antoniofonseca1940@hotmail.com
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= E U S O U =
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Martin de Porres, Santo
Outrora, fez o Irmão Martinho de Porres no convento o seu ofício de enfermeiro com grande amor a Deus e às almas; agora, beneficiamos dos progressos espirituais que ele procurou à humanidade numa obra e por um obra sem grande brilho exterior. Nasceu fora do casamento, em Lima, capital do Peru, a 9 de Dezembro de 1579, dum nobre cavaleiro da ordem de Alcântara, João Porres e duma mulata não escrava, Ana Velásquez. A ata do batizado do nosso santo diz: «nascido de pai incógnito». Mas o cavaleiro no testamento, reconheceu o filho natural. No processo apostólico de 1683 sobre as virtudes de Martinho, notava-se como prova de humildade este facto: Martinho não apregoava a nobreza de seu pai. Ana fora abandonada pelo sedutor. para viver, Martinho aprendeu o ofício de barbeiro-cirurgião. Entrou muito jovem, como «donato», terceiro leigo, no convento de Nossa Senhora do Rosário de Lima. A 2 de Janeiro de 1603, fez profissão solene com os três votos, o que era então raro para os religiosos da sua categoria. Foi toda a vida enfermeiro da comunidade. A sua bondade estendia-se aos animais. O irmão leigo, fornecedor da cozinha, matara um cão e ia-o deitar num esgoto: Martinho ressuscitou o pobre animal. Um peru tinha uma para quebrada: Martinho tomou conta dele; a ave vinha pontualmente receber cuidados. Ele era bom para os touros como para as ratazanas, e combinou com os ratos garantir-lhes um espaço vital que não comprometesse as reservas dos religiosos. Encontrava combinações pacíficas entre cães, gatos e ratos. Uma imagem de 1733 representa-o com um cesto que serve de campo de concentração para a rataria. Na Itália é ele conhecido como «O Santo contra os ratos, il Santo contro i sorci». A sua solicitude pelos irmãos doentes era viva. Encontravam-no junto deles para os aliviar, mesmo, seguindo se diz, que a porta estivesse fechada à chave. Como um prestidigitador, ele sabia fazer sair da manga, na devida altura, a guloseima ou objecto mencionado para restituir ânimo ao paciente. Um, doente correspondeu às suas bondades com injúrias. Martinho foi rezar, depois voltou: «A sua ira, disse, era bem justa, irmão, é preciso reconhecê-lo. mas pense ainda assim que a ira pode agravar o seu mal». E serve-lhe um pratinho de alcaparras, pelas quais ele tem paixão. «Vamos irmão coma! Não se inquiete, Deus o socorrerá» O doente como um pouco. «Vejamos essa perna». E Martinho inspeciona-lhe a perna doente, fricciona-a um instante diz: «Vamos, irmão, tenha confiança em Deus! Não será nada!» O paciente sentiu-se logo aliviado e depressa se viu de todo curado. Desde então aclamou, por toda a parte, a santidade e a prodigiosa virtude do Santo Deus. Martinho sabia sair do êxtase logo que as suas funções de enfermeiro o exigiam. Os seus irmãos homens, em particular os seus irmãos em religião, eram para ele verdadeiramente irmãos. Considerava-se como escravo de todos e de cada um. Se a doença piorava, o zelo de Martinho crescia. Tinha então uma maneira tal para dobrar os seus cuidados e as suas delicadezas, que levava os observadores a dizerem: «Fulano está perdido». Martinho jejuava para dar de comer aos pobres. Jejuava todo o ano, quase não comendo senão restos de pão, mas discretamente, de maneira que nisso não se reparava.Samuel Butler escreveu nos seus Carnets: «O corpo não é mais de um par de pinças montado sobre um fole e uma caçarola, e tudo sustentado por duas andas». A caçarola, em Martinho, tornou-se extraordinariamente modesta. Socorria ainda assim sacerdotes indigentes. Dom Pedro Fernández de Bobadilha, conde de Chicón, e o governador João de Figueiroa confiavam-lhe cada um cem «peças» todos os meses, para dar esmolas. Ele trazia verdadeiramente os pobres no seu coração. Um dia, um superior increpou-o violentamente sem razão, diante de