sábado, 11 de abril de 2009

ESTANISLAU DE CRACOVIA, Santo (e outros)-11-ABRIL

Estanislao de Cracovia, Santo
Estanislao de Cracovia, Santo
Estanislao de Cracovia, Santo
Bispo e Mártir, Abril 11

Bispo e Mártir

A história recorda o rei Boleslao II de Polónia (1058-1079) por suas vitórias militares que consolidaram seu jovem Estado e o ampliaram, pela valorização das terras que ele promoveu com uma nova organização territorial, e pelas reformas jurídicas e económicas. Mas o primeiro historiador polaco, Vicente Kadlubeck, deste rei recorda também as graves injustiças e a conduta privada imoral. Mas em seu caminho Boleslao se encontrou com um severo censor. Como João Bautista a respeito de Herodes, o valente Bispo de Cracóvia, Estanislao, levantou a voz, admoestando o poderoso soberano sobre o dever de respeitar os derechos alheios. Estanislao nasceu em Szczepanowski (Polónia) no ano 1030, de pais mais bem pobres. Fez seus primeiros estudos com os benedictinos de Cracóvia, e depois os aperfeiçoou na Bélgica e em París. Quando regressou à pátria, distinguiu-se pelo seu zelo e pelas benéficas iniciativas que realizou com caridade e inteligência. Morto o Bispo de Cracóvia, o Papa Alejandro II nomeou-o seu sucessor. Sua nomeação foi promovida não só pelo povo e o clero, mas também pelo mesmo Boleslao II, que nos primeiros anos colaborou na obra de evangelização de toda a região e na formação do clero local, secular, que pouco a pouco deveria ocupar o posto dos monges beneditinos na administração da Igreja polaca. A boa harmonia entre o Bispo e o soberano durou até quando o valente Estanislao teve que antepôr seus deveres de pastor à tolerância para com as faltas do amigo, pois a reprovável conduta do soberano podia fomentar as maus costumes dos súbditos. Com efeito, as crónicas do tempo narram que o rei se enamorou da bela Cristina, esposa de Miecislao , sem pensar duas vezes,fê-la raptar com grave escândalo para todo o país. Estanislao o ameaçou com a excomunhão e depois o excomungou; então o rei Boleslao se enfureceu e mandou assassinar a Estanislao em Cracóvia, na igreja de santa Matilde,“assassinato na catedral” durante a celebração da missa. Parece que o horrivel o cometeu o mesmo soberano, depois que os guardas se viram obrigados a retirar-se por uma força misteriosa. Era em 11 de abril de 1079.

Estanislao de Cracovia, Santo
Estanislao de Cracovia, Sant

Desde o mesmo dia de seu martírio, os polacos começaram a venerá-lo. S. Estanislao foi canonizado em 17 de agosto de 1253 na basílica de S. Francisco de Assis, e desde então se difundiu o seu culto em toda a Europa e América.

Elena Guerra, Beata
Virgem, Abril 11
Elena Guerra, Beata
Elena Guerra, Beata

Fundadora das Oblatas do Espírito Santo

Elena nasceu em 23 de Junho de 1835.
Uma data marcaria sua vida: em 5 de Junho de 1845, data de sua Confirmação. A preparação para este sacramento e a vivência da presença do Espírito significaram, para aquela menina de dez años, um passo decisivo em sua espiritualidade, que jamais olvidaria. E, para conhecer mais e melhor o Espírito Santo, começou a ler assiduamente a Sagrada Escritura e os Santos Padres, na língua em que por então podiam ler-se: o latim. Em 1872, depois de uma enfermidade, que a reteve em casa durante anos, e de uma peregrinação a Roma, fundou a «Congregação de Santa Zita», sem um projecto claro de vida comunitária, para a formação de meninas e jóvens. A aluna mais famosa do colégio das «zitinas» de Luca foi Gema Galgani. Mais tarde quando se decidiram à vida em comum, vestiram o hábito religioso e redigiram as Constituições, receberam a aprovação do bispo diocesano, monsenhor Ghilardi. Assim nasceu a Congregação das Oblatas do Espírito Santo. Elena descobriu a importância da «boa imprensa», e a escrever folhetos e folhas soltas dedicou todo o tempo que lhe deixava o governo de sua congregação, e todo o dinheiro que pôde conseguir de sua família.
Seus escritos tinham um destinatário quase fixo: a mulher nos seus diferentes estados de vida. Os temas eram vários, ainda que pouco a pouco foi transformando pelo que constituiría o principal objectivo de sua vida e de seu apostolado: o Espírito Santo.
A iniciativa da Beata Elena Guerra em finais do século dezanove, o Papa Leão XIII pediu a todos os fieis que celebraram uma novena solene (9 días de oração) perpetuamente entre a Ascensão e Pentecostes pela unidade da cristandade.
Morreu recusada, caluniada e incompreendida em 11 de abril de 1914. Em 26 de abril de 1959 João XXIII a proclamou beata e apóstola do Espírito Santo.
BENIGNÍSSIMO JESUS Benigníssimo Jesus, manda-nos o vosso Espírito com sua Luz, para que sejais melhor conhecido. Manda-nos com seu Fogo, para que sejáis mais amado. Manda-nos com os seus Dons para que sejáis verdadeiramente imitado. Amén.
Oração escrita pela Beata Elena Guerra
Calínico, San
Bispo, Abril 11
Calínico, San
Calínico, San

