sábado, 4 de abril de 2009

FRANCISCO MARTO (e outros) - 4-ABRIL

São João

São João27 de dezembro (Século I)
É muito difícil imaginar que esse autor do quarto evangelho e do Apocalípse tenha sido considerado inculto e não douto. Mas foi dessa forma que o sinédrio classificou João, o apóstolo e evangelista, conhecido como "o discípulo que Jesus amava". Ele foi o único apóstolo que esteve com Jesus até a sua morte na cruz. João era um dos mais jovens apóstolos de Cristo, irmão do discípulo Tiago Maior, ambos filhos de Zebedeu, rico pescador da Betsaida, e de Salomé, uma das mulheres que colaboravam com os discípulos de Jesus. Assim como seu pai, João era pescador, e teve como mestre João Batista, o qual, depois, o enviou a Jesus. João, Tiago Maior, Pedro e André foram os quatro discípulos que mais participaram do cotidiano de Jesus. Costuma ser definido, entre os apóstolos, como homem de elevação espiritual, mais propenso à contemplação do que à ação. Apesar desse temperamento, foi incumbido por Jesus com o maior número de encargos, estando presente em quase todos os momentos e eventos narrados na Bíblia. Estava presente, por exemplo, quando ressuscitou a filha de Jairo, na Transfiguração de Jesus e na sua aflição no Getsêmani. Também na última ceia, durante o processo e, como vimos, foi o único na hora final. Na cruz, Jesus, vendo-o ao lado da Virgem, lhe confiou a tarefa de cuidar da Mãe, Maria. Os detalhes que se conhece revelam que, após o Pentecostes, João ficou pregando em Jerusalém. Participou do Concílio de Jerusalém, depois, com Pedro, se transferiu para a Samaria. Mas logo foi viver em Éfeso, na companhia de Nossa Senhora. Dessa cidade, organizou e orientou muitas igrejas da Ásia. Durante o governo do imperador Domiciano, foi preso e exilado na ilha de Patmos, na Grécia, onde escreveu o quarto evangelho, o Apocalipse e as epístolas aos cristãos. Diz a tradição que, antes de o imperador Domiciano exilar João, ele teria sido jogado dentro de um caldeirão de óleo fervente. Mas saiu ileso, vivo, sem nenhuma queimadura. João morreu, após muito sofrimento por todas as perseguições que sofreu durante sua vida, por pregar a Palavra de Deus, e foi sepultado em Éfeso. Tinha noventa anos de idade. O evangelho de João fala dos mistérios de Jesus, mostrando os discursos do Mestre com uma visão mais aguçada, mais profunda. Enquanto os outros três descrevem Jesus em ação, João nos revela Jesus em comunhão e meditação, ou seja, em toda a sua espiritualidade. Os primeiros escritos de João foram encontrados em fragmentos de papiros no Egito, por isso alguns estudiosos acreditam que ele tenha visitado essas regiões.

São Caetano Catanoso

São Caetano Catanoso4 de abril (1879-1963)
Caetano nasceu em Chorio de San Lorenzo, Itália, no dia 14 de fevereiro de 1879, numa família profundamente cristã. Com a idade de 10 anos, sentindo a vocação ao sacerdócio, entrou no Seminário Arquiepiscopal de Régio. Foi ordenado sacerdote em 20 de setembro de 1902. Naquele momento, manifestou publicamente o seu desejo de ser um ministro de Cristo digno, fervoroso e incansável.
Em 1904, foi nomeado pároco de Pentidattilo, uma vila onde existia somente a pobreza, o analfabetismo e a ignorância religiosa, e as pessoas viviam no silêncio o drama da marginalização e da prepotência. Dedicou-se inteiramente à missão de pastor, compartilhando com todos as privações, as angústias, as alegrias e as dores do seu povo.
O povo identificou nele o carisma da paternidade e espontaneamente começaram a chamá-lo de "pai", o que qualificava a sua personalidade sacerdotal e pastoral. Foi apaixonado pela devoção à Sagrada Face sofredora do Senhor e abraçou a missão de defender o culto da mesma entre seu povo. Foi diretor espiritual do seminário diocesano, capelão dos hospitais reunidos e confessor em vários institutos religiosos.
Em 1934, fundou a Congregação das Irmãs Verônicas da Sagrada Face, aprovada canonicamente em 1953.
Morreu santamente em 4 de abril de 1963, em Régio Calábria, na Casa Matriz da Congregação que ele tinha fundado. Hoje, a sua vida doada produz muitos frutos. Foi proclamado santo pelo papa Bento XVI no dia 23 de outubro de 2005.

