Nº 1295
SANTO LÚCIO I
Papa, Mártir (254)
Um dos ilustres presbíteros que seguiram o Santo papa S. Cornélio no desterro de Civita Vecchia, foi Lúcio, romano. Tendo Cornélio falecido neste desterro no ano de 253, foi Lúcio chamado a suceder-lhe na cátedra de S. Pedro. E pouco depois foi-lhe possível ficar a residir em Roma. S. Cipriano felicitou-o por carta.E noutra missiva escreveu que Santo Lúcio e seu predecessor “foram cheios do Espírito Santo e mártires gloriosos do Senhor”. Realmente, limitando-nos a Lúcio, diremos que se notabilizou muito na promoção da piedade, na defesa da fé até ao sangue, em promover a unidade e em destruir os restos do cisma de Novaciano. Mas foi muito breve o seu papado. Por último, foi o nosso Santo coroado com o martírio; e quando o conduziam para ele, encomendou a Igreja e os fieis dela a seu arcediago Estevão, que lhe veio a suceder no pontificado. Descansou no Senhor no dia 4 de Março do ano de 254, sendo sepultado no cemitério de Calisto. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
SANTO CASIMIRO
Confessor (1458-1484)
Casimiro, Santo
Entre os filhos de Casimiro IV, rei da Polónia e grã duque da Lituânia, e sua esposa Isabel de Áustria, Casimiro foi o terceiro, tendo nascido em 1458. Teve como preceptor João Dugloss, bispo de Lemberg, e, embora tivesse mostrado boa aptidão para o estudo e conscienciosa aplicação, foram sobretudo as lições espirituais que ele aproveitou. Deu desde muito cedo a impressão de pretender seguir o caminho da santidade, manifestando-se indiferente às honras e prazeres, vigiando os sentidos, chorando ao meditar nos sofrimentos do Senhor e encontrando toda a sua felicidade na oração,. Graças a um servo discreto, foi-lhe possível, sem despertar atenções, pôr em prática as suas penitências prediletas, como, por exemplo, dormir no chão junto dum leito confortável, trazer cilícios e passar noites ajoelhado diante da porta das igrejas. Casimiro IV, que pusera o seu primogénito no trono da Boémia, quis dar ao terceiro o trono da Hungria. tendo-lhe garantido que Matias Corvino (1490), rei deste país, estava destituído de quem o apoiasse, enviou-o à frente dum exército para o acabar de destronar. Mas, ao chegar o principezinho à fronteira húngara, deparou com o exército do rei Matias. Concluiu então que a empresa em que o tinham comprometido era injusta e, satisfeito por ter de renunciar a ela, retirou-se durante três meses para o Castelo de Glozki, não só para não ter de aparecer diante do pai, mas também, como dizia, para expiar as suas faltas. De 1479 a 1483 teve de governar a Polónia, na ausência do pai, ocupado então na Lituânia. Tentaram nessa altura levá-lo a desposar a filha do imperador da Alemanha, mas Casimiro recusou,. para se manter fiel ao voto de continência quer tinha feito. Já antes os médicos o tinham aconselhado a casar-se, assegurando-lhe que seria bom para se libertar da tísica que o ia consumindo. Veio a morrer no dia 4 de Março de 1484, tendo apenas vinte e três anos e meio. Foi canonizado em 1522 e declarado patrono da Polónia em 1602. A seu pedido foi sepultado levando consigo o hino Omni die dic Mariae, que tantas vezes rezara em vida. É do teor seguinte:
«Não deixeis passar, ó minha alma, dia algum sem render os teus respeitos a Maria; soleniza com devoção as suas festas, celebra as suas assombrosas virtudes. / Admira a sua grandeza e a sua elevação sobre todas as criaturas; não cesses de publicar a dita que teve de ser Mãe de Deus sem deixar de ser Virgem. / Honra-a com o tua Rainha, para que te alcance o perdão dos pecados; invoca-a como a tua boa Mãe, e não permitirá que sejas arrastado pela torrente das paixões. / Ainda que sei muito bem que Maria está acima de todo o louvor, também sei que é impiedade, que é loucura deixar de a louvar. / Ela deve ser singularmente amada e