terça-feira, 3 de julho de 2012

Nº 1335–1ª Página - (185/12) – SANTOS DE CADA DIA – 3 de Julho de 2012 (Terça-feira) – 4º ano

      antoniofonseca1940@hotmail.com
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      Nº 1335 - 1ª Página – 2012
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      Anatólio de Laodiceia, Santo
      Bispo (fins século III)

      Anatolio de Cosntantinopla, Santo

      Santo Anatólio foi bispo de Laodiceia, na Síria, pelo fim do século III. Conhece-mo-lo, sobretudo pela História Eclesiástica de Eusébio e por São Jerónimo. Era natural de Alexandria, no Egito. Foi honrado com os mais invejáveis cargos da cidade. E nesta metrópole de altos estudos, o seu prestigio intelectual era grande. Brilhava na aritmética, na geometria, na astronomia, na física, na dialéctica e na retórica. Foi-lhe oferecida uma cátedra de filosofia de Aristóteles. Entre as suas obras, Eusébio cita cânones sobre a Páscoa e dez livros sobre aritmética. Não é certo que o sue trabalho sobre o cômputo pascal tenha chegado às nossas mãos; pelo menos, foi completado. Temos fragmentos da sua obra sobre a aritmética. Em 263, ao que parece, Anatólio prestou grande serviço aos habitantes de Alexandria, ou mais exatamente ao bairro doe Bruchium, cercado pelos Romanos. Obteve que os não-combatentes pudessem sair dele sem que os inquietassem. Em seguida, Anatólio, talvez comprometido nessa revolta, dirigiu-se até à Palestina, onde o bispo de Cesareia o tomou como coadjutor com futura sucessão. Chamado a Antioquia para um concílio (o de 268?), Anatólio passou por Laodiceia. Esta cidade tinha como bispo o compatriota dele, Eusébio, que o ajuda era na questão de Brochium. Eusébio fora retido em Laodiceia e eleito para bispo no ano de 264. Mas acabava de morrer. Os Laodiceianos apoderaram-se de Anatólio, no qual reviviam as qualidades do falecido e conseguiram retê-lo, a ele igualmente precioso. se não mesmo com vantagem! Segundo S. Jerónimo, Anatólio «florescia» em Laodiceia no tempo dos imperadores Probo e Caro, isto é, entre 276 e 283.

      SÃO TOMÉ (ou Tomás)

      Apóstolo

      Tomás, Santo

      Tomás, Santo

      Tomé, (Tomás) nome aramaico que em grego significa o mesmo que Dídimo, ou gémeo em português, devia naturalmente ser galileu, homem do povo, muito honrado, nobre e sincero, embora com muita casca áspera e tosca, que era preciso fender para se vir a simpatizar com ele. Não possuía a graça e a medida ática dos gregos, mas tinha a sinceridade e espontaneidade do israelita verdadeiro, em que não há malícia. Carácter forte e impulsivo, muito parecido com o de S. Pedro, tem como ele momentos de soberba e obstinação, de rebeldia e egoísmo, para logo em, seguida cair desarmado, e com as lágrimas do arrependimento, aos pés de Jesus. S. João, que foi amigo particular de S. Pedro, deve ter sentido especiais simpatias por Tomé, pois é curioso o facto de só ele o mencionar, nada menos de sete vezes, no Evangelho, quando os três primeiros evangelistas apenas o recordam na lista geral dos doze apóstolos. Nos três episódios que S. João conservou, aparece sempre o mesmo carácter de Tomé; pronto e impulsivo, mas nobre e leal.

