispo
Em Carcassonne, na Gália Narbonense, são Guimera, bispo (c. 931).
Jordão de Saxónia, Beato
Religioso
Jordán de Saxónia, Beato
Sucessor de Santo Domingo de Gusmão
Martirológio Romano: Perto de Ptolemaida, na Palestina, trânsito do beato Jordán de Saxónia, presbítero da Ordem de Pregadores, sucessor e imitador de santo Domingo, que trabalhou incansavelmente para estender a Ordem e pereceu num naufrágio (1237).Etimologia: Jordán = "Aquele que baixa ou descende", faz referência ao rio Jordão do sul oeste de Ásia. É de origem hebraica. Foi o sucessor de Santo Domingo de Gusmão, e o grande propagador da Comunidade de Padres Dominicanos. O Beato Jordão, natural da Saxónia, era descendente da ilustre família dos condes de Ebernstein. Foi educado por seus pais nos sentimentos mais cristãos, e mostrou desde a infância terna compaixão para os pobres, a quem nunca recusava esmola. A exemplo de S. Martinho, despojava-se dos hábitos que trazia, quando não tinha outra coisa para dar. Assim Jesus Cristo se dignou fazer-lhe conhecer de maneira bem sensível quanto sua caridade lhe era agradável. Jordão foi completar os estudos à Universidade de Paris, então uma das melhores do mundo. Ali soube aliar os exercícios de piedade à constante aplicação e ao estudo, e assistia todas as noites ao oficio divino na Igreja de Notre-Dame, sem jamais ser impedido pelo mau tempo ou pelas trevas da noite. Quando S. Domingos veio a Paris, em 1219, Jordão, que então era subdiácono, pediu-lhe para o admitir na Ordem dos irmãos pregadores, que acabava de fundar. Em breve foi um dos mais ardentes e distintos membros dela. À morte de S. Domingos, o seu mérito fê-lo nomear superior geral, não obstante a sua pouca idade. Durante 15 anos governou sua numerosa família com prudência e sabedoria consumadas. Aperfeiçoou as regras da Ordem, às quais S. Domingos não teve tempo de dar a última demão, e não contribuiu menos que o santo fundador para o imenso êxito que tiveram os irmãos pregadores em todos os países cristãos. Tinha dom particular para acalmar as almas mais aflitas. Um jovem religioso tinha entrado na Ordem um pouco inconsideradamente e sem ter medido as suas forças. Por isso tinha pena do mundo, dos bens e prazeres que abandonara. Irritava-se contra aqueles que lhe recordavam as máximas do Evangelho. O Santo geral, chegando a Bolonha, soube da situação deste infeliz, cuja vida se passava nas lágrimas e na desolação. Fê-lo vir imediatamente à sua presença e tratando-o com a caridade mais compassiva disse-lhe: «Eu quero restituir-vos a vossos pais, se continuardes a desejá-lo, depois de termos feito juntos uma pequena oração. Recusar-vos-eis passar um quarto de hora comigo diante do Santíssimo Sacramento?» O noviço concordou da melhor vontade. Nada mais foi preciso para dissipar todos os seus cuidados, dar-lhe o repouso e fortalecê-lo na vocação, à qual permaneceu fiel toda a vida. Outro religioso, pelas orações do beato, mereceu ver cessar a agitação que causava no seu espírito o medo dos juízos de Deus.
Jordán de Saxónia, Beato
Estabeleceu na sua Ordem o piedoso costume de cantar todos os dias depois de Completas a Salve Rainha, costume logo espalhado em toda a Igreja. Ordinariamente, ia passar a Quaresma a Paris ou a Bolonha, cidades que possuíam, cada uma a sua célebre Universidade. Os estudantes vinham em multidão ouvir as suas preleções, sendo tal o sucesso que muitos jovens deixavam generosamente o mundo para se consagrar a Deus. O beato Jordão contava com as disposições da estudiosa juventude que frequentava estas duas escolas, de sorte que todos os anos mandava preparar de antemão os hábitos de noviço, que eram distribuídos imediatamente àqueles que os requeriam. Os principais da Ordem queixaram-se uma vez de que o geral recebia muitos mancebos que não revelavam capacidade suficiente para o desempenho dos deveres do estado que pretendiam abraçar. Ele porém respondeu-lhes: «Sofrei entre vós estes pequenos e não desprezeis nenhum deles. Eu vos prometo que todos ou quase todos pregarão um dia com fruto e trabalharão na salvação das almas com mais utilidade que alguns outros, cujos talentos e méritos muito apreciamos». Os fatos comprovaram a sua predição. O piedoso Jordão concebeu o projeto de visitar os lugares consagrados pela presença visível do Salvador, assim como os conventos dos dominicanos estabelecidos na Palestina. Partiu, mas o navio foi acometido por furiosa tempestade, e o bem-aventurado Jordão pereceu no naufrágio, a 13 de Fevereiro de 1237. Os dominicanos de Ptolemaida recolheram-lhe o corpo que as ondas vomitaram na praia, e enterraram-no na sua Igreja. O papa Leão XII aprovou, em 1828, o culto que há muito tempo lhe presta a sua ordem. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic. e www.santiebeati.it. ¡Felicidades a quem leve este nome!