todos. A vingança do Santo foi do melhor gosto. Depois de se ajoelhar diante do prelado, foi à cozinha e trouxe-lhe para a mesa um presentinho de fruta e especialidades do país. O prelado não era insensível e ficou inclinado a maior benignidade. Este zelo e esta caridade ia-os Martinho buscar à oração. Gostava de ajudar à Missa, vivia da Eucaristia. Trazia um terço ao pescoço, «segundo o costume de S. João Baptista», e outro à cinta, a que ele desfiava as contas sempre que um trabalho determinado não o monopolizava. Rezava muito tempo de noite, como Jesus: Lc 6, 12. Cada noite tomava três disciplinas, e condimentava os ferimentos delas com um molho picante. Dormia no claustro, ou então na padiola reservada para os cadáveres. para não perturbar ninguém, tomava os seus «recreios» penitenciais entre as sepulturas da igreja, quando tudo descansava. Impuseram-lhe a cama, um lençol. Obedeceu, mas conservando o seu cilício. A áspera concha, que este formava, enfraquecia-o e ele tinha dificuldade em tornar a levantar-se. Mas esta fraqueza não lhe impedia desempenhar perfeitamente as suas funções; afinal, satisfazia a tudo o que lhe era pedido. O irmão Martinho era um homem prudente. As grandes personalidades consultavam-no com proveito. O seu zelo abrangia toda a Igreja militante, toda a Igreja padecente,.. Parecia sentir-se a sua ajuda na Argélia, na Índia, no Japão, no México … e no Purgatório. O historiador gostaria neste ponto de seguranças criticas. Conta-se que um homem indo a casa duma mulher para visita repreensível, passou antes pelo convento do irmão Martinho. Este entreteve-o de maneira cortês e edificante. Voltando à rua, veio o homem a saber que o tecto do quarto do projetado encontro acabava de cair sobre a mulher, que ficara gravemente ferida. O irmão tinha evitado um mau passo diante da divina Majestade. Depois do almoço, no recreio, Martinho ensinava o catecismo. Os mais instruídos viam que ele tinha ciência infusa, comunicada do alto, que ele estava cheio do Espírito Santo. Não insistiremos nos seus dons pré-ternurais de agilidade, subtileza, profecia, conhecimento dos pensamentos escondidos, nem nas lutas com os demónios e as suas relações com os anjos. Pensemos sobretudo que ele era verdadeiramente humilde e que procurava ter uma consciência pura.O seu frágil arcaboiço imobilizou-se a 3 de Novembro de 1639. Em 1837, o papa Gregório XVI proclamou beato o pobre mulato, insaciável de dedicação. Um Padre escreveu a sua vida. A mãe deste dominicano escritor, que era surda, recuperou a audição quando se puseram a a ler-lhe a biografia. É pelo menos o que afirma o filho e autor do livro. Foi canonizado o beato Martinho de Porres por João XXIII, na Basílica Vaticana, a 6 de Maio de 1962. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic. e www.santiebneati.it Segue navegando com San Martín de Porres em: corazones.org. e EWTN
Bispo (655-727)
Huberto (Humberto) de Maastricht-Tongeren, Santo
Huberto foi príncipe real de França, descendente em linha recta de Clóvis. Era filho de Beltrão, duque de Aquitânia. Tendo somente doze anos, numa daquelas caçadas de que tanto gostavam os príncipes da sua raça, o jovem Huberto viu um urso furioso precipitar-se sobre o seu pai e calcá-lo com as suas poderosas patas. A este espetáculo, o jovem gritou: «Meu Deus, dai-me força para salvar o meu pai!». Imediatamente lança-se sobre o animal feroz e abre-lhe o peito com uma lança. Seu pai estava salvo. Pouco tempo depois, Huberto foi mandado para junto de Thierry III, rei de França, a fim de estudar na escola palatina, onde alcançou grandes triunfos. Mas a vista do miserável Ebroim, o assassino de S. Leger, provocava-lhe uma repulsão invencível, resolvendo por isso passar à corte de Austrásia, onde governava o neto de Santo Arnaldo, Pepino de Heristal. Huberto ganhou de tal modo o afecto de todos que, Pepino deu-lhe a mão duma bisneta de Santo Arnaldo, Floribana, de quem teve um filho, Floriberto, que