domingo, 19 de fevereiro de 2012

Nº 1200 – 1ª Página – (50/2012) - SANTOS DE CADA DIA – 19 de Fevereiro de 2012

 

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email: aarfonseca0491@hotmail.com

Nº 1200 – 1ª Página – 2012

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Jardim geométrico em Leers - Alemanha

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Constância, Santa
Mártir

COMPLEMENTO

Mesrop nasceu 50 anos após o Cristianismo se ter tornado a religião oficial da Arménia. Quando jovem trabalhou como funcionário público, mas retirou-se por volta de 420 para se tornar monge e ser ordenado sacerdote. Como padre, estudou grego, sírio e persa e tentou espalhar a Palavra de Deus. Contudo, o seu trabalho foi dificultado pela ausência de uma Bíblia escrita em arménio. De facto, o arménio vernáculo não tinha sequer um alfabeto. Determinado a ultrapassar esse obstáculo, Mesrop decidiu criar um novo alfabeto, usando os caracteres gregos minúsculos como modelo. Depois coordenou a tradução da Bíblia para arménio. Crê-se também que traduziu pessoalmente o Novo Testamento e o Livro dos Provérbios. Após traduzir a Bíblia para a sua língua. Mesrop converteu também a liturgia. Traduziu ainda algumas obras dos Padres da Igreja.

O dom das línguas Mesrop reparou que outras nações não tinham a alegria de ter a Palavra de Deus na sua língua. Assim, viajou pela Geórgia e pela Albânia onde desenvolveu também novos alfabetos para esses países. Quando regressou à Arménia, fundou uma escola onde ensinava os seus conterrâneos a ler e a escrever e a adorar a Deus. Era inevitável que Mesrop acabasse por ser conhecido como “o Professor”. Morreu em 441, após ter ajudado a sua terra a construir uma identidade nacional. Hoje, a sepultura de Mesrop é um local de peregrinação e a sua Bíblia continua a ser usada.

No seu rasto

Mesrop desenvolveu novos alfabetos para que muitos povos pudessem dispor da Bíblia. Como ele, muitos outros trabalharam para que a Bíblia estivesse disponível nas línguas de todos os povos.

Os missionários continuam hoje a traduzir a Bíblia para línguas pouco conhecidas, aumentando a disponibilidade da Palavra de Deus. Por vezes, essa tradução auxilia a fixação de uma escrita para as referidas línguas. Por exemplo, está a ser preparada a primeira Bíblia traduzida para Tétum, a língua local mais falada em Timor Leste. Apesar do povo timorense ser fervorosamente católico, até agora só tinha acesso ao Evangelho em português, que ainmda só é falado por uma pequena percentagem da população. Esta publicação vai permitir que a palavra de Deus chegue mais facilmente a todo esse povo. Espalhar a Palavra de Deus é um esforço que continua hoje pelas mãos de todos os missionários. O legado de Mesrop continua a dar frutos com cada nova tradução da Bíblia.

ORAÇÃO

Abençoado sejas Tu, meu Deus; ensina-me as Tuas leis. Com meus lábios afirmo todos os juízos da Tua boca. Os Teus decretos dão-me mais alegria de que todas as riquezas do mundo. Meditarei nos Teus preceitos e ponderarei nos Teus caminhos. Nas Tuas leis me deleitarei; não esquecerei as Tuas palavras. Sê bom para o Teu servo para que viva e guarde a Tua Palavra. Abre os meus olhos para que veja as maravilhas da Tua lei. Ámen.

(Salmo 119: 12-18)

Durante o tempo de vida de São Mesrop (362-441) ocorreram entre outros os seguintes acontecimentos: As legiões romanas retiram-se da Grã-Bretanha (407); Santo Atanásio estabelece os livros do Novo Testamento (367); Os polinésios iniciam a migração para o Havai em canoas (400); Galla Parcídia ergue o seu famoso mausoléu em RAVENA – Itália (446).

Teotónio, Santo


Primeiro pior de Santa cruz de Coimbra (1082-1162)

São Teotónio, fundador

Teotono, Santo

Teotónio, Santo

S. Teotónio, segundo a tradição, nasceu em 1082, em Ganfei, concelho de Valença, e foi batizado na igreja do convento de beneditinos daquela freguesia. No mesmo convento aprendeu as primeiras letras e doutrina cristã até aos 10 anos. Foi depois confiado aos cuidados do bispo de Coimbra, Crescêncio, seu tio paterno. Por morte de Crescêncio, passou o santo à cidade de Viseu, onde foi ordenado presbítero. Desde que se viu investido na dignidade sacerdotal, não pensou senão em viver vida mais perfeita; e trabalhou incessantemente na salvação das almas. Pouco depois, Gonçalo, bispo de Coimbra, sucessor de Crescêncio, constituiu-o prior da Sé de Viseu, que nesse tempo estava sujeita ao prelado de Coimbra. Ardendo em desejos de visitar a Terra Santa, deixou o priorado a um seu amigo chamado Honório e partiu em trajo de peregrino. No regresso, pediu-lhe instantemente Honório que retomasse o cargo de priorado; mas o desgosto que o grande servo de Deus tinha pelas coisas da terra, e o sue nenhum desejo de exercer funções de superior, impediram-no de anuir às instâncias do amigo. Não obstante, nunca deixou de pregar a palavra de Deus ao seu povo e de se entregar com a mais sublime dedicação ao socorro dos pobres e à visita dos enfermos. Tendo grandes saudades de Jerusalém, empreendeu segunda vez a viagem. Contemplou com o máximo recolhimento e amor os santos Lugares. Lá, os cónegos regrantes de Santo Agostinho rogaram-lhe que ficasse na companhia deles para se encarregar de os dirigir. Respondeu-lhes Teotónio que não podia aceder aos seus desejos, sem primeiro vir à pátria. Tendo voltado a Portugal e regularizado os seus negócios, tencionava partir pela terceira vez para a Terra Santa, quando o arcediago Telo e mais dez eclesiásticos de Coimbra convidaram Teotónio para fundar uma nova congregação de cónegos regulares de Santo Agostinho, convite que foi secundado pelo bispo de Coimbra. S. Teotónio teve de aceder. Escolheram, pois, no arrabalde da cidade do lado do norte, onde estavam os banhos da rainha, o local em que principiaram a edificar um mosteiro da invocação de Santa Cruz, em 28 de Junho de 1132. A 24 de Fevereiro do ano seguinte, 72 religiosos tomavam no novo mosteiro o hábito e a regra de Santo Agostinho. Quando se tratou da eleição do superior, como o arcediago Telo se escusasse, fundado em sólidas razões, foi eleito por unanimidade Teotónio. É impossível referir os exemplos de eminente santidade que dentro do claustro floresceram neste santo, a sua heroica humildade e austeridade assombrosas, enfim a sua ternura para com a Santíssima Virgem, em cuja honra celebrava aos sábados a missa. Entre todas essas virtudes, que fizeram o ilustre prior digno da admiração de todos, brilhou ele incomparavelmente na amorosa caridade para com os pobres e na compaixão para com os miseráveis. Realizou o grande rei Afonso Henriques várias expedições contra os mouros de Andaluzia e, voltando vitorioso, trouxe entre os cativos africanos muitos cristãos moçárabes, isto é, que viviam misturados com os árabes. Sabendo disto o santo prior, foi ter com o monarca e de tal sorte lhe ponderou o pecado –que um príncipe cristão cometia, trazendo cativos os fieis – que o famoso soberano português, compungido, deu a liberdade a mais de mil homens, sem contar as mulheres e os meninos. Teotónio, ainda não satisfeito com esta ação heroica, deu-lhes domicilio próximo do mosteiro e manteve-os durante muitos anos, como se fora pai de todos. Ordenou também que fossem, dadas todos os dias 24 rações a outras tantas viúvas ou donzelas pobres que estivessem recolhidas, sob a condição de que pedissem a Deus pela vida de D. Afonso Henriques. Iguais esmolas continuaram a dar-se pela mesma intenção, até que, transferida para Coimbra a Universidade, passaram a ser entregues a outros tantos estudantes pobres que frequentassem a Universidade. Contribuiu poderosamente para realçar a eminente virtude de Teotónio a multidão de prodígios que o Senhor operava continuamente por sua intercessão. Com as suas orações afugentava os demónios, sarava os enfermos, entre os quais o próprio rei D. Afonso Henriques e sua esposa a rainha D. Mafalda, e obtinha do céu frequentemente memoráveis triunfos contra os mouros. Foi o que se deu na conquista de Santarém. Desejava Teotónio poder entregar-se unicamente ao serviço do Senhor; pediu e suplicou à sua amada comunidade que elegesse novo superior. Foi o seu discípulo e sobrinho João Teotónio. Tinha o santo regido a comunidade durante vinte anos. Livre já do peso do governo, entregou-se completamente à vida contemplativa. passava em oração os dias e as noites. Conheceu que se aproximava a hora da morte e voou para o Senhor a 18 de fevereiro de 1162. Entre os que admiravam e veneravam este santo, contava-se S. Bernardo, abade de Claraval. No dia seguinte à sua morte foi visto um globo luminoso descer ao meio do claustro do mosteiro, e muitos e prodigiosos milagres então e depois se operaram. Os cónegos tiveram em exposição dois dias inteiros o venerável corpo do glorioso santo para satisfazerem a devoção de inúmeras pessoas que de toda a parte acudiam; e deram-lhe sepultura debaixo do altar do capítulo da mesma casa. Neste lugar se conservou em grande veneração até ao ano de 1630, no qual, à exceção dum braço concedido à igreja de Viseu, foi trasladado para um magnifico sepulcro de jaspe, primorosamente trabalhado. Logo depois ada sua morte, foram tantos os milagres operados por sua intercessão que os bispos de Coimbra e Viseu formaram o processo das suas virtudes e prodígios, e o arcebispo de Braga D. João Peculiar, convocando os mais bispos do reino e usando do poder que ainda tinham os metropolitas, canonizou-o com grande solenidade em 1163, um ano depois da sua morte, canonização aprovada depois por Alexandre III. S. Teotónio é Padroeiro da diocese de Viana do Castelo, Padroeiro Principal da cidade e diocese de Viseu; e menos Principal da cidade e diocese de Coimbra. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt - http://ecclesia.pt Fontes bibliográficas: Franciscanos.org: Artículo de Luis Arnaldich, o.f.m.
Santiebeati.it: Artículo de Fabio Arduino - Cademeusanto.com.br

