quarta-feira, 2 de março de 2011

Nº 61 - 2 DE MARÇO DE 2011 - SANTOS DO DIA - 3º ANO

Nº 1293 

 

40 (OU 80) MÁRTIRES DOS LOMBARDOS

(na Campânia, em 579)

Uns quinze anos antes da época em que escrevia São Gregório Magno, apoderaram-se os Lombardos de quarenta aldeões nas terras que tinham assolado; quiseram-nos obrigar a comer carne oferecida aos ídolos. Esses cristãos recusaram energicamente e declararam estar prontos a sofrer tudo, até a morte, em vez de macularem as próprias consciências. Foram chacinados  mostrando no cumprimento dos mandamentos a mesma firmeza que no testemunho das verdades evangélicas. Existia outro acto supersticioso entre os Lombardos; imolavam ao demónio uma cabeça de cabra; e estando já a cabeça separada do corpo do animal, prestavam-lhe uma espécie de culto, levando-a em procissão, executando cânticos em sua honra e dobrando o joelho diante dela. Quiseram obrigar também os cristãos, que mantinham cativos a copiar as mesmas cerimónias; e como estes se recusavam, deram-lhes a morte. Assim , num tempo em que a paz estava concedida à Igreja,. estes generosos cristãos sacrificaram a própria vida para não se sujeitarem a cerimónias pagãs. Pode acreditar-se que ouve outros quarenta que resistiram à tentação. daí veio o número de oitenta, indicado pelo martirológio romano. Mas só a partir do século XVI foi a memória destes mártires marcada para 2 de Março, e localizada na Campânia, Itália, embora São Gregório não diga onde  se realizou tal suplicio. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

SANTA INÊS DE DE PRAGA

Virgem (1208-1282)

Nasceu nessa cidade em 1208 e na mesma cidade morreu a 2 de Março de 1282. Era filha de Otocaro I, rei da Boémia, e de Constança da Hungria, portanto, da mesma família que Santa Isabel deste último país. Foi educada em dois mosteiros. Pretendida por Frederico II, imperador da Alemanha, ao enviuvar, negou-se ela dizendo estar consagrada a Cristo, mas, para manter a recusa teve de recorrer ao papa Gregório IX. Fundou um hospital para pobres e dois conventos, um para Franciscanos e outro para Clarissas. para este enviou Santa Clara de Assis cinco religiosas. nele tomou Inês o véu e mais tarde foi eleita abadessa. Querendo estabelecer no seu hospital a pobreza absoluta, como em São Damião de Assis, renunciou às rendas, preferindo que vivesse só de esmolas; mas esta restrição só foi aprovada por Inocêncio IV (1243-1254). Teve uma santidade coroada com o dom de milagres; entre outros, predisse que seu irmão Venceslau venceria o duque de Áustria. As quatro cartas a ela dirigidas por Santa Clara mostraram o afecto que esta dedicava a Inês, a quem chamou “metade da sua alma” e a quem enviou vários presentinhos. Pio IX confirmou o culto da Beata neste dia. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

SANTA INÊS DA BOÉMIA

Religiosa (1211-1282)

