terça-feira, 22 de março de 2011

Nº 866-2 - (80) - 22 DE MARÇO DE 2011–SANTOS DO DIA - 3º ANO

Nº 866-2
SÃO DEOGRÁCIAS
Bispo (457)
Quando Genserico, rei dos vândalos, tendo caído sobre a África, se apoderou de Cartago, no ano de 439, expulsou e desterrou os bispos católicos e os nobres do país, depois de os ter despojado dos seus haveres. Por espaço de catorze anos, ficou a Igreja de Cartago sem pastor, até que a pedido do imperador Valentiniano III, no tempo do qual teve lugar esta invasão, Genserico permitiu que se lhe desse por bispo um exemplar sacerdote, chamado Deográcias, que foi sagrado no ano de 453. Era este sacerdote de vida admirável e de grande prudência e sabedoria. Dois anos depois da sua elevação à cátedra episcopal, permitiu o Senhor que Genserico invadisse Roma, a pedido de Eudóxia, viúva de Valentiniano, e saqueasse aquela cidade, levando muitos prisioneiros. Chegados à África os prisioneiros, foram barbaramente separados os filhos dos pais e as mulheres dos maridos. Este acto encheu de horror a todos, especialmente ao santo bispo, que logo vendeu todos os vasos de ouro e de prata dedicados ao serviço do altar, para com o seu produto redimir os cativos. Como as habitações de Cartago não bastassem para alojar tanta gente, destinou para isso as duas grandes igrejas de S. Fausto e de S. Vero, onde os proveu de tudo o necessário. Tendo adoecido muitos daqueles infelizes, o santo prelado ia visitá-los incessantemente, levava-lhes médicos e remédios, que lhes subministrava por suas próprias mãos, e isto tanto de noite como de dia. Longe de o louvarem por tanta caridade, os arianos tinham-lhe tal ódio que se valeram de todos os meios tendentes a impedir que Deográcias favorecesse os católicos, chegando o seu furor ao extremo de atentarem contra a sua vida. Deus, porém livrou o seu fiel servo das emboscadas dos hereges, chamando-o ao céu no ano de 457, ao fim dum breve mas glorioso pontificado de três anos e alguns meses. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de http://www.jesuitas.pt/
Lea, Santa
Lea, Santa
Sem dúvida, como Marcela, Melânia e outras, fez parte do círculo de nobres romanas a quem S. Jerónimo, quando estava em Roma, dava lições da Sagrada Escritura. Enviuvando, Leia retirou-se para um mosteiro romano de que veio a ser superiora. Morreu ao mesmo tempo que certo cônsul que, segundo parece, levou vida bastante livre; tanto que S. Jerónimo o lança, sem mais, no inferno. Da sua gruta de Belém onde vivia, assim escreve em resumo a Marcela, que permanecia em Roma: “Quem renderá à bem-aventurada Leia os louvores que merece? Renunciou a pintar o rosto e a adornar a cabeça com pérolas brilhantes. Trocando os ricos atavios por vestido de saco, deixou de dar ordens aos outros para obedecer a todos; viveu num canto com alguns móveis; passava as noites em oração; ensinava as companheiras mais com o exemplo do que com admoestações ou discursos; esperou a chegada ao Céu para ser recompensada pelas virtudes que praticou na terra. É lá que goza, daqui nem diante, felicidade perfeita. Do seio de Abraão, onde está com Lázaro, olha para o nosso cônsul, outrora coberto de púrpura e agora revestido de ignominia, pedindo em vão uma gota de água para matar a sede. Embora ele tivesse subido ao Capitólio entre os aplauso da população e a sua morte enlutasse toda a cidade, é em vão que sua mulher proclama imprudentemente que ele foi para o Céu e lá ocupa um grande palácio. A realidade é que foi precipitado nas trevas exteriores, ao passo que Leia, que queria passar na terra por insensata, foi recebida, na casa do Pai, ao festim, do Cordeiro. Por isso vos peço, com as lágrimas nos olhos, que não procureis os favores do mundo e que renuncieis a tudo o que é da carne. Em vão se procuraria seguir ao mesmo tempo o mundo e Jesus. Vivamos na renúncia de nós mesmos, porque o nosso corpo em breve se converterá em pó e o resto não durará também muito?”.
