domingo, 17 de fevereiro de 2013

Nº 1563-3 - A VIDA DOS PAPAS DA IGREJA CATÓLICA - (61) - 17 de Fevereiro de 2013

Nº 1563 - (3)

BOM ANO DE 2013

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Caros Amigos:

Desde o passado dia 11-12-12 que venho a transcrever as Vidas do Papas (e Antipapas)

segundo textos do Livro O PAPADO – 2000 Anos de História.

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ANACLETO II  -  (ANTIPAPA)

Anacleto II – Antipapa

(1130-1138)

Foi antipapa de 1130 a 1138, tendo sido nomeado em 14 de fevereiro de 1130, apenas três horas depois da eleição de Inocêncio II, com o apoio de 23 cardeais, afectos à facção romana da familia Pierleoni e também de Rogério II, da Sicília, arrebatando o título a Inocêncio II, também eleito apressadamente com o apoio da família Frangipani, e sem consulta a todos os cardeais. Para compensar, Anacleto II coroou Rogério como rei da Sicília.

Já depois de estar em Latrão, Inocêncio II foi obrigado a fugir para França, onde pediu o apoio de Luís VI. Este convocou os bispos para um concílio e o abade de Claraval, São Bernardo, teve influência decisiva a favor de Inocêncio II.

Em Abril de 1132, Inocêncio II, refugiado em França, resolve partir para Itália na companhia de São Bernardo e apoiado pelas forças de Lotário. Este, depois de coroado, regressa à Alemanha e Inocêncio II vai para Pisa, onde vive durante três anos. Como as coisas continuavam complicadas, São Bernardo convence o imperador a regressar em 1137 e submete o duque da Sicília, principal apoiante do cisma. No entanto, a situação só se resolveu com a morte do antipapa em 1138.

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VITOR IV - (ANTIPAPA)

Vítor IV– Antipapa

(1138)

Foi eleito em Março de 1138 com o apoio do rei Rogério da Sicília, como sucessor do outro antipapa, Anacleto II, mas a instancias de São Bernardo de Claraval, no mesmo ano da sua eleição, em 29 de Maio de 1138, acatou a autoridade do legitimo pontífice, Inocêncio II.

 

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CELESTINO II

Celestino II

Celestino II

(1143-1144)

Foi eleito em 26 de Setembro de 1143 e consagrado a 3 de Outubro seguinte, mas o ambiente era de efervescência contra o feudalismo e a eleição foi rápida para evitar confrontos.

O novo papa era um homem de vasta cultura e muito poderia ter feito pela Igreja, se a morte o não levasse tão cedo, pois faleceu ano e meio depois de ter sido eleito.

Por influência de São Bernardo de Claraval, levantou a excomunhão lançada pelo seu antecessor sobre Luís VII rei de França.

Pouco mais conseguiu fazer, além de alguns privilégios concedidos a diversos mosteiros.

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LÚCIO II

Lúcio II

Lúcio II

(1144-1145)

Lúcio II foi eleito quatro dias após a morte de Celestino II, em 12 de Março de 1144.

Várias cidades de Itália setentrional, sob a proteção do imperador da Alemanha, tinham-se constituído como municípios independentes e digladiavam-se pelos respeitos direitos. Lúcio II fez o possível por pacificá-las, mas viu-se impotente perante o deflagrar das mesmas ideias em Roma, onde um irmão do antipapa Anacleto II, outro Pierleoni, se proclamou patrício e pretendia que o papa renunciasse a todos os seus direitos estatais.

O papa pede auxilio ao imperador da Alemanha, Conrado III, e ao rei da Sicília, mas antes que estes respondessem os revolucionários foram incendiando e saqueando casas, exigindo pesados impostos aos peregrinos e procurando tomar conta do Capitólio. O papa, ao tentar por todos os meios a defesa, foi envolvido num tumulto de rua e faleceu, atingido por uma pedra.

Mesmo com uma pontificação breve, enviou legados a França, Inglaterra e Alemanha.

Seria Lúcio II a receber a Carta Claves regni celestisas chaves do reino celeste»), enviada por D. Afonso Henriques, em 13 de Dezembro de 1143, a Inocêncio II, entretanto falecido, na qual o primeiro rei de Portugal colocava o seu território sob o feudo da Santa Sé, comprometendo-se, em seu nome, e dos seus sucessores, a pagar o censo anual de quatro barras de ouro, em troca da proteção pontifícia e da exclusão de qualquer outro senhorio civil ou eclesiástico.

A carta, assinada por D. João, arcebispo de Braga e pelos bispos do Porto e de Coimbra, foi entregue pessoalmente por D. João e a ela responderia Lúcio II, a 1 de Maio de 1144, com a carta Devotionem tuam, com mostras de benevolência, mas concedendo apenas, diplomaticamente, o título de Dux e não o de rei, para evitar melindres com o rei de Castela e Leão e também por temer que o desmembramento da Península Hispânica favorecesse o poderio muçulmano.

Continua:…

Post colocado em 17-2-2013 – 10H45

ANTÓNIO FONSECA

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