sexta-feira, 10 de abril de 2009

EZEQUIEL, Santo (e outros)-10-ABRIL

Ezequiel, Santo
Profeta, Abril 10
Ezequiel, Santo
Ezequiel, Santo

Profeta

Quando vive, já terminou o império assírio com a queda de Nínive; agora os poderosos são os calduos, com Nabucodonosor. É uma época dificil para o povo de Israel. Em Jerusalém reina Joaquim, filho do piedoso rei Josías que morreu na batalha de Megiddo (609 a. C.). Num primeiro momento, Joaquim tenta afastar o colosso babilónico, mas termina unindo-se em coalisão com pequenas potências contra Nabucodonosor. Jeremias já deu a voz de alerta, sugerindo a submissão, mas o orgulho dos eleitos faz isso impossível. Em 598 os babilónios põem cerco a Jerusalém e Judá capitula. Seu preço á a deportação de grande parte da população, entre eles o rei Jeconías, filho de Joaquim que morreu durante o assédio. Com os deportados vai também o jovem Ezequiel que será o profeta do exilio.

Duas etapas marcam sua acção profética.

A primeira é antes da destrucção de Jerusalém pelos caldeus (598 a. C.). Aqui o homem de Deus se encontra com um povo racialmente orgulhoso e cheio de falso optimismo, fruto da presunção. "¿Como vai Deus abandonar-nos? ¡Estão as Promessas! É impossível uma catástrofe total". Assim falavam perante os requerimentos do profeta. É verdade que século e meio antes havia permitido Deus a desaparição de Samaría, o Reino do Norte; mas Jerusalém é outra coisa; Yahwéh habita nela. Pensavam que passaría como em tempos de Senaquerib, um século antes, quando teve que abandonar o assédio por uma intervenção milagrosa; agora Deus repetiría o prodígio. Ezequiel não pensa como eles. Afirma e prega que Jerusalém será destruída com o Templo. Diz a todos que chegou a hora do castigo divino para o povo israelita pecador; só resta aceitar com compunção e humildade os designios punitivos de Yahwéh. A esta altura o profeta tem uma missão ingrata porque é um agouro de males futuros e próximos. Para a gente simples e as autoridades passa por ser considerado como um judeu desprezável que não tem categoria para compreender os altos desígnios do Povo; é um derrotista cego de pessimismo.
A segunda fase de sua profecía se desenvolve uma vez consumada a catástrofe. Agora há que levantar os ânimos oprimidos; deve dar esperanças luminosas sobre um porvir melhor. Acreditavam os seus compatriotas deportados que Deus se havia excedido no castigo, o que lhes havia feito carregar com os pecados dos antepassados. "¡Nossos pais comeram os agraços e nós sofrimos dos dentes!", é o grito unânime de protesto. Ezequiel se preocupará em fazer-lhes ver que Deus há sido justo e que o castigo não tem outra finalidade senão a de os purificar antes de passar a uma nova etapa gloriosa nacional.
E isto faz Ezequiel empregando um estilo que não tem nada que ver com o dos profetas pre-exílicos Amós, Oseas, Isaías e Jeremías; não goza de sua simplicidade e frescor. Ezequiel pertence à classe sacerdotal, está cavalgando entre duas épocas e se aproxima à literatura apocalíptica do judaísmo tardío. Frequentemente sua mensagem vem expressando com o simbolismo das visões e também com o simbolismo de sua própria existência. É conhecidísima a visão "dos quatro viventes" (c. 1) em que, toda a criação simbolizada no homem, o touro, o leão e a águia, são o trono do Criador que vem triunfante e esplendoroso a visitar os exilados de Mesopotâmia. E o expressivo conteúdo da visão do "campo cheio de ossos" (c. 37) que revivem pelo poder de Yahwéh, cobrindo-se de nervos e carne, cobrando vida novamente. Ou a outra do "Templo de que nasce uma torrente de águas" (c. 47) para regar e fazer feroz a nova terra com plenitude edénica. Em todas elas está viva a mensagem de restauração nacional; voltará do exilio um povo purificado e virá com certeza uma teocracia messiânica.
