864-2
• Martínho Dumiense, ou Martinho de Dume, Santo
Bispo (579)
Martín Dumiense, Santo
Nota : Esta biografia consta hoje no calendário de www.es.catholic. – estranhamente, - porquanto foi publicada em 5 de Dezembro, neste mesmo blogue – através do texto que recolhi do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Como não posso atestar de facto, qual é o dia em que S. Martinho de Dume, estará classificado no Martirológio (se 5 de Dezembro, se 20 de Março) – e, na dúvida, resolvi inserir novamente o referido texto conforme a referida publicação, apesar de correr o risco de me repetir. Desculpem-me e obrigado. António Fonseca.
Oriundo da Panónia, atual Hungria, dirigiu-se ainda jovem ao Oriente, onde professou vida regular: estudou o grego e outras ciências eclesiásticas em que muito cedo se distinguiu, até ser classificado, pelo eminente Doutor Santo Isidoro, como ilustre na fé e na ciência. Também Gregório de Tours o considerou entre os homens insuperáveis do seu tempo. Regressando do Oriente, dirigiu-se depois a Roma e França, onde travou conhecimento com as personagens opor então mais insignes em saber e santidade. Sobretudo, quis visitar o túmulo do seu homónimo e compatriota, S. Martinho de Tours, que desde então ficará considerando como seu patrono e modelo. Foi também por essa altura que Martinho se encontrou com o rei dos Suevos, Charrarico, ao qual acompanhou para o noroeste da Península Ibérica, em 550, onde, com restos do gentilismo e bastante ignorância religiosa, se espalhara o arianismo. Para acorrer a tantos males, não tardou Martinho em planear e pôr em marcha o seu vigoroso apostolado. Num mosteiro, edificado pelo mesmo rei, em Dume, mesmo ao lado de Braga, assenta o grande apóstolo dos suevos os seus arraiais, como escola de monaquismo e base de irradiação catequética e missionária. A Igreja do mosteiro é dedicada a S. Martinho de Tours, e foi sagrada em 558. O seu abade foi elevado ao episcopado pelo bispo de Braga já em 556, em atenção ao seu exímio saber e extraordinário zelo e santidade. Com a subida ao trono do rei Teodomiro (559), consumava-se o regressos dos Suevos ao catolicismo, deixando o arianismo. Ilustre por tão preclaras prerrogativas, passa Martinho para a Sé de Braga (569), quando o catolicismo nesta região gozava já de alto esplendor, o que tornou possível o 1º Concílio de Braga, em 561, no pontificado de João III. Os cânones desta assembleia figuram nos enquirídios de símbolos e definições da Igreja universal. Foi também desde então que ficaram sufragâneas à de Braga as dioceses de Dume, Porto, Coimbra, Viseu, Lamego e Idanha. Em 572, Martinho foi a alma do 2º Concílio de Braga. Nesta altura escreveu ele: «Com a ajuda da graça de Deus, nenhuma dúvida há sobre a unidade e rectidão da fé nesta província». Nalgum repouso de seus labores apostólicos e pelas horas de quietude monástica, não esqueceu o santo bispo a importância e eficácia do apostolado da pena. Deixou assim várias obras, versando nelas predominantemente , as virtudes monásticas: ascética, reforma dos costumes, perseverança na oração, piedade com, Deus, esmola e caridade com o próximo; com as mais matérias teológicas e canónicas, pelas quais foi depois reputado e celebrado como Doutor. Promoveu a tradução para latim duma Coleção das máximas dos Padres Orientais, traduziu ele próprio as Sentenças dos Padres do Egito, ordenou uma Coleção de Cânones dos Concílios Orientais, e escreveu a Fórmula da vida honesta, dedicada ao rei dos Suevos Miro, e redigiu ainda o livro Sobre a correção dos rústicos, interessante para a história dos costumes da época. S. Martinho faleceu a 20 de Março de 579 e foi sepultado na catedral de Dume; mas desde 1606 estão depositadas as suas relíquias na Sé de Braga. Compusera para si, em latim, o seguinte epitáfio sepulcral, em que mostra a veneração que dedicava ao Santo bispo de Tours: «Nascido nas Panónias, atravessando vastos mares, impelido por sinais divinos para o seio da Galiza, sagrado bispo nesta tua Igreja, ó Martinho confessor, nela instituí o culto e a celebração da Missa. tendo-te seguido, ó patrono, eu, o teu servo Martinho, igual em nome que não em mérito, repouso agora aqui na paz de Cristo». A partir de 1985, S. Martinho passou a ser padroeiro principal da arquidiocese de Braga.
