Nº 868-2
SANTA CATARINA DA SUÉCIA
Virgem (1331-1381)
Catalina de Suécia, Santa
Nasceu pelo ano de 1331, teve por sua mãe Santa Brígida e por pai Ulfo Gadmarsson, ambos aparentados com a família reinante da Suécia. Com uns dois anos, foi enviada para a abadia de Bisberg, onde continuou até ao casamento. Edgar, que lhe foi dado por marido, era fervoroso católico; tanto que aceitou respeitar a virgindade daquela que tinha sido obrigada a casar-se. Catarina estava em Roma para o jubileu de 1350, quando perdeu o marido.
Catalina de Suécia, Santa
Encontrara aí, porém, a mãe que, tendo enviuvado, se estabelecera na Cidade eterna para todo o resto dos seus dias. Aí viveram ambas durante 23 anos. A filha, de excepcional beleza, começou por ter enormes trabalhos para afastar os pretendentes. Um tentou duas vezes raptá-la. Primeiro, quando ela se dirigia para a igreja de S. Sebastião; mas apareceu inesperadamente um veado na rua, e o rapaz, grande caçador, deixou logo Catarina para o seguir. Depois, ao ir ela para a igreja de S. Lourenço, caiu um véu sobre os olhos do perseguidor, de maneira que tanto poderia raptar uma velha como uma jovem; nada vendo, claro, renunciou de novo ao seu projeto. Brigída morreu ao regressar duma peregrinação que fizera à Terra Santa com a filha (1372-1373). Esta reconduziu-lhe o corpo para a Suécia e enterrou-o em Valdstena, berço da ordem de São Salvador que a falecida tinha fundado. depois de nova estadia em Roma para apressar a canonização da mãe, Catarina regressou definitivamente à pátria, onde foi abadessa das brigidinas, em Valdstena, até à morte, a 24 de Março de 1381. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
SANTO AGAPITO
Bispo (311)
Agapito de Sínada, Santo
Ao terminar a segunda metade do século III, nasceu o ilustre bispo Santo Agapito. teatro das suas gloriosas ações foi a cidade de Sínade, na Frígia. As elevadas funções de sucessor dos Apóstolos foram tão admiravelmente desempenhadas pela santidade e zelo de Agapito, que todos lhe chamavam “pai carinhoso”. A caridade dirigiu sempre os passos do santo bispo. Visitava os enfermos, consolava os aflitos e socorria os necessitados. O Senhor favoreceu-o com o dom dos milagres, a cuja influência manifesta se deveu a conversão de grande número de infiéis. O escritor Eusébio de Panfília, célebre bispo de Cesareia da Palestina, faz o panegírico das virtudes deste Santo e refere a multidão de milagres que se operaram por sua intercessão. O cardeal Barónio também faz menção de Santo Agapito com a justiça devida à sua santidade. Ao cabo dum pontificado gloriosíssimo, morreu no Senhor no ano de 311. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
BEATO DIOGO JOSÉ DE CÁDIS
Religioso (1801)
Diego José de Cadiz, Beato
Não se podem contar facilmente 30 anos de ativíssima vida missionaria deste religioso capuchinho, que, sempre a pé, percorreu inúmeras vezes a Andaluzia inteira; que se dirigiu depois de Aranjuez a Madrid, sem deixar de missionar na passagem as aldeias da Mancha e de Toledo; que fez mais tarde longa viagem de Roma até Barcelona, pregando à ida por Castela-a-Nova e Aragão, e à volta por todo o Levante; que saiu de Sevilha, embora doente, e, atravessando a Extremadura e Portugal, chegou até à Galiza e Astúrias, regressando por Leão e Salamanca. Mas é preciso recordar ainda que nas suas missões, bem antes da invenção da rádio, falava horas seguidas ao dia a multidões de 40 a 60 000 almas; que teve por ouvintes da sua palavra apostólica, autorizada pela santidade de vida, príncipes e cortesãos, e também humildes campónios, intelectuais e universitários, o clero de todas as categorias, e até presos das cadeias. Interveio com a palavra e com escritos nos principais assuntos da sua época e na direção de inúmeras consciências. Escreveu muitos sermões, obras