exaltada por todos os homens; e não deveríamos jamais cessar de louvá-la, bendizê-la e invocá-la. / Virgem Santa, ornamento e glória do vosso sexo, vós sois reverenciada em toda a terra, e estais colocada tão elevadamente no céu. / Dignai-vos ouvir as orações dos que se gloriam em cantar os vossos louvores, alcançai-nos o perdão dos nossos pecados, e fazei-nos dignos da felicidade eterna. / Deus vos salve, Virgem e Mãe, pois por vós se nos abriram, a nós miseráveis, as portas do céu, por vós a quem a antiga serpente não pode morder nem enganar. / Depois de Deus, ninguém teve maior parte que vós em nossa redenção; por isso pomos em vós toda a nossa confiança, e esperamos por vossa santa intercessão que não nos há-de tocar a infeliz sorte dos réprobos. / Livrai-me desse lago de fogo, onde se padecem todos os tormentos, e obtende-me por vossas orações um lugar de estância feliz dos bem-aventurados. / Alcançai-me pureza inalterável, modéstia que edifique, doçura universal, devoção constante , prudência verdadeira, coração sem artifício e espírito recto. / Desterrai do meu coração todo o sentimento de aversão ou tibieza; acendei nele uma caridade perfeita; extingui todo o sentimento, toda a inclinação de concupiscência; consegui-me a perseverança final, e que encontre em vós toda a assistência necessária contra os inimigos da minha eterna salvação».
Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
BEATO HUMBERTO III DE SABÓIA
Confessor (1136-1189)
Humberto III, filho de Amadeu III, conde de Sabóia, e de Matilde de Viena, nasceu em 1136; teve de tomar o governo do condado aos treze anos, quando o pai lhe morreu em Nicósia, no regresso da Terra Santa. Tomou, como guia e presidente do seu conselho, o Beato Amadeu, bispo de Lausana; sob esta santa direção, soube juntar ao mesmo tempo a arte de governar e a de santificar-se. Um dos seus primeiros cuidados foi restituir à abadia de Santo Maurício as somas que o pai tomara, como emprestadas, para a cruzada. Fazia um retiro na abadia de Haute-Combe quando o delfim do Vienense veio cercar a cidade de Montmèlian. Sem perder tempo, Humberto pôs-se à frente das sus tropas, venceu o agressor e depois entrou em Haute-Combe, para agradecer a Deus a graça e terminar o seu retiro espiritual. A fama da sua sabedoria, probidade e das outras virtudes espalhou-se bem para além dos limites dos seus estados; recebeu numerosos testemunhos da estima e da confiança dos seus contemporâneos. Tendo perdido a sua segunda mulher, de quem tivera uma filha, Humberto resolveu tomar o hábito monástico na abadia de Haute-Combe para se preparar para o julgamento de Deus com as austeras observâncias da vida religiosa. Mas os barões saboianos, ameaçados de cair sob o domínio dum príncipe estrangeiro, obrigaram–no a sair do claustro, a desposar em terceiras núpcias uma filha de Gerardo, conde da Borgonha, que lhe deu um filho e sucessor. Grande pela fé, bondade e coragem, Humberto morreu em Chambéry, a 4 de Março de 1189. O seu culto imemorial foi aprovado por Gregório XVI em 1836. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
• Maria de Mattias, Santa
Fundadora
Maria de Mattias, Santa
Martirológio Romano - Em Roma, beata María de Matías, virgem, que fundou o Instituto das Irmãs da Adoração do Preciosíssimo Sangue do Senhor (1866). Nasceu em 4 de Fevereiro de 1805 em Vallecorsa (Itália) numa família acomodada e de profunda fé cristã. já desde menina se familiarizou com a Sagrada Escritura, e sentiu um grande amor a Jesús, Cordeiro imolado pela salvação da humanidade. Teve especial devoção pelo Sangue de Cristo, derramado por amor aos homens. Pelos costumes da época, viveu sua meninice e adolescência relativamente isolada, com poucos contactos e relações exteriores. Em seu interior, sem embargo, buscava o sentido de sua vida, que esperava encontrar num