Martín Dumiense, Santo
O Império Romano aceitou, para os dias da semana, os nomes dos deuses e dos planetas, que recebeu dos Caldeus. Ficaram sendo, traduzindo já do latim, os dias: do Sol, da Lua, de Marte, de Mercúrio, de Júpiter, de Vénus e de Saturno. Mas, por influência judaica e cristã, o dia do Sol passou a ser o Dia do Senhor (de «Dominus») e o de Saturno não resistiu à força hebraica do Sábado. E a série de ordinais (de segunda a sexta) vem do sistema enumerativo dos Hebreus. Já Santo Agostinho criticou que se mantivesse a nomenclatura pagã. E o papa S. Silvestre (314-335) oficializou, para as funções litúrgicas, o dito sistema, juntando ao ordinal a palavra féria, (significando «festa» ou «dia de oração», sobretudo para os eclesiásticos). Mas a série, desde segunda-feia até sexta, só vingou em português e, por causa da influência deste, um pouco no galego. As outras línguas românicas comemoram muito, hoje ainda, na semana, os deuses pagãos. Os nossos nomes dos dias são de origem eclesiástica e não árabe, pois já aparecem no território português antes da invasão árabe (esta a partir de 711). Já os usa, em meados do século V, Idácio de Chaves (por 469)=. E S. Martinho de Dume e de Braga (556-579), que hoje celebramos, criticou energicamente os cristãos por darem aos dias da semana nomes pagãos. S. Martinho conseguiu o que desejava. Um exemplo: na sacristia da Igreja de S. Vicente em Braga, conserva-se a seguinte inscrição sepulcral duma mulher sueva de nome curioso. Eis a tradução do latim: «Remisnuera descansa em paz, no dia 1º de Maio da Era 656 (ano 618), em dia de segunda-feira». (Avelino de Jesus Costa). Do livro Santos de cada dia, de www.jesuitas,pt.
• María Josefa Sancho de Guerra, Santa
Fundadora
\
María Josefa Sancho de Guerra, Santa
Nasceu a Serva de Jesus a 7 de Setembro de 1842, em Vitória (Espanha). No dia seguinte recebeu no baptismo o nome de Maria José. Aos 16 anos foi para Madrid, para casa de uns parentes. Ali, com a aprovação do diretor espiritual, a 3 de Dezembro de 1865, inscreveu-se na Congregação das Servas de Maria, recentemente fundada por Santa Maria Torres Acosta (1826-1887). Assistiu com eximia caridade às vítimas da peste que flagelou Madrid, Medina del Campo e Osuna. Pareceu-lhe, então, que no Instituto que abraçara deveria haver mais oração, recolhimento e vida de comunidade. Expôs o seu ponto de vista às Superioras, mas sem resultado. Por isso, ao terminar o tempo dos votos temporários de cinco anos, por conselho de homens prudentes e com licença do Arcebispo de Toledo, foi para Bilbau com um pequeno grupo de companheiras que partilhavam do seu parecer, e ali fundou uma nova Congregação, as Servas de Jesus da Caridade, que foi aprovada em 1874 pelo Bispo de Vitória e confirmada definitivamente por Leão XIII em 1886. Maria José Sancho Guerra, que em religião tomou o nome de Irmã Maria do Coração de Jesus, eleita Superiora Geral , governou o Instituto até à morte, que ocorreu em Bilbau, a 20 de Março de 1912. Em vida teve a alegria de ver a sua Congregação estender-se às cidades de Vitória, Santander, Valladolid, Burgos e Chile, contando cerca de 300 religiosas, que tratavam de doentes em domicílios, hospitais, clínicas, sanatórios e centros de enfermos crónicos. Cuidavam também de idosos e crianças abandonadas, que viviam em instituições públicas. A Irmã Maria do Coração de Jesus, que faleceu com fama de santidade, teve as suas virtudes heroicas aprovadas no dia 7 de Setembro de 1989 e foi beatificada por João Paulo II, a 27 de Setembro de 1992. AAS 64 (1972) 232-4; DIP 8, 422-3; 1324-6. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também, www.es.catholic e www.santiebeaiti.it
• João Nepomuceno, Santo
Presbítero e Mártir
Juan Nepomuceno, Santo