Foi a vida profética de Ezequiel um período de vinte años (593-573) de ampla actividade para salvar as esperanças messiânicas de seus companheiros de infortúnio, ao derrubar-se a monarquia israelita. Talvez hoje na Igreja convenha também um novo tipo religioso que, surgido em horas de aturdimento e desalento geral, seja instrumento de Deus para salvar a crise de consciência que traz o desmoronamento dos princípios. Bem pode estar o secreto em copiar a fidelidade de Ezequiel.
Fulberto de Chartres, Santo
Bispo, Abril 10
Fulberto de Chartres, Santo
Fulberto de Chartres, Santo
Fulberto de Chartres (St. Fulbert) (v. 960 - 1028) Bispo de Chartres, amigo e discípulo de Gerberto de Aurillac. Sábio de renome, docente em ciências profanas, teólogo e científico, passou à história por ser o mestre de obra da reconstrução da esplêndida catedral de Chartres, depois do incêndio na noite de 7 de Setembro 1020. Ignora-se o seu lugar de nascimento exacto e a data do mesmo mas estima-se que podía ser originário de Picardía. Seu nome provém do alemão "volk" - povo e "bert" - brilhante, a tradução sería algo como "brilhante do povo".
Ao contrário de seus predecessores e de seus sucessores no episcopado de Chartres, todos filhos de familias nobres, Fulberto provinha de familia humilde. Se educou em Reims, onde muito provávelmente recebeu parte de sua formação de parte do arcebispo Gerberto d’Aurillac, futuro Papa de nome Silvestre II, conhecido por ser o "Papa do Ano Mil". Está documentada sua permanência em Reims ao longo do ano 984. Foi enviado logo a Chartres onde ensinou durante 20 anos antes de ser nomeado Bispo desta cidade com a idade de 50 anos (no ano 1007). Ali fundou uma escola de grande fama e notoriedade, a Escola de Chartres, de carácter neoplatónico e neopitagórico, que destacou principalmente em filosofía, matemáticas e astronomía, além de teología.
Morre em 10 de abril 1028. Desde 10 de abril 1861, a Igreja celebra sua festividade nesta data.
Foi um afamado mestre em teología mas também ensinou gramática, retórica, dialéctica, aritmética e geometría. Fulberto foi qualificado por seus contemporâneos como o «venerável Sócrates da academia de Chartres». Um ponto destacado requere o seu ensino acerca de astronomia e do manejo deoastrolábio, aprendido provavelmente em Reims através do arcebispo Gerberto que havia residido em Gerona e viajado pela Espanha muçulmana tomando contacto com a astronomía árabe. Devido tanto a seu cargo e posição como a sua profunda e extensa formação Fulberto manteve contacto constante e directo com os homens mais poderosos de sua época. Neste dominio, seu talento se fez notar depois do lamentável incêndio de sua catedral em 1020. Seu carisma lhe permitiu obter financiamento não somente dos particulares e grémios da cidade, mas também dos grandes de Europa, incluidos alguns soberanos pagãos como Knut, rei saxão de Dinamarca.
Foi preceptor de Roberto, filho do rei Hugo Capeto que mais tarde, já como rei Roberto II de França, conhecido como "o piedoso" o nomearía Bispo de Chartres, em 1007. Foi um Bispo consciente da necessidade de independência da Igreja. Foi conselheiro de numerosos príncipes e reis, entre outros de Inglaterra, Húngria e Dinamarca.
Gema Galgani, Santa
Virgem, Abril 10
Gema Galgani, Santa
Gema Galgani, Santa