ascéticas e de devoção; tudo impresso formaria bom número de volumes. Andava sempre a pé, coberto dum tecido de cilício, e alimentando a alma com várias horas de oração mental por dia. Se o seguia um cortejo de milagres e de conversões ruidosas, conheceu também cortejos dolorosos de ingratidões, incompreensões e mesmo perseguições, vindo até a morrer envolvido num infamante processo inquisitorial. A missão concreta da sua vida e o porquê da sua existência poderiam resumir-se nesta única afirmação: foi o enviado de Deus à Espanha oficial do fim do século XVIII e o autêntico missionário do povo espanhol quando se desfazia o Império. Diz-se que Napoleão, já desterrado em Santa Helena, exclamava recordando as suas vitórias e a sua derrota definitiva: “A desgraçada guerra de Espanha foi o que me derribou”. Mas esta guerra não a venceram os reis nem os intelectuais; venceu-a aquele povo que tinha recebido com submissão e fidelidade os ensinamentos do “enviado de Deus”. Este povo, fiel à missão de Frei Diogo , não atraiçoou nem a fé nem a pátria; os intelectuais e governantes, que tinham recusado essa missão, atraiçoaram a pátria, porque já tinham atraiçoado a fé. Descrevendo o beato Diogo a sua vocação religiosa dizia: “Todo o meu afã era ser capuchinho, para ser missionário e santo”.- E foi tudo isto. Veio a falecer em 1801. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
• María Karlowska, Beata
Fundadora
María Karlowska, Beata
Martirológio Romano: No lugar de Pniewite, junto a Gdansk, na Polónia, beata María Karlowska, virgem, que instituiu a Congregação de irmãs do Divino Pastor da Divina Providência, cuja finalidade era que recuperassem a dignidade de filhas de Deus as jovens e mulheres pobres caídas na corrupção de costumes (1935).Etimologicamente: María = eminência, excelsa. É de origem hebraica. Nasceu em 4 de Setembro de 1865 em Karlawo, Polónia. Desempenhou uma atividade de autêntica samaritana entre as mulheres que sofriam uma grande miséria material e moral. Seu santo zelo atraiu em seguida a um grupo de discípulas de Cristo, com quem fundou a Congregação das religiosas Pastorinhas da Divina Providência. Estabeleceu para ela e para suas religiosas a seguinte finalidade: «Devemos anunciar o Coração de Jesús, quer dizer, viver d’Ele e n’Ele e para Ele, de modo que cheguemos a ser semelhantes a Ele e que Ele seja mais visível em nossa vida que nós mesmas». Sua entrega ao Sagrado Coração do Salvador deu como fruto um grande amor aos homens. Sentia uma insaciável fome de amor. Segundo a beata María Karłowska, um amor deste tipo nunca dirá basta, nunca se deterá no caminho. Era precisamente isto o que lhe sucedia, porque estava impulsionada pela corrente do amor do divino Paráclito. Graças a esse amor, devolveu a muitas almas a luz de Cristo e as ajudou a recuperar a dignidade perdida. Morreu em 24 de Março de 1935 em Pniewita, Polónia. Foi beatificada por Sua Santidade João Paulo II em 6 de Junho de 1997 em missa solene efectuada em Zakapane, Polónia. Reproduzido com autorização de Vatican.va
Juan del Báculo, Beato
Juan del Báculo, Beato
Martirológio Romano: Em Fabriano, do Piceno, em Itália, beato Juan del Báculo, presbítero e monge, companheiro de são Silvestre, abade (1290). Etimologicamente: Juan = Deus é misericórdia, é de origem hebraica. No pequeno ajuntamento de Paterno, nas faldas de Montefano na comuna de Fabriano (AN), viveu nos princípios de 1200, uma família de acomodados campesinos, os Bottegoni. A família era composta pelo pai Bonello e pela mãe Supercla e pelos filhos Giunta, Nicolás, Bienvenido, Buonora e Juan. João nasceu provavelmente 24 de Março a começo dos anos 1200, desde jovem demonstrou uma profunda atração pelas coisas de Deus e uma grande paixão pelo estudo, estes dotes fizeram intuir aos pais uma clara vocação