antoniofonseca1940@hotmail.com
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Nº 1342 - 1ª Página – 2012
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SANTA FELICIDADE e os seus Sete Filhos
JANUÁRIO, FÉLIX, FILIPE, SILANO, ALEXANDRE, VITAL e MARCIAL
Mártires (ano de 162)
Uma epígrafe do cemitério dos Santos Processo e Martiniano confere a este dia o nome significativo de dies martyrum, dia dos Mártires. De facto, em Roma era tão grande e tão antiga a devoção a Santa Felicidade e aos seus sete filhos, que o aniversário de tal martírio se considerava como a Festa dos Mártires por excelência, e celebravam-se até quatro missas estacionais, nos quatro diversos cemitérios em que repousavam os restos de tão cristã família. Embora não possuamos as atas originais do martírio, suprem-nas de algum modo os monumentos litúrgicos e epigráficos dos cemitérios romanos; e confirmam a substância da narrativa corrente. É réplica romana da história dos Macabeus (2 Mac 7). Santa Felicidade e os seus sete filhos foram imolados pela fé cerca do ano 162, no tempo de Marco Aurélio. Os filhos adiantaram-se à mãe no caminho do céu. Para incutir medo aos cristãos, quis o paganismo executá-los com diversos tormentos e em diversos lugares. Januário, que era o mais velho, foi terrivelmente açoitado e moído com pranchas de chumbo; foi sepultado no cemitério de Pretextato. Félix e Filipe foram fustigados até morrer e enterrados no cemitério de Priscila. Silano foi lançado ao Tibre e recebeu honrada sepultura, com a mãe, no cemitério de Máximo. Os três últimos, Alexandre, Vital e Marcial, foram decapitados. Esta foi também a morte da mãe. Por diferentes caminhos chegaram todos ao mesmo Juiz, que os esperava para lhes dar o prémio que merecia a invencível constância deles. O texto atual das Atas apresenta-nos a Mãe como heroína invencível. Não a assustam os tormentos, nem a morte própria, nem a dos sete filhos. «Não espereis, ó Públio, diz ao Prefeito de Roma, que uma débil complacência ou um temor cobarde faça esquecer a Felicidade o que ela deve ao seu Deus. Nem as vossas ameaças poderão aterrar-me nem as vossas promessas enganar-me. Trago no meu peito este Deus todo-poderoso: sinto que me fortifica, e não permitirá nunca ser vencida a sua serva, pois não combato senão pela sua glória». Quando o Prefeito lhe diz que não arraste para a morte os seus sete filhos, responde: «Os meus filhos viverão, se se recusarem a sacrificar aos vosso ídolos; mas se a mão deles se tornar sacrílega e os incensar, então o castigo de tal impiedade será a morte eterna». E, voltando-se para os filhos, diz-lhes: «Vedes, filhos meus, esse céu tão formoso e tão elevado? É lá que Jesus Cristo vos espera para vos coroar. Lutai generosamente pela sua glória e pela vossa, e mostrai-vos fiéis servos dum Rei tão grande e tão digno do vosso afecto». Santo Agostinho entusiasma-se com as palavras e a atitude heroica desta mãe; «Grande espetáculo se oferece à vossa vista. Uma mãe que, ao contrário de todas as leis do mundo , deseja que os filhos morram antes dela. Todos desejam que os filhos apenas os sigam na morte. Esta mãe desejou morrer em último lugar. Porque não os perdia, mandava-os adiante. Não se fixava na vida que perdiam, mas na que principiavam a viver. Desejavam viver uma vida temporal e começavam a viver uma vida eterna. Pouco é contemplar o martírio dos filhos; o verdadeiramente grande é como os exorta a morrer. Mãe foi mais nas virtudes incutidas do que nos filhos. Lutou na luta de todos eles e venceu na vitória de todos». O panegírico de S. Pedro Crisólogo é de eloquência áurea, como diz o cognome do Santo: «Olhai para esta mãe, a quem a vida dos filhos enchia de ansiedade, a quem a morte dos filhos devolveu a segurança. Feliz aquela cujos filhos serão na glória futura uma espécie de candelabro de sete braços. Feliz dela, porque o mundo não pôde arrebatar-lhe nenhum daqueles que lhe pertenciam. No meio dos cadáveres mutilados e sangrentos daquelas ofertas queridas, passava mais alegre do que antigamente ao lado dos seus berços, porque via com os olhos da fé uma palma em cada ferida, em cada suplicio uma recompensa e sobre cada vítima uma coroa. Que mais direi? Não é verdadeira mãe aquela que não sabe amar os filhos como ela amou os seus».