Inés de Bohemia (de Praga), Santa

Inés de Bohemia (de Praga), Santa

Filha de Premislau Ottocario, Rei da Boémia, e da Rainha Constância, nasceu em Praga no ano de 1211. Casada em tenra idade com o príncipe da Silésia, foi colocada no mosteiro Trzebnicense das virgens Cistercienses, onde, sob a direcção da Beata Edwiges, recebeu os primeiros fundamentos da vida cristã. Tendo falecido o marido, partiu para o mosteiro das religiosas Premonstratenses, a fim de adquirir uma formação conveniente. Destinada a núpcias reais, de 1220 a 1225 viveu no palácio ducal de Vindobona, onde a par da aprendizagem dos costumes áulicos, progredia na prática das virtudes. Desfeito o pacto esponsal, regressou a Praga e entregou-se mais que tudo a práticas de piedade e caridade, Decidida a seguir o Senhor Jesus, Cordeiro Imaculado, como único esposo da sua alma. Como naquele tempo teve conhecimento da forma evangélica de viver de Francisco de Assis e da virgem Clara, propôs-se imitá-los, seguindo caminho idêntico. Começou então a distribuir os seus bens pelos pobres e doentes. Em 1233 mandou-lhes construir um asilo, que confiou à direcção de um sodalício fundado por ela e que mais tarde foi aprovado com o título da Ordem dos Crucígeros de Stella Rubra. Na mesma cidade de Praga fundou um Mosteiro para as Irmãs Pobres ou Damianitas, no qual ela mesma fez o seu ingresso no dia de Pentecostes de 1234, professando os votos solenes de castidade, pobreza e obediência. Nomeada Abadessa pelo Papa Gregório IX, preferiu ser tratada pelo nome de “Irmã”. Governou com espírito de humildade e caridade. Permaneceu no mesmo mosteiro 47 anos. Na homilia da canonização, a 12 de Novembro de 1989, o Santo Padre asseverou a respeito da nova Santa: “Na sua longa vida, perturbada também por sofrimentos e doenças, Santa Inês verdadeiramente prestou com energia o seu serviço de caridade, por amor de Deus, contemplando como num espelho, Jesus Cristo, tal como lhe tinha sugerido Santa Clara: ‘Neste espelho resplandecem a bem-aventurada pobreza, a santa humildade e a inefável caridade’ (Carta IV: Fonti Francescane, ed. 1986, nº 2903). E assim Inês da Boémia, que hoje tivemos a alegria de invocar «Santa», tendo embora vivido em séculos tão distantes de nós, teve um  notável papel no desenvolvimento civil e cultural da sua Nação, e continua contemporânea da nossa pela sua fé cristã e pela sua caridade: é exemplo de coragem e é ajuda espiritual para os jovens que de maneira generosa se consagram à vida religiosa; é ideal de santidade para os jovens que de maneira generosa se consagram à vida religiosa; é ideia de santidade para todos aqueles que seguem a Cristo; é estímulo à Caridade, exercida com dedicação total a todos, superando todas as barreiras de raça, de povo e de mentalidade; é Protetora celeste do nosso fadiogoso caminho quotidiano. A ela podemos, pois,  dirigir-nos com grande confiança e esperança”. AAS 83 (1991) 113-17; L’OSS. ROM. 19.11.1989. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

• Chad (Ceada o Ceades), Santo
Março 2   -  Bispo

Chad (Ceada o Ceades), Santo

Chad (Ceada o Ceades), Santo

Bispo

Martirológio Romano: Em Lichfield, em Inglaterra, são Ceada, bispo, que em momentos difíceis exerceu o oficio episcopal nas províncias de Mercia, Lindisfarne e do centro de Inglaterra, desempenhando este ministério com grande perfeição de vida, segundo os exemplos dos antigos padres (672).
Não é um nome muito comum em nossa cultura latina, mas sim na anglo-saxónia.
Quando Wilfrido foi eleito bispo de York, sentia mais ainda em seu coração de apóstolo a necessidade de estender o reino de Deus por outros sítios que não haviam sido trilhados antes.
Foi então quando lhe veio a ideia de enviar a Chad como bispo a Nortthumbria. Aqui, como faziam os apóstolos de Jesús, se entregou plenamente a seu trabalho.
Percorria a pé todos os lugares que pertenciam a sua diocese. Semeava nos corações a calma; ajudava aos pobres, pregava-lhes a Palavra de Deus, sem excluir nunca aos nobres e ricos. Deus veio para a salvação de todos.
Eram tão ternas as entranhas de Chad que a todo o mundo considerava como a seus filhos. Se chegavam os dias chuvosos ou as tormentas, fazia muita oração por todos e porque suas colheitas  fossem boas.
Também acontecia, com o mau tempo, encerrar-se horas e horas na igreja para recitar os Salmos da Bíblia.
Esteve missionando, essa é a palavra, durante dois anos. Após eles, havia ocupado o primado de Inglaterra, que está em York, um tal Teodoro.
Não tinha boas intenções para com o incansável missionário Chad. E apenas pôde, lhe exigiu que renunciasse a ser bispo.
Chad disse que estava sempre à disposição do que Deus lhe pedisse em cada instante. Assim pois, deixou seu cargo.
Transcorreram somente alguns meses. Tempo suficiente para que Teodoro re-capacitasse na injustiça que havia cometido com Chad.
Para compensar o mal que se comportou com ele, o nomeou canonicamente –esta vez sim segundo ele – bispo de Lichfield.
Igualmente levou a cabo um grande apostolado durante três anos, até que a praga da peste levou-o à eternidade. Era o ano 672, tal dia como hoje.
Comentários ao P. Felipe Santos: al Santoral">al Santoral">al Santoral">fsantossdb@hotmail.com