Lea, Santa
Lea, Santa
À falta de outras informações sobre Santa Leia, falecida por 383, temos de nos contentar com esta passagem de S. Jerónimo. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de http://www.jesuitas.pt/. Ver também http://www.es.catholic/ e http://www.santiebeati.it/.
SÃO ZACARIAS
Papa (752)
Filho de pai grego, residente na Calábria, foi eleito papa em 741 e morreu em 752. Ao contrário do seu predecessor Gregório III, relativamente a Liutprando, frei dos Lombardos, julgou ser melhor partido inaugurar com ele relações amistosas. Concluiu assim um  acordo bastante vantajoso, recuperando quatro fortalezas e vários patrimónios; estipulou também com ele uma trégua de trinta anos. Mas não conseguiu impedir os Lombardos de tirarem aos Bizantinos o exarcado de Ravena. Zacarias soube tornar favorável à Igreja romana o Imperador Constantino V e recebeu mesmo territórios como dádiva. Em 747 aprovou a mudança de regime em França, com a proclamação de Pepino o Breve. Foi bom administrador das terras da Igreja, as quais progrediram no seu tempo. restaurou o palácio de Latrão e embelezou, no sopé do Palatino, a igreja de Santa Maria Antiga, onde se conserva ainda o seu retrato, pintado quando ele ainda vivia. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de http://www.jesuitas.pt/.
Epafrodito, Santo
Epafrodito, Santo
Epafrodito parece haver nascido em Filipos. Havia ido a Roma, onde Paulo estava cativo, para lhe levar uma nova colecta de parte dos filipenses. Ali caiu enfermo de cuidado, mas Deus teve misericórdia dele e não quis acrescentar tristeza sobre a alma de Paulo. Os mesmos filipenses, ao saber que seu emissário havia estado enfermo, ardiam em desejos de o voltar a ver, pelo que Paulo não duvidou em separar-se de seu amado colaborador e o despediu com uma carta para os fieis de Filipos.  Na carta, Paulo rogava a seus queridos neófitos que recebessem a seu compatriota com toda alegria no Senhor, já que para realizar a missão que lhe haviam encomendado se havia visto à beira da morte. Entregava sua vida para suprir os cuidados que os filipenses não lhe podiam dar. Fora deste autêntico testemunho, não se possui outros detalhes da vida de Epafrodito; sem embargo, o Martirológio Romano assinala que "logo foi Bispo de Terracina, enviado por São Pedro quando este esteve em Roma, e onde batizou a um bom número de conversos, deixando ali como bispo a Lino e partiu para Terracina onde consagrou a Epafrodito".
Bienvenido Scotivoli, Santo
Bienvenido Scotivoli, Santo
Bienvenido Scotívoli nasceu em Ancona em 1188; estudou direito em Bolonha sob a guia de São Silvestre Guzzolini, canónico de Osimo, depois fundador dos monges Silvestrinos. Nomeado capelão pontifício, logo arcediago de Ancona. Em 1 de agosto de 1263 foi nomeado administrador da diocese de Osimo, que havia sido unida a Numana por Gregório IX em castigo por sua adesão ao partido de Federico II. Restabelecida a sede em 13 de Março de 1264 Urbano IV lhe confiou seu governo a Bienvenido, que em 1267 foi também encarregado por Clemente IV do governo da Marca de Ancona.
Neste período ordenou sacerdote a são Nicolás de Tolentino. Foi devotíssimo de São Francisco, acolheu em sua diocese aos Irmãos Menores e pediu pertencer à primeira Ordem. Vestiu com fervor o hábito e se empenhou em viver o espírito seráfico. Bienvenido foi um grande reformador. Por uma disposição de 15 de Janeiro de 1270 proibiu ao mosteiro de São Florêncio de Pescivalle, do qual era administrador, alienar os bens.  Num sínodo tido em 7 de Fevereiro de 1273 proibiu a venda das propriedades eclesiásticas e em 1274 pôs em marcha a reforma do capítulo da catedral e defendeu os direitos da diocese sobre a cidade de Cingoli. Em seu ministério episcopal sempre teve como única meta promover a glória de Deus, desprezar as riquezas e as coisas do mundo, trabalhar intensamente pelo bem de sua alma e das almas confiadas a seus cuidados. Em sua atuação sabia unir a fortaleza e a suavidade dos modelos, para o triunfo da justiça e da paz no vínculo do amor. Foi um verdadeiro e bom pastor de seu rebanho e vigilante custódio das leis de Deus e da Igreja. Zeloso na pregação evangélica e na instrução catequística, muitas vezes visitou a diocese, celebrou um sínodo diocesano no qual ditou sábias normas para promover a disciplina eclesiástica. Promoveu a cultura e a formação dos novos levitas, que preparava para o sacerdócio, com palavra inspirada, com o bom exemplo, e com sua vida santa. Bienvenido morreu em 2 de Março de 1282, aos 94 anos de idade. Foi sepultado na igreja catedral de Osimo num nobre mausoléu, por disposição do clero e do povo. Sobre seu sepulcro tiveram lugar graças e milagres. Martín IV reconheceu o culto em 1284, sem haver sido canonizado.