Bernardete, Santa
Religiosa (1844-1879)

• Bernardette Soubirous, Santa
Vidente de Lourdes

Bernardita Soubirous, Santa

Bernadette Soubirous, Santa

Chamava-se Maria Bernarda (ou Bernadette) e nasceu em 1844 em Lurdes (em francês Lourdes), terreola então desconhecida do Sul de França. Era Maria Bernarda, filha dum pobre moleiro, que se viu obrigado a abandonar o moinho e a viver com muitas dificuldades numa casa da povoação. Maria Bernarda, conhecida pelo diminutivo de Bernadette, foi aos treze anos viver com quem fora sua ama; ia destinada a guardar crianças; na realidade foi empregada em guardar ovelhas. Não soube o que era uma escola, ficou analfabeta, mas sabia rezar com fervor o Pai Nosso, a Ave-Maria e o Credo. As aparições que teve já as contamos no texto de 11 de Fevereiro, neste mesmo local.

Imaculada Conceição

La aparición de Nuestra Señora en Lourdes

A aparição de Nossa Senhora em Lourdes

A identificação, que Nossa Senhora deu de si mesma, “Eu sou a Imaculada Conceição”, foi comentada pelos encarregados de interrogar a Vidente: “Esta resposta não significa nada”. Mas Bernadette insistiu: “Ela disse assim”. E nunca se desmentiu ou contradisse. À volta da gruta de Lurdes acenderam-se as devoções mais fervorosas e as discussões mais acesas.

Quando foi benzida a cripta do Santuário, a multidão dos peregrinos invadiu o hospital, onde estava Bernadette enferma. Em vez de se alegrar, ela sofreu com esse entusiasmo, que dizia não lhe ser devido. Por isso, rogou ser recebida num convento de Nevers, da Congregação que se ocupava do hospital de Lurdes. “Vim para aqui a fim de esconder-me”, disse humildemente. Extenuada, oprimida pela asma, respirava com dificuldade. “Tu sofres muito”, diziam-lhe as suas irmãs de hábito. “É preciso que assim seja”, respondia a jovem religiosa. Aos 22 anos tinha ela chegado a Nevers, onde foi admitida na casa-mãe. Viveu lá mais 13 anos, muitas vezes de cama, e tratada com dureza pelas superioras e irmãs. Sofreu sempre com ânimo e bom humor. Ainda na agonia se lhe ouvi dizer: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por mim, pobre pecadora”; alguns momentos depois, soltou o último suspiro, a 16 de Abril de 1879. Tinha pedido orações por si, ainda mesmo depois que falecesse. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

Foi beatificada no ano 1935 e o Papa Pío XI a elevou à honra dos altares em 8 de dezembro de 1933. Apenas em França é festejada em 18 de fevereiro, no resto do mundo a data é em 16 de abril. ¿Queres saber mais? Consulta corazones.org
Visita Gruta do Santuário de Lourdes por meio do
Sitio Oficial de Lourdes onde poderás também depositar tua intenção de oração, aos pés de Nossa Senhora

João de Fiésole (Frá Angélico), Sant


Mártir (século III)Desconhecida dos latinos mas honrada pelos Orientais, esta viúva, depois da Ascensão do Senhor, terá acompanhado S. Filipe e S. Bartolomeu a Hierópole e, a seguir, terá ajudado a levar o Evangelho à Licaónia. Aí terá morrido ainda no século I. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

• João de Fiésole, “Fra Angélico” Beato
Presbítero e Pintor

Juan

Juan "Angélico" de Fiésole, Beato

Foi beatificado por João Paulo II a 3 de Outubro de 1982. Menos de dois anos mais tarde, a 18 de fevereiro de 1984, completaram-se 529 anos a contar da sua morte em Roma, em 1455. E Sua Santidade presidiu nesse aniversário às cerimónias do Ano Santo para os artistas, na Igreja romana de Santa Maria “sopra Minerva”, onde jaz Fra Angélico. Nos fins do século XIV, provavelmente em 1387 ou 1395, nasceu, perto de Florença, Guido de Fiésole, sendo filho de Pedro. Em 1417 já aparece como autor dalgumas miniaturas e, por volta de 1420, entra na Ordem Dominicana também em Fiésole, ficando a chamar-se João. Pouco depois, recebe a Ordenação sacerdotal e, quase 20 anos mais tarde, pinta os grandes retábulos da Anunciação e da Coroação para a Igreja do Convento. Entre 1439 e 1445 faz parte da comunidade dominicana de S. Marcos, em Florença, sendo prior Santo Antonino. E pinta espiritualíssimos frescos no claustro, na sala capitular, nos corredores e nas celas. Eugénio IV chama-o a Roma para se encarregar duma capela em S. Pedro e doutra, do Santíssimo Sacramento, no palácio do Vaticano. Ao ser proposto como Arcebispo de Florença, recusa e sugere o nome do seu prior, Santo Antonino, o que se realiza. Pinta em Orvieto e regressa a Roma, onde executa os frescos da capela de Nicolau IV e outros. Depois, é prior dois anos em Fiésole e termina alguns retábulos anteriormente iniciados. Volta a Roma em 1453, onde reside no convento de Santa Maria “sopra Minerva”. Aí falece a 18 de Fevereiro de 1455, sendo sepultado num túmulo de mármore na igreja do mesmo convento, na qual ainda se encontra o esqueleto. Ao celebrar-se o quinto centenário da morte, em 1955, Pio XII discursa sobre “o santo religioso e sumo artista” e manda se trate da causa de beatificação. Foi realmente beatificado em 1982, a 3 de Outubro, conforme dissemos. Na mencionada reunião, dois anos mais tarde, dos cultores de arte, sobretudo da pintura, Sua Santidade encareceu os méritos de quem se entregou aos pincéis como quem se lança a orar, e anunciou ter designado o novo Beato como padroeiro dos artistas. Nessa reunião de 1984, Sua Santidade pronunciou uma homilia de que vamos reproduzir alguns parágrafos:

«Com toda a sua vida cantou a glória de Deus, que trazia como tesouro na profundidade do coração e exprimia nas obras de arte. Fra Angélico permaneceu na memória da igreja e na história da cultura, como extraordinário religioso-artista. (…) Nas suas obras as cores e as formas prostram-se em direção do templo santo de Deus e proclamam uma particular ação de graças ao seu nome. A excepcional, mística fascinação da pintura de Fra Angélico, obriga-nos a deter-nos encantados diante do génio, que a gerou, e a exclamar com o Salmista: Como Deus é bom para com os rectos,/ Para com os que têm o coração puro!. Olhar para o beato Angélico é olhar para um modelo de vida em que a arte se revela como caminho que pode levar à perfeição cristã; ele foi religioso exemplar e grande artista. Cognominado Angélico pela bondade da sua alma e pela beleza das suas pinturas, “Fra Giovanni da Fiésole” foi sacerdote-artista, que soube traduzir em cores a eloquência da palavra de Deus. (…) Nele, a arte torna-se oração. Decretando as honras litúrgicas a “Fra Giovanni da Fiésole” desejei reconhecer a perfeição cristã ao sumo pintor., inovador eficaz e sincero da espiritualidade artística , mas quis também testemunhar o profundo interesse da igreja pelo progresso da cultura e da arte, e pelo diálogo fecundo com elas. (…) Está inscrita na alma humana a chamada à imortalidade. Está inscrita na alma do artista quando – com a obra do próprio talento, do seu génio – procura superar o limite do transitório e da morte. (…) Confio-vos a tarefa de, com o vosso trabalho artístico, fazer compreender ao homem – que vive e sofre o seu drama – que toda a vida está imersa na Redenção, respira a Redenção». Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

Francisco Régis Clet, Beato
Abade,

Francisco Régis Clet, Santo

Francisco Régis Clet, Santo

Martirológio Romano: Na cidade de Uchangfou, na província de Hupei, na China, são Francisco Régis Clet, presbítero da Congregação da Missão e mártir, que durante trinta anos, e no meio de grandes dificuldades, anunciou o Evangelho, mas, denunciado por um apóstata, depois de um longo cativeiro foi estrangulado por sua condição de cristão (1820). São Francisco Regis Clet nasceu em 19 de Agosto de 1748 em Grenoble, décimo dos 15 filhos de Claudina Bourquy e César Clet. Cursou seus estudos no colégio dirigido por sacerdotes diocesanos e os Oratorianos. Foi um estudante brilhante. A Congregação da Missão era conhecida em sua região natal e Francisco se sente atraído a seguir o caminho dos Missionários. Entrou no noviciado em 6 de Março de 1769, em Lyón, no bairro de Fourvier. Foi ordenado sacerdote em 27 de Março de 1773. Seu primeiro apostolado foi de professor do seminário de Mayor de Annecy sendo muito apreciado e nomeado superior. Em Maio de 1778 é nomeado Superior do seminário Interno da Congregação da Missão. Vieram depois os difíceis tempos da "Revolução Francesa". Em 13 de Julho de 1789 São Lázaro foi saqueado e sacerdotes e irmãos tiveram que fugir. O Superior Geral deseja enviar missionários à China, Francisco Regis se oferece e o Superior aceita seu oferecimento. Em Abril de 1791 parte com dois companheiros para a China chegando a Macau em 15 de Outubro. Durante trinta anos se dedicará sem descanso à missão. A missão era difícil. A maioria dos sacerdotes entravam na China ilegalmente. Os Missionários Paúles exerciam seu apostolado em várias províncias ajudados por sacerdotes chineses atendendo a mais de 200.000 cristãos. A situação é perigosa e devem evitar ser reconhecidos. Francisco Regis foi preso em Jinjiagang e conduzido a Nanyang é encarcerado e depois de muitos sofrimentos é sentenciado a morte pelo Imperador com as seguintes palavras: Há chegado secretamente a China, há enganado a muita gente pregando sua doutrina, deve ser estrangulado, sem demora. Finalmente morreu estrangulado numa cruz perto de Outchangfou em 18 de Fevereiro de 1820. Foi beatificado em 27 de Maio de 1900 e canonizado em 1 de Outubro de 2000 junto com 119 mártires de China. Seus restos repousam na Casa Mãe da Congregação da Missão em París.

Gertrudes Comensoli, Beata
Religiosa (1847-1903)