Martirológio Romano: Em Praga, na Bohemia, são Juan Nepomuceno, presbítero e mártir, que por defender a Igreja sofreu muitas injúrias por parte do rei Venceslau IV e, exposto a tormentos e torturas, ainda respirando foi atirado ao rio Moldava (1393). Etimologicamente: Juan = Deus é misericórdia, é de origem hebraica. Nasceu em Bohemia (antiga Checoslováquia) no ano 1250, num povo chamado Nopomuc, daí o sobrenome Nepomuceno. O apelido de sua família era Wolfin. Foi pároco de Praga e obteve o doutorado na Universidade de Pádua. Depois ocupou o alto posto de Vigário Geral do Arcebispado. O rei de Praga, Wenceslao, se deixava levar por duas terríveis paixões, a cólera e os zelos e dizem as antigas crónicas que sendo Juan Nepomuceno confessor da rainha, se lhe ocorreu ao rei que o santo lhe devia contar os pecados que a rainha lhe havia dito em confissão, e ao não conseguir que lhe revelasse estes segredos, se propôs matá-lo. Logo o rei teve outro grande desgosto, consistiu em que o monarca se propunha apoderar-se de um convento para regalar as riquezas que ali havia a um familiar. O Vigário Juan Nepomuceno se opôs a isto rotundamente, já que evidentemente esses bens pertenciam a Santa Igreja. O rei mandou matar ao padre Juan; o ataram dobrado, com a cabeça pegada sobre pés, e logo, foi lançado ao rio Moldava. Isto ocorreu no ano 1393. Os vizinhos recolheram o cadáver para lhe dar santa sepultura. Em 1725, mais de 300 anos depois do sucesso, uma comissão de sacerdotes, médicos e especialistas encontraram que a língua do mártir se encontrava incorrupta, aparentemente seca e cinzenta. De repente, em presença de todos começou a tomar aparência de ser a de uma pessoa viva. Todos se puseram de joelhos ante este milagre. Foi o quarto milagre que realizou o santo antes de ser proclamado oficialmente como tal.
Juan Nepomuceno, Santo
São Juan Nepomuceno foi considerado padroeiro dos confessores, porque preferiu morrer antes que revelar os segredos da confissão. Em Praga, na ponte desde a qual foi deitado ao rio, se conserva uma imagem deste grande santo, e muitas pessoas, ao passar por ali lhe rezam devotamente. San Juan Nepomuceno é padroeiro de Bohemia e Morávia, e do segredo de confissão. Também é considerado padroeiro da fama e o bom nome. Suas relíquias se guardam em Praga, na igreja metropolitana de São Vito.
• Daniel, Santo
Profeta do Antigo Testamento
Daniel, Santo
Etimologicamente: Daniel = Aquele que Deus é seu juiz, é de origem hebraica. Os dados acerca deste santo os sabemos pelo livro de Daniel, na Bíblia Sagrada. Pertencia a uma família importante de Jerusalém. Era muito inteligente e estudioso e de agradável presença. Quando o rei Nabucodonosor invadiu a Jerusalém o levou prisioneiro a Babilónia junto com outros jovens. Ao dar-se conta das qualidades deste adolescente, Nabucodonosor o faz instruir em todas as ciências políticas e sociais de seu país. Sendo este profeta todavia muito jovem, uns juízes quiseram fazer pecar a uma mulher casada e como ela não aceitou as infames pretensões deles, a caluniaram inventando que a haviam visto pecar com um jovem. A gente acreditou na calúnia e a levavam para a matar a pedradas, quando apareceu Daniel. Chamou aos dois juízes e os interrogou um por um, por separado, e lhes perguntou: "¿Onde estava Susana quando ela cometeu a falta?" Um respondeu: "Debaixo de uma acácia". E o outro disse: "Debaixo de uma azinheira." Então Daniel lhes disse: "Vocês estavam acostumados a fazer pecar a mulheres sem fé e sem valor, mas agora se encontraram a uma mulher que crê e é valente. Sua formosura os seduziu e acreditaram poder fazer que ela ofendesse a Deus, mas não o lograram. Agora terão a paga de seu delito". E o povo condenou a morte a estes dois impuros caluniadores e louvou a Deus pela sabedoria que havia concedido a Daniel.