Francisco Marto

Francisco Marto4 de abril (1908-1919)
Francisco Marto nasceu em Aljustrel, aldeia de Fátima, na diocese de Leiria-Fátima, Portugal, no dia 11 de junho de 1908. Ainda pequeno acompanhou, com sua irmã Jacinta e sua prima Lúcia, também crianças, as aparições de Fátima, onde aprendeu a conhecer e a louvar a Deus e à Virgem Maria. Em 13 de maio de 1917, enquanto pastoreavam o rebanho, eles tiveram a graça singular de ver a Santíssima Mãe de Deus, que, por desígnio divino, veio à procura dos pequeninos privilegiados do Pai na Cova da Iria. Fala-lhes com voz e coração de mãe e convida-os a rezarem pelos pecadores e pela conversão da humanidade. Foi então que das suas mãos maternas saiu uma luz que os penetrou intimamente, sentindo-se imersos em Deus. Mais tarde, Francisco, um dos três privilegiados, exclamava: "Nós estávamos a arder naquela luz que é Deus e não nos queimávamos". A Francisco, o que mais o impressionava e absorvia era Deus naquela luz imensa que penetrara no íntimo dos três. Só a ele, porém, Deus se dera a conhecer, tão triste, como Francisco dizia. A vida de Francisco e das meninas sofre uma transformação radical; certamente não comum para suas idades. Entregam-se a uma vida espiritual intensa, em oração assídua e fervorosa, chegando a uma verdadeira comunhão com o Senhor. Caminham para uma progressiva purificação do espírito através da renúncia aos próprios gostos e até às brincadeiras inocentes de criança. Mas os dois irmãos, Jacinta e Francisco, contraem pneumonia e são obrigados a permanecer de cama. Nessa ocasião, receberam, novamente, a visita da Virgem Maria, que avisa Jacinta que virá buscar Francisco muito em breve. Ele, não suportando os grandes sofrimentos da doença, morreu no dia 4 de abril de 1919. Tudo lhe parecia pouco para consolar Jesus, por isso morreu com um sorriso nos lábios. Francisco tinha um profundo desejo de reparar as ofensas dos pecadores, esforçando-se por ser bom e oferecendo sacrifícios e oração. Ele foi enterrado no cemitério de Fátima e, em 1952, foi transferido para a basílica do santuário. No dia 13 de maio de 2001, dia em que se comemora o dia de Nossa Senhora de Fátima, o papa João Paulo II, em visita a Portugal, esteve no Santuário de Fátima para beatificar Francisco Marto, cuja festa determinou para o dia de sua morte. Na cerimônia estava presente irmã Lúcia de Jesus, a prima vidente, morta 13 de fevereiro de 2005.
Fonte: www.paulinas.org.br António Fonseca
José Benito Dusmet, Beato
Bispo, Abril 4
José Benito Dusmet, Beato
José Benito Dusmet, Beato

Bispo de Catania

Nació en Palermo, Sicilia, Italia el 15 de agosto de 1818, en una familia aristocrática. Fue monje y abad benedictino, y muchos acudían a él para pedirle consejo y para su dirección espiritual. Su caridad para con los pobres fue extraordinaria y acudía presuroso donde quiera que hubiera una calamidad. Fue preconizado obispo de Catania y se entregó plenamente a todos, pero de modo especial a los más necesitados. Tuvo un cuidado y esmero especial para los sacerdotes, y promovió la vida parroquial con gran intensidad. A pesar de su oposición, fue nombrado cardenal por el papa León XIII, pero no duró mucho en su cargo, pues su salud se deterioró rápidamente y murió dos años después el 4 de abril de 1894. Los que lo amortajaron no encontraron en el ropero ni una sola pieza para cambiarle de ropa. Todo lo había dado para los pobres, hasta su propio pectoral y anillo.. Su pueblo lo lloró como a un padre bueno y lo veneró como a un santo. Fue beatificado por el papa Juan Pablo II, el 25 de septiembre de 1988. El Martirologio Romano lo festeja el 4 de Abril, pero en Catania se lo recuerda el 25 de Septiembre.
Benito Moro, Santo
Religioso Franciscano, Abril 4
Benito Moro, Santo
Benito Moro, Santo

