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Nº 1335 - 1ª Página – 2012
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Anatólio de Laodiceia, Santo
Bispo (fins século III)
Santo Anatólio foi bispo de Laodiceia, na Síria, pelo fim do século III. Conhece-mo-lo, sobretudo pela História Eclesiástica de Eusébio e por São Jerónimo. Era natural de Alexandria, no Egito. Foi honrado com os mais invejáveis cargos da cidade. E nesta metrópole de altos estudos, o seu prestigio intelectual era grande. Brilhava na aritmética, na geometria, na astronomia, na física, na dialéctica e na retórica. Foi-lhe oferecida uma cátedra de filosofia de Aristóteles. Entre as suas obras, Eusébio cita cânones sobre a Páscoa e dez livros sobre aritmética. Não é certo que o sue trabalho sobre o cômputo pascal tenha chegado às nossas mãos; pelo menos, foi completado. Temos fragmentos da sua obra sobre a aritmética. Em 263, ao que parece, Anatólio prestou grande serviço aos habitantes de Alexandria, ou mais exatamente ao bairro doe Bruchium, cercado pelos Romanos. Obteve que os não-combatentes pudessem sair dele sem que os inquietassem. Em seguida, Anatólio, talvez comprometido nessa revolta, dirigiu-se até à Palestina, onde o bispo de Cesareia o tomou como coadjutor com futura sucessão. Chamado a Antioquia para um concílio (o de 268?), Anatólio passou por Laodiceia. Esta cidade tinha como bispo o compatriota dele, Eusébio, que o ajuda era na questão de Brochium. Eusébio fora retido em Laodiceia e eleito para bispo no ano de 264. Mas acabava de morrer. Os Laodiceianos apoderaram-se de Anatólio, no qual reviviam as qualidades do falecido e conseguiram retê-lo, a ele igualmente precioso. se não mesmo com vantagem! Segundo S. Jerónimo, Anatólio «florescia» em Laodiceia no tempo dos imperadores Probo e Caro, isto é, entre 276 e 283.
SÃO TOMÉ (ou Tomás)
Apóstolo
Tomás, Santo
Tomé, (Tomás) nome aramaico que em grego significa o mesmo que Dídimo, ou gémeo em português, devia naturalmente ser galileu, homem do povo, muito honrado, nobre e sincero, embora com muita casca áspera e tosca, que era preciso fender para se vir a simpatizar com ele. Não possuía a graça e a medida ática dos gregos, mas tinha a sinceridade e espontaneidade do israelita verdadeiro, em que não há malícia. Carácter forte e impulsivo, muito parecido com o de S. Pedro, tem como ele momentos de soberba e obstinação, de rebeldia e egoísmo, para logo em, seguida cair desarmado, e com as lágrimas do arrependimento, aos pés de Jesus. S. João, que foi amigo particular de S. Pedro, deve ter sentido especiais simpatias por Tomé, pois é curioso o facto de só ele o mencionar, nada menos de sete vezes, no Evangelho, quando os três primeiros evangelistas apenas o recordam na lista geral dos doze apóstolos. Nos três episódios que S. João conservou, aparece sempre o mesmo carácter de Tomé; pronto e impulsivo, mas nobre e leal.
Tomás, Santo
Tinha-se retirado o Senhor de Jerusalém, porque os dirigentes judaicos estavam excessivamente apaixonados contra Ele e seus discípulos, e queria serenassem um pouco as águas revoltas. Por causa da morte de Lázaro, anunciou querer voltar à Judeia e aproximar-Se da capital. Os Apóstolos, na maioria, devem ter posto cara de horror e espanto, temerosos por si próprios e pelo Mestre também. É o momento de Tomé se manifestar. É espírito forte, nascido para lutar e descobrir o seu valor, quando os outros temem. «Vamos nós também, para morrermos com Ele». A viagem a Jerusalém apresentava-se com sombras de morte. Os inimigos tomavam as coisas a sério e estavam dispostos a acabar com o Mestre e com os discípulos. Calam-se e temem todos. Tomé não se deixa arrastar e reage; está disposto a morrer por Jesus, se for necessário. Não há porque tirar-lhes o mérito, mas nos Apóstolos, até à vinda do Espírito Santo, prevalece a natureza sobre a graça. Foi ato de fidelidade de Tomé à amizade com Jesus, baseado no seu carácter pessoal e pundonoroso. Na noite de Quinta-feira Santa, Jesus está comovido e os discípulos veem-se aflitos e desanimados por causa da tempestade que se aproxima e pela despedida definitiva que lhes anuncia o Mestre. Este procura consolá-los com a