Pacífico, Beato
Religioso (1230)
Pacífico, Beato
O trovador célebre, nascido nas Marcas (Itália), cognominado «o rei dos versos» desde que o Imperador o coroou como «Príncipe dos poetas», no Capitólio, converteu-se pela idade dos 50 anos, ouvindo pregar a S. Francisco. Este recebeu-o entre os seus, e em 1217 enviou-o a implantar a Ordem em Paris. Voltando à Itália (1223), Pacífico foi nomeado visitador das Clarissas. Veio a falecer na Bélgica, em 1230. Foi ele que deu, em primeira audição, o Cântico do Sol que o Pobrezinho acabava de compor (1225). De novo os habitantes de Assis se dilaceravam mutuamente, uns defendendo o bispo que excomungará o «podestà» , e os outros defendendo este último. Toda a gente estava a ouvir quando, com a sua bela voz, o antigo trovador entoou: «Louvado sejas tu Senhor, por todas as criaturas e particularmente pelo Senhor Irmão Sol, que dá o dia e nos ilumina». O «Podestà» levantara-se logo, escreve o Speculum; de mãos juntas, com as lágrimas nos olhos, escutava piedosamente: «Louvado sejas tu, Senhor, por aqueles que perdoam e perseveram na paz, porque, graças a ti, ó Altíssimo, serão coroados». A estas palavras, puseram-se todos a chorar. O «Podestà» foi lançar-se de joelhos aos pés do bispo: «Mesmo que tivesse matado o meu próprio filho, disse, não há homem no mundo a quem neste momento eu não quisesse perdoar, por amor de Deus e do seu servo Francisco. Estou portanto disposto Senhor, a dar-te a satisfação que pedires». O bispo levantou-se e abraçou-o com ternura, dizendo: «Também eu te peço perdão. Desculpa a minha falta de humildade e ter mais uma vez cedido à cólera». Do livro SANTOS DE CADA DIA, www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic. e www.siticatollici.it. ou santiebeati.it
Cristóvão de Lícia, Santo
Mártir
Cristóbal de Lícia, Santo
São Cristóvão, popularíssimo gigante que antigamente se podia ver com sua barba e seu cajado em todas as portas das cidades: era crença comum que bastava olhar sua imagem para que o viajante se visse livre de todo perigo durante aquele dia. Hoje que se costuma viajar de carro, os automobilistas piedosos levam uma medalha de são Cristóvão junto ao volante. ¿Quem era? Com a história na mão pouco pode dizer-se dele, como muito que talvez um mártir de Ásia menor a quem já se rendia culto no Século V. Seu nome grego, «o portador de Cristo», é enigmático, e se emparelha com uma das lendas mais belas e significativas de toda a tradição cristã. Nos é pintado como um homem de estatura colossal, com grande força física, e tão orgulhoso que não se conformava em servir a amos que não fossem dignos dele. Cristóbal serviu primeiro a um rei, aparente senhor da terra, a quem Cristóbal viu tremendo um dia quando lhe mencionaram o demónio. Cristóbal então decidiu pôr-se ao serviço do diabo, verdadeiro príncipe deste mundo, e procurou a um bruxo que o apresentará. Mas no caminho o bruxo passou junto a uma Cruz, e tremendo a evitou. Cristóbal lhe perguntou então se ele temia as cruzes, respondendo-lhe este que não, mas que temia a quem havia morrido na Cruz, Jesus Cristo. Cristóbal lhe perguntou então se o demónio temia também a Cristo, e o bruxo lhe contestou que o diabo temia só a menção de uma Cruz onde morreu o tal Jesus Cristo. ¿Quem poderá ser esse raro personagem tão poderoso ainda depois de morrer? Se lança aos caminhos em sua busca e termina por ir ter junto à passagem de um rio (num vau) por onde passam incontáveis viajantes a que ele leva até à outra margem em troca de umas moedas. Ninguém lhe dá conta do homem morto na cruz que aterroriza o Diabo. Até que um dia cruza a corrente carregado com um insignificante menino a quem não se escusa de perguntar; ¿que vai a saber aquela frágil criatura? A meio do rio seu peso se faz insuportável e só à custa de enormes esforços consegue chegar à margem: Cristóbal levava aos ombros mais que o universo inteiro, ao próprio Deus que o criou e redimiu. Por fim havia encontrado a Aquele a quem buscava. -¿Quem és, menino, que me pesavas tanto que parecia que transportava o mundo inteiro?