segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Nº 1207-2ª Página - EVANGELHO, SEGUNDO S. LUCAS - ANO B – 26 DE FEVEREIRO DE 2012

 

(23)

Nº 1207-2ª Página

EVANGELHO DE S. LUCAS

PRÓLOGO
 
 
PAIXÃO, MORTE E SEPULTURA DE JESUS
 
 
23 – No tribunal romano – Levantando-se todos, levaram-n’O a Pilatos e começaram a acusá-lo, dizendo: «Encontramos este homem a sublevar o povo, a impedir que se pagasse tributo a César e a dizer-Se Ele próprio o Messias-Rei». Pilatos interrogou-O: «Tu és o Rei dos Judeus?» Jesus respondeu: «Tu o dizes». Pilatos disse, então, aos príncipes dos sacerdotes e à multidão: «Nada encontro de culpável neste Homem». Mas eles insistiram, dizendo: «Ele amotina o povo, ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia, onde começou, até aqui. Ao ouvir isto, Pilatos perguntou se o homem era galileu; e ao saber que era da jurisdição de Herodes, enviou-O a Herodes, que também, estava em Jerusalém nesses dias.
 
Jesus perante Herodes – Ao ver Jesus, Herodes ficou extremamente satisfeito, pois havia bastante tempo que O queria ver, devido ao que ouvia dizer d’Ele esperando que fizesse algum milagre na sua presença. Fez-lhe muitas perguntas, mas Ele nada respondeu. Os príncipes dos sacerdotes e os escribas que lá estavam acusavam-n’O insistentemente. Herodes, com os seus oficiais, tratou-O com desprezo e, por troça, mandou-O cobrir com uma capa magnifica, enviando-O de novo a Pilatos. Nesse dia, Herodes e Pilatos ficaram amigos, pois eram inimigos um do outro.
 
Novamente perante Pilatos – Pilatos convocou os príncipes dos sacerdotes, os chefes e o povo, e disse-lhes: «Trouxeste este Homem à minha presença como andando a revoltar o povo. Interroguei-O diante de vós e não encontrei n’Ele nenhum dos crimes de que O acusais. Herodes tampouco, visto que no-Lo mandou de novo. Como vedes, Ele nada praticou que mereça a morte. Vou, portanto libertá-Lo, depois de O castigar». Ora, pela festa, Pilatos era obrigado a soltar-lhes um preso. E todos se puseram a gritar: «Dá a morte a esse e solta-nos Barrabás!» Este último fora metido na prisão por causa de uma insurreição desencadeada na cidade, e opor um homicídio. De novo Pilatos lhes dirigiu a palavra, querendo libertar Jesus. Mas eles gritavam,: «Crucifica-O Crucifica-O!» Pilatos disse-lhes pela terceira vez: «Que mal fez Ele então? Nada encontrei n’Ele que mereça a morte. Libertá-Lo-ei, portanto, depois de o castigar». Mas eles insistiam entre altos brados, pedindo que fosse crucificado, e os seus clamores aumentavam de violência. Pilatos, então, decretou que se fizesse o que eles pediam. Libertou o que fora preso por sedição e homicídio, como eles reclamavam, e entregou-lhes Jesus para o que eles queriam.

A caminho do calvário – Quando O iam conduzindo lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que voltava do campo e carregaram-no com a cruz, para a levar atrás de Jesus. Seguiam-n’O uma grande massa de povo e umas mulheres que se lamentavam e choravam por Ele. Jesus voltou-Se para elas e disse-lhes: «Filhas de Jerusalém, não choreis por Mim, chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos, pois dias virão em que se dirá: Felizes as estéreis, os ventres que não geraram e os peitos que não amamentaram. Hão-de então dizer aos montes: Caí sobre nós! e às colinas: Cobri-nos. Porque se tratam assim a madeira verde, o que acontecerá à seca?» E levavam também dois malfeitores para serem executados com ele.
 
 
Continua em, 27/2/2012, esta descrição do EVANGELHO DE SÃO LUCAS)


Transcrição de António Fonseca

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