quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Nº 1561-1 - (45-13) - SANTOS DE CADA DIA - 14 de Fevereiro de 2013 - 1ª Quinta-feira da Quaresma

antoniofonseca1940@hotmail.com

Nº 1561

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Quaresma

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Nº 1561-1 - (45-13)


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I-Am-Posters

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Nº 1560-1 – (44-13)


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CIRILO e METÓDIO, (irmãos) Santos

Bispos, apóstolos dos eslavos (869 e 895)

Co-Patronos da Europa

Cirilo e Metódio

Carta Apostólica de João Paulo II  -  Egregiae virtutis.

(Introdução)

1. Às ilustres figuras de São Cirilo e São Metódio se dirigem de novo os pensamentos e os corações neste ano em que decorrem dois centenários particularmente significativos. Completam-se, de facto, cem anos desde a publicação da Carta Encíclica Grande múnus de 30 de Setembro de 1880, com a qual o grande Pontifice Leão XIII recordou a toda a Igreja as figuras e a atividade apostólica destes dois Santos e, ao mesmo tempo, introduziu a festividade litúrgica deles no calendário da Igreja Católica (1). Decorre, além disso, o XI centenário da Carta Industriae tuae (2), enviada pelo meu Predecessor João VIII ao Príncipe Svatopluk em Junho do ano de 880, na qual era louvado e recomendado o uso da língua eslava na liturgia, para “nessa língua fossem, proclamados os louvores e as obras de Cristo Nosso Senhor(3).

(Vida de S. Cirilo e S. Metódio)

Cirilo e Metódio, irmãos, gregos. Naturais de Tessalónica, cidade em que viveu e trabalhou São Paulo, entraram, desde o início da vocação, em estreitas relações culturais e espirituais com a Igreja patriarcal de Constantinopla, então florescente por cultura e atividade missionaria, em cuja alta escola se formaram (4). Ambos tinham escolhido o estado religioso, unindo os deveres da vocação religiosa com o serviço missionário, de que deram um primeiro testemunho a evangelizar os Cazários da Crimeia.

Mas a preeminente obra missionaria dos dois foi a missão na Grande Morávia entre os povos que habitavam então a península balcânica e as terras percorridas pelo Danúbio; foi ela empreendida a pedido do príncipe da Morávia, Roscislaw, apresentado ao imperador e à Igreja de Constantinopla. Para corresponderem, às necessidades do serviço apostólico no meio dos povos eslavos, traduziram na língua destes os Livros sagrados com finalidade litúrgica e catequética, lançando com isto as bases de toda a literatura nas línguas dos mesmos povos. Justamente são eles, por isso, considerados não só os apóstolos dos Eslavos mas também os pais da cultura entre todos esses Povos e todas essas nações, para quem os primeiros escritos da língua eslava não cessam de ser o ponto de referencia na história dessas literaturas.

Cirilo e Metódio desempenharam o próprio serviço missionário em união tanto com a Igreja de Constantinopla, pela qual tinham sido mandados, como com  a Sé Romana de Pedro, pela qual foram confirmados, manifestando deste modo a unidade da Igreja, que durante o período da vida e da atividade deles não estava ferida pela desventura da divisão entre o Oriente e o Ocidente, apesar das grandes tensões que, naquele tempo, assinalaram as relações entre Roma e Constantinopla.

Em Roma, Cirilo e Metódio foram acolhidos com honra pelo Papa e pela Igreja Romana, e encontraram aprovação e apoio para toda a sua obra apostólica, e também para a sua inovação de celebrar a Liturgia na língua eslava, hostilizada nalguns ambientes ocidentais. Em Roma concluiu a vida Cirilo (14 de Fevereiro de 869) e foi sepultado na Igreja de São Clemente, ao passo que Metódio, ordenado pelo papa arcebispo da antiga sé de Sirmío, foi enviado para a Morávia a fim de continuar a providencial obra apostólica, continuada com zelo e coragem ao lado dos discípulos e no meio do seu povo até ao fim da vida (6 de Abril de 885).

(Compatronos da Europa)

2.cem anos o papa Leão XIII com a encíclica Grande munus recordou a toda a Igreja os extraordinários méritos de São Cirilo e São Metódio, pela sua obra de evangelização dos Eslavos. Dado porém que neste ano a Igreja recorda solenemente o milésimo quingentésimo aniversário do nascimento de São Bento, proclamado em 1964 pelo meu venerado Predecessor, Paulo VI, Patrono da Europa, pareceu que esta proteção quanto a toda a Europa seria melhor posta em relevo se, à grande obra do Santo Patriarca do Ocidente, juntássemos os particulares méritos dos dois Santos Irmãos, Cirilo e Metódio. Em favor disto há múltiplas razões de natureza histórica, quer da passada, quer da contemporânea, que têm a sua garantia tanto teológica como eclesial e também cultural, na história do nosso Continente europeu. Por isso, antes ainda que termine este ano dedicado à especial memória de São Bento, desejo que, para o centenário da encíclica leonina, se valorizem todas estas razões mediante a presente proclamação de São Cirilo e São Metódio como Compatronos da Europa.

(Traços de união entre o Oriente e o Ocidente)

3. A Europa, de facto, no seu conjunto geográfico é, por assim dizer, fruto da ação de duas correntes de tradições cristãs, às quais se juntam duas diversas, mas ao mesmo tempo profundamente complementares, formas de cultura. São Bento, que abraçou com o seu influxo não só a Europa, primeiro que tudo ocidental e central, mas por meio dos centros beneditinos, chegou também aos outros continentes, encontra-se no centro mesmo daquela corrente que parte de Roma, da sede dos sucessores de São Pedro. Os Santos Irmãos de Tessalónica põem, em realce, primeiro o contributo da antiga cultura grega, e em seguida o alcance da irradiação da Igreja de Constantinopla e da tradição oriental, inscrevendo-se esta profundamente na espiritualidade e na cultura de tantos Povos e nações na parte oriental do Continente Europeu.