Daniel, Santo
Os inimigos da religião acusaram a Daniel porque três vezes cada dia se ajoelhava no chão de sua casa a adorar e rezar a Deus. Em castigo foi deitado ao fosso onde havia leões sem comer. Mas Deus fez o milagre de que os leões não o atacaram, e isto fez que o rei acreditasse no verdadeiro Deus. O jovem se abstinha de tomar bebidas alcoólicas e de consumir alimentos proibidos pela Lei de Moisés, e Deus em troca lhe concedeu uma imensa sabedoria, com a qual logrou escalar os mais altos postos de governo até chegar a ser primeiro ministro sob os governos de Nabucodonosor, Baltasar, Dário e Ciro. A sua grande sabedoria, a sua habilidade para governar e a sua santidade deve ele que apesar das mudanças de governo conseguira conservar seu cargo durante o reinado de quatro reis. Daniel recebeu de Deus a graça de revelar sonhos e visões. Sonhou Nabucodonosor que estava vendo uma estátua imensa com cabeça de ouro, peito de prata, pernas de ferro e pés de barro e que uma pedrita se desprendia do monte e ia crescendo até chegar e chocar com a estátua e a fazer em pó. E Daniel lhe explicou que este m terceiro muito forte como de ferro e outro mais débil como de barro, e que a verdadeira religião, que ao principio seria muito pequena, iria crescendo até lograr dominar todos os reinos. Isto se cumpriu com a religião de Cristo que começou sendo tão pequenina e agora está estendida por todo o mundo e é mais poderosa que qualquer reino da terra. Deus anunciou que o rei Nabucodonosor por haver cometido maldades e ser orgulhoso, o ia tornar louco. Nabucodonosor pediu a Daniel que rogasse a Deus que lhe mudasse o castigo por alguma boa obra, e o Senhor lhe disse que para se livrar dos castigos tinha que dar esmolas aos pobres. O rei Baltasar cometeu o pecado de empregar os cálices sagrados do altar de Deus para tomar licor numa festa, e estando nisto apareceu uma mão misteriosa que escrevia três palavras na parede: Mene, Tequel, Uparsin. O rei se assustou muito e o profeta Daniel lhe explicou: "Mene significa pesado. É que Deus pesou suas obras e resultou faltas de peso para receber prémios. Tequel significa medido. Deus mediu suas obras e não dão a medida para receber glória. Uparsin significa dividido. É que seu reino será dividido e passado a outros". E nessa mesma noite chegaram os inimigos do reino e mataram a Baltasar e dividiram seu reino e o passaram aos persas. Daniel foi um profeta tão estimado que pôde corrigir aos próprios chefes de governo de seu tempo e suas correções foram recebidas com boa vontade. Ante o povo apareceu sempre como um homem iluminado por Deus e de uma conduta exemplar e como um crente de uma profunda piedade e devoção. Em alguns santorais sua festa se assinala para 21 de Julho, em outros para 20 de Março.
• José Bilczewski, Santo
Arcebispo
José Bilczewski, Santo
Martirológio Romano: Em Lviv, na Ucrânia, São José Bilczewski, bispo dos latinos, que se dedicou com grande caridade à formação dos costumes e da doutrina do clero e do povo latinos, e durante a guerra fez de tudo para ajudar aos pobres e necessitados (1923). Etimologicamente: José = Aquele a que Deus ajuda, é de origem hebraica. Nasceu em Wilamowice, atualmente diocese de Bielsko-Zywiec, então arquidiocese de Cracóvia (Polónia), em 26 de Abril de 1860. Fez os estudos primários na sua cidade natal e em Kety; os secundários em Wadowice; logo ingressou no seminário diocesano de Cracóvia. Recebeu a ordenação sacerdotal em 6 de Julho de 1884. Por suas qualidades intelectuais foi destinado a aperfeiçoar seus estudos: na universidade de Viena se doutorou em teologia, em 1886; prosseguiu seus estudos em Roma e Paris, e em 1890 fez o exame de habilitação na universidade Jaguellónica de Cracóvia. Já na sua diocese, se dedicou à pastoral. Ao ano seguinte foi nomeado professor de etologia dogmática na universidade de Lvov; mais tarde chegou a ser primeiro decano da faculdade teológica e logo reitor da universidade. Como professor foi muito apreciado pelos estudantes; ao mesmo tempo, gozava da estima e amizade de seus companheiros, os professores. Se dedicou com esmero ao trabalho científico. Escreveu algumas obras de arqueologia cristã. Por suas extraordinárias qualidades de inteligência e de coração, o imperador de Áustria, Francisco José, o apresentou ao Santo Padre como candidato à sede metropolitana de Lvov.