Bispo

Etimológicamente significa “o que alcança uma bela vitória". Na mitología, sobrenome de Heracles. Vem da língua grega.
Rezando, te surpreenderás às vezes a dizer: ”Meu pensamento se perde, meu coração se dispersa”. O Evangelho te responde: “Deus é maior do que teu coração”. Em todo o momento, abandona-te de corpo e de espírito. Confía-lhe tudo o que te pesa. Atreve-te a dizer-lhe: ”Concede-me o dar-me a mim mesmo”. Com outros, canta-lhe até descobrir o desejo de Deus. Morreu em 1868. Este santo, de nome raro, foi um grande confessor. Depois de fazer seus estudos numa escola greco-romana de Bucarest, pensou muto seriamente onde estaria o futuro de sua vida. E, após muitas horas de reflexão, oração e contemplação, decidiu-se por entrar no mosteiro de Tchernica. Prontamente, levado por seus ideais de vocação, distinguiu-se por seu zelo ascético. Quando vieram as suas boas disposições, ordenaram-no sacerdote. A partir deste instante, dedicou-se ao ministério da confissão com toda a sua alma. Confessava a laicos e sacerdotes de todos os lados. Depois de levar a cabo uma peregrinação ao Monte Atos, teve que suportar muitas dificuldades devidas, em grande parte, à insurrecção de 1821.Muitos habitantes de Bucarest, temendo a repressão dos Turcos, refugiaram-se no seu mosteiro.Fez todo o possível para dar-lhes alimento. Sabia que Deus era maior que ele.Com o tempo, o mosteiro teve em seu interior até 30 monges. A rogos do príncipe Barbu Stibei, aceitou ser bispo de Rimmi-Vilcea, onde restaurou igrejas e deu um claro dinamismo chave nos seus assuntos pastorais, animando-os a levar uma vida espiritual inspirada no ideal monástico.¡Felicidades a quem tenha este nome!
Angelo Carletti de Chivasso, Beato
Franciscano, Abril 11
Angelo Carletti de Chivasso, Beato
Angelo Carletti de Chivasso, Beato
Nascido no año 1411 em Chivasso, diocese de Ivrea, Itália. Estudou leis em Bolonha, e exerceu em Monferrato.
Foi eleito senador, mas abandonou sua função e seu trabalho para unir-se aos franciscanos em Génova. Notável teólogo. Foi Núncio Papal para S.S. Sixto IV e também para o Papa Inocêncio VIII. Pregava contra os prestamistas e usurários. Escreveu "Casos de Consciência", um dicionário de teología moral. Entrou no reino dos céus em 11 de abril de 1495 em Coni, Itália. Seu culto foi confirmado pelo Papa Benedicto XIV.
Sinforiano Ducki, Beato
Mártir, Abril 11
Sinforiano Ducki, Beato
Sinforiano Ducki, Beato
Nasceu em 10 de Maio de 1888 em Varsóvia. No baptismo, em 27 de Maio, recebeu o nome de Félix. Frequentou a escola elementar na nativa Varsóvia. Quando em 1918 os capuchinhos regresaram ao seu convento próprio, abandonado com a supressão czarista de 1864, Félix Ducki, que tempos atrás sentira a vocação, uniu-se a eles, primeiro ajudando simplesmente a reorganização do convento e mais tarde como postulante. Em 19 de Maio de 1920 começou o noviciado em Nowe Miasto com o nome de frei Sinforiano. Terminado o ano de noviciado dedicou-se ao serviço fraterno nos conventos de Varsóvia, de Lomza e de novo em Varsóvia (desde 27 de Maio de 1924), até à profissão solene, em 22 de Maio de 1925.
Em Varsóvia desempenhou primeiro o oficio de irmão esmoler, preocupando-se sobretudo em recolher ofertas para a construção do Seminário Menor de San Fidel. Depois foi nomeado irmão sócio do padre Provincial.
De carácter sociável, simples, cortez e amigável, facilmente conquistava a simpatia do povo e novos amigos para a Ordem. Não obstante sua vida tão activa no meio da gente, não perdeu nunca o espírito interior, distinguindo-se por sua oração devota e fervorosa. Era conhecido e estimado pelos habitantes da capital e lhe chamavam "padre" ainda que não fosse sacerdote. Ao sobrevir a II Guerra mundial esforçou-se para que não faltasse o necessário nem a seus irmãos frades nem aos demais pobres, até que em 27 de Junho de 1941, dia em que a Gestapo prendeu a todos os 22 capuchinhos do convento da capital. Num primeiro momento frei Sinforiano foi internado na prisão de Pawiak, e logo, em 3 de Setembro, no campo de concentração de Auschwitz. De constituição robusta, sofreu mais que os outros a fome e as perseguições, suportando tudo em silêncio. As míseras rações que recebiam não cobriam nem sequer a quarta parte da necessidade do organismo de um homem normal. Depois de sete meses foi condenado a uma morte lenta. Uma tarde, enquanto os guardas do campo haviam começado a assassinar prisioneiros de um modo bestial, destroçando-lhes a cabeça com garrotes, frei Sinforiano teve a valentía de fazer sobre os caídos o sinal da cruz. Uma testemunha ocular e companheiro de prisão César Ostankowicz declara que houve um momento de aturdimento e surpresa, a que se seguiu a ordem de matar a Sinforiano.
Um golpe na cabeça o fez cair ao solo entre os esbirros e os prisioneiros. Pouco depois teve forças para levantar-se e fazer de novo o sinal da cruz. Foi então quando o assassinaram. Era o 11 de abril de 1942. A morte de frei Sinforiano pôs fim à tremenda matança que os soldados estavam perpetrando, e uns quinze prisioneiros se salvaram assim da morte. Estes, com grande veneração, carregaram a frei Sinforiano no carro que o levaria, com os demais cadáveres, para o forno crematório.
Com o seu martírio Frei Sinforiano demonstrou heroicamente sua fé na Trindade, e salvou de uma morte segura a um grupo de companheiros de prisão.
http://es-catholic.net/santoral
Compilação, transcrição e tradução António Fonseca

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