--Tens razão, lhe disse o Menino. Peso mais que o mundo inteiro, pois sou o criador do mundo. Eu sou Cristo. Me buscavas e me hás encontrado. Desde agora te chamarás Cristóforo, Cristóbal,(Cristóvão) o portador de Cristo. A qualquer que ajudes a passar o rio, me ajudas a mim. Cristóbal foi baptizado em Antioquia. Se dirigiu sem demora a pregar a Lícia e a Samos. Ali foi encarcerado pelo rei Dagón, que estava às ordens do imperador Décio. Resistiu aos apelos de Dagón para que se retratasse. Dagón lhe enviou duas cortesãs, Niceta e Aquilina, para o seduzir. Mas foram ganhas por Cristóbal e morreram mártires. Depois de vários intentos de tortura, ordenou mandá-lo degolar. Segundo Gualtério de Espira, a nação Síria e o mesmo Dagón se converteram a Cristo. São Cristóbal é um Santo muito popular, e poetas modernos, como Garcia Lorca e António Machado, o cantaram com inspiradas estrofes. Sua efígie, sempre colossal e gigantesca, decora muitíssimas catedrais, como a de Toledo, e nos inspira a todos proteção e confiança. Seus admiradores, para simbolizar sua fortaleza, seu amor a Cristo e a excelência de suas virtudes, o representaram de grande corpulência, com Jesus sobre os ombros e com uma árvore cheia de folhas por báculo. Isto há dado lugar às lendas com que se há obscurecido sua vida. Se o considera padroeiro dos transportadores e automobilistas. Sua festividade na atualidade é o 10 de Julho, antigamente se o festejava em 25 do mesmo mês. Nota de António Fonseca: É também padroeiro de Rio Tinto, concelho de Gondomar, distrito do Porto. fontes de informação: santiebeati.it siame.com.mx
Rufina e Segunda, Santas
Mártires de Roma
Rufina e Segunda, Santas
Martirológio Romano: Na via Cornélia, a nove miliários da cidade de Roma, santas Rufina e Segunda, mártires (s. inc.). Etimologicamente: Rufina = Aquela de cabeleira ruiva, é de origem latina Etimologicamente: Segunda = A número dois, é de origem latina Um homem chamado Nicodemos foi visitar a Jesús de noite. Dele aprendeu que, a menos que não se "nasça de novo", ninguém pode ver as realidades de Deus. A reconciliação e o perdão se contam entre essas limpas fontes que abrem a um novo nascimento. Estas duas raparigas nasceram em Roma sob o imperador Valeriano, que levaria a cabo uma terrível perseguição contra os cristãos. Eram jovens. Estavam prometidas com seus noivos, chamados Armentário e Verino. Eles eram também cristãos, mas apostataram de sua fé no Senhor Jesús por medo à morte. Conseguiram das autoridades o libelo, um documento especial para estes casos. Pensavam que iam a fazer como eles. As duas raparigas tiveram que sair de Roma porque seus prometidos se puseram muito pesados e eram um desacordo contínuo. Se marcharam a Etri, onde havia uma quinta de recreio. Era um chalé fora da grande urbe. Seus noivos as descobriram e as denunciaram ante o governador Aequesilao. Ante sua presença, com todo o amor do mundo e nascendo de novo, ratificaram que eram cristãs. E sem nenhum julgamento, lhes cortaram as cabeças tal dia como hoje do ano 257. ¡Felicidades a quem leve estes nomes! Comentários al P. Felipe Santos: al Santoral">fsantossdb@hotmail.com
Pedro Vincioli, Santo
Abade
Pedro Vincioli, Santo
Martirológio Romano: Em Perugia, da Umbría, são Pedro Vincioli, presbítero e abade, que reedificou uma antiga igreja dedicada a são Pedro que ameaçava ruína, e a ela uniu um mosteiro em que, vencendo grande oposição e com grande paciência, introduziu os usos e costumes cluniacenses (1007). Etimologicamente: Pedro = Aquele que é firme como a pedra, é de origem latino. Um dos monumentos mais importantes de Peregia á a igreja de são Pedro. Se vê a distância em virtude ou graças a seu campanário octogonal. Representa realmente algo belo com as linhas renascentistas de 1400 e 1500. Mas o mais antigo é a igreja de são Pedro Vincioli, que viveu no século X. Já