León XIII aceptó la propuesta y el 17 de diciembre del año 1900 lo nombró arzobispo metropolitano de Lvov de los latinos. Al tomar posesión de la archidiócesis presentó un programa pastoral muy claro, que sintetizó en la siguiente expresión: "Darse en holocausto por la causa de la santa Iglesia". La compleja situación social, económica, étnica y religiosa hizo difícil el gobierno pastoral de la archidiócesis y exigió del pastor una gran fuerza moral, una gran confianza en Dios y una fe fortificada en una oración continua. Se distinguió por su gran bondad de corazón, su comprensión, su humildad, su piedad, su laboriosidad y su celo pastoral, que brotaba de su gran amor a Dios y al prójimo. Entre las cosas que consideraba fundamentales se hallaban el desarrollo del culto al santísimo Sacramento y la Comunión frecuente. Una forma particular de su ministerio fueron las cartas pastorales y los llamamientos a los sacerdotes y a los fieles de la archidiócesis: trataba con ellos problemas de fe y moral y al mismo tiempo cuestiones de tipo social; les hablaba del culto a la Eucaristía y al Sagrado Corazón de Jesús, de la práctica de la confesión y de la importancia de la educación religiosa y moral de los niños y de los jóvenes en la familia y en la escuela; les enseñaba a amar a la Iglesia y al Papa; se preocupaba especialmente de cultivar numerosas y santas vocaciones sacerdotales: veía al sacerdote como maestro de la fe e instrumento de Cristo, un padre tanto para ricos como para pobres; como "alter Christus", debía ser ministro de los sacramentos, debía estar dedicado a la Eucaristía para poder alimentar al pueblo de Dios con el Cuerpo de Cristo. Dedicó grandes cuidados a la preparación de los niños para que participaran de forma plena en la santa misa. Además, promovió la construcción de iglesias, capillas, escuelas, asilos, impulsó la enseñanza para aumentar la instrucción en los fieles. Ayudaba espiritual y materialmente a sus sacerdotes y a las obras más significativas que surgían en su archidiócesis. En las cuestiones sociales estaba siempre de parte del pueblo y de los pobres; enseñaba que el fundamento de la vida social debe ser la justicia, perfeccionada por el amor cristiano. Su vida santa, imbuida de oración, trabajo y obras de misericordia, le granjeó gran aprecio y respeto por parte de todas las confesiones, ritos y nacionalidades presentes en la archidiócesis: defendió la unidad, la concordia y la paz. Morreu em Lvov em 20 de março de 1923. Foi sepultado no cemitério de Janów, chamado o cemitério dos pobres, porque manifestou o desejo de que seus restos descansaram entre aqueles para os que havia sido sempre padre e protetor. Foi beatificado por João Paulo II, em Lvov, em 26 de junho de 2001. Foi canonizado em 23 de Outubro de 2005, na Praça São Pedro, Roma. Reproduzido com autorização de Vatican.va
• Ambrósio Sansedoni, Beato
Presbítero Dominicano
Ambrósio Sansedoni, Beato
Martirológio Romano: Em Siena, na Toscana, beato Ambrósio Sansedonio, presbítero da Ordem de Pregadores, que foi discípulo de santo Alberto Magno, e ainda que fosse exímio em doutrina e pregação, se mostrou ao mesmo tempo simples para com todos (1287). Etimologicamente: Ambrósio = Aquele que é de natureza divina, é de origem grego. Nasceu em Siena, em 16 de Abril de 1220, da família nobre de Sansedoni , morreu no ano 1286. Quando tinha um ano Ambrósio foi curado de uma deformidade congénita, na igreja dominicana, de Santa María Magdalena. Enquanto era menino e jovem se notou seu amor à caridade, exercitada especialmente aos peregrinos, aos enfermos nos hospitais, e prisioneiros. Entrou no noviciado do convento Dominicano em sua cidade natal na idade de dezassete anos, foi enviado a París para continuar seus estudos filosóficos e teológicos sob Alberto o Grande, e teve como companheiro ali a Santo Tomás de Aquino. Em 1248 foi enviado com Santo Tomás a Colónia onde ensinou nas escolas Dominicanas. No ano 1260 foi um dos missionários do grupo de gente que evangelizaram Hungria. Em 1266 Siena foi posto sob uma interdição por haver apoiado a causa do Imperador Federico II, logo a inimizade com a Santa Sede. Os sienenses pediram a Ambrósio que defendesse sua causa ante o Pontífice Soberano, e o fez com tanto êxito que obteve para sua cidade natal o perdão completo e a renovação de todos seus privilégios. Os sienenses cedo desfizeram sua aliança, uma segunda vez Ambrósio obteve o perdão para eles. Ele trouxe uma reconciliação entre o Imperador Conrado de Alemanha e o Papa Clemente X. Perto desta época foi eleito bispo de sua cidade natal, mas recusou o cargo. Por um tempo, se dedicou a pregar sobre a Cruzada, e logo, a pedido do Papa Gregório X, motivou os estudos, os quais as últimas guerras haviam praticamente suspendido para ser reunidos no convento Dominicano em Roma. Depois da morte do Papa Gregório X, Ambrósio se retirou a um dos conventos de sua Ordem de onde foi convocado por Inocêncio V e enviado como Legado Papal a Toscaza. Restaurou a paz entre Veneza e Génova, e entre Florença e Pisa. Seu nome foi incluído no Martirológio Romano em 1577. Seus biógrafos exibem sua vida como uma de humildade perfeita. Ele amava a poesia, e muitas lendas se contam sobre suas vitórias acerca de tentações carnais. Foi renomeado como pregador apostólico. Sua oratória, simples mais que elegante, era mais convincente e efetiva. Seus sermões, ainda que uma vez fossem recopiados, agora não existem. ¡Felicidades a quem leve este nome!