Como hoje, depois de séculos de divisão da Igreja entre o Oriente e o Ocidente, entre Roma e Constantinopla, se deram, a partir do Concílio Vaticano II, passos decisivos no sentido da plena comunhão, dir-se-ia que proclamar São Cirilo e São Metódio compatronos da Europa, ao lado de São Bento, corresponde plenamente aos sinais do nosso tempo. Especialmente acontecendo isto no ano em que as duas Igrejas, católica e ortodoxa, entraram na etapa dum decisivo diálogo, que se iniciou na ilha de Patmos, ligada à tradição de São João Apóstolo e Evangelista. portanto este ato pretende também tornar memorável esta data.

A proclamação quer ao mesmo tempo ser testemunho, para os homens do nosso tempo, da preeminência do anúncio do Evangelho, confiado por Jesus Cristo às Igrejas, anúncio non qual se afadigaram os dois irmãos apóstolos dos Eslavos. tal anúncio foi caminho e recurso de conhecimento reciproco e de união entre os diversos povos da Europa nascente, e assegurou à Europa de hoje um comum património, espiritual e cultural.

(Votos finais e ato Jurídico)

4. Portanto faço votos por que, por obra da misericórdia da Santíssima Trindade, pela intercessão da Mãe de Deus e de todos os Santos, desapareça o que divide as Igrejas, como também os Povos e as Nações; e a diversidade de tradições e de cultura demonstre, pelo contrário, o reciproco complemento duma riqueza comum.

A consciência desta espiritual riqueza vindo a ser, por caminhos diversos, património de cada uma das sociedades do Continente Europeu, ajude as gerações contemporâneas a perseverar no reciproco respeito dos justos direitos de cada nação e na paz, não deixando de prestar os serviços necessários ao bem comum de toda a humanidade e ao futuro do homem na terra.

Portanto, com seguro conhecimento e minha madura deliberação, na plenitude do poder apostólico, em virtude desta Carta e para sempre, constituo e declaro  celestiais Compatronos de toda a Europa, junto de Deus, os Santos Cirilo e Metódio, concedendo , além disso, todas as honras e os privilégios litúrgicos que pertencem, segundo o direito, aos Patronos principais dos lugares.

Paz aos homens de boa vontade!

31 de Dezembro de 1980.

(1) LEONIS XIII P. M. Acta, II, pp. 125-137.

(2) Cf. Magnae Moraviae Fontes Historici, t. III, Brno 1969, pp. 197-208.

(3) Ibid. p. 207.

(4) Cf. Constantinus et Methodius Thessalonicenses, Fontes, ed F. GRIVECTOMSIC: Radovi Staraslovenskog Instituta, IV, Zagabriae 1960.

Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

 

VALENTIM, Santo

Sacerdote (270) e Bispo (273)
Valentín, Santo
 
Festejam-se hoje dois santos com o nome de Valentim cuja história é um pouco semelhante e não está, aliás, perfeitamente esclarecida.
O primeiro era sacerdote romano que, segundo se afirma, foi preso no reinado de Cláudio, o Gótico. tendo comparecido diante do imperador, confessou abertamente a sua fé, e, interrogado sobre o que pensava de Júpiter e Mercúrio, declarou que não passavam de personagens impudicas e desprezíveis. Foi em seguida entregue a um magistrado, de nome Astério, cuja filha adoptiva era cega. Valentim curou-a e converteu duma assentada Astério e toda a família. Ao ter conhecimento disto, o imperador ordenou que fosse açoitado e a seguir decapitado na Via Flamínia, pelo ano de 270.
O Papa Júlio I construiu, no 4º século, uma igreja em honra deste mártir; o papa Honório I restaurou-a no século VII, e ela tornou-se depois disso um centro de peregrinações muito frequentado.
O segundo São Valentim passa por ter ocupado a Sé de Térni, na Úmbria, desde o ano de 223. Informado das suas virtudes e milagres, um filósofo romano, chamado Crato, pediu que lhe fosse curar o filho, atacado de mal sem remédio. O bispo foi a Roma e prometeu que faria o que se esperava dele, contanto que o pai e mais familia se convertessem. A condição foi aceite e cumprida; e até se excedeu o prometido, pois renunciaram também aos deuses e abraçaram a fé cristã três jovens atenienses, discípulos de Crato. Por seu lado, Valentim operou a cura que se lhe pedira. Quando o prefeito Abúndio soube o que se tinha passado, mandou decapitar o bispo. O seu corpo foi em seguida levado para Térni por alguns atenienses convertidos. São Valentim é ainda hoje honrado como patrono da cidade.

Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

MARÃO, Santo

Solitário (423)
 
No princípio do século V, um santo monge chamado Marão vivia perto da cidade de Cir, na Síria. Instalara-se ao lado dum templo pagão que ele acabara de consagrar ao verdadeiro Deus. Há boas razões para se pensar que é o Marão, padre e solitário, a quem São João Crisóstomo escrevia, em 405, dum dos seus exílios, a fim de se recomendar às orações dele; o que faz supor tratar-se dum padre, embora não haja nenhum pormenor sobre o local, a época e as outras circunstâncias da sua ordenação.
Tinha-o favorecido o céu com o dom dos milagres, o que lhe atraiu grande número de discípulos. Não parece que Marão tenha fundado qualquer mosteiro propriamente dito; tivera, como primeiro mestre e como modelo na vida ascética, um  São Zebino, por quem  manteve grande veneração, fazendo votos por ser sepultado perto dele. Morreu pelo ano de 423, antes de vir Teodoreto como bispo de Cir. Veio a ser enterrado numa povoação da diocese de Apamaeia.
O culto de São Marão foi reconhecido pelo papa Bento XIV em 1753.
Este São Marão não deve confundir-se com João Marão, o organizador da nação maronita no século VII.

Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
 

JOÃO BAPTISTA DA CONCEIÇÃO, Santo

Religioso (1561-1613)

Juan Bautista de la Concepción, Santo

Juan Bautista de la Concepción, Santo

Este santo “pode ser considerado como um dos escritores espirituais mais notáveis do Século de Ouro espanhol. Fecundo como poucos, deixou-nos oito grossos volumes manuscritos”, que se podem ler na edição completa publicada em Roma. É considerado reformador da Ordem da Santíssima Trindade. Foi canonizado por Paulo VI no dia 25 de maio de 1975, que nessa altura afirmou acerca dele.

“A figura de São João Baptista da Conceição, longe de se haver esvanecido com o passar dos séculos, continua inalterável, oferecendo a inteireza e o vigor do seu testemunho de filho da Igreja. Nasceu São João Baptista no ano 1561, num lugar profundamente cristão de Almodôvar do Campo. Ali havia nascido um insigne Mestre do espírito, também por Nós canonizado, São João de Ávila. É como se estas duas existências, plasmadas no mesmo ambiente, tivessem sido, por desígnio divino, um prolongamento ininterrupto não tanto no tempo quanto num comum empenho reformador: o mestre de Ávila morreu precisamente quando João Baptista estava para completar oito anos.

Há outro dado significativo e curioso. João Baptista tinha 15 anos quando uma grande Santa reformadoraque Nós proclamamos Doutora da Igreja – foi a Almodôvar e se hospedou em casa do futuro Santo trinitário (…)

São João Baptista da Conceição ensina-nos com o exemplo da sua vida quais devem ser as disposições e as atitudes dos autênticos renovadores. E de modo especial no que se refere às Famílias Religiosas, já que ele passou à história como o reformador da Ordem da Santíssima Trindade. O nosso Santo recebe o hábito da Ordem aos dezanove anos, prepara-se para a sua missão, entregando-se com generosidade ao Senhor, cultivando na sua alma a piedade eucarística e mariana, com um  grande desejo de imitar as austeridades dos Santos descritas no “Flos Santorum” de cuja leitura tira muitos frutos.  Empenha-se no estudo a fim de obter uma sólida formação teológica, baseando-se sobretudo na Sagrada Escritura e nos Santos Padres, que lhe foram úteis no seu ministério de pregador incansável. Propõe-se ele ser um religioso observante que quer abraçar a primeira regra, austera e pobre da Ordem e, para isso, rompe decisivamente com  a “tirania das lisonjas do mundo” (Obras, VIII, 29). Não é esse o caminho dos Santos?

Para realizar a reforma da sua Ordem, vem em peregrinação a Roma; e a sua obra, tanto em Espanha como fora, vê-se submetida a grandes provas. mas não importa: “É claro – diz – que se eu Te amo, Senhor, não devo querer nesta vida nem honra nem glória, mas sim padecer pelo teu amor! “(Obras, VIII, 128). Quando o papa Clemente VIII aprova a Reforma da Ordem Trinitária, o nosso santo regressa a Espanha para aplicar com total fidelidade às normas que Santa Sé lhe deu. Exige aos frades que abraçam a vida reformada a exata observância da pobreza, sempre em clima de alegria que não está em contradição com a austeridade. Mostra-se sempre humano e delicado nas suas intervenções; mas ao mesmo tempo firme, reto e obediente aos superiores. Eis aqui os frutos: a sua obra tem êxito e as vocações multiplicam-se.

Quando a sua vida começa a declinar, aparecem de novo as provas e as contradições; como reagir? Como fazem os Santos. Sim, com a caridade; e deste modo a sua alma se purifica na renovação interior, em obediência até à cruz. Só a santidade produz frutos de renovação!” AAS 68 (1976) 97-106; L’OSS. ROM. 1.6.1975

Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
 

Fortunata, Santa

Patrona de Baucina,

Fortunata, Santa

Fortunata, Santa

 

Etimológicamente significa “afortunada”. Viene de la lengua latina. No son actos heroicos sino sencillos y modestos. Era una mártir de Cesarea de Palestina bajo el imperio de Diocleciano. Aunque murió allá, su cuerpo se lo trajeron a Nápoles. En la segunda mitad del siglo VIII, el obispo de Nápoles Esteban II puso su culto en el monasterio de san Gaudioso. Un documento del año 986 recuerda que la iglesia de Fortunata fue destruida y volvió a reconstruirse junto al lago Patria. Desde luego el culto que se le tributa en la zona es muy fervoroso y muy abundante. Lo que importa, aparte de los hechos históricos o no, es que existe devoción a esta santa, no solamente en Nápoles sino también en Palermo. Y una devoción no sigue, después de tantos siglos, por un fanatismo ciego e irracional. La gente no es tonta. Puede que haya dudas acerca del modo cómo la trajeron desde Palestina hasta el puerto de Nápoles. Lo cierto y lo seguro es que no se puede inventar una devoción a una santa o santo. Tiene que haber motivos profundamente religiosos para que el pueblo fiel y sencillo comience a venerar sus reliquias y que, mediante las oraciones de petición, se hayan obrado milagros en su nombre. Es también la patrona de Baucina. Según algunos estudiosos, con ella llegaron también tres mártires: Carponio, Evaristo y Prisciano.
Reliquias de Santa Fortunata en Perú

