quinta-feira, 9 de abril de 2009

PÁSCOA - Da tradição judaica à vivência cristã

Páscoa: Da tradição judaica à vivência cristã
A festa Páscoa, tal como nós a concebemos, deve ser vista como um todo, de modo integrado (Páscoa judaica e Páscoa cristã), o que nos ajuda a compreender e perceber a simbologia da nossa Páscoa e da nossa liturgia, já que é das tradições judaicas que nós recebemos o quadro de referência que dá sentido à linguagem e aos diversos símbolos que usamos nas nossas celebrações. Por exemplo: Ceia pascal, Cordeiro pascal, a Noite pascal, etc.

Além das referências directas às festas, temos também muitos motivos que são tomadas da simbologia das festas e da sua fundamentação teológica, recorrendo aos textos do Antigo Testamento. No caso da Páscoa, os textos mais significativos são: Ex 12; Lv 23,5-8; Nm 28,16-25; Dt 16,1-8.

Todas as festas têm na sua base e origem um sentido agrícola (ou agrário, se quisermos) e nomádico. Correspondem às grandes etapas (ou fases) da vida agrícola, da vida dos campos e dos nómadas. A Páscoa: saída dos rebanhos, após as chuvas de Inverno, no início da Primavera, correspondendo também à época do germinar da vida e dos campos.

Portanto, temos aqui duas perspectivas fundamentais: Celebrar a vida nova que renasce e agradecer os dons recebidos, testemunhando assim que tudo isso é um dom que o Povo de Israel, agradecido, vive e celebra.

A Páscoa Judaica: O que é?

A festa da Páscoa (Pesah) é de todas a mais significativa do calendário judaico e a primeira das chamadas ‘festas de peregrinação’ (Ah harregalîm: Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos). Estas festas celebravam os principais acontecimentos da história da salvação e, por isso, todo o israelita devia ‘subir’ a Jerusalém por ocasião de uma dessas três festas, para aí festejar os dons de Deus e a Sua aliança. A celebração da Páscoa, na noite de 14 de Nisãn, estava inserida e dava início a uma outra festa, a dos Ázimos que durava sete dias e se concluía com uma convocação solene no 7º dia da festa (Dt 16,8) que assim encerrava o ciclo da solenidade pascal.

Os textos que chegaram até nós mostram-nos duas tradições muito fortes que se misturam e entrecruzam na sua redacção; falam-nos de origens nomádicas (tradições pastoris) e da experiência da saída do Egipto (tradições do Êxodo). Estas fontes podem ter existido separadas e durante muito tempo, tendo depois sido cruzadas e elaboradas como uma narrativa conjunta. Quando e como?

O texto de Josué (5,10-11) leva-nos a supor que este cruzamento das diversas tradições é tardio, talvez já ligado às escolas sacerdotais e teológicas que agora colocam em evidência a experiência do Êxodo, já que com a sedentarização na terra e a centralidade cultual no Templo não fazia sentido privilegiar o sentido nomádico, mas antes realçar a acção libertadora de Yahwé que arrancou o Seu povo do Egipto.

Com a experiência do exílio da Babilónia e o regresso a Jerusalém, constituindo-se a comunidade eleita dos judeus ‘santos e sacerdotes’, as tradições da libertação do Egipto assumem ainda maior força e representam o verdadeiro padrão do Israel eleito que foi resgatado e que de novo retoma a sua caminhada.