• Francisco de Jesús María e José Palau e Quer, Beato
Sacerdote Carmelita
Francisco de Jesús María e José Palau e Quer, Beato
Martirológio Romano: Em Tarragona, em Espanha, beato Francisco de Jesús, María e José Palau e Quer, presbítero da Ordem de Carmelitas Descalços, que no ministério suportou graves perseguições e, acusado falsamente, foi relegado para a ilha de Ibiza e abandonado por todos (1872). Francisco Palau e Quer nasceu em 29 de Dezembro de 1811 em Aitona, Lérida (Espanha). Em 1828 entrou no seminário de Lérida. Completado o triénio de estudos filosóficos e concluído o primeiro curso de teologia, em 1832 passou à Ordem dos Carmelitas Descalços onde no ano seguinte emitiu os votos. Obrigado pelas circunstâncias políticas a viver como enclaustrado, pôde receber a Ordenação Sacerdotal em Barbastro em 1836. Depois de um longo período de permanência em França (1840 - 1851), regressou a Espanha e se dedicou ao ministério da pregação e das missões populares, especialmente em Barcelona e nas ilhas Baleares. Aqui foi onde pelos anos de 1860 - 1861 se ocupou da organização de alguns grupos femininos dando origem ao que hoje chamamos Irmãs Carmelitas Missionárias Teresianas e Irmãs Carmelitas Missionárias. Também fundou uma família de Irmãos da Caridade, hoje extinta. Morreu em Tarragona em 20 de Março de 1872. ¡Felicidades a quem leve este nome!
• Bautista Spagnoli, Beato
Presbítero Carmelita
Bautista Spagnoli, Beato
Martirológio Romano: Em Mântua, na Lombardia, beato Bautista Spagnoli, presbítero da Ordem dos Carmelitas, que fomentou a paz entre os príncipes e reformou a mesma Ordem, da qual foi nomeado propósito pelo papa León X (1516). Etimologicamente: Bautista = Aquele que pode baptizar, é de origem grego. Nasce em Mântua em 17 de Abril de 1477 de pai de origem espanhol (daqui o apelido). Entrou nos Carmelitas de Ferrara, professando os votos religiosos em 1464. Mestre de teologia em Bolonha (1475), desempenhou numerosos cargos em diversos conventos e por seis vezes exerceu o oficio de Vigário Geral de sua Congregação de reforma (chamada Mantuana) e no final de sua vida foi Prior Geral de toda a Ordem (1513-16). Sua atividade não se limitou à família carmelita. Em 1513 foi convidado a participar no Concilio Lateranense; e em 1515 encarregado pelo Papa León X da missão diplomática para restabelecer a paz entre o rei de França e o duque de Milão. Se distinguiu essencialmente pelo espírito e pela denúncia da galopante corrupção de seu tempo, e expressou sua ânsia reformadora com óptimos recursos literários e com um vibrante discurso em 1489 na basílica vaticana diante do Papa e dos cardeais. Tudo isto não o separava de sua vida interior e da especial devoção a María. Foi amigo de insignes humanistas e de ilustres personagens da época, participando no mundo da cultura. Proclamado por Erasmo o "Virgilio cristão" (mais de cinquenta mil são seus versos latinos, além de outras obras em prosa) deve ser incluído entre os melhores poetas de seu tempo; isto é também confirmado pelas numerosíssimas edições de seus escritos. Morreu em Mântua em 20 de Março de 1516. O corpo, incorrupto, se conserva na igreja catedral desta cidade. O culto do beato foi confirmado por Leão XIII em 17 de Dezembro de 1885.