• Martiniano, Santo
Eremita (398)
Martiniano, Santo
S. Martiniano, eremita de Atenas, nasceu em Cesareia na Palestina, no tempo do imperador Constâncio. Tendo 18 anos de idade, retirou-se para um lugar solitário; mas em breve a fama de seus milagres tornou-lhe o nome célebre no Oriente. Vivia recolhido havia 25 anos, quando uma dama desonesta, chamada Zoé, decidiu pervertê-lo por meio de artimanhas detestáveis. Cobre-se de andrajos, dirige-se de noite à cela do santo, apresentando-se como infeliz mulher que se perdera no deserto e corre risco de perecer, se lhe recusa hospitalidade. Martiniano comovido recebeu-a na sua cela, retirando-se ele para a casinha. Na manhã do dia seguinte, Zoé despe os andrajos, veste magníficos vestidos que trouxera consigo, e assim enfeitada apresenta-se diante do santo eremita. Diz-lhe que veio de Cesareia no intuito de lhe oferecer, com a sua mão, uma excelente fortuna; «A proposta que vos faço, acrescentou ela, nada tem que vos possa inquietar. Não é incompatível com a piedade que professais, e sabeis, como eu, que os santos do Antigo Testamento foram ricos e abraçaram o estado matrimonial». A exemplo do casto José, o eremita devia procurar, numa pronta fuga, a própria salvação; mas escutou a sedutora, e desde logo no seu coração aceitou a proposta. Chegava a hora do dia em que vários cristãos vinham ao eremitério receber os seus avisos e bênção. Dirige-se para eles com o intento de os despedir. Apenas ficou só, remorsos salutares dissiparam a ilusão; cora ao ver a suja fraqueza, volta à cela, acende uma grande fogueira e introduz os pés na chama. A dor fá-lo soltar gritos involuntários. A cortesã acode… e qual a sua surpresa! Vê o eremita lançado por terra, banhado em lágrimas: «Ah! – exclamava Martiniano –, como havia eu de suportar o fogo do inferno, se não posso tolerar este que não é mais do que a sombra daquele». A cortesã não pôde mostrar-se indiferente diante de tal espetáculo. A graça operou na sua alma. De pecadora que era tornou-se penitente, e pediu ao santo que a introduzisse nas vias da salvação. Martiniano enviou-a ao mosteiro de S. Paulo de Belém, onde ela passou o resto da vida nas austeridades da penitência e da mortificação.
Santo Martiniano
Martiniano esteve muito tempo impossibilitado de andar. Logo que se encontrou em estado de o fazer, retirou-se para um escarpado rochedo que o mar cercava por todos os lados. Aí vivia exposto a todos os contratempos, não vendo pessoa alguma a não ser um marinheiro que, de espaços a espaços, lhe trazia pão e água e ramos de palmeira para o seu trabalho. Deste modo se passaram seis anos; porém, um acontecimento imprevisto veio perturbar mais uma vez a sua solidão. Um barco, vencido pela tempestade, despedaçou-se contra o rochedo; pereceu toda a equipagem, excepto uma donzela que, agarrada a uma prancha e lutando contra as ondas , viu o eremita e chamou-o em socorro; Martiniano julgou-se obrigado a salvar uma pessoa em perigo de vida; formou porém logo o plano de abandonar imediatamente a solidão. As provisões, que ainda lhe restavam e deviam durar até à volta do marinheiro, deixou-as a esta infeliz donzela, que se tornou exemplar de penitência e depois morreu no rochedo. O eremita lançou-se ao mar e, cheio de confiança em Deus, a nado atingiu a terra, andou errando de deserto em, deserto, e por fim chegou a Atenas, onde morreu, tendo cerca de 50 anos de idade. De Santo popular na Igreja grega. Celebrava-se já a sua festa em Constantinopla no século V. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic. e www.santiebeati.it. ¡Felicidades a quem leve este nome!