perspectiva da sua assistência e das moradas que vai preparar-lhes no céu. Os Apóstolos calam-se e mostram caras tristes. Neste ambiente de depressão geral, Tomé vai singularizar-se com uma saída impulsiva e menos a propósito que a referida, do Jordão. «Vós sabeis para onde vou e conheceis o caminho», diz Jesus. Tomé, menos meditativo e sereno do que João para refletir e entender as palavras do Mestre, intervém rápido e responde: «Senhor, nós não sabemos para onde vais; como podemos saber o caminho?» Feliz intervenção a de Tomé, pois nos mereceu a sentença profundamente consoladora: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida!». A terceira façanha de Tomé foi de maior alcance ainda e realizou-se depois da Ressurreição do Senhor. É sempre o mesmo: a espiga altiva que tem de sobressair sobre as do monte. Quando os seus companheiros foram cobardes ou tristes em seguir a Jesus, Tomé mostrou-se valente e animoso; mas quando eles estão animosos e alegres, ele fará de lastro na barquinha comum. No jardim das Oliveiras deu-se a geral dispersão dos Apóstolos. isto sucedeu na noite de Quinta-feira. No domingo encontramos reunidos um grupo numeroso. Não podiam faltar Pedro e João. O sepulcro começa a ser objecto de idas e vindas. Vem a Madalena, dizendo que não está o corpo do mestre no sepulcro. Em seguida, as outras mulheres que viram uns anjos. Pedro e João confirmam a mensagem. Dois dos discípulos enfastiam-se daquele ambiente de temor e ansiedade, e saem de Jerusalém. Têm a sorte de Jesus lhes aparecer no caminho e de Se lhes dar a conhecer no partir do pão. Voltam apressados ao Cenáculo e falta-lhes o tempo e respiração para anunciar que viram o Senhor Ressuscitado. Os que estavam dentro respondem que também Pedro O viu. Nisto, Jesus apresenta-Se no meio deles, estando fechadas as portas e janelas. A primeira impressão de susto e surpresa desaparece, e apoderam-se de todos grande alegria, paz e fé, ao ouvirem a voz conhecidíssima do Senhor. «A paz esteja convosco; não temais, sou Eu». Come com eles um pedaço de peixe com mel, que lhes tinha sobrado, conversa como pai com os filhos e desaparece. Todos ficam inteiramente persuadidos da realidade da Ressurreição. Tinha-os avisado antes muitas vezes: era preciso que morresse; mas não havia razão para temores, ressuscitaria com certeza ao terceiro dia. Não Se enganava, é o Senhor. Ressuscitou de verdade. Este o ambiente que reina entre os Apóstolos; fé, optimismo, paz e alegria, satisfação intima e posse da verdade. Mas Tomé esteve fora e volta ainda sobre a impressão da Quinta e Sexta-feira santas. Com a alma ensombrada entra no Cenáculo, que é agora todo luz e claridade. O embate foi violento. Falam-lhe, contam-lhe, querem contagiá-lo; mas ele não se deixa influenciar por ninguém,. Não crê na Ressurreição.embora todos o afirmem. Sabe que o Senhor morreu na cruz e que um soldado lhe atravessou o peito, que o embrulharam num lençol e o enterraram e, mesmo diante do testemunho de todos, está disposto a não crer que aquele corpo despedaçado vive, enquanto ele mesmo, com os seus próprios dedos e as suas próprias mãos, não se certifique que vive, apalpando as chagas das mãos e do peito. Ele não se alimenta de ilusões e fantasmas, mas de puras realidades. Pobre Tomé! Que cego que está! Como fala na obscuridade! Ignora os caminhos e as obras de Deus. Para o caso de ser verdade o que lhe dizem todos os seus companheiros, com tantos pormenores… já não se aparta deles, fica com a sua dúvida no interior, mas ufanando-se exteriormente, sem esmorecer, de espírito crítico e forte. No domingo seguinte, estão todos reunidos no Cenáculo, e Jesus de novo no meio deles. Entrou não se sabe como, porque também hoje estão as portas e as janelas bem fechadas. Dirige-Se a Tomé. Este, no interior, comove-se, e enxerga, fixo e firme, a aparição.«Tomé, diz-lhe Jesus, chega aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente». Quem referiu a Jesus esta exigência de Tomé? Na sua alma não sabemos o que se passou nem se ele manteve a sua palavra de meter os dedos e a mão nas chagas do Ressuscitado. Provavelmente não o fez. Só com a sua presença, Jesus impôs-Se-lhe. «Meu Senhor e meu Deus». Com este ato de fé e de amor a Jesus, apagou a sua dureza de juízo e deixou a Igreja a melhor jaculatória. «Mais nos serviu para a nossa fé, diz S. Gregório Magno, a incredulidade de Tomé, que a fé dos discípulas fieis». Felizes os que acreditamos sem ter visto, só em virtude da palavra dos que viram!. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também http://es.catholic.net/santoral e www.siticatollici.it Ascolta da RadioVaticana: Ascolta da RadioRai: Ascolta da RadioMaria: http://santiebeati.it/