• Hupólito (Ippolito) Galantini, Beato
Laico fundador
Hupólito (Ippolito) Galantini, Beato
Martirológio Romano: Em Florença, na Toscana, beato Hipólito Galantini, fundador da Confraria da Doutrina Cristã, que realizou um egrégio labor na instrução catequética das crianças e da gente simples (1619). Etimologicamente: Hipólito = Aquele que doma cavalos, é de origem grego. Nasceu em Florença, de obscuro parentesco, em 12 de Outubro de 1565; morreu em 20 de Março de 1619. Quando era menino, uma milagrosa cura fez que seus pensamentos se enfocaram ao serviço de Deus e se fez devoto dos ensinamentos da verdade da religião cristã na igreja jesuíta de Florença. Tinha somente 12 anos quando chamou a atenção do Arcebispo Alejandro de Medici (depois seria León XI), que lhe deu a igreja de Santa Lúcia em Prato, a fim de que realizasse ali seu trabalho. Distribuyó su tiempo entre su comercio de seda tejida y la instrucción religiosa de niños y adultos pobres. A los 16 años sintió el impulso de fundar una sociedad para este propósito. Llegó a vencer la oposición que generó su solicitud por los pobres, por medio de su maravillosa paciencia. La ayuda de generosos benefactores hicieron posible la construcción de un oratorio, al cual Clemente VIII dedicó en honor de San Francisco en 1602, y en cual se continuó el trabajo iniciado en Santa Lucía. La fundación fue llamada la Congregación de la Doctrina Cristiana bajo la invocación de San Francisco y Santa Lucía. Se dividió en quince clases, de conformidad con la edad y el conocimiento religioso de los alumnos. Cada clase estaba gobernada por normas especiales y asistía en la instrucción de las clases inferiores. Los miembros de la primera clase fueron admitidos en la congregación, después de una buena confesión. Ippolito fue infatigable en su trabajo, reuniendo recursos de los ricos florentinos, los que distribuía entre los pobres, fundando y reorganizando las ramas de su congregación, la cual se extendió en Volterra, Lucca, Pistoia, Modena, etc. Él introdujo la práctica de la adoración nocturna a fin de atraer personas del teatro y de las diversiones pecaminosas. En Florencia, los miembros de su congregación, en función de modestia, fueron llamados Van Cheteni. Ippolito fue víctima de una persecución violenta, envidia y malicia, habiendo sido acusado de compartir los errores de Lutero, de introducir nuevas normas y reformas. Uno de sus hijos espirituales lo acusó ante el Papa y el Gran Duque de Cosimo, de severidad excesiva, pero los cargos no se sostuvieron, y la congregación de Ippolito fue declarada para la Gloria de Dios y el bienestar público. Poco antes de la muerte del santo, el gran duque fundó una seccional permanente de la orden. Ippolito hizo un peregrinaje a Loreto, a fin de colocar su fundación bajo la protección de la Santísima Virgen. Los estatutos de la Congregación fueron aprobados por la Congregación de Obispos y Reguladores, y confirmados por León XII, en un decreto del 17 de septiembre de 1824. El fundador fue beatificado por el mismo Pontífice, el 13 de mayo de 1825. Sus trabajos ascéticos, escritos para el gobierno y dirección de su congregación, habían sido aprobados por Benedicto XIV en 1747, y fueron publicados en Roma en 1831, junto con un breve relato de la vida del santo por canónico Antonio Santelli.
• Cutberto, Santo
Bispo
Cutberto, Santo
Martirológio Romano: Na ilha de Farne, em Northumbria, trânsito de san Cutberto, bispo de Lindisfarne, que no ministério pastoral se distinguiu pela diligência que antes demonstrou no mosteiro e no ermo, harmonizando pacificamente as austeridades e género de vida dos celtas com os costumes romanos (687). Etimologicamente: Cutberto = Aquele que está cultivado, é de origem germânico São Cutberto, depois de haver sido pastor e soldado, entrou no mosteiro de Melrose, onde se distinguiu por suas austeridades. Chegou a ser prior e se consagrou, em seguida, a converter e a consolar espiritualmente aos campesinos de Normandía. Não contente com ensinar-lhes as verdades da fé, aliviou seus sofrimentos por meio de numerosos milagres. Depois de haver sido prior também em Lindisfarne, foi-se retirando a ermos cada vez mais solitários. O rei Egfrido foi pessoalmente a buscá-lo a Farne para o persuadir a que aceitasse o episcopado. Morreu no ano 687.