• Gertrudis (Catalina) Comensoli, Santa
Fundadora

Gertrudis (Catalina) Comensoli, Santa

Gertrudis (Catalina) Comensoli, Santa

Fundadora do Instituto das Irmãs do Santíssimo Sacramento (Sacramentinas)
Martirológio Romano: Em Bérgamo, em Itália, santa Gertrudis (Catalina) Comensoli, virgem, que fundou uma congregação de religiosas para a adoração do Santíssimo Sacramento e a educação da juventude (1903). De família pobre, muito religiosa e crente na História Sagrada pregada pelo pároco nas aulas de Doutrina Cristã, Catalina, que era de inteligência vivaça e de ânimo sensível, vive em casa os mistérios cristãos da fé. Além disso assiste frequentemente à catequese e ao oratório paroquial. Nesta atmosfera de fé se impregna em seu coração o amor à Presença de Jesus na Eucaristia, aprofundando-se a devoção a este mistério pela ajuda de bons confessores, ao ponto de ansiar fortemente fundar um Instituto que tenha como fim a adoração a este insondável mistério. Em 1867 se consagra na Companhia de Santa Ângela Mérici voltando-se mestra das noviças. Seu pai adoece, pelo que ela entra a trabalhar como empregada doméstica em casa da famosa família de dom Giovanni Baptista Rota, um ano depois, é chamada a São Gervásio pela Condessa Ippolita Fè Vitales, cunhada dos nobres Simoni de Bienno, para ser dama de companhia e ajudar com o filhinho que havia nascido em Março de 1871. Fica em São Gervásio aproximadamente 12 anos. Convertida numa mulher sábia, rica em capacidades humanas e em sensibilidades interiores, dona de uma espiritualidade profunda e a uma crescente atenção às necessidades educativas das "jovenzitas" e dos enfermos de São Gervásio, amadurece cada vez mais nela o ideal de fundar um Instituto entregue à adoração e a educação, que concretiza com o encontro em Bérgamo com o Padre Francisco Spinelli. No século XIX era necessário um sacerdote Superior que garantisse o bom funcionamento de um Instituto feminino, posto que se pensava que as mulheres não eram capazes de governar e administrar. De 1879 a 1882 o projeto se vai implementando e, depois de haver sido submetido para sua aprovação ao bispo de Bérgamo Mons. Gaetano Camillo Guindani, o instituto é fundado em 15 de Dezembro 1882. Na cidade e na diocese a iniciativa é bem acolhida, porque é a única sobre o território bergamasco com o objectivo primário da adoração perpétua. A Casa Matriz se abre em Bérgamo, e em pouco tempo outras casas se abrem na Lombardia e em Vêneto. Um derrube financeiro forçou à separação dos dois Fundadores e portanto à divisão em dois Institutos. Em 19 de Janeiro 1889 a Madre Gertrudis escreve: "Este é o dia da terrível catástrofe Meu Jesus, daqui a poucos minutos estarão aqui, vêm a fechar tudo... sustentai-me na dura prova, ajudai-me por caridade. Os homens fecham nossas coisas. Vós selai meu coração dentro de vosso doce e amável Coração, já não me sacareis… sempre tende-me conVosco, meu querido Jesus, faça-se Tua vontade. Ámen.". "…meu pobre instituto, se é de Vosso agrado o sustentareis”. "Tão só Vós podeis levantar-me, tão só Vós ajudar-me. Tão só confio em Vós. ¡único Deus!". (Los Escritos, p. 57, 59; Brescia1981). O sinistro acontecimento parece levar tudo à ruína, mas a Madre Gertrudis, depois de um fugaz pessimismo, o considera uma prova permitida por Deus e reage com forte fé e tenacidade, confiada na Divina Providência, ainda que tenha que refugiar-se junto com as monjas que lhe restam em Lodi, cheia de dor, com paciência e com a esperança da reconstrução. Submetendo-se totalmente à Vontade de Deus "Fazei o que a Vós compraza meu Deus, com que fiqueis glorificado aceito o sofrer qualquer pena. Vossa vontade, não a minha… procuro a pura glória de meu Deus; Ámen” (Los Escritos, p. 58, Brescia1981). Renasce o instituto lozano e vive como uma tenra árvore que há encontrado suas raízes em terreno fértil da oração, do sofrimento, da fé e da humildade; renasce graças à energia e ao equilíbrio da Madre Gertrudis, das monjas que hão colaborado com todas suas forças e com todo o amor de que foram capazes para a realização de um sonho que já lhes pertencia; renasce graças ao concreto e atento sustentáculo do bispo de Lodi, Mons. Giovanni Baptista Rota, natural de Chiari, em cuja família Catalina Comensoli foi doméstica; renasce graças ao bispo de Bérgamo que em 1889 encomenda com diligência as Monjas Sacramentinas a Mons. Rota, e que toma a determinação de reconhecer, com o decreto de 8 de Setembro de 1891, o Instituto das Monjas Sacramentinas de Bérgamo, canonicamente erigido em Lodi com Casa Matriz temporal em Lavagna de Comazzo. A finalidade do instituto é dupla: Adorar a Jesus Sacramentado e Atender obras de caridade para com o próximo segundo las disposições da Divina Providência, tendo como objectivo especial "o educar a juventude". Em 1892 a Madre Comensoli reconquista, ainda que seja por aluguer, a primeira casa de Bérgamo e volta com as monjas, depois de dois anos, à amada Casa Matriz, berço da Congregação a que dá um decisivo e vital impulso. A Madre Gertrudis abre 21 casas antes de sua morte. As monjas, à sua morte, são 179. Atendem: as órfãs, as meninas menores de idade, as estudantes nos pensionatos, os anciãos nos hospitais, os enfermos de pelagra1 e as empregadas domésticas. Além disso colaboram nas paróquias e nos oratórios, abrem centros de estudo e de lavores, ensinam em muitas escolas municipais. A Madre Gertrudis vê o primeiro reconhecimento pontifício do Instituto no Decreto de 11 de Abril de 1900 promulgado por Leon XIII. ¡A obra de Deus estava cumprida! A madre Gertrudis havia dado todas as garantias de continuidade para a adoração pública e perpétua a Jesus Sacramentado, havia infundido em suas monjas o precioso património espiritual da oração, de humildade e de caridade, sobretudo para com os pobres, portanto podia ir ao encontro com seu esposo Jesus. Em 18 de Fevereiro de 1903, ao meio-dia, enquanto estava em adoração a seu amado na igreja, morre. Tinha tão somente 56 anos. Os Decretos de reconhecimento pontifício ao instituto em1906 e de suas Constituições em1910, ambos subscritos por Pío X, não os verá sobre a terra, mas estarão presentes "sempre" suas Monjas Sacramentinas, que se empenham em difundir o Carisma Eucarístico e em expandir o Reino do Coração Eucarístico no mundo. O instituto em 2007 está presente em toda Itália, no Brasil, no Equador, no Malawi, no Quénia, na Bolívia, na Croácia. Entre 1939/1940 as Monjas Sacramentinas também estiveram na Etiópia e China, mas como consequência dos transtornos políticos, as Monjas foram internadas em “campos”, maltratadas e ridiculizadas e logo expulsas em 1943 de Etiópia e em 1951 de China. Em 26 de Abril de 1961 S. S. João Paulo II reconhece as virtudes heroicas da Madre Gertrudis. Um milagre foi atribuído à intercessão da Madre Gertrudis, mesmo que lhe abriu as portas de sua beatificação: em 26 de Julho de 1979 nasceu de parto podálico (sentado), um pequeno que apresentava seus membros inferiores totalmente pegados ao alto, de modo irredutível. O diagnóstico era contractura congénita das articulações inferiores, devido à prolongada imobilidade do feto em tais condições. Em 9 de Agosto, ao término da novena a serva de Deus Gertrudis Comensoli e, sem que houvesse havido nenhuma classe de terapia, espontaneamente, tudo se normalizou e cessaram as dores do recém nascido. Até à data segue bem de suas pernas. O que foi considerado medicamente inexplicável pela comissão médica da Congregação para as causas dos santos, sobretudo, devido à rapidez da cura sem terapia alguma. O Papa João Paulo II beatificou a Soror Gertrudis Comensoli em 1 de Outubro de 1989. Em 26 de Abril de 2009 foi canonizada por S.S. Bento XVI, na dita cerimónia se canonizou também aos santos: Arcangelo Tadini; Bernardo Tolomei; Nuno de Santa Maria Álvares Pereira e Caterina Volpicelli. traduzido para espanhol, por Xavier Villalta 1 Esta enfermidade é comum em certas partes do mundo (por exemplo, em pessoas que consumem excessivas quantidades de maíz). Soa denominar-se como a enfermidade das três D: dermatitis, diarrea e demência, já que se caracteriza por úlceras cutâneas escamosas, diarreia, câmbios na mucosa, ademais de confusão mental e alucinações. A pelagra pode ser consequência de alcoolismo devido às dietas pobres em nutrientes,e neste caso a Niacina. Por conseguinte este padecimento pode ser mortal ou chegar a tal caso à demência.

• Eládio de Toledo, Santo
Arcebispo

Eladio de Toledo, Santo

Eládio de Toledo, Santo

Martirológio Romano: Em Toledo, em Hispânia, santo Eládio, que, depois de haver dirigido os assuntos públicos no palácio real, foi abade do mosteiro de Agali e, elevado depois ao bispado de Toledo, se distinguiu pelos exemplos de caridade (632). Arcebispo importante elo que fez entre os visigodos toledanos de seu tempo. Teve o bom gosto de admitir ao diaconado a santo Ildefonso que lhe sucederia também na sede arcebispal de Toledo. Passou dezoito anos ao serviço dos cristãos como sucessor dos Apóstolos, desde que morreu Aurásio, seu antecessor no mesmo ministério, e construiu também o templo de santa Leocádia. Seu pai levou antes que ele seu nome e ocupava um cargo importante na Corte. Na família de bons cristãos nasceu Eládio, em Toledo, passando a segunda metade do século VI. Chega a sobressair tanto no cuidado dos negócios e tão merecedor é de confiança que o rei o nomeia administrador de suas finanças ¡um antecedente dos ministros de Fazenda de hoje! Não lhe sobe à cabeça de má maneira a honra, nem as riquezas, nem o poder que seu cargo congrega. Não, não se deixou deslumbrar pela grandeza. Desde sempre era conhecida sua devoção e a fidelidade às práticas de vida cristã. Santo Ildefonso diz dele que «ainda que vestisse como secular, vivia como um monge». E não lhe faltava razão, porque frequentava o retiro monacal do mosteiro Agaliense próximo a Toledo e algo se lhe pegaria. Entre os afãs das contas, recolhas, ajustes e distribuição de dinheiros lhe chega a hora da vocação a coisas mais altas. Há uma mudança de negócio e quem o propõe é o Senhor. Com vontade desprendida deixa bens, afãs terrenos, comodidades, família e muita honra. Tomado hábito, à morte do abade, os monges o elegem para essa sua missão. Depois vem outra morte, porque assim vamos passando os homens. Se resiste Eládio a aceitar a distinção de arcebispo, mas a cadeira toledana necessita um sucessor depois da morte de Aurásio. Os anos não são obstáculo para reformar o testamento eclesiástico, melhorar o estado secular e cuidar o culto divino. Como bispo não pode esquecer aos mais necessitados no material porque sem caridade não há cristianismo credível; e é neste ponto onde seu discípulo e sucessor Ildefonso escreve: «As esmolas e misericórdias que fazia Eládio eram tão copiosas que era como se entendesse que de seu estômago estavam tidos como membros os necessitados, e dele se sustentavam suas entranhas»; este era um motivo mais para cuidar a austeridade de sua mesa arcebispal, devia ser frugal na comida para não defraudar aos pobres. Ainda teve mais atos na sua vida; negociou delicadamente com Sisebuto a árdua questão que pranteava a convivência diária entre as comunidades de judeus e cristãos que era fonte permanente de conflitos religiosos e de desordem social. Morreu em 18 de Fevereiro do ano 632.