havia outra igreja mais pequena em honra de são Pedro, que foi fundada por santo Escolano, Bispo e patrono de Peregia. Era a cidade um maremagnum de pagãos e alguns cristãos que rezavam em sua pequena igreja. A Pedro o encantava a arte que harmonizava com sua entrega pastoral a todo o mundo. O Papa o nomeou abade da igreja e do mosteiro ao mesmo tempo. Se há que definir ou entrelaçar a característica mais importante de Pedro, seria, sem dúvida, sua caridade para com os pobres e abandonados da cidade. Esteve a ponto de morrer a mãos de uns ladrões , mas esta vez se salvou da morte que, realmente, lhe sobreveio de forma natural em ano 1707.¡Felicidades a quem leve este nome! Comentários a P. Felipe Santos: al Santoral">fsantossdb@hotmail.com
beatos Carmelo Volta, Pedro Soler, Nicolás Alberga, Engelberto Kolland,(*) Ascânio Nicanor, (*) presbíteros;
Manuel Ruiz, Francisco Pinazo e João Santiago Fernández,
religiosos da Ordem dos Irmãos Menores;
Francisco, Moocio e Rafael Massabki,(*) irmãos carnais.
Mártires em Damasco
Manuel Ruiz e Companheiros, Beatos
Martirológio Romano: Em Damasco, na Síria, morte dos mártires beatos Manuel Ruiz, presbítero, e companheiros, dos quais sete eram da Ordem dos Irmãos Menores e os outros três, que eram irmãos carnais, pertenciam à Igreja maronita. Entregues fraudulentamente por um traidor, sofreram toda classe de vexações por causa de sua fé, conseguindo a palma do martírio com uma morte gloriosa (1860). Etimologicamente: Manuel = Deus está connosco, é de origem hebraica, Na noite de 9 a 10 de Julho de 1860, foram martirizados em Damasco pelos drusos muçulmanos oito frades franciscanos e três católicos maronitas seculares, irmãos de sangue. A todos eles, onze no total, os beatificou Pío XI em 10 de Outubro de 1926. Cujos nomes são: beatos Carmelo Volta, Pedro Soler, Nicolás Alberga, Engelberto Kolland,(2) Ascânio Nicanor,(1) presbíteros; Manuel Ruiz, Francisco Pinazo e Juan Santiago Fernández, religiosos da Ordem dos Irmãos Menores; Francisco, Moocio e Rafael Massabki, (3) irmãos de sangue. Em 9/10 de Julho de 1860, chegaram a seu apogeu as matanças de cristãos que os drusos e os turcos levavam a cabo em toda Síria. Damasco sobretudo foi testemunha de uma horrorosa carniçaria, na que pelo ferro e pelo fogo perderam a vida muitos centos de cristãos, vítimas do furor anticristão de turbas fanatizadas. Havia na época oito religiosos franciscanos no convento de Damasco, um era natural do Tirol e os outros sete espanhóis, a saber: o padre Manuel Ruiz, superior da casa, nascido em San Martín de Ollas (Santander) em 1804, que tomou o hábito franciscano na Província da Imaculada Conceição; o padre Carmelo Bolta, pároco dos católicos de Damasco, natural de Real de Gandía (Valência), nascido em 1803, filho da Seráfica Província de Valência, ativo e profundamente instruído; o padre Engelberto Kolland, nascido em Ramsau em 1827, da Província de San Leopoldo (Áustria), alegre, conhecedor de seis idiomas, e tenente cura do padre Carmelo; o padre Nicanor Ascânio, de Villarejo, provincia de Madrid, nascido em 1814, religioso enclaustrado que se ordenou como sacerdote do clero secular, a quem sendo vigário das Concepcionistas de Aranjuez, a venerável soror Patrocínio predisse seu martírio e até mandou esculpir sua imagem, e que se incorporou no Colégio de Priego quando este e fundou; o padre Nicolás M. Alberca y Torres, de Aguilar da Frontera (Córdoba), nascido em 1830, varão inocentíssimo e exemplar religioso; o padre Pedro Nolasco Soler, natural de Lorca (Múrcia), nascido em 1827; frei Francisco Pinazo Peñalver, nascido em Alpuente (Valência) em 1812 e filho da Seráfica Província de Valência, e frei Juan S. Fernández, nascido em Carballeda (Orense) no ano 1808; estes dois últimos, enclaustrados, que se incorporaram na Custódia de Terra Santa. Todos os oito se achavam no convento de Damasco aquele dia nefasto em que, apesar das boas palavras do governador, receavam as matanças.
