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Nº 1570
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Nº 1570-1 - (54-13)
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Nº 1570-1 – (54-13)
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POLICARPO, SÃO
Bispo, Mártir (155)
Bispo, Mártir (155)
Policarpo foi discípulo de São João Evangelista e foi Bispo de Esmirna, na Turquia, e Mártir.
«Policarpo, diz Santo Ireneu no Tratado das Heresias, não só foi ensinado pelos Apóstolos e conversou com muitos que tinha conhecido em vida a Jesus Cristo, mas deveu aos mesmos Apóstolos a sua eleição para Bispo de Esmirna, na Ásia.
«Eu mesmo o vi nos meus tenros anos; porque viveu muito tempo e estava extremamente velho quando saiu desta vida por meio dum gloriosíssimo e ilustre martírio. Ensinou sempre aquela mesma doutrina que havia aprendido dos Apóstolos; a que ensina a Igreja e que é a única verdadeira doutrina.
«Todas as Igrejas da Ásia, e todos os que até agora têm sido sucessores de Policarpo, dão testemunho de que foi inviolável pregador da verdade, mais digno de fé que Valentim, Marcião e todos os outros transviados que se deixaram levar pela mentira e pelo erro.
«No tempo de Aniceto veio a Roma, converteu à fé e reconciliou com a Igreja a muitos sequazes dos hereges, publicando que a doutrina que ele havia recebido dos Apóstolos era unicamente a que a Igreja ensinava».
Tem-se por certo que os elogios que o Santo Evangelista faz no seu Apocalipse ao Anjo, isto é, ao Bispo de Esmirna, se dirigiam a São Policarpo, o único dos sete bispos declarado irrepreensível pela boca de Jesus Cristo, nestas palavras: «Conheço a tua tribulação e a tua pobreza; mas tu és rico (em graça), e és caluniado por aqueles que se dizem judeus e o não são, mas são da sinagoga de Satanás. Não temas nada do que hás-de padecer. Eis que o demónio mandará prender alguns de vós, para serdes provados. Sê fiel até à morte e eu te darei a coroa da vida (Ap 2, 9-10).
Quando conduziram para Roma, Santo Inácio, Bispo de Antioquia, que fora condenado à morte pelo Imperador Trajano, teve este Santo a grande consolação de passar por Esmirna e de abraçar pela última vez a Policarpo.
Antes de chegar a Roma, Santo Inácio escreveu a São Policarpo, a quem não só tinha em conta de amigo, mas até em certo modo na de filho, por ser muito mais velho do que ele. Com esta liberdade lhe dá na carta conselhos semelhantes aos que São Paulo dava a seu discípulo Timóteo. E achando-se Santo Inácio em Filipos de Macedónia, escreveu outra carta a São Policarpo.
Este, como discípulo que havido de São João Evangelista, não é para admirar que dedicasse o mais profundo amor a Jesus Cristo e a devoção mais terna à Santíssima Virgem. Todas as Igrejas que lograram a ventura de ter por bispos os Apóstolos ou discípulos seus, conservaram sempre devoção muito especial à Mãe de Deus e Rainha dos Anjos.
Contava já São Policarpo cerca de oitenta anos, quando foi a Roma consultar o Papa Aniceto sobre alguns pontos de disciplina, especialmente no tocante ao dia em que os fiéis deviam celebrar a Páscoa. A sua estada em Roma foi utilíssima para alguns fiéis que estavam tocados do veneno das novas heresias. Encontrando-o um dia o heresiarca Marcião, perguntou a Policarpo se o conhecia. - «Sim, respondeu o Santo, bem sei que és filho primogénito de Satanás».
Tendo regressado à Ásia, não gozou por muito tempo da paz em que havia deixado a sua Igreja na ocasião de partir para Roma. O imperador Marco Aurélio, que sucedera a Antonino, considerando os cristãos como inimigos dos seus deuses, fez um caso de honra e de religião exterminá-los do mundo. Isto deu lugar à sexta perseguição, que foi uma das mais cruéis. À Igreja de Esmirna coube a sorte de ser um dos primeiros teatros dela.
O procônsul Estácio Quadrato deu princípio à perseguição, mandando lançar às feras doze cristãos de Filadélfia. Pertencia a este número São Garmânico, valoroso herói, cuja constância fez de tal sorte irritar os gentios que daí por diante só reclamavam a morte de todos os confessores de Cristo, pedindo em primeiro lugar a de Policarpo.
Quis o Santo conservar-se na cidade, sem fazer caso destes clamores; teve porém de ceder às reiteradas instâncias dos cristãos, que o esconderam numa casa de campo, onde afinal poucos dias esteve.