amor sem fim. Encomendou-se á Virgem Maria para que a iluminasse e Deus a fez experimentar a beleza de seu amor, que se manifestou com plenitude em Cristo crucificado, em Cristo que derramou seu preciosíssimo sangue por nossa salvação. Esta experiência foi a fonte, a força e a motivação que a levou a difundir por todos o amor misericordioso do Pai celestial, e o amor de Jesús crucificado. Estava convencida de que a reforma da sociedade nasce do coração das pessoas e que os homens se transformam quando chegam a compreender quão valiosos são aos olhos de Deus, quando caem na conta do imenso amor de que hão sido objecto: Jesús deu todo seu sangue para os resgatar. Quando tinha 17 anos, são Gaspar del Búfalo pregou em Vallecorsa uma missão popular e Maria viu como se transformava o povo, com a conversão de muitas pessoas. Em seu interior surgiu o desejo de contribuir, como esse santo, para a transformação espiritual das pessoas. Sob a guia de um companheiro de são Gaspar, o venerável dom Giovanni Merlini, em 4 de Março de 1834 fundou a congregação das Religiosas Adoratrices de la Sangre de Cristo. Além de promover a educação das meninas, reunia as mães e as jovens para as catequizar, para fazer que se enamorassem de Jesús, impulsionando-as a viver cristãmente, segundo seu estado de vida. Muitos homens, aos que não podia falar, por causa dos costumes da época, acudiam espontaneamente a escutá-la. Apesar de seu carácter tímido e introvertido, o zelo pela causa de Cristo a converteu numa grande pregadora, que convencia tanto as pessoas simples como as cultas, tanto aos laicos como aos sacerdotes, porque quando falava dos mistérios da fé dava a impressão de que havia experimentado pessoalmente essas realidades. Seu grande desejo era que não se perdesse nem sequer uma gota do Sangue de Cristo,mas que chegasse a todos os pecadores para os purificar e para que, lavados naquele rio de misericórdia, voltassem ao bom caminho. Este zelo arrastou a muitas jovens. Assim, pôde fundar perto de setenta casas religiosas, principalmente em Itália, mas também na Alemanha e Inglaterra. Quase todas suas casas se abriam em pequenas aldeias abandonadas do centro de Itália, a exceção de Roma, a onde foi chamada pelo Papa Pío IX para dirigir o Hospício de São Luís e uma escola em Civitavecchia. Viveu toda sua vida com o único desejo de agradar a Jesús, que lhe havia roubado o coração desde sua juventude, e com o compromisso gozoso de difundir ao máximo o conhecimento do amor de Deus pela humanidade. Para isso não escamoteou esforços, nem se deixou abater pelas dificuldades. Sempre atuou em profunda comunhão com a Igreja universal e particular, e por amor a ela. Morreu em Roma em 20 de Agosto de 1866. Foi beatificada pelo Papa Pío XII em 1 de Outubro de 1950. Foi canonizada em 18 de Maio de 2003 pelo Papa João Paulo II, dia em que além disso Sua Santidade cumpriu 83 anos de idade. Em 20 de Agosto se recorda o nascimento ao céu de Santo Domingo Sávio, sendo em 4 de Março a data fixada para a celebração litúrgica de sua festa. ¡Felicidades a quem leve este nome! Reproduzido com autorização de Vatican.va
• Plácida Viel, Beata
Virgem,
Plácida Viel, Beata
Superiora Geral da
Congregação das Escolas Cristãs da Misericórdia
Martirológio Romano: No cenóbio de Saint-Sauveur-le-Vicomte, de Normandía, em França, beata Plácida (Eulália) Viel, virgem, que brilhou por seu zelo e humildade, dirigindo a Congregação das Escolas Cristãs da Misericórdia (1877).Etimologicamente: Plácida = Aquela que possui um carácter tranquilo, vem do latim. Victoria Eulália Jacqueline Viel, que um dia seria superiora geral das Irmãs das Escolas Cristãs da Misericórdia, nasceu numa aldeiazinha normanda de Val-Vacher. Era a oitava filha de um agricultor e sua instrução se reduz a sete anos de escola primária, na cidade de Quettehou. A