Manuel Ruiz y Compañeros, Beatos
Como los religiosos Paúles y las Hermanas de la Caridad, fueron los franciscanos invitados a refugiarse en el palacio de Ab-el-Kader, mas los frailes, que ningún mal habían hecho a nadie y veían a muchos cristianos temerosos refugiados en el convento franciscano, no quisieron abandonarlo. Cuando oyeron arreciar los golpes en las puertas que amenazaban con echarlas a tierra, se reunieron en la iglesia haciendo fervorosísima oración para que Jesús no los abandonara en tan grave trance, y luego buscaron refugio. El padre Manuel, superior de la comunidad, para evitar toda profanación, sumió el Santísimo Sacramento que había de ser su Viático, ¡y ya era tiempo!, porque los turcos invadían el sagrado recinto. -- «¡Hazte musulmán o mueres!», le dijo un soldado; y él respondió con fortaleza: -- «Mil veces antes la muerte». Colocó su cabeza sobre el altar y se consumó el primer sacrificio. A cada religioso que sorprendían en la celda, en las terrazas, en los claustros, repicaban las campanas, y así uno tras otro fueron martirizados a golpes o a tiros, de cien diversos modos, cebándose su rabia y furor en la mansedumbre de los ocho franciscanos, admirables en sus respuestas, dignas de los primeros cristianos. Sus cadáveres mutilados fueron arrojados en lugares inmundos, siendo algún tiempo después sacados de allí y colocados honoríficamente. Estos ocho invictos confesores de Cristo, junto con tres católicos maronitas, hermanos de sangre: Francisco, Abdel Moti y Rafael Masabki, fueron beatificados solemnemente por Su Santidad Pío XI el 10 de octubre de 1926.
Nicanor Ascânio, Beato (*)
Mártir Franciscano
Nicanor Ascânio, Beato
Beatificado por Pío XI el 10 de Outubro de 1926. Nicanor Ascânio nasceu em Villarejo de Salvanes, provincia de Madrid, em 1814. Aos 16 anos tomou o hábito dos Irmãos Menores, continuou seus estudos e se ordenou sacerdote. Foi director das Irmãs Concepcionistas e pároco em sua terra natal. Oração, penitência, zelo da glória do Senhor, desejo de consagrar-se por inteiro às missões fizeram dele um sacerdote modelo. (*) Ver biografia de Manuel Ruiz e companheiros, citada anteriormente, neste mesmo blogue.
Engelberto Kolland, Beato (*)
Mártir Franciscano
Engelberto Kolland, Beato
Beatificado por Pío XI em 10 de Outubro de 1926. Engelberto Kolland (2), jovem religioso, caiu mártir de Cristo na idade de 33 anos. Havia nascido em 21 de Setembro de 1827 em Ramsau, na Áustria, filho de Cayetano e de María Sporer, de condição modesta mas ricos em virtudes cristãs. O pai, no Verão, deixava a seus filhos em casa de María Brugger para ir a Estiria com sua esposa a trabalhar como lenhador e ganhar um pedaço de pão. Os filhos estavam em mãos seguras, na escola da Senhora Brugger, cresceram bons, instruídos e fervorosos cristãos. Engelberto tinha um carácter vivaz e inquieto mas no momento da oração se acalmava e se punha em atitude tão devota que parecia um santo. O arcebispo de Salzburgo, numa visita às paróquias de Zell, conheceu o pequeno Engelberto, vislumbrou nele sintomas de vocação e que poderia chegar a ser um óptimo sacerdote, o admitiu gratuitamente no seminário diocesano. Depois de quatro anos foi retirado porque era demasiado inquieto. Ao voltar a família, trabalhou com seu pai por um ano, logo retomou os estudos porque sentia em seu coração uma voz misteriosa que o chamava ao serviço de Deus. Um dia se encontrou pela rua um grupo de jovens noviços franciscanos. Observou atentamente, e ficou impressionado por sua modéstia e seu recolhimento. Voltando-se a seus companheiros exclamou : “Eu serei pronto como um deles !”. Manteve sua palavra. Depois de alguns meses tomou o hábito religioso na Ordem dos Irmãos Menores. (*) Ver biografia de Manuel Ruiz e companheiros, citada anteriormente, neste mesmo blogue.