2. A celebração da Páscoa judaica

A festa da Páscoa (Pesah), de todas a mais significativa do calendário judaico, era essencialmente um ‘memorial’ (Ex 12,14) da libertação do Egipto. Em Jos 5,10-11, após a passagem do Jordão, os israelitas celebraram a 1ª Páscoa já na terra prometida, ‘comendo dos frutos da terra: pães ázimos e espigas tostadas’. Trata-se, naturalmente, de uma espécie de ritual de ‘exorcização’ do local, para aí manifestar a supremacia sobre os costumes dos cananeus. Os textos da tradição do Êxodo já combinavam as diferentes tradições das tribos. Assim, Ex 23,15-19, que tinha a sua origem no Norte conhecia a tradição dos ázimos mas desconhecia a Páscoa, enquanto que em Ex 34 encontramos já uma conjugação dos dois ritos, conjugação esta que depois está consagrada em Lv 23,5-8 e Dt 16,1-8. Por sua vez, o livro das Crónicas faz-se eco de duas celebrações da Páscoa: uma ao tempo de Ezequias (2 Cr 30,1) e a outra na época de Josias (2 Cr 35,1). O seu ritual evoca a saída do Egipto com a imolação do cordeiro no Templo e a aspersão do altar com o seu sangue.

A literatura apócrifa dá igualmente grande relevo à celebração da festa de Páscoa. O livro dos Jubileus faz remontar a celebração da Páscoa a Abraão e estabelece uma relação intrínseca entre o sacrifício de Isaac e a festa (18,13-19). Esta mesma relação encontra-se também no Targum Lv 26,46, em que o sacrifício de Isaac é considerado como o verdadeiro fundamento da Aliança.

Enquanto o judaísmo palestiniano destacava esta relação entre o sacrifício de Isaac e a Páscoa, o judaísmo alexandrino sublinhava mais o sentido alegórico da festa, como símbolo da primeira criação e anúncio da nova criação. É particularmente Filão de Alexandria que desenvolve este sentido alegórico da saída do Egipto, fazendo desta festa um ‘memorial’ e uma ‘acção de graças’ da libertação. Idêntica perspectiva encontra-se no livro da Sabedoria com um sentido de reactualização do tema do êxodo para a comunidade judaica de Alexandria.

O centro da celebração litúrgica da festa da Páscoa decorria no Templo e nas famílias, com o Seder pascal: a refeição da família. É a partir da reunião familiar que se desenvolve a Haggadah pascal que é, ao mesmo tempo, um ‘ordo’ da refeição e um memorial do acontecimento celebrado que não se confina apenas à libertação do Egipto, mas também abarca os principais momentos da história da salvação.

No que diz respeito à liturgia sinagogal, um dos textos mais belos e sugestivos sobre esta festa é aquele que nos provém do Targum Neófiti. Trata-se de um comentário de tipo midráshico que encontra o seu desenvolvimento a partir do facto do autor de Ex 12 referir 4 vezes o termo ‘noite’. Vejamos:

“Quatro são as noites que estão inscritas no livro das memórias. A primeira noite Deus manifestou-se sobre o mundo para o criar. O mundo era confusão e trevas. As trevas cobriam o abismo. A Palavra de Yhawé era a luz e brilhava. Chamou-se a primeira noite.

A segunda noite, quando Yhawé apareceu a Abraão com a idade de 100 anos e a Sarah, sua esposa, com a idade de 90 anos, para realizar a Escritura que diz: Será que Abraão, com 100 anos de idade, vai gerar e Sarah, sua esposa, com 90 anos, vai dar à luz? Isaac tinha 37 anos quando foi oferecido em sacrifício sobre o altar… Chamou-se a segunda noite.

A terceira noite Yhawé apareceu aos egípcios no meio da noite: a sua mão matou os primogénitos dos egípcios e a sua direita protegeu os primogénitos de Israel para que se cumprisse a Escritura que diz: Meu filho primogénito, é Israel… Chamou-se a terceira noite.