SANTA EUFÉMIA
Há várias santas com este nome. 1) Uma que faz parte dum grupo de nove mártires pelo ano de 300, em Amásia, entre o Ponto e a Paflagónia. Celebrada a 20 de Março. 2) Outra, virgem e mártir, celebra-se a 16 de Agosto na diocese de Orense, em Espanha. Ver em “Santa Marinha”, 8 de Junho, quase no fim. 3) A terceira, com mais três mártires, sacrificada em Aquileia, no Adriático, as quais, no tempo de Nero, após cruéis tormentos, foram degoladas no ano de 68. A comemoração é, ou era, a 3 de Setembro. 4) E ainda outra Eufémia, virgem e mártir, em Calcedónia da Bitínia, Ásia Menor; a qual, no tempo do imperador Diocleciano e do procônsul Prisco (ano de 303), por amor de Nosso Senhor Jesus Cristo, superou os tormentos, cárceres, açoites, rodas, o fogo, as feras, as feridas de varas e as serras agudas. Mas, levada outra vez ao anfiteatro e exposta de novo às feras, pôs-se em oração, pedindo a Deus que recebesse a sua alma; então, uma das feras mordeu-lhe o santo corpo, enquanto as outras lhe lambiam os pés, e assim entregou a sua alma ao Criador. É celebrada a 16 de Setembro. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
BEATO REMÍGIO DE ESTRASBURGO
Bispo e confessor (783)
Remígio, filho de Hugo, conde da Alsácia, e sobrinho de Santa Odília, foi educado na abadia de Munster, perto de Colmar, onde se fez religioso e veio a ser abade. Peregrinou a Roma, onde o papa Adriano I, recebendo-o favoravelmente, lhe deu as relíquias das Santas Sofia, Fé, Esperança e Caridade, mártires (ver 30 de Setembro). No regresso, Remígio colocou estas relíquias no mosteiro que mandara construir para cónegos em Eschau, na confluência do Ill com o Ródano. Acabava de ser nomeado bispo de Estrasburgo. Cita-se ainda outra das suas fundações, na Suíça. Em 778, no seu testamento (monumento singular da época) constituiu herdeira sua universal a bem-aventurada Virgem Maria, a quem pedia que, por si mesma, velasse pela execução das suas últimas vontades. Remígio morreu a 29 de Março de 783. A 18 de Maio deste mesmo ano, transferira-lhe o corpo para a abadia de Eschau, onde mandara construir o seu túmulo. O papa Luís IX autorizou a sua festa a 20 de Março, na abadia de Munster, onde é honrado como beato. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
• Outros Santos e Beatos
Completando o santoral deste dia
Outros Santos e Beatos
Santo Arquipo, santo do Novo Testamento
Comemoração de santo Arquipo, companheiro nos combates do apóstolo são Paulo, que o recorda nas cartas a Filemón e aos Colossenses (s. I).
Santos Pablo, Cirilo e outros, mártires
Em Antioquia, de Síria, santos Pablo, Cirilo e outros, mártires (s. inc).
Santo Urbicio, bispo
Em Metz, na Gália Bélgica, santo Urbicio, bispo (c. 450).
Santo Vulframno, monge e bispo
No mosteiro de Fantanelle, em Neustria (hoje França), sepultura de santo Vulframno, o qual, sendo monge, foi eleito bispo de Sens e se dedicou a evangelizar aos frísios. Finalmente, voltou ao citado mosteiro, ali descansou em paz (c. 700).
São Nicetas, bispo e confessor
Comemoração de são Nicetas, bispo de Apolónia, em Macedónia, que por dar culto às santas imagens foi desterrado pelo imperador León o Arménio (733).
Santos Vinte santos monges de São Sabas,
monges e mártires
Na laura de São Sabas, na Palestina, martírio de vinte santos monges, que foram afogados com fumo na igreja da Mãe de Deus pelos sarracenos que haviam invadido o mosteiro (797).
Beata Juana Véron, virgem e mártir
Em Erenée, na região de Mayenne, em França, beata Juana Véron, virgem e mártir, que se entregou ao cuidado de crianças e enfermos, e por haver ocultado dos perseguidores a sacerdotes durante a Revolução Francesa, foi guilhotinada (1794).
46100 > Sant' Alessandra di Amiso e compagne Martiri
46120 > Beato Ambrogio Sansedoni Domenicano MR
92998 > Sant’ Archippo di Colossi Discepolo di San Paolo, martire MR
46640 > Sant' Arcil II Re di Georgia, martire
46140 > Beato Battista Spagnoli 20 marzo MR
46050 > Santa Claudia e compagne Martiri di Amiso
46150 > San Cutberto di Lindisfarne Vescovo MR
90056 > Beato Francesco di Gesù Maria Giuseppe (Francisco Palau y Quer) Sacerdote carmelitano MR
93294 > Beata Giovanna Veron Vergine e martire MR
53500 > San Giovanni Nepomuceno Sacerdote e martire MR
90660 > San Giuseppe (Josef) Bilczewski Arcivescovo di Lviv dei Latini MR
46200 > Beato Ippolito Galantini Laico, fondatore 20 marzo MR
90020 > Santa Maria Giuseppina del Cuore di Gesù (Sancho de Guerra) MR
91426 > San Martino di Braga Vescovo MR
46110 > Santi Martiri di San Saba MR
46090 > San Niceta di Apolloniade Vescovo MR
46060 > Santi Paolo, Cirillo, Eugenio e compagni Martiri MR
46070 > Sant' Urbicio di Metz Vescovo MR
46080 > San Vulfranno Arcivescovo di Sens MR
www.es.catholic - www.santiebeati.it - www.jesuitas.pt
Transcrição e tradução (incompleta de 2 ou três biografias)
por António Fonseca
Sem comentários:
Enviar um comentário
Gostei.
Muito interessante.
Medianamente interessante.
Pouco interessante.
Nada interessante.