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exame de ...doc
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O Senhor esteja convosco!
Hoje, as parangonas dos jornais dizem-nos, numa espécie de humor tétrico, que é o "dia D"... não sei se é o "dia D" porque adivinham uma libertação da opressão?...Não sei, não...Não sei porque não sinto que vivamos sob uma opressão "estrangeira"...Mas sei, porque sinto que vivemos movidos por forças interiores (jornalistas, opiniões publicadas e publicitadas, interesses particulares, feudos e acomodamentos) que nos aprisionam e nos impedem de crescer e de nos desenvolvermos. Mas é, pressinto, um dia muito importante para o país e para este colectivo à beira mar plantado...
Por outro lado, oh coincidência, dirão os mais cépticos ... oh, providência, diria São Vicente de Paulo... No evangelho da Eucaristia de hoje (4ª feira da II semana da quaresma), São Mateus narra o um episódio no qual, Jesus, depois de uma vez mais, anunciar aos Discípulos que ia subir a Jerusalém e que lá ia ser maltratado e condenado à morte pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, é confrontado com uma mãe (dos filhos de Zebedeu: Tiago e João) que vem "meter uma cunha". Que queres, perguntou Jesus: "ordena que estes meus dois filhos se sentem um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu Reino".
Jesus aproveita a ocasião e, certamente, o embaraço da situação para catequisar: "quem quiser ser grande entre vós, seja vosso servidor; e o que quiser ser primeiro entre vós, que seja vosso servo". Desculpem, voltem a ler, mas agora com mais calma: "quem quiser ser grande entre vós, seja vosso servidor; e o que quiser ser primeiro entre vós, que seja vosso servo"
Em cada Eucaristia "bebemos do cálice do Senhor", comungando assim na sua morte e ressurreição gloriosa pela redenção do mundo e no serviço dos homens. Mas não realizaremos dignamente essa comunhão se não participamos no seu destino. Seremos capazes? Este tempo quaresmal é propício a esse exame...sugiro o texto do anexo para iluminar este exame de consciência.
Nós não somos mais fortes que Jesus, que conheceu o medo e a morte e suou sangue no jardim das Oliveiras. O que nos toca a nós é mergulharmos na torrente do amor de Cristo que renova todas as coisas. O resto Deus fará.
Uma santa quaresma!
p. fernando, cm
Transcrição por
António Fonseca
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