A quarta noite o mundo chegará ao seu fim para ser destruído; os jugos de ferro serão destruídos e as gerações perversas serão aniquiladas. Moisés subirá do meio do deserto e o Rei Messias virá do alto. Um caminhará à frente do rebanho e o outro caminhará à frente do rebanho e a sua Palavra caminhará entre os dois. Eu e eles caminharemos lado a lado. É a noite da Páscoa para a libertação de todo Israel” (1)

Quanto aos textos rabínicos, a Páscoa aparece bem documentada nessas fontes, particularmente no tratado Pesahim da Mishná. Os capítulos 5º e 10º oferecem-nos uma detalhada descrição dos ritos fundamentais da festa segundo a tradição rabínica, mas recolhendo tradições que, provavelmente, são já do período posterior à destruição do Templo, uma vez que não há alusões à celebração festiva no Templo e os rabinos citados são, em geral, também do período posterior a 70. Os rituais festivos que este tratado nos apresenta têm uma forte componente alusiva à celebração familiar e assemelham-se em muito às tradições que se perpetuam na Haggadah pascal que é um texto que condensa em si esse sentido da festa celebrada e vivida na família como memorial da história da salvação.

Em termos teológicos, podemos sintetizar a teologia da Páscoa em 3 grandes perspectivas:

a) Sentido messiânico-escatológico da celebração pascal

A festa actualiza a saída do Egipto na vida da comunidade e, ao mesmo tempo, antecipa a libertação definitiva. A simbologia dos ritos festivos têm uma dimensão escatológica, prefigurada no vinho do banquete messiânico, tal como o deixa entender o Targum do Cântico dos Cânticos. De acordo com Gn 49,11, o vinho tem um sentido profundamente messiânico, pois o Messias lavará as suas vestes no sangue da videira (2). Esta dimensão messiânica é também confirmada por Pesh 9,11 que refere que ‘os habitantes de Jerusalém convidavam os pobres para a refeição pascal, já que Elias se manifestaria sob a forma de um pobre, antes do advento do Messias que deve acontecer na noite pascal.

A Páscoa é também a festa do anúncio da libertação que Yhawé concede ao seu povo, fazendo-o passar da ‘casa da escravidão’ que era o Egipto para a libertação que é a Terra Prometida. Não se trata de um anúncio celebrativo, memória do passado; ele é antes um grito de esperança que percorre toda a história do povo e aberto ao futuro. De facto, a perspectiva escatológica da liturgia pascal está bem presente num texto atribuído a Rabban Gamaliel (3), em que cada um dos crentes judeus é convidado a celebrar a festa como se ele próprio tivesse estado presente na altura da sua instituição. Diz o texto:

“Cada um de nós tem o dever de se considerar como se ele próprio tivesse saído do Egipto, já que está escrito: Explicarás ao teu filho naquele dia, dizendo: ‘É pelo que o Senhor fez em meu favor quando saí da terra do Egipto’. Por isso, estamos obrigados a dar-lhe graças, louvá-lo, cantar, magnificar, exaltar, glorificar, bendizer aquele que fez, em favor dos nossos antepassados e por nós, todos estes prodígios. Ele conduziu-nos da escravidão à liberdade, da tristeza à alegria, do luto à festa, das trevas à luz, da escravidão à redenção. Cantemos em Seu louvor, Aleluia”.

Esta dimensão escatológica da festa é aquela que melhor se coaduna e que mais facilmente foi assumida pela liturgia cristã. De acordo com os Evangelhos Sinópticos, o próprio Jesus tinha consciência da dimensão escatológica da Sua ceia pascal, quando após a bênção da taça do vinho acrescenta: “Eu vos asseguro que já não beberei do fruto da videira até ao dia em que o beba de novo no reino de Deus (Mc 14,25)” (4). Jesus não só conferiu à refeição pascal com os discípulos este sentido escatológico, mas também a própria comunidade cristã primitiva encontrou aqui a ‘chave de leitura’ da vida do Mestre. O seu sangue, tal como o do ‘cordeiro pascal’, selou uma nova aliança, a aliança escatológica que fora proclamada pelos profetas e que agora se concretiza no mistério da sua Páscoa.