• Tarásio, Santo
Patriarca de Constantinopla

Tarasio, Santo

Tarásio, Santo

Martirológio Romano: Em Constantinopla, são Tarásio, bispo, insigne por sua piedade e sua erudição, que iniciou o Concilio Niceno II, no qual os Padres defenderam o culto das santas imagens (806). Para nós que vivemos na “civilização das imagens”, assim chamada pela massiva presença dos instrumentos audiovisuais, sobretudo do cinema e a televisão, talvez resulte estimulante a recordação de uma personagem que lutou valentemente pelas “imagens”, ainda que esta não seja sua glória principal e as imagens pelas que ele combateu eram muito mais “sagradas” que as que nos propõe agora a sociedade de consumo. A polémica sobre O culto das imagens, a Chamada luta iconoclasta, contou entre seus protagonistas os imperadores bizantinos León III o Isáurico, Constantino V, Coprónimo e León IV. Khazaras por um lado, e por outro a São João Damasceno e aos patriarcas Germán de Constantinopla e a Tarásio. Na realidade, junto a um conflito ideal, que tratava sobre a ortodoxia, sobre a legitimidade de representar a Deus e ao “mundo celeste”, proibido pela lei judia mas não observado pelos cristãos, os historiadores fazem notar que havia muitas questões de carácter político e até económico: com efeito, os defensores das imagens eram os monges, os únicos verdadeiros opositores do poder imperial.

Tarasio, Santo

Tarásio, Santo

Mas, como dizíamos, Tarásio tem também outras glórias. Era de família nobre e havia sido revestido da dignidade de senador e chefe da chancelaria imperial. Ainda que fosse um simples laico, por designação do defunto patriarca Paulo, foi eleito para receber uma difícil herança, que aceitou com a condição de que a imperatriz Irene e o senado se comprometessem a consentir a convocação de um concílio: só assim seria possível restabelecer a ortodoxia e a paz eclesiástica. Isto se conseguiu, não sem dificuldade, no concílio de Nicea de 787. Tarásio foi também um forte defensor da moral cristã e sobretudo do matrimónio, opondo-se com energia ao mesmo imperador Constantino VI, que pretendia dele a sentença de divórcio para poder contrair novas núpcias. Tarásio foi também um grande devoto da Virgem María, a quem saudava assim: “Salve, oh Mediadora de tudo o que há sob o céu; salve, reparadora de todo o universo; salve, oh cheia de graça, o Senhor é contigo, ele que existia antes que tu e nasceu de ti, para viver connosco”. São Tarásio morreu com a idade de 76 anos, em 806 e foi sepultado no santuário “Todos os mártires” do mosteiro fundado no Bósforo.

• Angilberto de Centula, Santo
Abade

Angilberto de Centula, Santo

Angilberto de Centula, Santo

Martirológio Romano: No mosteiro de Céntula, na região da Gália Ambianense, santo Angilberto, abade, que, deixando os cargos palatinos e militares, e com o consentimento de sua esposa Berta, que também recebeu o santo véu, abraçou a vida monástica e regeu com êxito o dito mosteiro (814). Etimologicamente Angilberto = Aquele que porta uma arma brilhante, é de origem germânica. Santo Angilberto foi um franco servidor de Carlomagno, a quem auxiliou como diplomático, abade e poeta. Pertenceu à nobreza franca e foi educado na escola do palácio por Alcuino. Quando Carlomagno enviou a seu filho Pipino a Itália como rei dos lombardos, Angilberto ascendeu ao posto de primicerius palatii, um alto administrador da corte. Como amigo e conselheiro de Pipino, Angilberto o assessorou quando este governou Itália. Foi o mensageiro que levou a carta do sínodo de Frankfurt ao papa Adriano I; foi também embaixador em importantes empresas aos Estados Pontifícios em 792, 794 e 796. Em 790 foi nomeado abade de Saint-Riquier, no norte de França (que nesse tempo era chamada por seu nome romano Centula), onde seu carácter lhe deu posteriormente a fama de santo. Em contraste com muitos de seus predecessores e sucessores, os quais só invertiam quantidades suficientes para a manutenção pessoal e da comunidade, ele inverteu uma grande quantidade de recursos e tempo em reconstruir Saint-Riquier; quando a obra terminou, Carlomagno permaneceu nesse sítio na Páscoa do ano 800. A relação não-sacramental de Angilberto com Berta, a filha de Carlomagno, foi reconhecida pela corte. Tiveram, pelo menos, dois filhos, sendo Nithard um deles, o qual se transformou numa destacada figura a meados do século XIX. Angilberto acompanhou a Carlomagno a Roma no ano 800 e foi testemunha para seu testamento em 814. Os poemas de Angilberto revelam cultura e grande quantidade de conhecimentos, próprios de um "homem de mundo". Foi a cabeça do círculo literário do imperador e é provavelmente o autor de um poema épico, o qual descreve a vida no palácio e a reunião de Carlomagno com León III (esta obra possui uma imagem de Virgílio, Ovidio, Lucano, e Venantius Fortunatus). Entre outros poemas mais curtos se encontram: uma saudação a Pipino a seu regresso da campanha contra os Ávaros (em 796) e uma epístola, a qual revela acidentalmente uma descrição da vida do poeta, em que se lê que habitava numa casa com enormes jardins, próxima ao palácio do imperador. Nesta carta, as referências a Berta, são distantes e respeitosas: seu nome só aparece na lista das princesas as quais saúda ao inicio do texto. Os poemas de Angilberto foram publicados por Ernst Dümmler na Monumenta Germaniae Historica Ingressou no Reino do Pai em 18 de Fevereiro de 814. ¡Felicidades a quem leve este nome!

Santos Sadoth e cento vinte e oito companheiros, mártires

Em Beth Lapat, no reino dos persas, paixão dos santos Sadoth, bispo de Seleucia, junto com cento vinte e oito companheiros mártires, presbíteros, clérigos e virgens consagradas, que, recusando adorar o sol, foram presos e, depois de cruéis tormentos, sofreram a morte por sentença real (342).

Beato Guillermo Harrington, presbítero e mártir

Em Londres, em Inglaterra, beato Guillermo Harrington, presbítero e mártir, oriundo do condado de York, o qual, durante o reinado de Isabel I, por razão de seu sacerdócio exercido em Inglaterra foi condenado a ser decapitado e alcançou a coroa de martírio em Tyburn (1594).

Beato Juan Pibush, presbítero e mártir

Também em Londres, beato Juan Pibush, presbítero e mártir, que, encarcerado várias vezes reinando Isabel I, foi condenado a morte por causa de sua condição sacerdotal, cumprindo-se a sentença em Southwark, sendo enforcado e seguidamente esquartejado (1601).

Santos João Pedro Néel e companheiros,

Martín Wu Xuesheng, João Zhang Tianshen e João Chen Xianheng, mártires

Em Guizhou, cidade da China, são Juan Pedro Néel, presbítero da Sociedade de Missões Estrangeiras de Paris, que, acusado por pregar a fé cristã, foi atado à cauda de um cavalo e arrastado um longo trajeto, submetido a todo o género de burlas e tormentos, e finalmente degolado. Com ele sofreram o martírio os santos Martín Wu Xuesheng, catequista, Juan Zhang Tianshen, neófito, e Juan Chen Xianheng (1862).

Beato Jorge Kaszyra, presbítero e mártir

Rzeszow, na Polónia, beato Jorge Kaszyra, presbítero da Congregação dos Clérigos Marianistas e mártir, que, durante a ocupação militar em tempo de guerra, foi queimado pelos perseguidores da Igreja por causa de sua fé em Cristo (1943).