      Tomás, Santo

      Tomás, Santo

      Tinha-se retirado o Senhor de Jerusalém, porque os dirigentes judaicos estavam excessivamente apaixonados contra Ele e seus discípulos, e queria serenassem um pouco as águas revoltas. Por causa da morte de Lázaro, anunciou querer voltar à Judeia e aproximar-Se da capital. Os Apóstolos, na maioria, devem ter posto cara de horror e espanto, temerosos por si próprios e pelo Mestre também. É o momento de Tomé se manifestar. É espírito forte, nascido para lutar e descobrir o seu valor, quando os outros temem. «Vamos nós também, para morrermos com Ele». A viagem a Jerusalém apresentava-se com sombras de morte. Os inimigos tomavam as coisas a sério e estavam dispostos a acabar com o Mestre e com os discípulos. Calam-se e temem todos. Tomé não se deixa arrastar e reage; está disposto a morrer por Jesus, se for necessário. Não há porque tirar-lhes o mérito, mas nos Apóstolos, até à vinda do Espírito Santo, prevalece a natureza sobre a graça. Foi ato de fidelidade de Tomé à amizade com Jesus, baseado no seu carácter pessoal e pundonoroso. Na noite de Quinta-feira Santa, Jesus está comovido e os discípulos veem-se aflitos e desanimados por causa da tempestade que se aproxima e pela despedida definitiva que lhes anuncia o Mestre. Este procura consolá-los com a perspectiva da sua assistência e das moradas que vai preparar-lhes no céu. Os Apóstolos calam-se e mostram caras tristes. Neste ambiente de depressão geral, Tomé vai singularizar-se com uma saída impulsiva e menos a propósito que a referida, do Jordão. «Vós sabeis para onde vou e conheceis o caminho», diz Jesus. Tomé, menos meditativo e sereno do que João para refletir e entender as palavras do Mestre, intervém rápido e responde: «Senhor, nós não sabemos para onde vais; como podemos saber o caminho?» Feliz intervenção a de Tomé, pois nos mereceu a sentença profundamente consoladora: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida!». A terceira façanha de Tomé foi de maior alcance ainda e realizou-se depois da Ressurreição do Senhor. É sempre o mesmo: a espiga altiva que tem de sobressair sobre as do monte. Quando os seus companheiros foram cobardes ou tristes em seguir a Jesus, Tomé mostrou-se valente e animoso; mas quando eles estão animosos e alegres, ele fará de lastro na barquinha comum. No jardim das Oliveiras deu-se a geral dispersão dos Apóstolos. isto sucedeu na noite de Quinta-feira. No domingo encontramos reunidos um grupo numeroso. Não podiam faltar Pedro e João. O sepulcro começa a ser objecto de idas e vindas. Vem a Madalena, dizendo que não está o corpo do mestre no sepulcro. Em seguida, as outras mulheres que viram uns anjos. Pedro e João confirmam a mensagem. Dois dos discípulos enfastiam-se daquele ambiente de temor e ansiedade, e saem de Jerusalém. Têm a sorte de Jesus lhes aparecer no caminho e de Se lhes dar a conhecer no partir do pão. Voltam apressados ao Cenáculo e falta-lhes o tempo e respiração para anunciar que viram o Senhor Ressuscitado. Os que estavam dentro respondem que também Pedro O viu. Nisto, Jesus apresenta-Se no meio deles, estando fechadas as portas e janelas. A primeira impressão de susto e surpresa desaparece, e apoderam-se de todos grande alegria, paz e fé, ao ouvirem a voz conhecidíssima do Senhor. «A paz esteja convosco; não temais, sou Eu». Come com eles um pedaço de peixe com mel, que lhes tinha sobrado, conversa como pai com os filhos e desaparece. Todos ficam inteiramente persuadidos da realidade da Ressurreição. Tinha-os avisado antes muitas vezes: era preciso que morresse; mas não havia razão para temores, ressuscitaria com certeza ao terceiro dia. Não Se enganava, é o Senhor. Ressuscitou de verdade. Este o ambiente que reina entre os Apóstolos; fé, optimismo, paz e alegria, satisfação intima e posse da verdade. Mas Tomé esteve fora e volta ainda sobre a impressão da Quinta e Sexta-feira santas. Com a alma ensombrada entra no Cenáculo, que é agora todo luz e claridade. O embate foi violento. Falam-lhe, contam-lhe, querem contagiá-lo; mas ele não se deixa influenciar por ninguém,. Não crê na Ressurreição.embora todos o afirmem. Sabe que o Senhor morreu na cruz e que um soldado lhe atravessou o peito, que o embrulharam num lençol e o enterraram e, mesmo diante do testemunho de todos, está disposto a não crer que aquele corpo despedaçado vive, enquanto ele mesmo, com os seus próprios dedos e as suas próprias mãos, não se certifique que vive, apalpando as chagas das mãos e do peito. Ele não se alimenta de ilusões e fantasmas, mas de puras realidades. Pobre Tomé! Que cego que está! Como fala na obscuridade! Ignora os caminhos e as obras de Deus. Para o caso de ser verdade o que lhe dizem todos os seus companheiros, com tantos pormenores… já não se aparta deles, fica com a sua dúvida no interior, mas ufanando-se exteriormente, sem esmorecer, de espírito crítico e forte. No domingo seguinte, estão todos reunidos no Cenáculo, e Jesus de novo no meio deles. Entrou não se sabe como, porque também hoje estão as portas e as janelas bem fechadas. Dirige-Se a Tomé. Este, no interior, comove-se, e enxerga, fixo e firme, a aparição.«Tomé, diz-lhe Jesus, chega aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente». Quem referiu a Jesus esta exigência de Tomé? Na sua alma não sabemos o que se passou nem se ele manteve a sua palavra de meter os dedos e a mão nas chagas do Ressuscitado. Provavelmente não o fez. Só com a sua presença, Jesus impôs-Se-lhe. «Meu Senhor e meu Deus». Com este ato de fé e de amor a Jesus, apagou a sua dureza de juízo e deixou a Igreja a melhor jaculatória. «Mais nos serviu para a nossa fé, diz S. Gregório Magno, a incredulidade de Tomé, que a fé dos discípulas fieis». Felizes os que acreditamos sem ter visto, só em virtude da palavra dos que viram!. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também http://es.catholic.net/santoral e www.siticatollici.it Ascolta da RadioVaticana:  Ascolta da RadioRai: Ascolta da RadioMaria: http://santiebeati.it/