b) A Páscoa como nova criação

O judaísmo alexandrino cultivou muito o método alegórico e simbólico na sequência da tradição platónica. Muitos dos acontecimentos da história do povo de Israel foram interpretados e comentados como alegorias de realidades futuras ou, então, como protótipos dos verdadeiros mistérios da salvação (5). Também com a festa da Páscoa sucede o mesmo. Assim, sendo o mês de Nisãn o primeiro dos meses (Ex 12,2) [6], Filão de Alexandria interpreta isso como sendo ‘um memorial da origem do mundo’ (7) e a Páscoa, enquanto festa da primavera, era o memorial da nova criação que Deus realiza, libertando o Seu povo da escravidão para a liberdade (8). A leitura do Cântico dos Cânticos (Shir haShirim) que era feita na liturgia pascal confere a esta celebração um sentido de ‘núpcias festivas’ entre Deus e o Seu povo e dessas núpcias nasce um povo novo, o povo da aliança. A própria tradição rabínica também interpreta o “êxodo como uma espécie de criação precedendo o nascimento de Israel” (9), já que para certos rabinos a origem do mundo teria tido lugar no mês de Nisãn. A própria simbologia dos pães ázimos’ (os matzot) confere o significado de algo novo, original à celebração, determinando assim o começo de uma realidade que se inicia sem qualquer mácula, ou seja, em santidade. O mesmo se pode dizer do ‘ovo’ que se coloca na ceia pascal, simbolizando a origem da vida, mas também a vida nova da ressurreição. Podemos dizer que a liturgia pascal é, por ela mesma, um apelo à esperança, não só a Israel, mas também a toda a humanidade, que se renova num novo dinamismo de libertação. É esta a mensagem que o texto de Pesh 10,5 nos deixa quando diz que a Páscoa é a passagem ‘das trevas à luz’, passagem que o Targum confirma pondo a noite pascal em ligação com a noite da criação.

c) A Páscoa e a Aqedah de Isaac

A liturgia judaica, tal como se pode constatar pelo texto do Targum Neófiti a Ex 12,42, estabelecia uma estreita relação entre a festa da Páscoa e o sacrifício de Isaac. Esta relação foi também assumida pela liturgia cristã que na noite de Páscoa retoma a leitura de Gn 22 como um dos momentos mais significativos da história da salvação e pré-figuração do sacrifício de Cristo, o novo Isaac.

De facto, a teologia judaica sempre interpretou a entrega de Isaac no país de Moriá como o nascimento do povo de Israel na pessoa do filho de Abraão. É em atenção aos méritos de Isaac que Israel subsiste aos olhos de Deus. Para o Livro dos Jubileus (18,3), o sacrifício de Isaac teve lugar a 15 de Nisãn. A intenção do autor dos Jubileus é a de mostrar que as festas judaicas, especialmente a mais importante de todas – a Páscoa – tinham já uma origem patriarcal através da concretização do apelo que Yhawé lhe fizera. Os sete dias da festa de Páscoa eram a ‘memória’ dos sete dias da viagem de Abraão até ao país de Moriá. O mesmo se pode deduzir desta haggadah a Ex 12,2 que diz:

“Este mês será para vós o primeiro dos meses (Ex 12,2). O Santo, bendito seja Ele, designou para os israelitas um mês de redenção no qual eles foram redimidos do Egipto e no qual eles serão redimidos… Nesse mês nasceu Isaac, e nesse mês ele foi ‘ligado’” (10).