Três dias antes de o prenderem, teve o Santo Bispo uma visão em sonhos, na qual lhe pareceu arder a almofada sobre que reclinava a cabeça. Logo que despertou, fez juntar os fiéis e disse-lhes: - «Estai certos que dentro de poucos dias hei-de ser queimado vivo. Dêmos para todo o sempre graças ao nosso dulcíssimo Jesus, que nos quer fazer merecedor da coroa do martírio».
No dia seguinte apareceu a casa cercada de soldados. Achava-se o Santo em oração no andar superior, e, ouvindo o barulho dos guardas, ofereceu-se ao Senhor como vítima. Concluída esta súplica, desceu muito alegre e, saudando com extremada cortesia o oficial que comandava a força, declarou-lhe quem era e pediu-lhe que ele e a sua gente entrassem e descansassem um pouco. Depois ordenou que lhes servissem de comer e foi continuar a sua oração.
Ficaram atónitos o oficial e os soldados ao verem tanta serenidade e tanta doçura, e encantados pela majestosa presença daquele ancião venerando; todavia cumpriam ordens, e por isso, embora já com dor geral, tinham de desempenhar a sua missão. Ao amanhecer fizeram que o Santo montasse num jumento para ir a Esmirna.
Pouco antes de entrar na cidade, encontrou-se com o Corregedor e seu pai Nicetas, que iam de passeio. Instaram estes com ele, obrigando-o a subir para o coche em que iam. E tentaram persuadi-lo, com as razões mais fortes, a sacrificar aos deuses e obedecer às ordens do Imperador.
O Santo Bispo indignado, respondeu-lhes tão resoluta e briosamente que eles o atiraram fora do coche, e com tal violência que o feriram na queda.
Ao entrar no anfiteatro ouviu uma voz do céu que lhe dizia: «Ânimo, Policarpo, sê firme». Levaram-no perante o tribunal do Procônsul, o qual o exortou a que refletisse, que nem os seus anos nem a sua fraqueza poderiam tolerar o rigor dos tormentos e que o sujeitaria, se naquele mesmo instante não renegasse a Jesus Cristo.
Então o santo Velho, cobrando um vigor e tom de voz muito superior à sua avançada idade, respondeu: «Há 86 anos que sirvo o meu Senhor Jesus Cristo; como queres que eu O renegue a Ele, que me deu a vida, que é meu Criador, meu Salvador e meu Pai, árbitro da minha sorte eterna, que há-de julgar a todos os homens, e a quem devo todo o meu amor, todo o meu reconhecimento, todo o meu respeito?».
Irritado o Procônsul com uma resposta que não esperava, ameaçou-o em lançá-lo ás feras:
«Confiado no meu Senhor Jesus Cristo, respondeu o santo, não temo nem as feras, nem o fogo, nem o ferro». Ouvindo o povo estas palavras, começou de gritar enfurecido: "Visto ele dizer que não teme o fogo, seja queimado vivo".
Prepararam logo uma fogueira e nela arrojaram Policarpo que com semblante alegre e olhos fitos no céu se oferecia a Deus em holocausto. As chamas, rodeando-o brandamente e erguendo-se por sobre a sua cabeça em forma de pavilhão, nenhum dano lhe causaram.
Mais irritados ainda os pagãos com este prodígio, feriram-no com uma espada. O sangue que manou da ferida apagou o fogo. deste modo acabou Policarpo a sua gloriosa carreira. Este martírio foi desde logo celebrado por toda a Igreja.
A França venera-o como um dos seus apóstolos, pois a ele deve Santo Ireneu, bispo de Lião, São Benigno, bispo de Langres, e ainda Santo Tirso e Santo Andéolo, que foram seus discípulos.
O glorioso martírio de São Policarpo foi pelo ano de 155.
RAFAELA IBARRA, Beata
Fundadora (1843-1900)
Fundadora (1843-1900)
A 30 de Setembro de 1984, o Santo Padre João Paulo II elevou às honras dos altares com o título de beata uma senhora espanhola chamada Rafaela Ibarra. Assistiram, à cerimónia civis e religiosas de Espanha, entre as quais, o Presidente e Vice-Presidente do Senado, o bispo e o Presidente da Câmara de Bilbau, terra da naturalidade desta heroína do bem. Estiveram também presentes muitos dos seus sucessores: netos, bisnetos e trinetos, que entregaram ao Santo padre uma rica caixa com relíquias da sua santa predecessora. Na concelebração participou um sobrinho-neto, Padre Afonso Urquijo, capuchinho, e fizeram a primeira comunhão, que receberam das mãos do papa, cinco trinetos!
Rafaela nasceu a 16 de Janeiro de 1843, em Bilbau, numa família de ricos industriais. Casou com D. José de Vilallonga, industrial ativo e empreendedor, primeiro presidente dos Altos Fornos da Biscaia. Neste lar verdadeiramente feliz, onde todos eram um só coração e uma só alma, nasceram sete filhos.