Clemens August von Galen, Beato
Clemens August von Galen, Beato
Nasceu em 16 de março de 1878 no castelo de Dinklage, em Oldenburg (Alemanha). Era o undécimo de treze filhos dos condes Ferdinand e Elisabetta von Spee; cresceu no seio de uma família crente. Começou seus primeiros estudos no colégio dos jesuítas de Feldberg e obteve o título de bacharelato em 1896, em Vechta. Continuou seus estudos em Friburgo (Suíça), Innsbruck e Münster. Recebeu a ordenação sacerdotal em 28 de Maio de 1904. Durante um breve período exerceu o ministério como vigário cooperador da catedral de Münster; logo foi nomeado vigário cooperador da igreja de São Matías em Berlim. Começou assim uma atividade sacerdotal na capital do antigo império alemão, que durou 23 anos. Trabalhou durante alguns anos como cooperador na paróquia de São Clemente; logo foi nomeado pároco de São Matías em Berlín-Schöneberg. Ali viveu os anos terríveis da primeira guerra mundial, os distúrbios de pós-guerra e um longo período da época de Weimar. A situação da diáspora em Berlim o obrigou a enfrentar notáveis exigências pastorais. Em 1929 foi nomeado pároco da igreja de São Lamberto em Münster.  À morte do bispo Johannes Poggenburg, foi nomeado bispo de Münster. Recebeu a consagração episcopal em 28 de Outubro de 1933. Elegeu como lema: "Nec laudibus, nec timore" (Nem por louvores nem por ameaças me desviarei dos caminhos de Deus). Em sua primeira carta pastoral, para a Quaresma de 1934, desmascarou a ideologia neo-pagã do nacional-socialismo. Nos anos seguintes defendeu continuamente a liberdade da Igreja e das associações católicas, assim como o ensino da religião. Num sermão na catedral de Xanten, na primavera de 1936, acusou abertamente ao regime nacional-socialista de discriminar aos cristãos, encarcerá-los e até matá-los. Mons. Clemens August von Galen foi um dos bispos que Pío XI convidou a Roma em Janeiro de 1937 para conversar com eles sobre a situação na Alemanha e para preparar a encíclica "Mit Brennender Sorge" (Com grande preocupação), em que o Papa acusou ao regime nacional-socialista ante a opinião mundial. Grande ressonância mundial tiveram mais tarde, como ponto culminante de sua resistência aberta contra o nacional-socialismo, os três famosos sermões que pronunciou no verão de 1941 ―em 13 de Julho e em 3 de agosto― na igreja de São Lamberto e ―em 20 de Julho― na paróquia de Nossa Senhora em Münster, chamada  "Überwasserkirche"; neles condenou os abusos do Estado e reclamou o direito à vida, à inviolabilidade e à liberdade dos cidadãos. Fustigou duramente o assassinato dos incapacitados físicos e mentais por os considerar  "improdutivos". Por sua atitude valente foi chamado "o León de Münster". A autoridade nacional se sentiu fortemente ferida e queria detê-lo e assassiná-lo, mas temeu perder o apoio da população católica da diocese de Münster para o tempo da guerra. O bispo sofreu muito porque em seu lugar levaram a campos de concentração a 24 membros do clero secular e 18 do clero regular, dos quais 10 perderam a vida. Nos difíceis meses da pós-guerra, muitas pessoas recorriam a ele. Se opôs abertamente às autoridades de ocupação quando se queria cometer alguma injustiça. Contradisse energicamente à opinião então dominante da culpabilidade colectiva de todos os alemães. Pío XII o criou cardeal em 18 de Fevereiro de 1946, como reconhecimento a sua atitude intrépida durante o período do nacional-socialismo. Os fieis que enchiam a basílica de São Pedro aplaudiram quando recebeu de mãos do Papa a dignidade cardinalícia. Ao regressar à diocese, em 16 de Março de 1946, foi acolhido com entusiasmo por uma grande multidão. Ante as ruínas da catedral destruída pronunciou seu último discurso. No dia seguinte, depois de uma operação cirúrgica, adoeceu gravemente. Morreu em 22 de Março desse mesmo ano e foi sepultado na capela de São Ludgero da catedral destruída. Foi um homem de fé profunda e muito piedoso, como o atestam suas cartas; um de seus primeiros actos pastorais foi a instituição da adoração perpétua na igreja de São Servácio de Münster. De sua oração profunda sacava força para sua inquebrantável resistência à injustiça e inumanidade dos poderosos nacional-socialistas e para sua ação pastoral. Muitas vezes, pela alba, peregrinava ao santuário da Virgem em Telgte para suplicar a protecção da Mãe de Deus. Segue sendo também hoje modelo para enfrentar a "ditadura" da moda ou da opinião pública, e ensina que se deve sacar a força para isso da fé pessoal e de uma religiosidade autêntica.