Francisco, Abdel Moti e Rafael Masabki, Beatos (*)
Mártires Maronitas
Francisco, Abdel Moti e Rafael Masabki, Beatos
Segundo consta no Directório Santoral Franciscano, em 10 de Julho, se recorda a 8 frades franciscanos e 3 católicos maronitas seculares, da família Masabki,- que foram martirizados em Damasco em 1860. No ano 1860 é um período impresso na mente de todos os cristãos e não cristãos de Síria e do Líbano, pois nela se perpetraram crimes que, se bem não sejam os únicos, foram os mais sangrentos dos cometidos sob o Império Otomano. Os cristãos neste tempo, uma vez mais, foram o alvo do extremismo e da impiedade. Muitos destes homens foram massacrados em Damasco e no Líbano pelos agentes da autoridade turca com o propósito de amedrontar os crentes e os submeter ao regime imperante. Grupos de extremistas e fundamentalistas religiosos percorriam as tuas invadindo as casas dos cristãos para os obrigar a renunciar a suas crenças e usurpar-lhes seus bens. En la noche del 9 al 10 de Julio de 1860, llegó a su apogeo la matanza de cristianos que los drusos y los turcos realizaron en toda Siria. Damasco, sobre todo, fue testigo del asesinato de cientos de personas víctimas del furor anticristiano. Los tres hermanos Masabki, Francisco, Abdel Moti y Rafael,(3) pertenecían a una familia maronita muy conocida en Siria. Uno de ellos era profesor en la Escuela de los Padres Franciscanos, los otros dos eran comerciantes; habían acudido al convento en busca de asilo y protección. Cuando oyeron arreciar los golpes en las puertas del Convento, se reunieron en la iglesia haciendo oración para que Jesús no los abandonara. El padre Manuel Ruiz, superior de la comunidad, para evitar toda profanación protegió el Santísimo Sacramento, porque los turcos invadían el sagrado recinto. “¡Hazte musulmán o mueres!” le dijo un soldado; y él respondió con fortaleza: “Mil veces antes la muerte”. Colocó su cabeza sobre el altar y se consumó el primer sacrificio. Mientras los tres hermanos se encontraban rezando ante la imagen de la Madre Dolorosa, uno de los jefes anarquistas preguntó por los Masabki. Francisco se dio a conocer, inquiriendo qué querían de ellos. El jefe insitó a que toda la familia Masabki abjurara de su fe y se convertirse al islam. Frente a este planteo Francisco le contestó: “Señor hemos nacido cristianos y queremos morir cristianos”, mirando a sus hermanos, les alentó a no temer y a confesar su fe. Todos respondieron ratificando su fe cristiana, afirmando que también deseaban morir en esa condición. Inmediatamente se recrudeció la violencia y los tres hermanos fueron brutalmente asesinados junto a los frailes franciscanos el 10 de Julio de 1864. A todos ellos, once en total, los beatificó Pío XI el 10 de octubre de 1926.(*) Ver biografia de Manuel Ruiz e companheiros, citada anteriormente, neste mesmo blogue.