Virgem

A história desta santa, tão perto de nós pelo tempo (1878-1903) e pelos costumes da vida quotidiana, tem coisas incríveis pelos fenómenos místicos de que foi protagonista.
Em certos períodos de sua atormentada vida suportou vexames de toda a espécie. O demónio aparecia-lhe até sob a figura do confessor para sugerir-lhe obscenidades. Outras vezes aparecía-lhe como um anjo luminoso; quando se via desmascarado, desaparecia numa grande chama vermelha deixando no chão uma estrela de cinza. Às vezes a golpeava e a deixava exânime no chão, onde a encontravam com o rosto tumefacto e com os ossos deslocados. Mas a animava a miúdo a companhia de Cristo, da Virgem e de seu anjo custódio. Assim contou ela mesma, por obediência, os acontecimentos que precederam o misterioso fenómeno dos estigmas: “Era a noite de 8 de Junho de 1899, quando de repente senti uma dor interna de meus pecados... Apareceu Jesus, com todas as feridas abertas; mas dessas feridas já não saía sangue, mas saíam umas chamas de fogo, que vieram tocar a minhas mãos, meus pés e meu coração. Pensei que morria...
As chagas que se haviam aberto apareciam cada semana das oito da noite de quinta-feira até às três da tarde de sexta-feira, acompanhadas com o êxtase. Ante estes fenómenos misteriosos, que foram logo motivo de curiosidade dos vizinhos de Lucca onde vivia Gema, a gente començou a chamá-la: “a menina da graça”. Era uma jovenzita crescida rapidamente e amadurecida pela experiência da dor. Era filha de um farmacêutico da provincia de Lucca, e quando tinha oito anos perdeu a mãe. Cuidaram dela os sete irmãos. Poucos anos depois morreu também o pai e ela, curada prodigiosamente duma grave enfermidade que a atormentava, pediu para entrar no convento, mas sua petição foi recusada. Foi recebida em casa do cavalheiro Mateo Giannini, e ali levou uma vida muto retirada, serena e obediente às directivas do padre espiritual e das Irmãs passionistas que se preocuparam com ela. Debaixo das luvas e do modestíssimo vestido ocultava os sinais de sua participação na paixão de Cristo. Entretanto as manifestações de sua santidade haviam superado os límites do bairro e da cidade. Muitos, que haviam ido a sua casa movidos pela curiosidade, saíam transformados em seu espírito. A doença óssea que a havia atacado desde muito jovem voltou a aparecer e a fazia sofrer atrozmente. Compreendeu que seu calvário estava para terminar. Mas em sua humildade não cria ter pago suficientemente com a moeda do sofrimento o privilégio de haver sido associada à paixão de Cristo. Morreu aos 25 anos, em 11 de abril de 1903. era a manhã de sábado santo. Canonizada por S.S. Pío XII em 2 de Maio de 1940
Antonio Neyrot de Rivoli, Beato
Mártir Dominicano, Abril 10
Antonio Neyrot de Rivoli, Beato
Antonio Neyrot de Rivoli, Beato
(1420-1460) Nasceu em Rívoli, Italia, ao redor do ano 1423. Ingressou nos dominicanos de Florência e nessa época de sua vida não se destacou precisamente pelo seu fervor. Numa viagem de Sicilia a Nápoles foi preso por uns corsários e levado para Tunís. Abraçou o Islão e contraiu matrimónio, mas nem sua nova religião nem o seu novo estado civil o fizeram feliz. Sabedor por mercadores genoveses que seu mestre S. Antonino havia morrido e fazia milagres, começou a encomendar-se à sua intercessão e obteve a graça de se converter.. Retomou o seu hábito de dominicano, e se dispôs a percorrer a cidade de Tunís, proclamando sua fé cristã.