BEATA ÂNGELA DA CRUZ GUERRERO GONZÁLEZ

Fundadora (1846-1932)

Ángela de la Cruz, Santa

Ángela de la Cruz, Santa

Ángela de la Cruz, Santa

María de los Ángeles Guerrero González
Fundadora do Instituto das Irmãs da Cruz

Martirológio Romano: Em Sevilha, em Espanha, santa Ángela de la Cruz Guerrero González, fundadora do Instituto das Irmãs da Cruz, que não se reservou nenhum direito para si mas que o deixou tudo para os pobres, aos quais costumava chamar seus senhores, e os servia de verdade (1932).
Etimologicamente: Ángela = Aquela que traz a mensagem de Deus, é de origem grega.
María de los Ángeles Martina de la Santíssima Trinidad Guerreo González, ou Soror Ángela de la Cruz, é conhecida em sua cidade natal, Sevilha, como "mãe dos pobres". Nasce em 1846 no seio de uma família simples e trabalhadora. Menina humilde, afectuosa, alegre, devota, trabalhadora… A penitência, a oração, a esmola, a entrega… são próprios dela. Com 13 anos entra a trabalhar numa oficina de calçado, onde se ganhará o carinho, o respeito e a admiração de suas companheiras. Os pobres de seu bairro sabem de suas esmolas e ajudas. Aos 16 anos conhece ao Padre José Torres que a ajudará a amadurecer na sua fé e em sua vocação, e a orientará fazia o apostolado. Seus intentos de ingressar nas Carmelitas Descalças de Sevilha e nas Filhas da Caridade fracassam por motivos de saúde.
Com humildade e simplicidade, esta mulher, que apenas sabe escrever, porá por escrito, a petição do P. Torres, o que sente: narra uma contemplação que teve da Santa Cruz, a partir da qual se chamará Ángela de la Cruz; ou como concebe esse Calvário que quer que seja sua vida: só tem 27 anos. Em 2 de Agosto de 1875 nasce a “Companhia de irmãs da Cruz” , com o fim de ajudar e atender aos pobres e aos enfermos, e limpar de misérias suas casas. As religiosas vivem em conventos que são um como um “Calvário”, com uma imagem preciosa da Virgem María em Oratório; com uma existência austera, em silêncio quase absoluto, de oração e meditação contínua. As vocações aumentam, assim como as petições de ajuda dos mais pobres e necessitados, inclusive dos ricos, e se sucedem as fundações. A Madre Ángela de la Cruz, que morrerá em 1932, estará toda sua vida pendente de todas e cada uma de suas filhas, e de quantos acodem buscando seu conselho e seu apoio.