Santa Fortunata, virgen y mártir, nació entre los años 281 a 287 de nuestra era; las continuas persecuciones que sufrieron los cristianos por el Emperador Diocesano, en la llamada "Era de los Mártires", le tocó a Fortunata, al igual que muchos por su fe en Cristo, ser degollada un 14 de Octubre, entre los años 298 a 304 cuando sólo contaba con 17 años de edad, y cuyos restos se veneran con mucha fe en el altar de la Catedral de Moquegua, al sur del Perú. Trasladado su cadáver al Cementerio de Calepodio en Roma, sus restos fueron exhumados quince siglos más tarde con autorización papal, y don Jaime Severine Canónigo de la Iglesia San Marco de Roma, custodio de las sagradas reliquias, donó el cuerpo de Santa Fortunata al Padre Fray Tadeo Ocampo, Comisario del Colegio de Propaganda FIDE de Moquegua, que se encontraba de visita en Roma a principios de 1796. Con los restos de la Santa se le dio también a Ocampo, un vaso con su sangre reseca por los siglos y las letras en originales en latín o sea la credencial de la autenticidad de Santa Fortunata. Con los sagrados restos, 23 religiosos y cuatro legos para su colegio de Moquegua, partió Ocampo del puerto español de Cádiz el 18 de octubre de 1796 en la nave mercante “Nuestra Señora de la Soledad”. Llega a la ciudad de Moquegua después de dos años, luego de una travesia bastantes dificultosa (Río de
Janeiro, Sao Pablo, Buenos Aires, Córdoba, Tucumán, Salta, Arica, Ilo y Moquegua), la entrada a la ciudad la realizaron por el “Portillo” en donde se levanto un arco de flores, alfombrándose además la calle principal para el paso de la Santa que, conducía en hombros por la matronas de Moquegua, fue seguida de una lluvia de flores y del místico recogimiento por el clero, congregaciones religiosas y toda la feligresía que se congregó e la entrada de la ciudad. Los restos fueron recibidos por Lorenzo Vizcarra moqueguano que hizo como párroco de la ciudad y también a nombre del Obispo de la Diócesis de Arequipa. Mons. Chávez de la Rosa, fue trasladado luego a la Iglesia de San Francisco, en donde durante ocho días fue objeto de cultos especiales por parte del pueblo. En una Urna, con pintura de Pan de Oro, se encuentra el sagrado cuerpo artísticamente retocado con una capa de yeso, en la cual muchos estudiosos han acreditado la autenticidad del cuerpo de la Santa. Santa Fortunata es la virgen y mártir, único caso en el mundo, cuyo cuerpo presente ubicado en una urna se le venera con gran fe y devoción y es sacada en procesión desde 1798 cada 14 de octubre . (La fiesta en Moquegua se inicia en el mes de Octubre, entre los días 12 y 14). Al existir dos cuerpos, sabemos que deben ser dos mártires distintas que no tan sólo tuvieron martirios similares sino tambien el mismo nombre. Sus historias se han mezclado con el pasar de los años, pero cada una cuenta con muchos devotos.
La controversia y una conclusión razonable

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Uno de los primeros errores fue, en mi opinión, querer identificar el corposanto extraído de las catacumbas con esta santa mencionada en el Martirologio. El corposanto de Fortunata fue concedido, junto con un vaso de su sangre, a la ciudad italiana de Baucina (Palermo). La bula papal está disponible, es consultable y está firmada en Roma a 29 de enero de 1790. En 1840 fue recompuesto y recubierto con cera para su veneración. Desde entonces, ha recibido fiestas anuales donde la urna es sacada en procesión, junto con la lápida y la antigua arqueta, en un gran clamor popular. Ellos la identifican con la Santa Fortunata del Martirologio, pero al menos toda la documentación está en regla: hay bula papal, hay lápida, hay reliquias y hay un vaso con sangre. En principio, todo está correcto. Sin embargo la controversia nace porque existe otra Santa Fortunata que se venera en Moquegua, Perú (en la imagen). Resulta que el padre franciscano Fray Tadeo Ocampo viajó a Roma y obtuvo un documento, firmado el 5 de enero de 1793, en el que se le otorgaba el cuerpo de la mártir, así como un vaso de vidrio con su sangre, para “exponerlos a la veneración de los fieles en cualquier iglesia, oratorio o capilla”. Este documento no está disponible actualmente. El cuerpo llegó a Moquegua el 8 de octubre de 1796. Froilán Miranda Nieto hizo una descripción de lo que contiene desde entonces la urna que se conserva en la iglesia de Santo Domingo. Según él, se trata de “una mujer hermosa de cabellos áureos y serena frente, perfecto perfil y breve boca que, dibujando la apacible sonrisa de las almas tranquilas, deja ver dos hileras de dientes diminutos y blancos”. Esta descripción puede llevar a confusión y hacer creer al lector de que se trata uno de los cuerpos llamados “incorruptos”, mas no es así. Lo que Froilán Miranda está describiendo es la máscara de yeso y lujosos vestidos que cubren lo que hoy queda de esta Fortunata: un antiguo esqueleto articulado con alambres, recompuesto en 1840. ¿Qué ocurre aquí? Que hasta la fecha, algunas personas de Moquegua, siguen protestando que su Fortunata es la auténtica, y que los italianos tienen la falsa. Aquí tengo que salir yo en defensa de los de Baucina, porque, como ya he dicho, ellos tienen la documentación en regla. La bula de la Fortunata de Perú no está disponible. Pero, ¿acaso no tendría sentido pensar que ambas son auténticas? ¿Por qué pegarse por la posesión de esta o cual Santa, si los santos no son un coche ni un chalet en los Andes? ¿Por qué una tiene que ser la “auténtica y milagrosa” y la otra “impostora”? Semejante despropósito me enerva por la falta de respeto y cariño entre cristianos que veneran a una mártir. Tratándose de una mártir de las catacumbas, no es que pueda haber dos, ¡es que puede haber doscientas Fortunatas! No sólo porque fue un nombre muy común para una mujer en la Antigüedad, sino porque, como muy bien han apuntado algunos estudiosos de los corposantos, a veces el nombre Fortunata en las lápidas no representa el nombre de la persona, sino un adjetivo: tú, "afortunada", que padeciste por Cristo. Visto todo esto, es vergonzoso que siga habiendo tan virulentas discusiones al respecto. Es muy probable que en Baucina y en Moquegua tengan dos cuerpos distintos, dos Fortunatas diferentes, y no una tenga que ser la buena y la otra la mala. Es posible incluso, que las reliquias no estén completas y que una parte esté en Baucina y la otra en Perú, aunque esto ya lo dudo porque no tengo acceso a comprobarlo. Y lo que sí defiendo es que probablemente no tengan, ni una ni la otra, nada que ver con la Fortunata legendaria, aquella a la que los leones no devoraban. En ese sentido, fue una mala costumbre tratar de encontrar un equivalente del nombre de un corposanto en el Martirologio, porque siempre tratamos de personas distintas. Semejante costumbre no ha hecho más que enredar una madeja que, por sí, ya venía enredada de sobra.