O amor de Jesus levou D. Rafaela dar-se sem limites aos outros, segundo o pensamento da sua compatriota, santa Teresa de Jesus:
“O sinal mais certo de que alguém possuí o amor de Deus, é ver se tem amor ao próximo. Estes dois amores nunca andam separados um do outro. Ah! Se compreendêssemos bem quanto importa esta virtude da caridade para com o próximo, não teríamos outra preocupação a não ser a da caridade!”
O seu coração era o abrigo de todos os necessitados que a ela acudiam, chamando-lhe a Mãe. Visitava as cadeias de mulheres, maternidades e casas pobres.
Ao ver tantas raparigas perdidas e tantas mães solteiras, desamparadas, sem abrigo nem dinheiro, procurou uma Congregação Religiosa que se dedicasse a este apostolado. Não a tendo encontrado, em obediência aos seus diretores espirituais, fundou o Instituto dos Santos Anjos da Guarda. As Irmãs desta nova Congregação haviam de ser como Anjos da Guarda dessas pobres raparigas. A Obra depressa se propagou por Espanha, América Latina e Roma, devido ao zelo e iniciativa da «Santa Mãe», como lhe chamavam. Muito ansiava ela professar da sua Congregação, mas nunca o conseguiu. Foi fundadora de uma Obra, à qual não pertenceu.
O ano de 1898 foi dolorosíssimo para Rafaela. No curto espaço de um mês, faleceram-lhe o marido, animador e colaborador de todo o seu apostolado, e a nora, esposa do seu filho mais velho, Mariano, deixando-a com seis filhos, o menor com três meses. Para cuidar dos netos, uma vez mais o seu coração de mãe teve de renunciar a professar no seu instituto.
Mãe dos seus filhos, e agora também mãe dos netos, como já antes fora mãe dos sobrinhos, que ficaram órfãos da sua irmã Rosário: mãe das inúmeras jovens que ajudou e amparou; mãe das religiosas do seu Instituto.
Faleceu a 23 de fevereiro de 1900, na alvorada do novo século, na sua casa de La Cava.
Na homilia da beatificação disse o santo Padre: “ Quantas pessoas beneficiaram da sua capacidade de doação por Cristo! Quantas, diante da sua amabilidade para com o necessitado, não sabiam chamar-lhe senão A Mãe?
Ela, a partir da sua acomodada posição, soube olhar com sensibilidade humana e cristã para a sociedade do seu tempo. Daí nasceriam diversas iniciativas de carácter social e apostólico, que levam a sua ação a hospitais, casas de maternidade, cárceres de mulheres e jovens sem trabalho ou em perigo moral. Precisamente para a defesa e promoção humana e cristã das jovens, criara o Instituto dos Santos Anjos da Guarda”.
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Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos:
“REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”
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NOTA:
Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.
Assim, a principiar pela imagem principal, a partir de hoje, e se possível todos os dias, ela será modificada mediante o que eu for encontrando passível de aproveitamento para isso. A partir de Quarta-feira de Cinzas, acrescentei mais 2 páginas (uma que vigorará só na Quaresma e outra que será diária) – São elas VIVER A QUARESMA e ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS e, por conseguinte haverá mais 2 números a incluir que serão o 7 e o 8.
(sendo a Pág. 1 – Vidas de Santos; Pág. 2 – O Antigo Testamento; e Pág. 3 – O Papado – 2000 anos de história). Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4 – A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6 – In Memorian.
Outros assuntos que venham aparecendo emergentes dos acontecimentos que surjam tanto em Portugal, como no estrangeiro; e, ainda, alguns vídeos musicais (ou outros) que vão sendo recolhidos através do Youtube e foram transferidos para o meu canal “antónio0491” que se encontra inserido logo após o Título e sua descrição.
Registe-se também que através de Blogs Católicos, União de Blogs Católicos, etc., estou inscrito em muitos blogs que se vão publicando em Portugal, Brasil, e outros países, que, por sua vez, também publicarão este blogue. Há ainda mais algumas alterações que já fiz e vou continuando a efetuar na parte lateral do blogue, retirando ou colocando vários complementos.
Como também já deve ser do conhecimento de muitos, encontro-me inscrito na rede social, Google + Facebook, e outros, individualmente e, também ali poderão encontrar este blogue. O meu correio electrónico foi modificado e será inscrito no início de cada página (pelo menos na primeira, de cada dia).
Para terminar, gostaria de que os meus leitores se manifestassem, bastando para tal marcar o quadrado que entendam, que segue sempre abaixo de cada publicação, como aliás eu faço, relativamente aos blogues que vou vendo sempre que me é possível, com o que ficaria muito grato
Desculpem e Obrigado mais uma vez – António Fonseca
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Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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Meus endereços:
Nome do blogue: SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
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António Fonseca
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