Vitória e Anatólia, Santas
Virgens e Mártires
Victoria y Anatólia, Santas
Martirológio Romano: Em Sabina, santas Anatólia e Vitória, mártires (s. inc.).Etimologia: Vitória = Aquela que resulta vencedora, é de origem latino. Anatólia = amanhecer, é de origem grega. Estas duas raparigas eram muito amigas. Vitória tinha noivo e se ia a casar pronto com ele. Queria que Anatólia, também muito guapa, fizesse o mesmo. Inclusive Eugénio, noivo de Vitória, quis procurar-lhe um noivo. Mas ela insistia uma e outra vez:" É inútil que me o digais. Não me casarei nunca". Sua amiga lhe respondia que são Pedro esteve casado e que os sacerdotes ensinam que o matrimónio é agradável ao Senhor. e ela repetia:"O mais agradável é a virgindade". ¿Como o sabes?, voltava a perguntar. E respondia: "Disse o meu anjo da guarda". Apareceu-lhe o anjo e lhe disse: "O matrimónio é bom, mas a virgindade é melhor; o matrimónio é de prata e a virgindade é de ouro". Estas palavras comoveram tanto a Vitória que, desde esse instante, deixou aparte seu noivado para seguir virgem. Então, os dois jovens encerraram as duas irmãs em suas casas de campo respectivas e trataram de as vencer pela fome. Mas ao não obter os resultados desejados as denunciaram ao imperador por ser cristãs. Toda a razão foi inútil. Desesperado o noivo, se lançou sobre Anatólia e a estrangulou. O noivo de Vitória queria ganhá-la com prendas. Mas como seguia empenhada em sua virgindade, disse ao governador que enviasse o verdugo para que lhe desse morte. São duas mártires dos primeiros séculos. Seu martírio teve lugar entre Roma e Rieti. ¡Felicidades a quem leve estes nomes! “Deus cura e o médico passa a factura” ( Franklin). Comentários a P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com
Amalberga, Santa
Viúva
Amalberga, Santa
Martirológio Romano: Em Tamise, na Flandres, santa Amalberga, a quem santo Wilibrordo impôs o véu das virgens consagradas (s. VIII). Também é conhecida como Amalburga, Amélia ou Amália. Personagem do século VII, parente do Beato Pipino de Landen. Sendo muito jovem se casou com o Conde Witger, com quem teve três filhos que são santos da Igreja Católica: Gudula, Emeberto e Reinaldo, a quem educou ela pessoalmente ensinando-lhes tudo inclusive seu amor a Deus. Sendo já maiores, ela e seu esposo ingressaram em mosteiros Beneditinos, o Conde ao mosteiro de Lobbes e Amalberga ao de Maubeuge onde ela levou uma vida ascética e de oração. Ao enviuvar recebeu o véu de mãos de Santo Wilibrordo. Morreu no ano 690 e foi enterrada junto a seu marido, no mosteiro de Lobbes. Desde 1073 seus restos estão na igreja da abadia de São Pedro Gante, Bélgica.
Canuto de Dinamarca, Santo
Mártir
Canuto de Dinamarca, Santo
Martirológio Romano: Em Odense, cidade de Dinamarca, santo Canuto, mártir, rei de ardente zelo, que deu grande esplendor ao culto em seu reino, promoveu o estado clerical e assentou solidamente as igrejas de Lund e Odense, sendo finalmente assassinado por uns sediciosos (1086). Etimologicamente: Canuto = Aquele que é imprescindível, é de origem germânica. Canuto IV o Santo (em danés,ou Dinamarquês) Knud den Hellige) (1040 - 1086) reinou na Dinamarca desde 1080 até seu assassinato em 1086. Era filho natural de Sven II rei de Inglaterra. Sucedeu a seu irmão Harald III Hen. Desde jovem ressaltam nele as melhores qualidades para a luta e possuí apreciados dotes de conquistador. Peleja contra os piratas que destroçam as costas do reino e logra limpar os mares; sai vencedor nas sangrentas guerras contra os ventos pagãos. Cresce mais e mais sua estima entre o povo. Mas a morte de seu pai usurpa o trono seu irmão Harald porque a nobreza prefere um rei frouxo e estúpido, que morre aos dois anos. Então é quando sobe ao trono Canuto, correndo o ano 1080. Se esfuerza por restablecer las buenas costumbres ya que se ha encontrado con un reino que aún sufre los tropiezos del paganismo. Purga al pueblo de vicios y desórdenes. Guerrea contra Estonia y añade a Dinamarca los territorios de Curlandia y Samogitia. Parece que no por ambición, sino por piedad; de hecho, inmediatamente manda misioneros que evangelicen a los habitantes de esas tierras. Como suele suceder en un rey, se casó con Adela, hija de Roberto, conde de Flandes, de quien tuvo a Carlos el Bueno. Dispone las cosas del reino con leyes humanas, sabias y prudentes. Hace por los menesterosos, construye hospitales, su tesoro es para los pobres. Favorece la misión de la Iglesia con la construcción de templos y patrocinando monasterios. Precisamente la cuestión de los diezmos le indispone con los nobles. Intenta desarraigar en el pueblo la mala costumbre de atribuir únicamente a los pecados de los clérigos la causa de las calamidades que periódicamente afligen al pueblo, las enfermedades, catástrofes y todo tipo de desórdenes naturales. Por su parte, adopta actitudes penitenciales. Tiene una piedad grande que le lleva a traer después de invadir Inglaterra, las reliquias de san Albano. Entre todas las actitudes religiosas destaca su amor y veneración por la Eucaristía. Sinceramente es capaz de poner a los pies de Cristo crucificado su espada, su corona y las insignias reales ¡y lo hace! Es traicionado por su hermano Olao. Un día que asiste a la Misa en Odense, en la isla de Fünen y en la iglesia de san Albano, acompañado por algunos leales, los rebeldes capitaneados por Blacon rodean la Iglesia. Después de haber confesado y comulgado, muere asaeteado, perdonando a sus enemigos. Fue un 10 de enero del 1087. Es canonizado y proclamado primer santo de Dinamarca el año 1.100. El Papa Clemente X reconoce su culto para toda la Iglesia. En nuestra época puede resultarnos extraña la figura de un santo rudo, peleón, invasor de tierras extrañas y exigente sin contemplaciones. Parece convencernos más su bondad con los pobres, su compasión con el débil, su piedad y penitencia. Pero él hizo lo que pudo para ser leal consigo mismo, bueno con su pueblo y fiel con la Iglesia. Eso era lo que le pedía el siglo de hierro, aquel oscuro tiempo bárbaro y turbulento.