São Paulo Le-Van-Loc, presbítero e mártir
Em Thi-Nghe, na Cochinchina, são Paulo Le-Van-Loc, presbítero e mártir, que em tempo do imperador Tu Duc foi degolado na porta da cidade por confessar a fé em Cristo (1858).
São Paulo Liu Hanzou, presbítero e mártir
Na localidade de Dongjaochang, perto da cidade de Lezhi, na província de Sechuan, na China, são Paulo Liu Hanzou, presbítero e mártir, estrangulado por ser cristão (1818).
94268 > Santi Aimo e Vermondo Corio
90708 > Beato Angelo Tancredi da Rieti
40800 > San Benigno di Todi Martire MR
Ascolta da RadioRai:
Ascolta da RadioMaria:
93963 > Beato Berengario di Assisi Mercedario
40660 > San Castore MR
90152 > Beata Cristina da Spoleto MR
91210 > Beata Eustochio (Lucrezia) Bellini di Padova Vergine MR
40700 > Sante Fosca e Maura Martiri
40720 > San Fulcranno (Fulcrano) di Lodeve Vescovo MR
40730 > San Gilberto di Meaux Vescovo MR
Ascolta da RadioRai:
40825 > Beato Giordano di Sassonia Domenicano MR
Ascolta da RadioVaticana:
91886 > Santa Giuliana Laica venerata a Torino
40690 > San Gosberto MR
40710 > San Guimerra (Guimera) Vescovo di Carcassonne MR
92687 > San Martiniano Eremita MR
94218 > San Modomnock Abate
40770 > San Paolo Le-Van-Loc Martire MR
40760 > San Paolo Liu Hanzuo Martire MR
92396 > San Pietro I di Vercelli Vescovo e martire
81600 > San Simeone Stefano Nemanja Re serbo
40670 > Santo Stefano di Lione Vescovo MR
40680 > Santo Stefano di Rieti Abate MR
91702 > Sant' Una (Huna) Monaco
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Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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1 - A integração dos textos editados MMI IMP S.r.l./IMP BV – impressa na União Europeia (Ver blogue nº 1153 – 3/1/12) que se refiram a alguns dos Santos hoje incluídos, continuara a ser efetuada diariamente desde que eu possua as respectivas pagelas na Coleção de Histórias de Santos que nos inspiraram, intitulada “Pessoas Comuns – Vidas Extraordinárias” pelo que peço as minhas desculpas. AF. – Hoje POR EXEMPLO foi incluído como
Complemento nas vidas de
Agabo, Santos.
2 - Sites utilizados: Os textos completos são recolhidos através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. em que também incluo imagens recolhidas através de http://es.catholic.net/santoral,; em seguida os textos deste mesmo site sem tradução e com imagens, e por último apenas os nomes e imagens de HTTP://santiebeati.it.
3 - Como já devem ter reparado, de vez em quando, segundo a sua importância há uma exceção da 1ª biografia, (ou biografias do Livro Santos de Cada Dia – já traduzidas – por natureza) que mais sobressaem, – quando se trate de um dia especial, dedicado a Jesus Cristo, a Nossa Senhora, Anjos ou algum Santo, em particular – todos os restantes nomes surgem por Ordem alfabética, uma, duas ou três vezes, conforme figurem nos três sites indicados, que poderão ser consultados - se assim o desejarem – pelos meus eventuais leitores. LOGICAMENTE E POR ESSE FACTO, DIARIAMENTE, O ESPAÇO OCUPADO, NUNCA É IGUAL, ACONTECENDO POR VEZES QUE É DEMASIADO EXTENSO.
Peço-vos a melhor compreensão e as minhas maiores desculpas e obrigado.
Responsabilidade exclusiva de ANTÓNIO FONSECA
email: aarfonseca0491@hotmail.com
http://bibliaonline.com.br/acf; http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt
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