beata era séria e tímida por temperamento. Até aos dezassete anos, viveu a existência tranquila e ordenada de uma filha de agricultor, encarregada de fazer casa a seu irmão. A essa idade foi visitar a uma tia sua, que era religiosa no convento de Santa María Magdalena Postel, em Saint-Sauveur-le- Vicomte. A visita impressionou tanto a jovem, que decidiu ingressar na comunidade. Foi admitida e tomou o nome de Plácida. La madre Postel, que tenía ya ochenta años, vio en la joven religiosa a una sucesora ideal para el gobierno de la congregación. Así pues, cuando Plácida terminó sus dos años de noviciado, asistió a unos cursos intensivos en la escuela normal de Argentan y después fue nombrada profesora en un pensionado. Al mismo tiempo, la santa fundadora la iba iniciando en los deberes y responsabilidades da administração y aun la mandó a abrir algunas nuevas casas. A los cinco años de vida religiosa, Plácida fue nombrada maestra de novicias, pero bien pronto tuvo que dejar el cargo para ir a París a reunir fondos para la restauración de la iglesia en la abadía de Saint-Sauveur y a arreglar otros asuntos de importancia. Santa María Magdalena Postel murió el 16 de julio de 1846. El capítulo general de las Hermanas de las Escuelas Cristianas escogió a Plácida para sucederla. La hermana María, su tía, esperaba ser elegida y, aunque la nueva superiora le dio mucha autoridad y responsabilidades, la hermana María, que ya desde antes se había mostrado hostil a su sobrina, obstaculizó mucho el gobierno de la madre Plácida durante los diez años siguientes. Para evitar esa dificultad, la beata residía el menor tiempo posible en la casa matriz y, mientras vivió su tía, gobernó la congregación "desde los abruptos y tortuosos caminos y senderos del centro y el oeste de Francia." En efecto, durante esa época, beata viajó mucho por Francia para recoger fondos y visitar los conventos de la congregación, que crecía rápidamente. Trabajó con particular empeño por obtener la aprobación oficial de la congregación. Las negociaciones fueron muy laboriosas y en una ocasión, la beata tuvo que hacer un viaje secreto a Viena para ver al conde de Chambord. La madre Plácida fue superiora general durante treinta años y la congregación prosperó mucho bajo su gobierno; se multiplicaron los orfanatos, las casas de cuna, los talleres y las escuelas primarias gratuitas. Una de las más famosas fundaciones fue el orfanato del Sagrado Corazón de María, en París, donde en 1877, había ya 500 niños. La beata pudo también llevar felizmente a término la reconstrucción de la gran iglesia de la casa matriz, emprendida por la fundadora. El cardenal Guibert, arzobispo de Burdeos, hablando de la situación de Francia en 1870, aplicó a la madre Plácida lo que se había dicho de la Beata Ana Javouhey: "Sólo conozco a una persona capaz de restablecer el orden en Francia: la madre Plácida, del convento de Saint-Sauveur-le-Vicomte". La impresión que dejan la vida y las realizaciones de la beata es la de que fue una religiosa de gran encanto personal y buen humor, serenamente decidida a hacer por las niñas lo que San Juan Bautista de la Salle había hecho por los niños. Durante su gobierno, se abrieron en Normandía treinta y seis colegios para niñas pobres y se suprimió como libro de lectura "Les ordonnances de Louis XIV." La vida de la beata fue muy sencilla en todos sentidos. No tuvo pruebas espirituales especiales ni gracias místicas. Sin embargo, no faltaron algunos hechos milagrosos, que ella atribuía a la intercesión de la madre Postel por cuya beatificación trabajó mucho. Su muerte ocurrió el 4 de marzo de 1877, cuando tenía sesenta y dos años de edad. Bajo su gobierno, el número de conventos de la congregación aumentó de treinta y siete a ciento cinco y el número de religiosas, de ciento cincuenta a más de mil. Si usted tiene información relevante para la canonización de la Beata Plácida escriba a: Abbaye de Ste-Marie-Madeleine-Postel