       

      Heliodoro, Santo
      Bispo

      Heliodoro, Santo

      Heliodoro, Santo

      Bispo de Altino

      Etimologicamente significa “dom de sol”. Vem da língua grega. É contemporâneo e amigo de São Jerónimo. Como ele, natural de Dalmácia. Acompanha ao bíblico doutor em suas correrias por Jerusalém e Belém, vivendo como anacoreta no deserto de Judeia, dedicados ao estudo e à tradução dos textos sagrados. Inteirado da morte de seu irmão, Heliodoro retorna a Itália onde cuida de sua família e instrui a seu pequeno sobrinho na vida cristã. São Jerónimo o adverte dos perigos do dinheiro e das riquezas, se aceitasse a herança paterna e conclua o voto de pobreza; mas os temores eram infundados: a caridade de Heliodoro é maior que seus muitos bens; assegurado o digno sustento de seus familiares o demais tem como únicos donos aos pobres. A comunidade de Aquileia o elege bispo e Heliodoro resulta um campeão da verdade e da interpretação bíblica contra tanta heresia, junto a são Ambrósio de Milão ou a seu entranhável Jerónimo. Falece em redor do ano 410.

       

      Guntier de Bretanha, Santo
      Ermitão

      Guntier de Bretaña, Santo

      Guntier de Bretanha, Santo

      Para Deus não há acepção de pessoas. Todas, seja qual seja a profissão ou o posto social a que pertençam, estão chamadas à perfeição. Situa-te no ano 500. Gunter era um príncipe do País de Gales. Todas as terras e possessões que tinha viu que não eram nada comparadas com o amor e a ânsia de perfeição que latia dentro de si. E em plena juventude, quando a vida se abre como primavera, ele, em lugar de fazer como os demais, se sentia chamado à vida de ermitão. Que coisa mais rara! Pois assim é. Sem embargo, cada um que tenha a cabeça sobre os ombros, busca a felicidade onde pode encontrá-la. Foi para a ilha de Groie. O governador entregou-lhe uns terrenos para que construísse um mosteiro. Fez-lhe a doação com muito agrado porque havia ficado impressionado por seu aspecto de austeridade, sua alta santidade e seus desejos imensos de fazer o bem.A abadia se conhece com o nome de Kemperle por estar situada entre o Isol e os rios Wile. Se conta que houve uma vez uma grande praga de insectos que ameaçavam destruir por completo as colheitas daquele ano. O conde Guerech I de Vannes, temendo uma fome feroz nos habitantes, enviou três dignitários para que tomassem nota da realidade sobre o terreno, e ao mesmo tempo, que pedissem a santo Gunter que com suas orações evitasse a catástrofe. ¿Que fez o príncipe?Benzeu a água e ordenou que a espalhassem por todos os campos. Seguiram, por suposto, as ordens do príncipe santo. E quando ninguém o esperava, não restou nem um insecto. Durante as invasões normandas, o corpo do príncipe levou-se para a ilha Groie. Ao descobrir-se no século XI, fez-se a trasladação para a abadia de Kemperle que pertence hoje à Ordem dos Beneditinos. Há muitas igrejas que levam seu nome.¡Felicidades a quem leve este nome! Comentários a P. Felipe Santos: al Santoral">fsantossdb@hotmail.com