41490 > Sant' Angilberto di Centula Abate di Saint-Riquier 18 febbraio MR
41500 > Santa Costanza di Vercelli 18 febbraio
41470 > Sant' Elladio di Toledo Vescovo 18 febbraio MR
92725 > Santa Esuperia di Vercelli 18 febbraio
92043 > San Francesco Regis Clet Martire in Cina 18 febbraio MR
41650 > Santa Geltrude (Gertrude) Comensoli Fondatrice 18 febbraio MR
93069 > Beato Giorgio (Jerzy) Kaszyra Sacerdote e martire 18 febbraio MR
41575 > Beato Giovanni da Fiesole (detto Beato Angelico o Fra Angelico) Domenicano 18 febbraio MR
41520 > Beato Giovanni Pibush Sacerdote e martire 18 febbraio MR
41530 > Santi Giovanni Pietro Neel, Martino Wu Xuesheng, Giovanni Zhang Tianshen e Giovanni Chen Xianheng Martiri 18 febbraio MR
41510 > Beato Guglielmo Harrington Martire 18 febbraio MR
41600 > Santi Massimo, Claudio, Prepedigna, Alessandro e Cuzia Martiri di Ostia 18 febbraio
93954 > Beato Mattia Malaventino Mercedario, martire 18 febbraio
41460 > Santi Sadoth e centoventotto compagni Martiri 18 febbraio MR
42700 > San Tarasio Patriarca di Costantinopoli 18 febbraio MR
92325 > San Teotonio Sacerdote 18 febbraio MR




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  • Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto

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  • http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com

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  • 1 - A integração dos textos editados MMI IMP S.r.l./IMP BV – impressa na União Europeia (Ver blogue nº 1153 – 3/1/12) que se refiram a alguns dos Santos hoje incluídos, continuara a ser efetuada diariamente desde que eu possua as respectivas pagelas na Coleção de Histórias de Santos que nos inspiraram, intitulada “Pessoas Comuns – Vidas Extraordinárias pelo que peço as minhas desculpas. AF.Hoje POR EXEMPLO foi incluído como

  • Complemento nas vidas de

  • Constância, SantaEstrela

  • 2 - Sites utilizados: Os textos completos são recolhidos através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. em que também incluo imagens recolhidas através de http://es.catholic.net/santoral,; em seguida os textos deste mesmo site sem tradução e com imagens, e por último apenas os nomes e imagens de HTTP://santiebeati.it.

  • 3 - Como já devem ter reparado, de vez em quando, segundo a sua importância há uma exceção da 1ª biografia, (ou biografias do Livro Santos de Cada Dia – já traduzidas – por natureza) que mais sobressaem, – quando se trate de um dia especial, dedicado a Jesus Cristo, a Nossa Senhora, Anjos ou algum Santo, em particular – todos os restantes nomes surgem por Ordem alfabética, uma, duas ou três vezes, conforme figurem nos três sites indicados, que poderão ser consultados - se assim o desejarem – pelos meus eventuais leitores. LOGICAMENTE E POR ESSE FACTO, DIARIAMENTE, O ESPAÇO OCUPADO, NUNCA É IGUAL, ACONTECENDO POR VEZES QUE É DEMASIADO EXTENSO.

  • Peço-vos a melhor compreensão e as minhas maiores desculpas e obrigado.

  • Responsabilidade exclusiva de ANTÓNIO FONSECA

    email: aarfonseca0491@hotmail.com

    http://bibliaonline.com.br/acf; http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt

    Conrado de Piacenza Confalonieri, Santo
    Eremita Franciscano

    Conrado de Piacenza Confalonieri, Santo

    Conrado de Piacenza Confalonieri, Santo

    Nasceu na cidade de Placência, na Itália. A sua conversão foi um dos muitos prodígios da Providência. Era casado e vivia na referida cidade como um cidadão qualquer, distinguindo-se apenas pela extrema afeição à caça. Numa ocasião em que andava neste exercício, esconderam-se alguns animais entre as sarças. Para os obrigar a sair do esconderijo, lançou fogo à floresta. Mas, um forte vento, que se levantou, fez que o fogo alastrasse vorazmente, causando enorme estrago. Ao ver o dano que assim motivara, deu-se pressa em fugir a ocultas da cidade. A justiça tomou conhecimento do facto e fez todas as diligências para castigar o culpado. Os soldados prenderam, um pobre homem, que foi posto a tormentos; ele, para evitar novos padecimentos, confessou que era a causa daquele incêndio. Foi condenado à morte. No momento em que ia verificar-se a execução, Conrado, que não podia sufocar os gritos da consciência, correu pressuroso até ao cadafalso, declarando em alta voz ser ele o autor do delito; e acrescentou que desejava satisfazer o dano causado, embora ficasse reduzido à indigência. Foi suspensa a execução do inocente. Conrado, fiel à promessa, vendeu todos os bens e satisfez todos os prejuízos que tinha ocasionado. Livre das riquezas, começou a desejar os bens imperecedoiros do céu; e dando graças a Deus, porque assim o despertara do seu letargo, fez, juntamente com a esposa, o voto de consagração ao serviço divino. A mulher de Conrado isolou-se num convento da mesma cidade de Placência, e o santo, após admissão na Ordem Terceira de S. Francisco, partiu para Roma. Desta cidade, dirigiu-se para a Sicília e ali se exercitou na mais edificante humildade, servindo no hospital. Depois inteiramente consagrado à solidão, retirou-se a um deserto, onde viveu 40 anos em oração e penitência exemplares. Durante tão grande espaço de tempo, teve muitas e terríveis tentações que só serviram para acrisolar a sua virtude. Todas as sextas-feiras do ano ia à próxima cidade de Netina visitar um santo crucifixo. O virtuoso Conrado morreu no Senhor a 19 de Fevereiro de 1351. O Papa Leão X concedeu licença para se celebrar missa dele na cidade de Netina. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

    • Álvaro de Zamora de Córdoba, Beato
    Pregador Dominicano

    Álvaro de Zamora de Córdoba, Beato

    Álvaro de Zamora de Córdoba, Beato

    Martirológio Romano: Em Córdoba, na região espanhola de Andaluzia, comemoração do beato Álvaro de Zamora, presbítero da Ordem de Pregadores, que se fez célebre por seu modo de pregar e contemplar a Paixão do Senhor (c. 1430). Etimologicamente Álvaro = Aquele que é o defensor de todos, é de origem germânica. Álvaro de Córdoba, o beato, nasceu a meados do século XIV, em Zamora (1360?) e morreu em Córdoba o ano 1430. Pertenceu à nobre família Cardona. Entrou no convento dominicano de S. Pedro em Córdoba, no ano 1368. Foi um famoso e ardente pregador, e com seu exemplo e suas obras, contribuiu para a reforma da Ordem, iniciada pelo Beato Raimundo de Cápua e seus discípulos. Depois de voltar de uma peregrinação a Terra Santa, ficou tocado no coração pelo doloroso Caminho do Calvário, percorrido por nosso Salvador. Desejoso de viver uma existência em solidão e perfeição, onde pudesse temperar o espírito para um apostolado mais e observante convento de Sto. Domingo Escalaceli (Escalera del Cielo), onde havia vários oratórios que reproduziam a “via dolorosa”, por ele venerada em Jerusalém. Esta sagrada representação foi imitada noutros conventos, dando origem à devoção tão bela da “Via Crucis”, apreciadíssima na piedade cristã. De noite, se retirava para uma gruta distante do convento onde, a imitação de seu Sto. Padre Domingo, orava e se flagelava. Com o tempo, esta se converteu em meta de peregrinações para os fieis. Possuía o dom de profecia e obrou milagres. Morreu em 19 de Fevereiro de 1430 e foi sepultado em seu convento. O Papa Bento XIV, aprovou seu culto em 22 de Setembro de 1741
    ¡ Felicidades a quem leve este nome!