50390 Saint-Sauveur-le-Vicomte, FRANCIA
• João António Farina, Beato
Bispo e Fundador,
Juan Antonio Farina, Beato
Bispo de Vicenza
e Fundador do Instituto das Irmãs Mestras de Santa Doroteia Filhas dos Sagrados Corações
Martirológio Romano: Em Vicenza, cidade de Itália, beato Juan António Farina, bispo, cujo trabalho no campo da pastoral foi intenso, e fundou o Instituto das Irmãs Mestras de Santa Doroteia Filhas dos Sagrados Corações, para a formação das jovens pobres e ajuda às pessoas aflitas (1888). Sacerdote de extraordinária espiritualidade e de grande generosidade apostólica, Juan António Farina pode ser considerado um dos bispos mais insignes do século XIX italiano. Foi o fundador das Irmãs Mestras de S. Doroteia Filhas dos Sagrados Corações, que atualmente se encontram em várias partes do mundo com atividades educativas, assistenciais e pastorais. Originario de Gambellara (Vicenza), lugar en el que nació el 11 de enero de 1803 de Pedro y Francisca Bellame, Juan Antonio Farina recibió la primera formación bajo la tutela de su tío paterno, un santo sacerdote que fue para él un verdadero maestro del espíritu además de su preceptor, ya que todavía no existían las escuelas públicas en los pueblos pequeños. A los quince años entró en el seminario diocesano de Vicenza donde asistió a todos los cursos distinguiéndose por su bondad y una particular aptitud para el estudio. A los 21 años, mientras todavía asistía a los cursos de Teología, fue destinado a la enseñanza en el mismo seminario, revelando así sus marcadas dotes como educador. El 14 de enero de 1827 recibió la ordenación sacerdotal y poco después obtuvo el diploma que lo habilitaba a la enseñanza en las escuelas de primaria. En los primeros años de su ministerio se ocupó de varios encargos: la enseñanza en el seminario durante 18 años, la capellanía en la parroquia de S. Pedro en Vicenza por 10 años y la participación en distintas instituciones culturales, espirituales y caritativas de la ciudad, entre las cuales la dirección de la escuela pública primaria y superior. En 1831 dio inicio a la primera escuela popular femenina y en 1836 fundó las Hermanas Maestras de S. Dorotea Hijas de los Sagrados Corazones, un instituto de «maestras de auténtica vocación, consagradas al Señor y dedicadas totalmente a la educación de las niñas pobres».Poco después, quiso también que sus religiosas se dedicasen a las hijas de familias acomodadas, a las sordomudas y a las ciegas; más tarde las envió a la asistencia de los enfermos y de los ancianos en los hospitales, en los asilos y en sus domicilios. El 1 de marzo de 1839 obtuvo el decreto de alabanza del Papa Gregorio XVI; la Regla por él redactada permaneció en vigor hasta 1905, año en que el Instituto fue aprobado por el Papa Pío X, quien había sido ordenado sacerdote por el obispo Farina. En 1850 fue nombrado obispo de Treviso y recibió la consagración episcopal el 19 de enero de 1851. En esta diócesis desarrolló una variada actividad apostólica: en seguida inició la visita pastoral y organizó en todas las parroquias asociaciones para la ayuda material y espiritual de los pobres, incluso llegó a ser llamado «el obispo de los pobres». Propagó la práctica de los Ejercicios espirituales y la asistencia a los sacerdotes pobres y enfermos; cuidó la formación doctrinal y cultural del clero y de los fieles, y la instrucción y catechesis de los jóvenes. Los diez años de su episcopado en Treviso fueron marcados por el sufrimiento debido a cuestiones jurídicas con el Cabildo de la Catedral; esta situación condicionó la realización de su programa pastoral obstaculizando varias iniciativas y llegando a impedir la celebración del Sínodo diocesano. El 18 de junio