Alexandra de Egipto, Santa

Eremita

Alejandra de Egipto, Santa

Alexandra de Egipto, Santa

 

Etimológicamente significa “dominadora de los hombres”. Viene de la lengua griega. El cristiano necesita sentirse vivo y nunca tibio, ni escéptico, ni aburrido. Debe mantenerse despierto y ardiendo en la caridad de Cristo. Algo de esto le ocurrió a la joven Alejandra. Hay dos fuentes importantes que hablan de ella. Una es la de Palladio y otra Melania la Joven que, incluso estuvo algunas veces con ella.
¿Qué cuentan?
En el siglo IV había una costumbre muy extendida entre los cristianos. Consistía en hacer mucha penitencia para tener el cuerpo dominado y el espíritu cada día más unido y en contacto con Dios. Las formas de penitencia se las imponía cada cual. Una de las más comunes era alejarse del mundo, encerrarse en una cueva con un ventanuco para que le entrase la luz y pudieran darle la comida. De esa forma – claro está – morían muy jóvenes. Hoy nos reímos de estas penitencias. Alejandra, desde adolescente se encerró en una especie de tumba. Ella había prometido a Dios su vida entera: desde su cuerpo virgen hasta su alma que anhelaba la santidad como el mejor de los tesoros. Hay quienes cuentan que un joven la rondaba para casarse con ella. Y, al ver las dificultades, se marchó a la soledad de la ermita. No huyó por miedo. Lo hizo para, de esta forma, salvar su propia vida y el alma de quien quería ser su novio. No perdía el tiempo. Se dedicaba a orar, meditar y leer a los profetas, patriarcas, apóstoles y mártires.
Melania la Joven le llevaba la comida. Es ella quien cuenta que murió a los 30 años. Felicidades a quien lleve este nombre! Comentarios al P. Felipe Santos:
fsantossdb@hotmail.com