Enquanto chorava seus pecados de joelhos ante o verdugo, a multidão impaciente se abalançou sobre ele e o matou. Depois passearam o seu cadáver peas ruas. António não tardou em ser venerado como mártir em Itália e Clemente XIII confirmou seu culto em 1767.
Marco Fantuzzi de Bolonia, Beato
Franciscano, Abril 10
Marco Fantuzzi de Bolonia, Beato
Marco Fantuzzi de Bolonia, Beato
Nascido em Bolonha aproximadamente no ano 1405, quando tinha 25 anos, logo dá um brilhante passo pela universidade na área das artes liberaiss1 ingressando nos Frades Menores no convento de S. Paulo em Monte.
Infatigável servo da Palavra, realizou uma famosa pregação Quaresmal em S. Petrónio (1455), e se dedicou à predigação popular inspirando-se em grandes modelos de seu tempo, como por exemplo S. Bernardo de Siena, S. Juan de Capistrano ou Santiago de la Marca.
Foi um arauto da Palabra em muitos lares de Itália, como Norcia, Mantova, Milán, Florence, Bolonia. Eleito por três ocasiões Vigário Geral da Ordem, trabalhou com firmeza e caridade evangélica para salvaguardar o movimento reformatório franciscano visitando vários conventos na Europa, Oriente e Terra Santa.
Em Bolonha promoveu a fundação do Mosteiro de Corpus Christi e o nascimento do Monte de Piedade. Morreu em Piacenza, logar de sua pregação quaresmal, seus restos mortais se guardam na igreja de Santa María de Campagna.
Seu culto foi confirmado por S.S. Pío IX em 1868.
1Artes liberais: Termo que designava os estudos que tinham como propósito oferecer conhecimentos gerais e destrezas intelectuais antes que destrezas profissionais ou ocupacionais especializadas, eram:
° a gramática, lingua "la lengua"; ° a dialéctica, tropus "las figuras"; ° a retórica, ratio "la razón"; ° a aritmética, numerus "los números"; ° a geometría, angulus "los ángulos"; ° a astronomía, astra "los astros"; y ° a música, tonus "los cantos".
Miguel de los Santos, Santo
Trinitário, Abril 10
Miguel de los Santos, Santo
Miguel de los Santos, Santo
(1591-1624)
Nasceu S. Miguel dos Santos em Vich, Catalunha, em 29 de Setembre de 1501. Desde a idade de cinco anos descobriu sua piedade. Indo com seus irmãos a uma vinha de seu pai, se desnudou e estendeu sobre uns espinhos, por amor de Deus e por imitar a S. Francisco. Aos doze anos passou a Barcelona e foi recebido no convento da Santíssima Trindade.
Havendo sabido que na Reforma Trinitária se observava a primitiva regra, partiu para Pamplona, onde o S. João Bautista da Concepción, fundador, lhe deu o hábito descalço, chamando-se desde então Frei Miguel de los Santos.
De Pamplona foi a Madrid, e por vários motivos fez a sua profissão em Alcalá de Henares. Recebeu a ordem sacerdotal por obediência. Jejuava com rigor, e só nas quinta-feiras e domingos comia pão e bebia água uma vez por dia.
Por obediência aceitou o cargo de superior. Em 1 de Abril de 1615 se senti doente e, recebido o Santo Viático, expirou no dia 10 do mesmo mês, aos trinta e três anos de idade, em Valladolid, onde se venera hoje o seu corpo.
Magdalena de Canossa, Santa
Fundadora, Abril 10
Magdalena de Canossa, Santa
Magdalena de Canossa, Santa