¿Que podemos aprender de Soror Ángela de la Cruz?
Soror Ángela de la Cruz foi pobre: sua máxima era viver a pobreza evangélica, como Jesus Cristo, porque só desde a pobreza poderá compreender e ajudar aos pobres. Dedica sua comida e as esmolas que recebe para os pobres do bairro. Sua atenção aos pobres a leva a ‘chupar’ a supuração das chagas de uma enferma a ponto de morrer, e que sana em pouco tempo. Esse desprendimento a leva a conceber uma Companhia em que suas monjas estejam ao serviço dos pobres, desprendidas de tudo, sem mais roupa que a posta, com um regime de comidas austero, dormir em tarimbas de madeira… suas religiosas são mendigas, e tudo o recebem de esmola. Com um objectivo cristão: levar todas as almas a Deus.
Humilde: ser ‘nada’ na vontade de Deus; obedecer continuamente; viver numa atitude continua de recolhimento; aceitar as reprimendas e não justificá-las quando são injustas. Humildade que se plasma em suas Filhas: pedem esmola, visitam e ajudam aos enfermos.
Madre: madre para os pobres, a quem dá tudo o que tem, e sobretudo seu amor. Madre para suas Filhas, a quem quer e cuida, a quem dirige cartas circulares, e cartas pessoais; a quem exorta a viver muito unidas, com paz e tranquilidade, sendo anjos de paz, com um testemunho de pobreza evangélica e de alegria. Madre que criará internatos para as filhas órfãs dos enfermos que assistem as Irmãs, e escolas para as meninas humildes, inclusive escolas nocturnas para as operárias. Pobreza sim, miséria não. Confiança: na divina Providência e nas pessoas que a Divina Providência punha a seu lado.
Amor á Cruz: as casas das Irmãs são como um Calvário, e no dormitório há um altar com uma Cruz.
Foi canonizada em 4 de Maio de 2003 por S. S. João Paulo II.

• Carlos Bono (o Bom), Beato
Março 2   -  Mártir

Carlos Bono (el Bueno), Beato

Carlos Bono (el Bueno), Beato

Laico

Martirológio Romano: Em Brujas, na Flandres, beato Carlos Bono, que, sendo príncipe de Dinamarca e depois conde de Flandres, se mostrou paladino da justiça e defensor dos pobres, até que foi assassinado por uns soldados a que ele impelia para a paz que eles recusavam (1127).
Etimologicamente: Carlos = Aquele que é dotado de nobre inteligência, é de origem germânica.
Filho de São Canuto, rei de Dinamarca.
Ao chegar à maioria de idade foi proclamado Conde de Flandres e de Amiens.
Seu governo sábio e benéfico e sua santidade pessoal lhe fizeram ganhar o título de "el Bueno ou Bom".
Na raiz de um inverno muito longo e frio, começou a escassear os alimentos para a população. Carlos tomou medidas extraordinárias para que aos pobres não lhes faltasse de comer.
Algumas dessas medidas prejudicaram aos especuladores que tramaram sua morte.
Uma manhã de 1127, quando o conde orava ante o altar de Nossa Senhora os conspiradores caíram sobre ele e o decapitaram.
Seus restos estão na Catedral de Brujas, Bélgica.
Seu culto foi confirmado por León XIII em 1883.

Otros Santos y Beatos
Marzo 2 Completando santoral de este día,

Otros Santos y Beatos

Otros Santos y Beatos

São Troádio, mártir

Em Neocesarea, no Ponto, são Troádio, mártir na perseguição sob o imperador Décio, cujo combate há testemunhado são Gregório Taumaturgo (c. 250).

São Lucas Casali de Nicósia, monge

Em Agira, em Sicília, são Lucas Casali de Nicósia, monge, célebre por sua humildade e demais virtudes (s. IX).

 

44100 > Sant' Agnese di Boemia Principessa, badessa 2 marzo MR
91488 > Santa Angela de la Cruz (María de los Ángeles Guerrero González) Fondatrice 2 marzo MR
92287 > Beato Carlo il Buono Martire 2 marzo MR
93959 > San Carmelo (Girolamo Carmelo di Savoia) Mercedario, veggente, vescovo 2 marzo
43620 > San Ceadda (Chad) di Lichfield Abate e vescovo 2 marzo MR
90218 > San Lorgio Martire 2 marzo
92154 > San Luca Casali da Nicosia Abate 2 marzo MR
43600 > San Quinto il Taumaturgo 2 marzo
43610 > San Troade Martire 2 marzo MR

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português por António Fonseca

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