Vicente Vilar David, Beato

Mártir Laico,

Vicente Vilar David, Beato

Vicente Vilar David, Beato

Martirologio Romano: En Valencia, en España, beato Vicente Vilar David, mártir, que en la persecución contra la religión acogió en su casa a sacerdotes y religiosos, y prefirió morir antes que renegar de su fe (1937). Fecha de beatificación: 1 de octubre de 1995 por el Papa Juan Pablo II.  Vicente Vilar David tuvo como marco histórico de su vida la última década del siglo XIX y las cuatro primeras décadas del siglo XX, años caracterizados por fuertes contrastes e inestabilidad política, así como acusadas transformaciones socio-económicas, que desembocaron en la proclamación de la república (1931-1936) y la guerra civil (1936-1939). En este clima y circunstancias ambientales concretas se desenvolvió la vida de Vicente Vilar David, que como seglar católico supo dar respuesta válida a las necesidades sociales y eclesiales de su tiempo. Nació en Manises (Valencia) el 28 de junio de 1889. Sus padres fueron Justo Vilar Arenes y Carmen David Gimeno. Fue el último de ocho hermanos. Recibió al día siguiente de su nacimiento el bautismo en la iglesia parroquial de San Juan Bautista de manos del sacerdote Nicolás David Campos, primo hermano de su madre. Vivió y fue creciendo en el ambiente de un hogar cristiano, saturado de virtudes cristianas y un gran amor al prójimo. El 1 de abril de 1898 el cardenal Ciríaco Sancha y Hervás, arzobispo de Valencia, le administró el sacramento de la Confirmación. Y el 24 de abril de 1900 el cura párroco, José Catalá Sanchis, le dio la primera comunión. Cursó la enseñanza primaria en su pueblo natal. De su maestro, Buenaventura Guillem, recibió ya los cimientos, en los que se edificaron los valores cristianos y humanos, que constituyeron su personalidad. Realizó sus estudios de segunda enseñanza en el colegio de los padres escolapios de Valencia, y los de ingeniero industrial en la escuela superior de Barcelona. Durante estos años sobresalió por su dedicación al apostolado seglar. Contrajo matrimonio con Isabel Rodes Reig, el 30 de noviembre de 1922; desde entonces se dedicaron ambos con gran entrega al apostolado de Manises. Al fallecer su padre y terminados los estudios de ingeniería industrial tomó la dirección de la empresa de cerámica, llamada “Hijos de Justo Vilar”: aquí ejerció con su acción seglar ejemplar el campo principal de apostolado. Especialmente en el aspecto social, sembrando siempre armonía de ánimos, buscando la paz en las desavenencias y logrando que se llegara a acuerdo. Destacó en el respeto, la educación, la caridad en el trato con los operarios. Fue correspondido con el cariño de todos los suyos, que vieron en él al amigo entrañable que remediaba constantemente sus necesidades y compartía sus legítimas aspiraciones de superación social, personificando la imagen entonces perfecta del patrono católico. Al regresar de Barcelona a Manises traía consigo ideas de renovación en el campo de la cerámica y la ilusión de buscar los medios para hacerlo realidad. La fundación de la escuela de cerámica, poco después, mostraba una visión de futuro, ya que con ello se conseguía la actualización industrial de la cerámica para competir en el ámbito internacional. El celo de Vicente Vilar no se limitó sólo al ámbito del trabajo, sino también al campo de la vida parroquial, como catequista, miembro de las asociaciones eucarísticas y colaborador incondicional del cura párroco. Al implantarse el régimen de persecución a la Iglesia, con la república, en 1931, Vicente Vilar ayudó a los sacerdotes a salvar la situación apostólica, por ejemplo, en el campo de la enseñanza religiosa y parroquial, así como en otras organizaciones parroquiales. Para llevarlo a cabo hizo posible la fundación del Patronato de Acción Social. En agosto de 1936, en plena efervescencia de la persecución religiosa, fue destituido como secretario y profesor de la escuela de cerámica, por su condición de católico. En aquellas fechas críticas, fue la ayuda de todos y el sembrador de alegría y paciencia cristianas. Sus mismos trabajadores en aquellos momentos difíciles le protegieron, demostrando así su aprobación a la conducta social y cristiana que con ellos siempre había mantenido. Su condición de católico y apóstol era difícilmente perdonable en aquellos días de persecución religiosa. En la noche del 14 de febrero de 1937 ante un tribunal reafirmó su condición de católico, afirmando que era este el título más grande que tenía. Fue asesinado inmediatamente, mientras perdonaba a todos, especialmente a los mismos que le martirizaron. El sentir general desde el primer momento es que fue asesinado únicamente por su condición de católico y celoso apóstol, especialmente en el campo social. Nunca tuvo afiliación política alguna. Sus restos mortales se veneran en la iglesia parroquial de San Juan Bautista de Manises. Si usted tiene información relevante para la canonización del Beato Vicente Vilar, contacte a: Dr. Silvia Mónica Correale Parroquia de San Juan Bautista C/ San Juan, 6 46940 Manises (Valencia), ESPAÑA

Antonino de Sorrento, Santo

Abad, 14 de febrero

Antonino de Sorrento, Santo

Antonino de Sorrento, Santo

Martirologio Romano: En Sorrento, de la Campania, san Antonino (o Domenico Catelli, o Cacciottolo), abad, que al ser destruido su monasterio por los lombardos se refugió en la soledad (c. 830). Parece que San Antonino nació en Picenum, en el distrito de Ancona en el sur de Italia, y que entró todavía joven a un monasterio que estaba bajo el gobierno de Monte Cassino, pero no en el mismo Monte Cassino, como algunos escritores han supuesto erróneamente. Los saqueos del duque Sico de Benevento lo obligaron a abandonar su convento; entonces se fue a Castellamare, cerca de Sorrento, junto al obispo Catellus, quien lo recibió muy cordialmente y con quien pronto tuvo íntima amistad. Trabajaron juntos, y cuando Catellus se retiró a llevar por un tiempo vida solitaria en la cima de una montaña aislada, le confió a San Antonino el cuidado de su diócesis. Sin embargo, pronto Antonino siguió a su amigo a la vida aislada. Los dos tuvieron una visión de San Miguel y esto los llevó después a construir allí un oratorio dedicado al arcángel. Catellus tuvo que volver a su diócesis porque lo acusaban de descuidarla; poco después, se le llamó a Roma y fue puesto en prisión por una falsa acusación. San Antonino continuó viviendo en su cumbre, desde donde dominaba una extensa vista de mar y tierra; este picacho llevaba el nombre de Monte Angelo, y pronto se volvió un lugar favorito de las peregrinaciones. Después de un tiempo, los habitantes de Sorrento le suplicaron que viniera a vivir entre ellos, pues su obispo estaba en prisión y pensaban que Antonino sería su ayuda y sostén. Por lo tanto, abandonó su vida solitaria y entró al monasterio de San Agripino, del cual después llegó a ser abad. Cuando estaba en su lecho de muerte, parece que pidió que no lo sepultaran ni dentro, ni fuera de la muralla de la ciudad. De acuerdo con esto, sus monjes decidieron enterrarlo en la misma muralla. Agrega la tradición que cuando Sicardo de Benevento (el hijo de Sico) sitió Sorrento, trató de derrumbar con arietes la parte de la muralla de la ciudad donde estaba la tumba del santo, pero todo fue en vano. Durante la noche, San Antonino se apareció a Sicardo y, después de vituperarlo, lo apaleó severamente con una estaca. En la mañana, se encontró lleno de cardenales, y cuando estaba consultando con sus consejeros, le dieron aviso de que su hija única estaba poseída de los demonios y rasgaba sus vestidos como una loca. Al informarse, descubrió que esto le había sucedido a la misma hora en que había comenzado el ataque contra la muralla. Convencido de que era testigo de la voluntad de Dios, Sicardo abandonó el sitio y pidió la intercesión de san Antonino, quien obtuvo el restablecimiento de la salud de la joven. Dos veces más, en 1354 y en 1358, fue cercada la ciudad por los sarracenos, y cada vez la repulsa victoriosa del enemigo se atribuyó a la intercesión de san Antonino, que por esa razón está considerado como patrón principal de Sorrento.