Virgem, fundadora da familia Canosiana, Filhos e Filhas da Caridade

MAGDALENA DE CANOSSA, mulher que acreditou no Amor do Senhor Jesus, foi enviada pelo Espírito entre os irmãos mais necessitados a que serviu com coração de mãe e ardor de apóstola.
Nasce em Verona em 1 de Março de 1774 de nobre e rica familia, terceira nascida de seis irmãos. Através de etapas muito dolorosas, como a morte de seu pai, as segundas núpcias de sua mãe, a doença e a incompreensão, o Senhor a guiou por caminhos imprevisiveis que Magdalena intenta recorrer com muitos esforços.
UMA CHAMADA
Atraída pelo Amor de Deus, aos 17 anos deseja consagrar sua vida a Ele e por duas vezes intenta a experiência do Carmelo. Mas o seu Espírito solicita-a interiormente a percorrer um novo caminho: deixar-se amar por Jesus, o Crucificado, pertencer a Ele só para dedicar-se completamente a seus irmãos afligidos por distintas pobrezas.
Volta a sua familia e, obrigada por eventos dolorosos e trágicas situações históricas de fins do século XVIII, encerra em secredo de seu coração a vocação e participa na vida do Palácio Canossa aceitando a gestão do grandioso património familiar.
UM DOM
Com empenho e dedicação, Magdalena cumpre com seus deveres diários e amplía seu círculo de amigos, ficando disponível à misteriosa acção do Espírito que, pouco a pouco, plasma seu coração e a faz partícipante da paixão do Padre para o homem, demonstrada no dom completo e supremo de Jesus Crucificado, no exemplo de María, a Virgem Mãe Dolorosa.
Presa por esta caridade, Magdalena ouve o grito dos pobres famintos de pão, instrução, compreensão e da Palavra de Deus. Ela os descobre nos bairros periféricos de Verona, onde os reflexos da Revolução francesa, as subsequentes dominações de Imperadores estrangeiros e as Páscoas de Verona, haviam deixado sinais de patente devastação e de sofrimento humano.
UM PROJECTO
Magdalena busca e encontra as primeiras companheiras chamadas a seguir Cristo pobre, casto, obediente e enviadas a testemunhar sua incondicionada Caridade entre os irmãos. Em 1808, superadas as últimas oposições de sua familia, Magdalena deixa definitivamente o Palácio Canossa para começar, no bairro mais pobre de Verona, aquela que interiormente reconhece como a vontade do Senhor: servir aos mais necessitados con o coração totalmente plasmado em Cristo.
UMA PROFECÍA
¡A Caridad é um fogo que inflama! Magdalena está disposta ao Espírito que a guia também entre os pobres de outras cidades: Venecia, Milán, Bérgamo, Trento ... Em poucos decénios, as fundações da Canossa se multiplicam, a familia religiosa cresce ao serviço do Reino.
O amor por Cristo Morto e Ressuscitado arde no coração de Magdalena que, com suas companheiras, volve-se em testemunho do mesmo Amor em cinco sectores específicos: a escola de caridade pelo crescimento integral da pessoa; a catequese a todas as classes, privilegiando aos mais longínquos; a assistência sobretudo às enfermas nos hospitais; seminários residenciais para formar mestras, que trabalhassem no campo, e preciosas colaboradoras dos párocos nas actividades pastorais; cursos de exercícios espirituais anuais para as damas da alta nobreza, com o fim de animá-las espiritualmente e envolvê-las nos diferentes âmbitos caritativos.
Mais tarde, esta actividade é dirigida a qualquer classe de pessoas.
Ao redor da figura e da obra de Magdalena nascem constantemente outros testemunhos da Caridade: a Naudet, o Rosmini, o Provolo, o Steeb, o Bertoni, a Campostrini, a Verzeri, a Renzi, os Cavanis, o Leonardi, todos fundadores de outras Familias religiosas.
UMA FAMILIA
A Institução das Filhas da Caridade obtém, entre 1819 e 1820, a aprovação eclesiástica nas diferentes dioceses onde as Comunidades já estão presentes. Em 23 de Dezembro de 1828, Sua Santidade León XII aprova a Constitução do Instituto com o Breve Si Nobis.
Depois de repetidas intenções negativas com D. António Rosmini e com D. António Provolo, até ao fim de sua vida, Magdalena consegue iniciar também o Instituto masculino que projectou já desde 1799.
Em Veneza, em 23 de Maio de 1831, abre o primeiro oratório dos Filhos da Caridade para a formação cristã dos jóvens e dos adultos, entregando-o ao Sacerdote veneziano D. Francesco Luzzo, coadjuvado por dois laicos de Bérgamo: Giuseppe Carsana e Benedetto Belloni.
Magdalena acaba sua intensa e fecunda existência terrena com a idade de 61 anos. Morre em Verona em 10 de abril de 1835 assistida por suas Filhas. Era Sexta-feira Santa.
UMA MISSÃO