No entanto, a relação simbólica entre os dois acontecimentos não se restringe apenas à data; é muito mais profunda. Assim, o cordeiro pascal recorda o cordeiro sacrificado por Abraão em substituição do próprio filho, embora, como diz o Targum, Isaac é o verdadeiro cordeiro para o sacrifício. Ele mesmo, quando está a ser atado ao altar, suplica ao pai para que o ate bem, já que não quer remexer-se nem manifestar qualquer recusa da sua entrega, a fim de que o seu sacrifício não seja inválido e desta forma Israel possa ser redimido pelos seus méritos. Isaac é assim a perfeita imagem do ‘cordeiro pascal’ que se oferece para merecer a salvação para Israel. Por sua vez, o Targum de Lv 22,27 reconhece que os cordeiros oferecidos no Templo o eram para ‘fazer memória’ do sacrifício de Isaac. Desta forma, Isaac é o protótipo do crente israelita que se entrega a Deus para expiar o pecado do mundo, tal como outrora ele se oferecera no altar. Foi em atenção ao sacrifício de Isaac que Yhawé preservou, na noite pascal da libertação através do sangue do cordeiro, os primogénitos dos israelitas.

Esta teologia fundada na Aqedah de Isaac foi também desenvolvida pelos autores cristãos que a aplicaram ao sacrifício de Cristo, tal como nos mostra Melitão de Sardes no seu Peri Pascha. O facto do judaísmo pós-rabínico e moderno ter transferido o memorial da Aqedah de Isaac para a festa de Rosh haShanah (festa do ano novo, no mês de Tishri) pode ser uma consequência da apropriação feita pelo cristianismo do tema do sacrifício de Isaac e da sua releitura como chave interpretativa do sacrifício de Cristo, novo Isaac.

Pe. João Lourenço, professor de Sagrada Escritura na UCP

NOTAS:

1 - Targum Neófiti a Ex 12,42.

2 - Na refeição pascal cada israelita devia beber 4 taças de vinho, de acordo com o rito da Ceia (Seder), devendo permanecer uma 5ª taça na mesa em honra de Elias, já que Elias era esperado na noite pascal e devia tomar parte no banquele celebrativo. Embora se trate de uma prescrição da Hallakah, a imaginação popular, como diz Ben Chorin (Le Judaïsme en prière, 136), estabeleceu uma “relação entre a taça do profeta Elias e a oração de Jesus no Getsémani” quando suplica ao Pai: ‘Meu Pai, se é possível afasta de mim este cálice’ (Mt 26,39). Era o cálice que evoca a chegada dos tempos messiânicos.

3 - Mishná, Pesahim, 10,5.

4 - A tradição judaica fala das 4 taças de vinho que se deviam beber durante a ceia pascal, às quais era costume juntar uma quinta, a taça de Elias, o profeta que vinha na noite de Páscoa, evocando assim os tempos messiânicos. Segundo Malaquias (3,23), Elias é o mensageiro do Messias que vem à frente a preparar-lhe o caminho (Mc 9,11-13).

5 - Filão de Alexandria dizia: “As coisas claras que são ditas são símbolos de coisas escondidas e obscuras” (De specialibus legibus I, 200).

6 - Trata-se do 1º mês do ano religioso ou ano cultual, já que o ano civil começa com a festa de Rosh haShanah, no mês de Tishri que corresponde ao nosso Setembro-Outubro. De facto, a Páscoa era a festa das festas e daí que fosse ela a marcar o ritmo de toda a liturgia judaica, já que a lua nova de Nisãn determinava todo o ritmo festivo do ano. Todavia, é bom ter presente que este calendário é tardio, retomando inclusive nomes de alguns meses do calendário de Babilónia.

7 - De specialibus legibus II,151.168.

8 - “A Páscoa tem um sentido universal pela sua relação com a harmonia da natureza. Porque a primavera nascente trás com ela uma renovação que recorda a criação” (De specialibus legibus II, 150-155), cf. La Pâque: fête juive et fête chrétienne, Le Monde de la Bible 43, Paris, 1986, 19.

9 - Cf. F. Manns, Le judaïsme, 113.

10 - Ex Rabbah 15,11.

Dossier | Pe. João Lourenço| 17/03/2009 | 12:35 | 17665 Caracteres | 976 | Páscoa Transcrição feita através do site www.ecclesia.pt António Fonseca

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