Auxencio de Bitinia, Santo

Abad, 14 de febrero

Auxencio de Bitinia, Santo

Auxencio de Bitinia, Santo

Martirologio Romano: En el monte Scopa, en Bitinia (en la actual Turquía), san Auxencio, presbítero y archimandrita, el cual, aprovechando la cátedra que ocupaba, defendió la fe de Calcedonia con la voz de sus virtudes (s. V).

Parece que Auxencio fue el hijo de una persona llamada Addas. Pasó la mayor parte de su larga vida como ermitaño en Bitinia. En su juventud, fue uno de los guardias ecuestres de Todosio el Joven, pero sus deberes militares, que cumplía con entera fidelidad, no le impedían hacer del servicio de Dios su principal interés. Todo su tiempo libre lo pasaba en soledad y oración, y frecuentemente visitaba a los santos reclusos que ocupaban ermitas en los alrededores para pedirles albergue y poder pasar la noche con ellos, haciendo ejercicios penitenciales y cantando alabanzas a Dios. Finalmente, el deseo de una mayor perfección, o el temor de la vanagloria, lo indujeron a adoptar la vida eremítica. Formó su albergue en la montaña desierta de Oxia, a sólo doce kilómetros de Constantinopla, pero al otro lado del Helesponto, en Bitinia. Allí parece ser que fue muy consultado y que ejerció considerable influencia, debido a su fama de santidad. Cuando se reunió en Calcedonia el cuarto Concilio Ecuménico para condenar la herejía eutiquiana, Auxencio fue llamado por el emperador Marciano, no como algunos de los biógrafos del santo sugieren, por su gran sabiduría, sino porque se sospechaba de sus simpatías con la doctrina de Eutiquio. Auxencio se justificó de la acusación que le hacían. Cuando estuvo de nuevo en libertad, no regresó a Oxia, sino que eligió otra celda más cercana a Calcedonia, en la montaña de Skopas. Allí permaneció, entregado a una vida de gran austeridad, instruyendo a los discípulos que acudían a él, hasta su muerte, que probablemente tuvo lugar el 14 de febrero del año 473. El historiador Sozomeno escribió todavía en vida del santo sobre la fe constante de Auxencio, así como sobre la pureza de su vida y su intimidad con fervorosos ascetas. Entre los que buscaban dirigirse por él, en sus últimos años, hubo algunas mujeres. Estas formaron una comunidad y vivían juntas al pie del Monte Skopas. Se les conocía como las Trichinarae «las del hábito de crin». Fueron ellas las que, después de una larga contienda, lograron obtener la posesión de sus restos mortales, que guardaron como reliquia en la iglesia de su convento.

Nostriano de Nápoles, Santo

Obispo, 14 de febrero

Nostriano de Nápoles, Santo

Nostriano de Nápoles, Santo

Martirologio Romano: Conmemoración de san Nostriano, obispo de Nápoles (c. 450).

Es el decimoquinto en la lista episcopal del diácono Juan. Se distinguió en defender su rebaño de la insidia de las herejías que cuales serpientes querían ingresar en Nápoles. En el otoño de 439, caída Cartago en manos de los Vándalos de Genserico, una gran cantidad de clérigos –escribió el historiador de aquellos hechos, Víctor de Vita– fue obligada a dejar la tierra natal. Privados de todo, fueron puestos sobre embarcaciones muy precarias, pero milagrosamente algunos lograron salvarse y arribar a la costa napolitana y fueron acogidos con atenta cortesía por el obispo Nostriano. Entre los prófugos estaban los santos obispos Gaudioso de Abitinia y Quodvultdeus de Cartago. Este último, viviendo en Nápoles, desenmascaró a Floro, quien «no lejos de Nápoles» hacía propaganda al pelagianesimo impregnada también de maniqueísmo. Casi indudablemente Floro es el mismo obispo pelagiano, condenado en el concilio de Efeso (431) junto a Celestio, Pelagio y Julián de Eclana y que convenció al mismo Julián para que retomara la pluma para replicar el libro De Nuptiis et Concupiscentia, obra de San Agustín. Parece que Floro se hubiera establecido en Cabo Miseno, ya que predicó ilícitamente atribuyéndose el mérito y la virtud de san Sosso, un mártir muy venerado en aquella ciudad de la península Flegrea. En la obra «De promissionibus et praedictioni-bus Dei», que se atribuye ya a Quodvultdeus, se cuenta que el obispo de Nápoles mandó el justo "germano" –evidentemente magistrado de la ciudad– el cura Herio y a otros clérigos a arrestar y expulsar al predicador hereje.
Nostriano recibió el afecto de la ciudad también por su obra pública, construyó las termas para uso del clero y los fieles, estaban situadas en las inmediaciones del Foro., en la calle que documentos de los siglos X al XIII llaman “vicus Nostrianus” o “platea Nostriana”. Nostriano habría muerto entre el 452 y el 465, después de diecisiete años de episcopado. El 16 de agosto 1612, fue encontrada, bajo el altar mayor de la iglesia de San Gennaro all´Olmo, una antigua urna de mármol, sobre cuyo borde estaban inscritas las palabras: Corpus S. Nostriani Episcopi. En julio de 1945 la urna fue trasladada a la iglesia de los Santos Felipe y Santiago. Desconocido en los antiguos calendarios napolitanos, Nostriano tuvo culto oficial después de encontrar las reliquias. El Calendario del Cardenal Arzobispo Decio Carafa, 1619, fijó la fiesta para el 16 de agosto, pero en el 1633 el nombre de Nostriano ya no constaba en el calendario diocesano. La fiesta fue restablecida el 14 febrero tan sólo para la Diócesis de Nápoles, con un decreto de la Sagrada Congregación de Ritos del 2 mayo 1878. Su nombre fue incluido en el Martirologio Romano en época reciente.  responsable de la traducción: Xavier Villalta