• Nicolás Owen, Santo
Mártir Jesuíta
Nicolás Owen, Santo
Nicolás Owen, Santo
É o santo do silêncio, a oração, o trabalho e a amizade. Sabemos muito pouco. Nasce em Oxford. Seu pai é Walter Owen, um carpinteiro nomeado nos registos da cidade. Walter tem êxito ao exercer uma verdadeira influência religiosa em seus filhos. Os tempos da Reforma, iniciada por Enrique VIII, devem viver-se com grande cuidado. É um período de constante tirania e afrouxamento. Inteligência e ação são os requisitos necessários para qualquer empresa. Também, quando se trata de preservar a fé dos filhos. Toda a família Owen, com o exemplo do pai, mantém incólume a fé e se consagra inteiramente a ela. Enrique, o irmão mais velho, depois de aprendido o oficio de impressor, dedica-se ao perigoso comércio de editar e distribuir os livros católicos. Desde 1595 a 1601, e Northamptonshire, dirige a editorial que tem como logótipo o de "impresso em Amberes". Seus irmãos Walter e John recebem a ordenação sacerdotal no célebre Colégio de Douai do continente. Nicolás, ainda laico, sempre ajuda com dinheiro. Isto consta por uma carta do P. Enrique Garnet, o superior dos jesuítas. "Nós temos como benfeitores a um bom número de laicos, todos muito bem conhecidos. Um deles é um carpinteiro. Queira Deus que um dia possa ingressar em nossa Companhia. Ele tem uma extraordinária habilidade e maestria, digna de toda a confiança, para construir gratuitamente em todo o país esconderijos que permitem aos sacerdotes católicos estar seguros do furor protestante. Qualquer dinheiro que é forçado a receber por seus trabalhos, ele o dá a seus dois irmãos presos, um sacerdote e o outro um laico". Desde um começo, como dizemos, os Owen sobrevivem à Reforma. Walter Owen, o pai, vive o infeliz tempo da mudança, mas conserva o caminho antigo.  Sob o reinado de Enrique VIII, Walter conhece de perto a morte de Tomás Moro, o santo Lord Chanceler do Reino. Também ouve falar do martírio dos Cartuxos. Sem embargo, a prática religiosa do país parece não haver mudado para a gente comum. Se pode ouvir missa e receber os sacramentos. Walter vive e, provavelmente, lamenta a expulsão dos religiosos de Oxford. Mas até à morte do rei Enrique VIII Walter cê que, sem perigo, pode seguir sendo um bom católico.