de 1860 fue trasladado a la sede episcopal de Vicenza, donde puso en acto un amplio programa de renovación y desarrolló una importante obra pastoral orientada a la formación cultural y espiritual del clero y de los fieles, a la catechesis de los niños, a la reforma de los estudios y de la disciplina en el seminario. Convocó el Sínodo diocesano, que no había sido celebrado desde el 1689; en su visita pastoral a veces recorría kilómetros a pie o a lomos de una mula para poder llegar a los pueblos de montaña que no habían visto nunca un obispo. Instituyó numerosas confraternidades para socorrer a los pobres y sacerdotes ancianos y para la predicación de Ejercicios espirituales al pueblo; propagó una profunda devoción al Sagrado Corazón de Jesús, a la Virgen María y a la Eucaristía. Entre diciembre de 1869 y junio de 1870 participó al Concilio Vaticano I, donde hacía parte de los que sostenían la definición de la infalibilidad pontificia. Los últimos años de su vida fueron señalados con públicos reconocimientos por su labor apostólica y su caridad, pero también con fuertes sufrimientos e injustas acusaciones frente a las cuales él reaccionó con el silencio, la paz interior y el perdón, en fidelidad a su propia conciencia y a la regla suprema de la «salvación de las almas». Después de una primera grave enfermedad en 1886, sus fuerzas físicas se fueron debilitando gradualmente hasta el momento en que un ataque de apoplejía lo llevó a la muerte el 4 de marzo de 1888. Si usted tiene información relevante para la canonización del Beato Juan Antonio, contacte a: Sr. Albarosa Ines Bassani, SDVI - Suore Maestre di Santa Dorotea - Via S. Domenico 23 - 36100 Vicenza, ITALIA
•• Zoltán Lajos Meszlényi, Beato
Bispo e Mártir,
Zoltán Lajos Meszlényi, Beato
Data de Beatificação: 31 de Outubro de 2009, durante o pontificado de S.S. Bento XVI, em cerimónia realizada na Catedral de Esztengom. Zoltán Lajos nasceu em 2 de Janeiro de 1892 no seio de uma família de sólida tradição católica. Chamado ao sacerdócio, conseguiu na Pontifícia Universidade Gregoriana o doutorado em Filosofia e em Teologia e o título em Direito Canónico. Em 28 de Outubro de 1937 foi ordenado bispo e nomeado auxiliar da arquidiocese de Esztergom na Hungria. Sua preparação e seu zelo pastoral lhe permitiram uma notável laboriosidade pastoral e cultural. Imediatamente depois da segunda Guerra Mundial, o regime comunista húngaro iniciou um encarniçado ataque contra a Igreja católica, aplicando a seus integrantes formas de intolerância que a miúdo desembocaram em violentas e sanguinárias perseguições. Acontecimento emblemático deste período de terror e real opressão foi a detenção do Primaz de Hungria, o arcebispo Jozsef Mindszenty. En el 1950, en oposición al deseo gubernativo, los canónigos de la catedral de Esztergom-Budapest eligieron al Beato Meszlényi como nuevo Vicario capitular, reconociendo así su rectitud y firmeza. Mons. Meszlényi, consciente de los riesgos, aceptó el nombramiento con prontitud y disponibilidad. La represión del régimen no se hizo esperar. Diez días después, el obispo fue detenido y, sin ningún proceso, fue internado en el establecimiento penal de Recsk y luego deportado al campo de concentración de Kistarcsa, cerca de Budapest, donde lo mantuvieron en total aislamiento. Iniciaron así ocho meses de cruel reclusión, en los que tuvo que sobrevivir casi sin comida y ni calefacción, jornadas de trabajo forzado y de violencias e inexplicables torturas, cosas en que los opresores de todos los tiempos son muy expertos. Frente al dilema ´fidelidad-traición´, Mons. Meszlényi confirmó con fortaleza su fidelidad al Evangelio, pese a vivir la perversidad de los acontecimientos, nunca perdió su fe en la misericordia y providencia divina. Soportó todo con amor. Murió agotado de privaciones el 4 de