¡Façam conhecer sobretudo a Jesus Cristo! A grande paixão do coração de Magdalena, é a grande herança que as Filhas e os Filhos da Caridade estão chamados a viver, uma disponibilidade radical, "dispostos pelo divino serviço a ir a qualquer povo, ainda o mais longínquo" (Magdalena, Ep. II / I, p. 266).
As Filhas da Caridade cruzam o Oceano até ao Extremo Oriente em 1860. Hoje são cerca de 4000, presentes nos cinco continentes, divididas em 24 Organismos.
Os Filhos da Caridade são cerca de 200 e trabalham em distintas cidades de Itália e do ultramar.
Irmãs e Irmãos Canosianos chamados "ad Gentes" tratam de entender e acolhem "as sementes do verbo", presentes em cada cultura e, com seus testemunhos, anunciam "o que hão visto, ouvido e contemplado...": o Amor do Pai que em Jesus Cristo alcança a todos os homens para que haja vida e, em este dar e recibir, o carisma se enriquece e se volta fecundo para o Reino.
O carisma que é o Espírito Santo em Magdalena seguramente não esgota sua vitalidade na realização dos dois Institutos. Como consequência, distintos grupos laicos encontram em Magdalena e em seu dom, sua especial maneira de viver a fé, de testemunhar a caridade nos distintos âmbitos apostólicos das distintas comunidades cristãs.
UM CANTO DE GRATIDÃO
A Igreja nos propõe a todos a Magdalena, e em especial, a seus Filhos e Filhas, como um testemunho do Amor gratuito e fiel de nosso Deus. A Ele damos graças pelo dom desta Mãe e Irmã e por sua intercessão pedimos podê-lo amar como Ela, por cima de qualquer outra coisa e facê-lo conhecer aos homens de nosso tempo, vivendo nossa específica vocação.
ORAÇÃO
Deus Omnipotente e Eterno
que dás a teus Santos uma grande luz
e um forte sustentar para a debilidade humana,
digna-te escutar nossa oração por
intercessão de Santa Magdalena de Canossa.
Dá-nos a graça de seguir a Cristo
humilde e pobre e de caminhar,
como Maria,
na fidelidade a tua Palavra,
para chegar até Ti
e participar um dia de tua glória
com todos os santos.
Por Cristo Nosso Senhor.
Amén
Reproduzido com autorização de Vatican.va http://es-catholic.net/santoral
Os mártires colombianos
da comunidade de San Juan de Dios
En 1934 estalló en España una cruel persecución contra los católicos por parte de los comunistas, masones y de la extrema izquierda. En pocos meses fueron destruidos en España más de mil templos católicos y gravemente averiados más de dos mil. Desde 1936 hasta 1939, los comunistas españoles asesinaron a 4100 sacerdotes seculares; 2300 religiosos; 283 religiosas y miles de laicos. Unas de las víctimas de esta persecución fueron siete jóvenes colombianos, hermanos de la Comunidad de San Juan de Dios, que estaban estudiando y trabajando en España a favor de los que padecían enfermedades mentales y se encontraban en condición de abandono. Sus nombres eran: Juan Bautista Velásquez, Esteban Maya, Melquíades Ramírez de Sonsón, Eugenio Ramírez, Rubén de Jesús López, Arturo Ayala y Gaspar Páez Perdomo de Tello. La Comunidad colombiana los había enviado a España a perfeccionar sus estudios de enfermería, y a asistir a los enfermos que vivían en un centro médicos ubicado en Ciempozuelos cerca de Madrid. Hasta dicho lugar, llegó personal del gobierno comunista español quienes les ordenaron abandonar el plantel y dejarlo en manos de empleados marxistas desconocedores de la medicina y de la dirección de centros médicos. Los siete jóvenes fueron hechos prisioneros y llevados a una cárcel de Madrid. Gracias a la intersección de la cancillería colombiana en el país, los jóvenes consiguieron su libertad, y ya su comunidad religiosa había gestionado los pasajes y viáticos para su retorno al país natal. Sin embargo, antes de abordar el tren que los transportaría a Barcelona, de donde partirían a Colombia, oficiales del gobierno comunista español los asesinaron cruelmente. El Cónsul de Colombia en España los identificó en el Hospital Clínico del país, y dio aviso a la congregación religiosa. Pese a las protestas por parte del gobierno colombiano y de la cancillería en España, el gobierno comunista realizó ninguna investigación pertinente, dejando sin castigo alguno a los responsables del asesinato de los religiosos. El Papa Juan Pablo II beatificó a los siete religiosos en 1992, convirtiéndose en los primeros beatos del país latinoamericano.
Esta última referência foi retirada de http://peque-semillitas.blogspot.com - de Felipe Urca (Argentina) Compilação de António Fonseca

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