Religioso

A este San Benito se le llama de Palermo, por la ciudad en que murió, o de San Fratello o San Filadelfo por el lugar en que nació, o también el Moro o el Negro por el color de su piel y su ascendencia africana. De joven abrazó la vida eremítica, pero más tarde pasó a la Orden franciscana. No tenía estudios, pero sus dotes naturales y espirituales de consejo y prudencia atraían a multitud de gente. Aunque hermano lego, fue, no sólo cocinero, sino también guardián de su convento y maestro de novicios. San Benito el Moro nació en 1526 en San Fratello, antes llamado San Filadelfo, provincia de Mesina (Sicilia), de padres cristianos, Cristóbal Manassari y Diana Larcari, descendientes de esclavos negros. De adolescente Benito cuidaba el rebaño del patrón y desde entonces, por sus virtudes, fue llamado el «santo moro». A los veintiún años entró en una comunidad de ermitaños, fundada en su región natal por Jerónimo Lanza, que vivía bajo la Regla de San Francisco. Cuando los ermitaños se trasladaron al Monte Pellegrino para vivir en mayor soledad, Benito los siguió, y a la muerte de Lanza, fue elegido superior por sus compañeros. En 1562 Pío IV retiró la aprobación que Julio II había dado a aquel instituto e invitó a los religiosos a entrar en una Orden que ellos mismos escogieran. Benito escogió la Orden de los Hermanos Menores, y entró en el convento de Santa María de Jesús, en Palermo, fundado por el Beato Mateo de Agrigento. Luego fue enviado al convento de Santa Ana Giuliana, donde permaneció sólo tres años. Trasladado nuevamente a Palermo, vivió allí veinticuatro años. Al principio ejerció el oficio de cocinero con gran espíritu de sacrificio y de caridad sobrenatural. Se le atribuyeron muchos milagros. Se le tenía en tal aprecio que en 1578, siendo religioso no sacerdote, fue nombrado superior del convento. Por tres años guió a su comunidad con sabiduría, prudencia y gran caridad. Con ocasión del Capítulo provincial se trasladó a Agrigento, donde, por la fama de su santidad, que se había difundido rápidamente, fue acogido con calurosas manifestaciones del pueblo. Nombrado maestro de novicios, atendió a este delicado oficio de la formación de los jóvenes con tanta santidad, que se creyó que tenía el don de escrutar los corazones. Finalmente volvió a su primitivo oficio de cocinero. Un gran número de devotos iba a él a consultarlo, entre los cuales también sacerdotes y teólogos, y finalmente el Virrey de Sicilia. Para todos tenía una palabra sabia, iluminadora, que animaba siempre al bien. Humilde y devoto, redoblaba las penitencias, ayunando y flagelándose hasta derramar sangre. Realizó numerosas curaciones. Cuando salía del convento la gente lo rodeaba para besarle la mano, tocarle el hábito, encomendarse a sus oraciones. Dócil instrumento de la bondad divina, hacía inmenso bien a favor de las almas. En 1589 enfermó gravemente y por revelación conoció el día y hora de su muerte. Recibió los últimos sacramentos, y el 4 de abril de 1589 expiró dulcemente a la edad de 63 años, pronunciando las palabras de Jesús moribundo: «En tus manos, Señor, encomiendo mi espíritu». Su culto se difundió ampliamente y vino a ser el protector de los pueblos negros. Fue canonizado por Pío VII el 24 de mayo de 1807.
Platón, Santo
Platón, Santo
Platón, Santo

Abade de Bitinia

Etimológicamente significa “largo de ombros”. Viene de la lengua griega. Elegir a Cristo Jesús supone no seguir más que uno. ¿Elegirás tú a Cristo? Tú comienza. Dale tu confianza. No esperes a que tu corazón haya cambiado: día tras día Cristo lo cambiará Este confesor, muerto en el año 814, eligió a Cristo. No tuvo la menor duda. En abandonar muchos bienes y el porvenir halagüeño que le aguardaba para hacerse monje. Primero estuvo en Bitinia, y a continuación pasó como abad al monasterio de Sakkoudion en Constantinopla. Y aquí le vino el primer lío. Resulta que el emperador Constantino IV repudió a su mujer con el fin de casarse con una prima de san Platón. Hubo algunos que vieron muy mal esta actitud del emperador. Sin embargo, el abad lo condenó con palabras duras. ¡Menudo atrevimiento! Cristo actuaba en él. La verdad hace al hombre libre. A él le costó decirla 14 años de cárcel y sentirse perseguido siempre. Una vez que fue librado, no se lo pensó dos veces. Se fue al monasterio de Studion durante algún tiempo. Poco después, el patriarca Nicéforo lo llevó encarcelado a la isla de Oxeia, en el archipiélago de los Príncipes. La razón de este destierro fue porque Platón no aceptaba su rápida elevación al trono patriarcal. Vuelto al monasterio de Studion por orden del emperador Miguel I, murió tres años más tarde cantando el himno: ”Yo soy la Resurrección y la Vida”. Murió en el año 814. Cuando se hace una elección por Cristo, se hace de forma definitiva. ¡Felicidades a quien lleve este nombre!
http://quiosqueazul.com http://es-catholic.net/santoral http://paulinas.org.br António Fonseca

Sem comentários:

Enviar um comentário

Gostei.
Muito interessante.
Medianamente interessante.
Pouco interessante.
Nada interessante.

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...