       

      92833 > Sant’ Anatolio Patriarca di Costantinopoli 3 luglio MR

      Anatólio - Patriarca de Constantinopla
      60480 > Sant' Anatolio di Laodicea 3 luglio MR

      Anatólio de Laodiceia
      91153 > Sant' Eliodoro Vescovo 3 luglio MR

      Eliodoro (Heliodoro)
      93422 > San Filippo Phan Van Minh Sacerdote e martire 3 luglio MR

      Filippo Phan Van Minh
      60525 > San Germano di Man Vescovo 3 luglio

      Germano di Man

      60510 > San Giuseppe Nguyen Dinh Uyen Martire 3 luglio MR

      Giuseppe Nguyen Dinh Uyen
      60550 > San Leone II Papa 3 luglio MR

      Leone II - Papa
      93030 > Santi Marco e Mociano Martiri 3 luglio MR

      Santi Marco e Mociano
      92205 > Beata Maria Anna Mogas Fontcuberta Fondatrice 3 luglio MR

      Beata Maria Anna Mogas Fontcuberta
      60490 > Santi Memnone e Severo Martiri 3 luglio MR

      Santi Memnone e Severo
      60520 > Santi Pietro Zhao Mingzhen e Giovan Battista Zhao Mingxi Martiri 3 luglio MR

      Santi Pietro Zhao Mingzhen e Giovan Battista Zhao Mingxi
      91711 > San Raymond Gayrard Canonico di Tolosa 3 luglio MR

      Raymond Gayrard
      21150 > San Tommaso Apostolo 3 luglio - Festa MR

      Tommaso - apóstolo

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      http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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      NOTA:
      Como podem verificar, existem umas alterações – que aliás, já vinham sendo estudadas há algum tempo, - dado que não me agradava muito a forma como vinha processando estes textos, pelo tempo e pelo trabalho que originava. Assim, a partir de agora e, enquanto “não mudar de ideias”, continuarei a utilizar a recolha dos nomes dos santos através do livro “SANTOS DE CADA DIA” de www.jesuítas.pt, e dos sites http://es.catholic.net/santoral e http://santiebeati.it., os textos (originais, sem tradução) e imagens ali publicados. Independentemente disso, poderei pontualmente efetuar a recolha através de outros sites, que serão referenciados, sempre que os utilizar. Só quando tiver possibilidade é que efetuarei traduções ou transcrições completas – estas, principalmente no caso em que ainda não as tenha efetuado em menções dos anos anteriores.
      Quanto aos textos editados por MMI IMP S.r.l./IMP BV – impressa na União Europeia (Ver blogue nº 1153 – 3/1/12) na Coleção de Histórias de Santos que nos inspiraram, intitulada “Pessoas Comuns – Vidas Extraordinárias” também deixarei de os transcrever, embora possa referir os seus nomes
      Continuarei ainda, a procurar colocar os nomes por Ordem alfabética (quando isso me for possível, pois de momento, ainda não resolvi o problema que a formatação está causando) – evidentemente após a inserção de um dia especial, dedicado a Jesus Cristo, a Nossa Senhora, Anjos ou algum Santo, em particular, que ocorram em cada dia.
      Peço-vos a melhor compreensão e as minhas maiores desculpas e obrigado.
      Responsabilidade exclusiva de ANTÓNIO FONSECA
      email: antoniofonseca1940@hotmail.com
      Obrigado. António Fonseca
      Sites utilizados: http://bibliaonline.com.br/acf; http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt/
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      Porto, 3-7-2012 – 10,00 H
      ANTÓNIO FONSECA
    http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt; http://bibliaonline.com.br/acf

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