    • Isabel Picenardi, Beata
    Virgem Servita

    Isabel Picenardi, Beata

    Isabel Picenardi, Beata

    Martirológio Romano: Em Mântua, na Lombardía, beata Isabel Picenardi, virgem, a qual, havendo revestido o hábito da Ordem dos Servos de Maria, consagrou-se a Deus em sua casa paterna, recebendo frequentemente a comunhão eucarística, dedicando-se à celebração da Liturgia das Horas, à meditação das Sagradas Escrituras e devoção à Santíssima Virgem (1468). Etimologicamente: Isabel = Aquela a quem Deus dá saúde, é de origem hebraica. Isabel, filha de Leonardo Picenardi e de Paula de Nuvaloni, nasceu provavelmente em Cremona no ano 1428. Pouco depois de seu nascimento, seu pai foi viver com toda a família a Mântua para desempenhar o cargo de administrador do Marquês de Gonzaga. Isabel educou-se nesta cidade e viveu perto da Igreja de são Barnabé, que então era regida pelos Servos de María da Congregação da Observância, o que foi motivo de um trato frequente com os frades de nossa Ordem; esta circunstância não deixaria de influir na formação espiritual da jovem Isabel. Seu pai quis dá-la em matrimónio a algum dos principais da cidade, mas desejando ela a todo o custo guardar sua virgindade, recusou com firmeza o matrimónio e na idade de 21 anos consagrou-se a Deus e vestiu o hábito das “Manteletas”. Primeiro viveu na casa paterna à maneira de uma religiosa; logo, ao morrer seu pai, foi viver com sua irmã Ursina, casada com o aristocrata Bartolomé de Gorno. Ali, numa habitação afastada, passou o resto de sua vida, não longe da igreja dos Servos. As virtudes mais destacadas da beata Isabel foram o amor à Virgem, a castidade, a fervorosa penitência, o espírito de oração, o amor à Eucaristia. Se dedicou com tanto fervor à Mãe de Cristo que, a imitação sua, quis guardar perpétua virgindade. Cultivou com tanta delicadeza a castidade que, nos últimos instantes de sua vida, dava rendidas graças a Deus e à Santíssima Virgem porque morria conservando intacta a flor da virgindade.
    Apesar das diversas enfermidades que padecia, mortificava severamente seu corpo, levando em todo tempo um cilicio e um cinturão de ferro. Em penitência e oração aguardava a Cristo, seu Esposo, Cobria de louvores ao Senhor e intercedia pela salvação dos homens recitando o oficio divino “segundo o rito da Cúria romana” difundido pelos frades mendicantes. Contra o costume de seu tempo, recebia com frequência o pão eucarístico de mãos de frei Barnabé de Mântua. No final de sua vida acudia diariamente ao sacramento da Penitência. Espalhada a fama de sua santidade, a gente acudia a ela para a consultar, pois a considerava um oráculo divino; e dado que muitas vezes alcançou para seus concidadãos os favores celestiais por intercessão de nossa Senhora, recebeu o apelativo de “confidente da Mãe de Deus”. Muitas donzelas seguiram seu admirável exemplo e formaram uma fraternidade regular da Terceira Ordem. Um ano antes de morrer ficou patente o sincero amor que prodigalizava a nossa Ordem pois, além de outros detalhes, legava aos frades do convento de são Barnabé o breviário com o qual cantava os louvores divinos e uma soma de trezentos ducados. Antes de ir ao encontro do Senhor, no instante em que apareciam as cólicas – narra o autor da “Lenda”, foi confortada com a presença visível de Jesús e de sua misericordiosa Mãe e de uma doce melodia celestial. Morreu em 19 de fevereiro de 1468. Seu corpo foi venerado e custodiado num sepulcro da igreja do convento de são Barnabé; logo, ao desaparecer este, foi trasladado ao povo de “Tor de’ Picenardi”, na província de Cremona. O papa Pío VII no ano 1804 concedeu a toda a Ordem la faculdade de celebrar a Missa e o Oficio próprios da Beata.

    • Bonifácio de Lausana, Santo
    Bispo,

    Bonifacio de Lausana, Santo

    Bonifácio de Lausana, Santo

    Martirológio Romano: No mosteiro cisterciense de Santa María La Chambre, perto de Bruxelas, em Brabante, sepultura de são Bonifácio, que foi bispo de Lausana, abraçando depois la vida ascética junto à casa das monjas cistercienses do lugar (1260). Data de canonização: No ano 1702 o Papa Clemente XI confirmou seu culto para a Ordem cisterciense em todo o mundo. Nascido em Bruxelas em 1181, ou 1182, Bonifácio, ensinou teologia na universidade de París de 1222 a 1229, pelo que podemos saber que ele se licenciou na mesma disciplina. Como consequência da greve realizada por seus alunos, que protestaram porque alguns deles haviam sido assassinados pela policia, Bonifácio abandonou París e foi para Colónia onde seguiu dando aulas de teologia. Em 11 de março de 1231 foi nomeado bispo de Lausana. O entusiasmo posto por ele na renovação dos costumes dos fieis e clero, mas, especialmente, a fortaleza com que defendeu os direitos da Igreja valeram-lhe ser o objetivo do ódio de alguns poderosos. O imperador Federico II mandou soldados a Lausana com a ordem de o matar e o beato, ferido, se salvou milagrosamente. Considerando, que já não podia obter frutos de seu trabalho, em 15 de julho de 1239 renunciou à diocese e se retirou a Chambre, perto de Bruxelas, fugindo de capelão num mosteiro de monjas cistercienses. Pese a que seu estilo de vida era monástico Bonifácio não vestiu nunca a veste cisterciense, e a miúdo colaborou com o bispo Robert de Thorote na administração da grande diocese de Lieja. Em 1245 toma parte do concílio de Lione.Em 19 de fevereiro de 1260 morreu em Chambre. Seu culto foi reconhecido em 1702 para a ordem cisterciense, que celebra sua festa o dia aniversario da morte. Suas relíquias que haviam permanecido em Bruxelas foram transportadas a Chambre em 1935. responsável da tradução (para espanhol): Xavier Villalta

    • Barbado de Benevento, Santo
    Bispo,

    Barbado de Benevento, Santo

    Barbado de Benevento, Santo

    Martirológio Romano: Perto de Benevento, na Campânia, Itália, são Barbado, bispo, de que se conta que converteu os longobardos junto com seu caudilho (682). Nasceu no povo de Vandano,perto de Cerreto Sannita, então parte do Ducado de Benevento, no final do pontificado de Gregório o Grande (†604). Naquele tempo, Benevento havia sido recentemente (em 590) capturado por hordas arianas. Segundo sua hagiografia (que foi escrita algum tempo depois), ele recebeu uma educação cristã, e passou muito tempo estudando as Sagradas Escrituras. Recebeu a ordem sacerdotal enquanto pôde, e imediatamente foi aproveitado pelo bispo local como pregador, uma tarefa para a qual ele tinha considerável talento. Pouco tempo depois foi nomeado coadjutor da Igreja de São Basilio em Morcone. Aos fregueses dali os desgostou que Barbado lhes recordasse o longe que eles estavam de alcançar o ideal cristão, e trataram de o persuadir para que se calasse. Ele continuou pelo mesmo caminho, e eles optaram por o difamar. Eventualmente foi obrigado a cessar seu labor pastoral devido a esses falsos testemunhos. Regressou a Benevento, onde foi bem-vindo pela gente que o conhecia. Nesse tempo, a gente de Benevento vivia no meio de muitos comportamentos idólatras, incluindo a veneração a uma víbora de ouro e a uma árvore local, e também estava muito envolvido em jogos que eram seriamente recusados por Barbado. O príncipe lombardo local, Romualdo I, filho do rei lombardo Grimoaldo I, estava seriamente envolvido nessas atividades. Barbado pregava regularmente contra eles ainda que eles tapassem seus ouvidos. Anunciou à gente que a cidade seria submetida a grandes provas a mãos do Imperador Romano Constante II e seu exército, muito pouco tempo depois os regimentos romanos chegaram à zona e sitiaram Benevento. A gente, cheia de medo, renunciou às práticas que Barbato havia criticado, então ele cortou a árvore que os habitantes haviam adorado e fundiu a víbora para fazer com esse ouro um cálix para o usar na igreja. O bispo que presidia Benevento, Hildebrando, morreu durante o sitio. E uma vez que se retiraram os invasores, em 10 de março de 633, Barbado foi nomeado bispo. Aproveitando sua nova posição ordenou destruir todos os amuletos e objetos de idolatria que o príncipe e a povoação tinham ocultos. Em 680, participou no concílio convocado pelo Papa Agatão, o tema central do concílio foi a condenação da heresia monotelista. Morreu, em 19 de fevereiro de 682, pouco depois de finalizado o concílio, tinha aproximadamente setenta anos. Ele é recordado no Martirológio Romano como um dos patronos principais da cidade de Benevento.