91315 > Sant' Amalberga Vergine 10 luglio MR
61575 > Sant' Amalberga di Maubeuge Vedova e monaca 10 luglio
90699 > Santa Anatolia
Ascolta da RadioVaticana:
61680 > Santi Antonio Nguyen Hûu (Nam) Quynh e Pietro Nguyen Khac Tu Martiri 10 luglio MR
61630 > Sant' Apollonio di Sardi Martire 10 luglio MR
93830 > Beato Arnaldo da Camerino Mercedario 10 luglio
91993 > Beato Ascanio Nicanore (Ver Beati Emmanuele Ruiz e companheiros) Francescano, martire 10 luglio
91099 > Sant' Audace
Ascolta da RadioVaticana:
91729 > Beato Bernardo da Quintavalle 10 luglio
61640 > Santi Bianore e Silvano Martiri 10 luglio MR
92376 > San Canuto IV Re di Danimarca 10 luglio MR
91994 > Beati Emanuele Ruiz e compagni
Padri francescani:
Emanuele Ruiz, nato a Santander (Spagna) il 5 maggio 1804, 56 anni, superiore della Comunità; Carmelo Volta, nato nella provincia di Valencia il 29 maggio 1803, 57 anni;
Engelberto Kolland,
nato a Salisburgo (Austria) il 21 settembre 1827, 33 anni;
Ascanio Nicanore, nato nella provincia di Madrid nel 1814, 46 anni; Pietro Soler, nato nella Múrcia (Spagna) il 28 aprile 1827, 33 anni; Nicola Alberga, nato nella provincia di Cordova il 10 settembre 1830, 30 anni; Fratelli professi francescani:Francesco Pinazo, nato nella provincia di Valencia il 24 agosto 1802, 58 anni; Giovanni Giacomo Fernandez, nato in Galizia (Spagna) il 29 luglio 1808, 52 anni; E poi i tre fratelli, laici di religione maronita: Francesco, Abd-el-Mooti e Raffaele Massabki. Martiri Francescani di Damasco 10 luglio MR
92098 > Beato Engelberto Kolland Francescano, martire 10 luglio
61610 > Santi Felice, Filippo, Vitale, Marziale, Alessandro, Silano e Gennaro
Ascolta da RadioMaria:
Martiri 10 luglio MR
92717 > Beati Francesco, Abdel-Mooti e Raffaele Massabki Martiri maroniti 10 luglio
61620 > Santi Gennaro e Marino Martiri 10 luglio MR
93032 > Santi Leonzio, Maurizio, Daniele, Antonio, Aniceto, Sisinno e compagni Martiri 10 luglio MR
61670 > Beate Maria Gertrude da S. Sofia de Ripert d'Alauzin e Agnese del Gesù (Silvia) de Romillon Martiri 10 luglio MR
94374 > Beato Nicola Alberga Sacerdote francescano, martire 10 luglio
90392 > Beato Pacifico 10 luglio
61660 > San Pascario di Nantes Vescovo 10 luglio MR
91329 > San Pietro (Vincioli) da Perugia Monaco 10 luglio MR
61600 > Sante Rufina e Seconda
Ascolta da RadioRai: Martiri di Roma 10 luglio MR
91668 > San Silvano (Silano) Martire 10 luglio
90643 > Santa Vittoria
Ascolta da RadioVaticana: Martire 10 luglio MR
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