marzo1951. La reclusión inhumana literalmente lo mató. El móvil de su martirio fue el odio de los verdugos hacia Jesús, hacia Evangelio y hacia Iglesia. Esa es la consecuencia del mal que engendra odio: se va dejando una estela de muerte, destrucción y dolor indecible. Apenas se supo la noticia de su muerte, los que lo conocieron vieron en lo vivido por Mons. Meszlényi el sello del martirio. El régimen comunista obstaculizó de todos los modos posibles cualquier investigación para conocer la realidad de lo acontecido. Pero, como se sabe, la mentira no puede vencer a la verdad. Después de la caída del régimen la verdad brilló en toda su magnitud por el múltiple testimonio de documentos y personas.La Iglesia es una Iglesia de mártires, es decir de fuertes y atrevidos testigos del Evangelio. El mártir cristiano tiene a una muy precisa cualidad. Es asesinado, no mata. Es ultimado por odio a Jesús y a su Evangelio de vida y verdad. Pero su respuesta no es el odio sino el amor, no es la venganza sino el perdón, no es el resentimiento sino el rogar por la salvación de sus perseguidores y verdugos. Y esta es la gran lección de vida que mons. Meszlényi nos deja hoy, primera víctima del régimen comunista soviético posterior a la II Guerra Mundial que llega a la gloria de los altares. Si usted tiene información relevante para la canonización del Beato Zoltan, contacte a: Dr Andrea Ambrosi Primási és Érseki Hivatal Mindszenty hercegprímas tér 2 Pf. 25 H-2501 Esztergom, HUNGARY - Reproducido con autorización de Santiebeati.it -responsable de la traducción: Xavier Villalta
Outros Santos e Beatos
Março 4 - Completando santoral deste dia
Santos Fócio, Arquelao, Quirino e
outros dezassete companheiros, mártires
Em Nicomedia, em Bitinia, os santos Focio, Arquelao, Quirino e outros dezassete companheiros mártires (s. III/IV).
São Basino, monge e bispo
Em Tréveris, de Renânia, na Austrásia, são Basino, bispo, da família dos duques do reino de Austrásia, que primeiro foi monge, depois abade de São Máximo de Tréveris e, elevado finalmente à sede episcopal da cidade, aprovou a fundação do mosteiro de Epternach, realizada por santa Irmina (705).
São Apiano, eremita
Em Comacchio, na província de Flaminia, são Apiano, monge, que, enviado desde o mosteiro de Pavía, levou nesta cidade vida eremítica (s. VIII).
São Pedro, eremita e bispo
No mosteiro de Cava, na Campânia, são Pedro, que havendo seguido desde sua juventude vida eremítica, foi eleito bispo de Policastro, mas cansado do estrépito da vida exterior, regressou ao mosteiro, onde, constituído abade, restabeleceu admiravelmente a disciplina (1123).
Beatos Cristóbal Bales, presbítero, Alejandro Blake e Nicolás Horner, mártires
Em Londres, em Inglaterra, os beatos Cristóbal Bales, presbítero, Alejandro Blake e Nicolás Horner, mártires, os quais, durante a perseguição sob o reinado de Isabel I, receberam ao mesmo tempo a coroa da glória (1590).
HTTP://ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL
43870 > Sant' Appiano di Comacchio Monaco MR
43865 > San Basino di Treviri Vescovo MR
26250 > San Casimiro Principe polacco - Memoria Facoltativa MR
43880 > Beati Cristoforo Bales, Alessandro Blake e Nicola Horner Martiri MR
43860 > Santi Fozio, Archelao, Quirino e diciassette compagni Martiri MR
90331 > Beato Giovanni Antonio Farina Vescovo MR
93081 > Beati Miecislao Bohatkewicz, Ladislao Mackowiak e Stanislao Pyrtek Sacerdoti e martiri MR
91054 > San Pietro I (Pappacarbone) Abate di Cava MR
43890 > Beata Placida Viel Vergine MR
94088 > Beato Ruperto di Ottobeuren Abate
92000 > Beato Umberto III di Savoia Conte MR
95079 > Beato Zoltan Lajos Meszlenyi Vescovo e martire
RECOLHA, TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO (incompleta) DE ESPANHOL PARA PORTUGUÊS, POR
ANTÓNIO FONSECA.
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