Heliodoro, Santo
Bispo
Heliodoro, Santo
Bispo de Altino
Etimologicamente significa “dom de sol”. Vem da língua grega. É contemporâneo e amigo de São Jerónimo. Como ele, natural de Dalmácia. Acompanha ao bíblico doutor em suas correrias por Jerusalém e Belém, vivendo como anacoreta no deserto de Judeia, dedicados ao estudo e à tradução dos textos sagrados. Inteirado da morte de seu irmão, Heliodoro retorna a Itália onde cuida de sua família e instrui a seu pequeno sobrinho na vida cristã. São Jerónimo o adverte dos perigos do dinheiro e das riquezas, se aceitasse a herança paterna e conclua o voto de pobreza; mas os temores eram infundados: a caridade de Heliodoro é maior que seus muitos bens; assegurado o digno sustento de seus familiares o demais tem como únicos donos aos pobres. A comunidade de Aquileia o elege bispo e Heliodoro resulta um campeão da verdade e da interpretação bíblica contra tanta heresia, junto a são Ambrósio de Milão ou a seu entranhável Jerónimo. Falece em redor do ano 410.
Guntier de Bretanha, Santo
Ermitão
Guntier de Bretanha, Santo
Para Deus não há acepção de pessoas. Todas, seja qual seja a profissão ou o posto social a que pertençam, estão chamadas à perfeição. Situa-te no ano 500. Gunter era um príncipe do País de Gales. Todas as terras e possessões que tinha viu que não eram nada comparadas com o amor e a ânsia de perfeição que latia dentro de si. E em plena juventude, quando a vida se abre como primavera, ele, em lugar de fazer como os demais, se sentia chamado à vida de ermitão. Que coisa mais rara! Pois assim é. Sem embargo, cada um que tenha a cabeça sobre os ombros, busca a felicidade onde pode encontrá-la. Foi para a ilha de Groie. O governador entregou-lhe uns terrenos para que construísse um mosteiro. Fez-lhe a doação com muito agrado porque havia ficado impressionado por seu aspecto de austeridade, sua alta santidade e seus desejos imensos de fazer o bem.A abadia se conhece com o nome de Kemperle por estar situada entre o Isol e os rios Wile. Se conta que houve uma vez uma grande praga de insectos que ameaçavam destruir por completo as colheitas daquele ano. O conde Guerech I de Vannes, temendo uma fome feroz nos habitantes, enviou três dignitários para que tomassem nota da realidade sobre o terreno, e ao mesmo tempo, que pedissem a santo Gunter que com suas orações evitasse a catástrofe. ¿Que fez o príncipe?Benzeu a água e ordenou que a espalhassem por todos os campos. Seguiram, por suposto, as ordens do príncipe santo. E quando ninguém o esperava, não restou nem um insecto. Durante as invasões normandas, o corpo do príncipe levou-se para a ilha Groie. Ao descobrir-se no século XI, fez-se a trasladação para a abadia de Kemperle que pertence hoje à Ordem dos Beneditinos. Há muitas igrejas que levam seu nome.¡Felicidades a quem leve este nome! Comentários a P. Felipe Santos: al Santoral">fsantossdb@hotmail.com
92833 > Sant’ Anatolio Patriarca di Costantinopoli 3 luglio MR
60480 > Sant' Anatolio di Laodicea 3 luglio MR
91153 > Sant' Eliodoro Vescovo 3 luglio MR
93422 > San Filippo Phan Van Minh Sacerdote e martire 3 luglio MR
60525 > San Germano di Man Vescovo 3 luglio
60510 > San Giuseppe Nguyen Dinh Uyen Martire 3 luglio MR
60550 > San Leone II Papa 3 luglio MR
93030 > Santi Marco e Mociano Martiri 3 luglio MR
92205 > Beata Maria Anna Mogas Fontcuberta Fondatrice 3 luglio MR
60490 > Santi Memnone e Severo Martiri 3 luglio MR
60520 > Santi Pietro Zhao Mingzhen e Giovan Battista Zhao Mingxi Martiri 3 luglio MR
91711 > San Raymond Gayrard Canonico di Tolosa 3 luglio MR
21150 > San Tommaso Apostolo 3 luglio - Festa MR
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