e decidiram, de comum acordo, de mandá-lo a Bolonha para seguir os estudos literários. Uma repentina enfermidade numa de suas pernas não permitirá a Juan permanecer em Bolonha e portanto poder continuar os estudos já empreendidos. A enfermidade se agravará ao ponto de entorpecer seu desenvolvimento e obrigado a valer-se de um bastão, de que tomará o apodo de Juan del Báculo. Não havendo podido continuar os estudos, mas havendo conseguido um certo grau de cultura, Juan decidiu trasladar-se a Fabriano e de abrir uma escola que lhe assegurará alguma autonomia económica. Em redor do ano 1230, Juan, não se sabe bem porque motivo, decide seguir a vida eremítica de Silvestre de Osimo, cuja fama de santidade começou a difundir-se na zona. O estilo de vida do grupo de Montefano era austero e pobre, o objectivo foi de reduzir ao mínimo as necessidades materiais para dedicar-se completamente às coisas de Deus. A regra, que os seguidores de São Silvestre assumiram, foi a dos mosteiros beneditinos. A pequena comunidade de ermitãos tomou o nome de ordem de São Bento de Montefano, quando em 1248 foi reconhecida por Inocêncio IV. Juan, por desejo de São Silvestre, foi apresentado ao bispo para a ordenação sacerdotal. A vida monástica de Juan levava o escudo da oração, da penitência e de recolhimento e tudo com o objectivo de seguir los passos da virtude. Por sessenta anos Juan levou um estilo de vida aparentemente sem história. Com a idade de noventa anos, a enfermidade na perna que o feriu na juventude se agudizou e em 24 de Março de 1290, recebidos os sacramentos, Juan dormiu em Deus. Desconcertante foi a discrepância entre a vida retirada que levou Juan por tanto tempo e o impacto imediato de sua morte sobre a gente. Apenas tinha exalado sua última respiração se iniciou uma romaria interminável para visitar seu cadáver. Depois da morte, muitos foram os prodígios que se lograram por intercessão do Beato, sinal evidente de sua santidade. O bispo de Camerino (MC), Rambotto, nomeou uma comissão para recolher e analisar os testemunhos para verificar a autenticidade dos milagres. O Beato Juan foi enterrado na igreja de São Bento de Fabriano. Foi proclamado santo por vontade do povo, sem nenhum procedimento canónico. Recentemente em 1772, sob o pontificado de Clemente XIV, chegou a sua conclusão o processo de beatificação regular, mas por diversos motivos não se chegou à última etapa, aquela da canonização. No calendário próprio da congregação silvestriana o beato é recordado em 24 de Março. Reproduzido com autorização de Santiebeati.it. traduzido por Xavier Villalta
• Outros Santos e Beatos
Completando santoral deste dia
Outros Santos e Beatos
Santos Timolao, Dionisio, Páusides, Rómulo,
Alejandro e outro Alejandro,
mártires
Em Cesareia de Palestina, santos mártires Timolao, Dionisio, Páusides, Rómulo, Alejandro e outro Alejandro, que na perseguição , pelo qual, poucos dias depois, com os companheiros Agápio e outro Dionisio, foram decapitados, merecendo as coroas da vida eterna (303).
Santo Secúndulo, mártir
Em Mauritânia, santo Secúndulo, que padeceu pela fé de Cristo (s. inc.).
Santo Mac Cairthind (Maccartemio), bispo
Em Clogher, em Hibernia (hoje Irlanda), santo Mac Cairthind, bispo, a quem se tem por discípulo de são Patrício (s. V).
Santo Severo, bispo
Em Catania, de Sicília, santo Severo, bispo (814).
Santa Caterina di Svezia Religiosa
Beato Diego Giuseppe da Cadice Sacerdote cappuccino
Beata Maria Karlowska Fondatrice
San Secondino Martire in Mauritania
San Severo di Catania Vescovo
Santi Timolao, Dionigi, Pauside, Alessandro, Romolo e Alessandro Martiri
http://es.catholic.net/santoral - www.santiebeati.it - www.jesuitas.pt
Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português
por António Fonseca
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