    • Mansueto de Milão, Santo
    bispo,

    Mansueto de Milán, Santo

    Mansueto de Milão, Santo

    Martirológio Romano: Em Milão, de Lombardía, Itália, santo Mansueto, bispo, que lutou firmemente contra a heresia dos monotelitas (c. 680). Entre os tantos e delicados assuntos cristológicos sobre os que se debatia a teologia nos primeiros séculos da Igreja, se encontrava aquela que investigava sobre si em Cristo há uma ou dos vontades. No primeiro caso se fala de "monotelismo", e no segundo de "duotelismo". O problema explodiu no século VII, com um Oriente preponderantemente monotelista. A tal grau chegou a disputa, que inclusive houve intervenções imperiais que chegaram a proibir sob penas severas a continuação da disputa. Em diversos Concílios, em troca, a questão foi abordada condenando a posição monotelita como um erro pernicioso, já que o monotelismo era na realidade uma subtil resposta herética sobre a verdadeira natureza de Jesús: a de ser verdadeiro Deus e verdadeiro homem, dogma proclamado pela Igreja. A doutrina da presença de duas vontades em Cristo, a divina e a humana, foi reafirmada pelo Concilio de Latrão (outubro de 649), convocado pelo Papa São Martinho I, o que lhe custou a morte, ordenada pelo imperador, já que a convocatória tinha uma clara orientação duotelista. A discussão se prolongou algum tempo, e entre os que tomaram parte nela se encontra santo Mansueto, quadragésimo bispo de Milão. Sua intervenção no Concilio de Roma (março de 680) teve exatamente esse sentido: desaprovar o monotelismo e deixar claro como as duas vontades coexistem em Cristo, a vontade humana sujeita à divina, mas permanecendo ativa, como verdadeiro homem. Santo Mansueto estava tão convencido de que estando de parte de Jesús se estava de parte do homem que lutou valentemente contra o monotelismo em todas suas atividades, seja como bispo, como organizador ou escritor. Contra esta heresia (que, se pusermos alguma atenção notaremos que inclusive em nossos dias ainda existe, algumas vezes algo escondida), escreveu um importante livro de argumentação doutrinal. Ainda que sua celebração seja em 19 de fevereiro, na liturgia ambrosiana sua festa se traslada para 2 de setembro, para que não caia na Quaresma. responsável da tradução, para espanhol: Xavier Villalta

    • Gabino de Roma, Santo
    Presbítero e Mártir,

    Gabino de Roma, Santo

    Gabino de Roma, Santo

    NOTA: Seu nome não está incluído no atual Martirológio Romano
    Martirológio Romano (de 1956): Em Roma, o triunfo de são Gabino, Presbítero e Mártir, que foi irmão do Papa são Cayo, o qual, preso longo tempo na cadeia por Diocleciano, com uma preciosa morte se granjeou os gozos celestiais. ( c.295) Foi São Gabino originário de Dalmácia, parente do imperador Diocleciano, irmão do papa São Cayo, e pai de Santa Susana; nasceu de pais cristãos, na metade do terceiro século. Em pouco tempo adiantou muito nas letras humanas; mas se dedicou com muita maior aplicação ao estudo da Sagrada Escritura e das ciências divinas. Apenas se viu nosso Santo desembaraçado dos laços do matrimónio pela morte de sua virtuosa mulher, quando se aplicou inteiramente á estudar a ciência da religião. Livre dos empenhos do século, quis ser admitido no clero; elevado á dignidade do sacerdócio, não cedia seu zelo ao mais generoso, ao mais infatigável, ao mais industrioso nem ao mais eficaz. Via-se com admiração a este santo presbítero passar as noites inteiras nas lôbregas concavidades das rochas para celebrar o santo sacrifício da Missa, e para se alimentar com o divino Pão aos que estavam em vésperas de ser sacrificados, hóstias inocentes, ao Deus vivo nas aras do martírio. Apenas triunfou sua filha, Santa Susana, dos tormentos, coroando sua virgindade com o generoso sacrifício de sua vida, quando foi preso São Gabino. Encerraram-no num obscuro espantoso calabouço, que foi para ele lugar aprazível de suas delicias. Resolvido o tirano a vencer a constância de sua fé, ou pelo tédio, ou pelas incomodidades da prisão, ou deixando-o morrer nela de fome e de miséria, o fizeram padecer quantos tormentos pode inventar a mais cruel barbárie. Sofreu o Santo todos estes suplícios, não só com uma constância inalterável, mas com tanta alegria como se passasse a vida mais divertida e mais regalada do mundo. Seis meses passou São Gabino nestes tormentos depois da preciosa morte de sua filha Santa Susana, até que, querendo o Senhor coroar sua paciência premiando seus trabalhos, permitiu que lhe cortassem a cabeça. Terminou nosso Santo a carreira de sua vida por um glorioso martírio no dia 19 de Fevereiro do ano de 296, dois meses antes que conseguisse a mesma sorte seu irmão o santo pontífice Cayo; e foi enterrado pelos cristãos o corpo de São Gabino no cemitério chamado de São Sebastião.

    MÁRTIRES DA TERRA SANTA

    Santos Monges e monjas de Palestina, mártires

    (507)

    Referimo-nos aos mártires do princípio do século VI, no tempo do imperador Anastácio. Houve quem perguntasse como em tal época pôde haver pessoas martirizadas pelos Sarracenos, depois de estes, no Egito e na Síria, se terem convertido, seguindo sua rainha Máuvia. Isto pelo ano de 380. A solução é fácil de dar: os sarracenos formavam grupos diferentes; seguiam leis diversas e chefes distintos. Aqueles “martirizadores”, de que falamos agora, seguiam como rei Alamundar e reconheciam o domínio dos Persas. Em 507 ou 509 invadiram a Palestina e parte da Arábia que obedecia aos Romanos; realizaram nessas terras funestas devastações. Encontraram nesses desertos santos anacoretas e descarregaram sobre eles o ódio que tinham contra os Romanos, isto é, contra os povos que professavam o Cristianismo; mataram sem compaixão ou levaram cativos os que não tinham podido fugir. Alguns, como João o Silenciário, foram miraculosamente preservados. A antiguidade não deixou qualquer pormenor sobre os gloriosos combates dos que foram sacrificados. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

    • Outros Santos e Beatos
    Completando santoral deste dia

    Santo Quodvultdeus, bispo e mártir

    Em Nápoles, na Campânia, sepultura de santo Quodvultdeus, bispo de Cartago, que foi desterrado junto com seu clero pelo rei ariano Genserico, e abandonados no mar, em navios velhos e sem remos nem velas, contra toda esperança chegaram a Nápoles, onde morreu como confessor da fé (439).

    São Jorge, monge

    No mosteiro de Vabres, na região de Rodez, em Aquitânia, são Jorge, monge (c. 877).

    São Proclo, monge

    Em Bisignano, perto de Cosenza, em Calábria, são Proclo, monge, que, muito bem formado doutrinalmente, foi heraldo da vida monástica (c. 970).

    Santa Lucía Yi Zhenmei, virgem e mártir

    Na aldeia de Kaiyang, perto de Mianyang, na província chinesa de Sichuan, santa Lucía Yi Zhenmei, virgem e mártir, que foi condenada a ser degolada por confessar sua fé católica (1862).

    Beato José Zaplata, religioso e mártir

    No campo de concentração de Dachau, próximo a Munich, de Baviera, de Alemanha, beato José Zaplata, religioso da Congregação do Sagrado Coração de Jesus e mártir, que, condenado a um atroz encarceramento por razão de sua fé, enfermou gravemente e consumou seu martírio (1945).

    São Beato, monge e presbítero

    Na região cantábrica de Liébana, em Hispânia, são Beato, presbítero e monge do mosteiro de São Martín de Turieno, que defendeu a fé contra a heresia adopcionista e escreveu um célebre Comentário sobre o Apocalipse (c. 802).

    90759 > Beato Alvaro De Zamora da Cordova Domenicano MR
    92242 > Sant' Asia Medico, martire ad Antiochia
    90353 > San Barbato di Benevento Vescovo MR
    41950 > Beato Bonifacio di Losanna Vescovo MR
    91029 > San Conone di Alessandria d'Egitto Monaco in Palestina
    41700 > Beato Corrado Confalonieri da Piacenza Eremita, Terziario francescano MR
    91240 > San Dositeo Monaco
    42000 > Beata Elisabetta di Mantova (Bartolomea Picenardi) Vergine MR
    94086 > Beato Federico di Hirsau Abate
    41930 > San Giorgio Monaco di Vabres, Vescovo di Lodeve MR
    93068 > Beato Giuseppe (Jozef) Zaplata Religioso e martire MR
    41900 > San Mansueto di Milano Vescovo MR
    41920 > Santi Martiri di Palestina MR
    41940 > San Proclo (Prodo) di Bisignano MR
    41910 > San Quodvultdeus Vescovo di Cartagine MR
    92710 > Santa Yi Zhenmei (Lucia) Catechista cinese, martire MR

    http://es.catholic.net/santoral; www.santiebeati.it; www.jesuitas.pt

    Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português

    por António Fonseca

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