Eduardo VI, o filho do rei Enrique, reforma a religião de Roma. A missa católica fica proibida e os serviços ingleses são agora obrigatórios. As imagens dos santos e da Virgem são destruídas ou mutiladas. Os altares de pedra são substituídos por mesas de madeira. Em todas partes os pregadores do rei falam contra a Eucaristia e ridiculizam a María. O sacramento da Penitência se suprime ou é administrado muito em segredo. Agora, na missa as espécies não se mudam no corpo e no sangue de Cristo. Depois de sete anos, Eduardo morre em 1553 e, lhe sucede sua meia irmã María. Ela é católica. O antigo regime volta a ser restaurado. A Igreja em Inglaterra se reconcilia com Roma e tudo parece voltar ao verdadeiro caminho.  Mas a paz e a unidade, uma vez rompida, são difíceis de reconstruir. Muitos dos reformadores, que um dia tiveram poder no  reinado de Eduardo, não se submetem. Em Oxford, os três reformadores mais importantes: Cramer, Latimer e Ridley, são queimados vivos. Talvez os Owen ajudem a acender as fogueiras. Ao melhor sentem repulsão ou, com a implacável conduta dos pequenos, injuriam aos condenados. Não o sabemos. Mas Nicolás, por certo, não tem suficiente idade para participar na restauração. Em 1558, Isabel I sobe ao trono. Ela também é filha de Enrique VIII. A nova rainha determina que a Reforma regresse com toda sua força. Mas, ¿que se passa em Oxford? Nicolás começa a viver seus anos de turbação. Não volta já ao tempo tranquilo da meninice. Ele tem agora dez anos. Aprende o ofício de pedreiro e carpinteiro com seu pai. A carpintaria, nesse tempo, é uma profissão que não está aberta aos aficionados. Nicolás, com entusiasmo,chega a ser um notável mestre na arte. ¿Em que data ingressa Nicolás na Companhia de Jesús? Não o sabemos exatamente. Mas desde muito cedo se une ao grupo que é fiel aos jesuítas.  A primeira expedição, a dos PP. Roberto Persons e Edmundo Campion, cruza o canal da Mancha em Junho de 1580. A Nicolás Owen não lhe resulta difícil contactar-se com eles. Os dois hão sido professores na Universidade de Oxford. Portanto, são antigos conhecidos e ele é de confiança.  O P. Roberto Persons é o superior. Não tem instruções de o admitir na Companhia. O pode fazer em casos urgentes e muito qualificados. O normal é ingressar a um noviciado,mas este está no continente. Persons aceita a Nicolás, mas deixa-o no país. Não parece conveniente prescindir de seus serviços. Lhe exige guardar estrito segredo. Owen aceita. Tanto é o silêncio que muito poucos, ainda seus próprios irmãos jesuítas, os atuais e os seguintes, chegam a imaginar que ele é religioso.
NOTA de António Fonseca:
A extraordinária biografia de SANTO NICOLÁS OWEN é muito rica e por isso mesmo muito extensa. Depois dos 4 capítulos que transcrevi e traduzi acima, aparecem mais 32 (!!!) capítulos, o que de certeza me levaria muito tempo a traduzir embora gostasse de o fazer. Porém tal não me é possível neste momento. Assim mais uma vez e com as maiores desculpas, permito-me endereçar-vos para o site http://es.catholic.net/santoral onde poderão ler completamente a biografia deste grande Santo, que está dividida nos seguintes capítulos: Com São Edmundo Campion - O martírio de Campion - Nicolás Owen é detido - A libertação do simples - Um jesuíta só - A chegada de Southwell e Garnet - O P. Enrique Garnet - Os esconderijos secretos - Essa lista interminável - Uma ironia da história - A consulta clandestina - Uma escapada incrível - A perseguição recua - Novamente o esconderijo salva - Um reconhecimento justo - De novo nas prisões - As torturas - O resgate negociado - Nicolás liberta a Gerard - os últimos votos - O perigo sempre está perto - Um acidente perigoso - A mudança no governo inglês - O assim chamado Complot da pólvora - Um assédio bem planeado - Uma busca cruel - Detidos em Londres – Na prisão de Marshalsea - As duas confissões firmadas - A morte - A calúnia - A glorificação
Obrigado.