San Vital, mártir
En la ciudad de Spoleto, en la Umbría, san Vital, mártir, santificado por la fe conservada y la imitación de Cristo (s. inc.).

San Zenón, mártir
En Roma, en el cementerio de Pretextato, en la vía Apia, san Zenón, mártir (s. inc.).


Santos Basiano y compañeros, mártirés
En Alejandría, en Egipto, conmemoración de los santos mártires Basiano, Tonión, Proto y Lucio, arrojados al mar; Cirión, presbítero, Agatón, exorcista, y Moisés, quemados vivos; y Dionisio y Ammonio, que entraron en la gloria eterna tras ser degollados (s. inc.).


San Eleucadio, obispo
En Ravena, de la Flaminia, san Eleucadio, obispo (s. III).

93707 > Beati 20 Mercedari di Palermo Confessori, vittime della carità 14 febbraio


90971 > Sant' Alessandra d'Egitto la Reclusa Penitente 14 febbraio


90528 > Sant' Antonino di Sorrento Abate 14 febbraio MR


92724 > Sant' Aussenzio Sacerdote ed archimandrita 14 febbraio MR


40870 > Santi Bassiano, Tonione, Proto, Lucio, Cirione, Agatone, Mosè, Dionigi e Ammonio Martiri 14 febbraio MR


22800 > San Cirillo Monaco, apostolo degli Slavi 14 febbraio - Festa MR


22825 > Santi Cirillo e Metodio Apostoli degli Slavi 14 febbraio - Festa MR


40880 > Sant' Eleucadio di Ravenna Vescovo 14 febbraio MR


90294 > Santa Fortunata Martire 14 febbraio


90071 > San Giovanni Battista della Concezione Sacerdote trinitario 14 febbraio MR


22850 > San Metodio Vescovo, apostolo degli Slavi 14 febbraio - Festa MR


40950 > Santi Modestino, Fiorentino e Flaviano Martiri 14 febbraio


40890 > San Nostriano di Napoli Vescovo 14 febbraio MR


40850 > San Valentino Martire 14 febbraio MR

95926 > Beato Vincenzo Salanitro Sacerdote mercedario 14 febbraio

92552 > Beato Vincenzo Vilar David Padre di famiglia, martire 14 febbraio MR


40900 > San Vitale di Spoleto Martire 14 febbraio MR


40860 > San Zenone di Roma Martire 14 febbraio MR

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  • Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos:
  • “REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”




  • Tero1 - Cpia
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  • NOTA:
  • Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.
    Assim, a principiar pela imagem principal, a partir de hoje, e se possível todos os dias, ela será modificada mediante o que eu for encontrando passível de aproveitamento para isso. Em conformidade com o que digo, na minha 1ª postagem de hoje (e a última de ontem, 31 de Dezembro) editarei diariamente, pelo menos, mais três páginas,
  • (sendo a Pág. 1Vidas de Santos; Pág. 2O Antigo Testamento; e Pág. 3O Papado – 2000 anos de história). Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6In Memorian.
    Outros assuntos que venham aparecendo emergentes dos acontecimentos que surjam tanto em Portugal, como no estrangeiro; e, ainda, alguns vídeos musicais (ou outros) que vão sendo recolhidos através do Youtube e foram transferidos para o meu canal “antónio0491” que se encontra inserido logo após o Título e sua descrição.
    Registe-se também que através de Blogs Católicos, União de Blogs Católicos, etc., estou inscrito em muitos blogs que se vão publicando em Portugal, Brasil, e outros países, que, por sua vez, também publicarão este blogue. Há ainda mais algumas alterações que já fiz e vou continuando a efetuar na parte lateral do blogue, retirando ou colocando vários complementos.
    Como também já deve ser do conhecimento de muitos, encontro-me inscrito na rede social, Google + Facebook, e outros, individualmente e, também ali poderão encontrar este blogue. O meu correio electrónico foi modificado e será inscrito no início de cada página (pelo menos na primeira, de cada dia).
    Para terminar, gostaria de que os meus leitores se manifestassem, bastando para tal marcar o quadrado que entendam, que segue sempre abaixo de cada publicação, como aliás eu faço, relativamente aos blogues que vou vendo sempre que me é possível, com o que ficaria muito grato
    Desculpem e Obrigado mais uma vez – António Fonseca

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    Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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    Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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