António Fonseca
• Basilio de Ancira, Santo
Presbítero e Mártir,
Basilio de Ancira, Santo
Basilio de Ancira, Santo
Martirológio Romano: Em Ancira, na Galácia, são Basilio, presbítero e mártir, que, ao ser designado imperador Constâncio, resistiu energicamente aos arianos, e sob o imperador Juliano rogou a Deus para que nenhum Cristiano se afastasse da fé, pelo que, preso e entregue ao prefeito da provincia, teve de padecer muito até consumar seu martírio (362). A mediados del siglo IV, cuando arrianos y semi-arrianos propagaban sus herejías, Basilio era un sacerdote de Ancira, un hombre santo que había sido formado en la verdadera doctrina de la Iglesia católica, por el obispo san Marcelo. Después de que éste fue desterrado por el emperador Constancio, y un semi-arriano, llamado también Basilio, ocupaba la sede, impuesto por el emperador, el sacerdote Basilio no cesó de exhortar a su pueblo para que permaneciera fiel a la fe católica. En 360, los arrianos radicales obtuvieron el dominio y no solamente depusieron al obispo semi-arriano, sino que ordenaron la degradación de san Basilio, al que prohibieron asistir a las asambleas religiosas. Sin embargo, desobedeciendo sus órdenes y apoyado por sus fieles, el santo ganó para su causa a muchos que habían sido engañados y defendió audazmente la fe, ante el mismo Constancio. Cuando Juliano el Apóstota llegó al trono, la persecución abierta cesó temporalmente, pues el emperador confiaba en emplear métodos más sutiles para combatir a los cristianos y minar su fe. En algunos casos, sin embargo, se impacientó y permitió, aunque no exigió, el castigo de conocidos dirigentes cristianos. Basilio, quien continuaba sus esfuerzos contra la política imperial en Ancira, fue arrestado y acusado de sedición, de destrucción de aliares, de incitación al pueblo contra los dioses y de hablar irreverentemente contra el emperador y su religión. Basilio hizo una valiente confesión y, tras de haber sido colgado por las muñecas, con pesas en los pies, se ordenó que desgarrasen sus carnes con garfios y fue arrojado en prisión y finalmente muerto. Este presbítero mártir no debe confundirse con su oponente, el más conocido obispo de Ancira.
Pablo de Narbona, Santo
Pablo de Narbona, Santo
Martirologio Romano: En Narbona, al sur de la Galia (Francia), en la vía Domitia, fuera de la ciudad, sepultura de san Pablo (Paul-Serge), obispo y mártir (s. III). Sabemos por San Gregorio de Tours, que San Pablo de Narbona fue enviado de Roma, con otros muchos misioneros, para implantar la fe en la Galia. Dos de los miembros de la expedición, san Saturnino de Toulouse y san Dionisio de París, recibieron la corona del martirio, pero san Pablo de Narbona, san Trófimo de Arles, san Marcial de Limoges y san Gaciano de Tours, después de haber pasado muchos peligros y de fundar iglesias en todos aquellos lugares de la Galia ligados ahora con sus nombres, murieron finalmente en paz. Prudencio dice que el nombre de Pablo dio lustre a la ciudad de Narbona. No hay que prestar atención a la leyenda que ha identificado a san Pablo de Narbona con aquel Sergio Paulo que fue precónsul en Chipre, cuando el Apóstol san Pablo resistió al mago Elimas (Hech 13,7).
• Outros Santos y Beatos
Completando el santoral de este dia,
Otros Santos y Beatos
Santos Calinico e Basilissa, mártires
En Galácia (hoje Turquia), santos Calinico e Basilissa, mártires (s. inc.).
Beato Francisco Chartier, presbítero e mártir
En Anjou, en Francia, Beato Francisco Chartier, presbítero y mártir, que durante a Revolução Francesa foi decapitado por ser sacerdote (1794).
Beatos Mariano Górecki e Bronislao Komorowski,
presbíteros y mártires
En el campo de concentración de Stutthof, cerca de Gdansk, en Polonia, beatos Mariano Górecki y Bronislao Komorowski, presbíteros y mártires, que, durante la ocupación militar por los seguidores de doctrinas hostiles a la religión, fueron fusilados en desprecio a la fe (1940).
94295 > Beato Antonio Cocq Certosino 
94286 > Beato Antonio Rubino Sacerdote gesuita, martire 
92522 > San Basilio di Ancira Sacerdote e martire  MR
91975 > Beata Vergine Addolorata di Castelpetroso 
46450 > San Benvenuto Scotivoli Vescovo  MR
46480 > Santi Callinico e Basilissa Martiri  MR
92190 > Beato Clemente Augusto von Galen Vescovo
46460 > San Epafrodito Vescovo di Filippi  MR
46490 > Beato Francesco Luigi Chartier Sacerdote e martire  MR
46500 > Santa Lea  MR
93055 > Beati Mariano Gorecki e Bronislao Komorowski Sacerdoti e martiri  MR
93218 > San Nicola Owen Gesuita, martire  MR
46550 > Sant' Ottaviano di Cartagine e compagni Martiri 
46470 > San Paolo di Narbona Vescovo e martire  MR
90182 > Beato Ugolino Zefirini 
Transcrição e tradução de espanhol para português da maior parte das biografias, por António Fonseca

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