chegou a ser santo como seu pai. Por esta altura, ainda o coração do jovem príncipe se sentia preso pelo desejo das glórias humanas. A caça sobretudo era o objecto da sua predileção. No ano de 683 foi à caça em Sexta-feira Santa. Em vez de meditar sobre o grande mistério deste dia, percorria a floresta das Ardenas. Um veado de incomparável beleza, que ele perseguia, parou de súbito na sua frente. Entre os chifres do animal estava uma cruz brilhante, e ao mesmo tempo uma voz dizia: «Huberto! Huberto! Se te não convertes e não levas vida santa, cairás dentro em breve no inferno!». O ardente caçador, atemorizado, salta abaixo do cavalo e prostra-se dizendo: «Senhor, que quereis que eu faça?» «Vai ter com o bispo Lamberto e ele te instruirá.» A visão desapareceu. Santo Huberto não calçou mais, e esta circunstância da sua vida, que o arrancou ao prazer da caça, constituiu-o patrono dos caçadores. Durante dois anos, ouviu os ensinamentos de Lamberto, bispo de Tongres. Depois da morte da esposa, fez-se eremita, indo para o mesmo lugar onde o veado lhe tinha aparecido. Algum tempo depois foi a Roma, onde o Pontifice Sérgio o nomeou para sucessor de S. Lamberto, que tinha sido morto por uma mulher infame cujos desvarios condenava. Foi Bispo de Tongres – Maastricht – Lieja: dois terços da Bélgica atual. Depois duma vida toda passada ao serviço de Deus sentiu aproximar-se o fim. Mandou chamar o filho Floriberto e disse-lhe o último adeus. Em seguida, cantou todo o Credo. Entoou o Pai-Nosso, para continuá-lo no céu. Tinha 72 anos de idade, no ano de 727. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic. e www.santiebeati.it
TITO BRANDSMA, Beato
Sacerdote (1881-1942)
A 3 de Novembro de 1985 foi em Roma beatificado o frade carmelita holandês Tito Brandsma (1881-1942). Professor da Universidade Católica de Nímega, notabilizou-se como jornalista e grande apóstolo da imprensa católica. Por isso, os nazistas prenderam-no e encerraram-no no Campo de Concentração de Dachau. No meio dos horrores do ódio e da vingança, desculpava os seus carrascos com estas palavras: «Também eles são filhos de Nosso Senhor». A seu respeito disse o santo Padre, na cerimónia da beatificação: «Uma constante veia de otimismo granjeava-lhe a simpatia de todos os que tinham a ventura de o conhecer, e que não abandonou nunca; acompanhou-o mesmo no inferno do campo de concentração nazista. Até ao fim manteve-se para todos os presos um motivo de amparo e de esperança: para todos tinha um sorriso, uma palavra de compreensão, um gesto de bondade. A própria “enfermeira” que no dia 26 de Julho de 1942 lhe injetou o veneno mortal, testemunhou mais tarde que na sua memória estava sempre vivo o rosto daquele sacerdote que “tinha compaixão de mim”. A essa enfermeira, que o veio matar, ofereceu-lhe Frei Tito a única coisa que tinha, o seu terço, dizendo: – “Usa-o para rezar. – Não me serve para nada; não sei rezar. – Experimenta rezá-lo; reza pelos pecadores.» A enfermeira, que ainda vivia na data da beatificação, pegou naquela prenda. Mais tarde converteu-se, foi testemunha no processo de Beatificação de Frei Tito,e conservava com grande estima o terço daquele sacerdote que ela própria matou. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
Manuel Lozano Garrido (Lolo), Beato
Laico, 3 de noviembre
Manuel Lozano Garrido (Lolo), Beato
Laico
En Linares (España), Beaato Manuel Lozano Garrido, laico.(† 1971) Fecha de beatificación: 12 de junio de 2010 durante el pontificado de S.S. Benedicto XVI. Nació en Linares (Jaén) el 9 de agosto de 1920. En el año 1931 inició sus estudios de Bachillerato e ingresó como socio Junior en el recién creado centro de Jóvenes de Acción Católica. Aquellos años fueron para Lolo algo así como una prolongada vigilia, en la que los tres pilares “piedad, estudio y acción” fueron las armas que le prepararon para la gran prueba. En el Centro de Juventud fe Acción Católica fue incluido en un grupo de futuros dirigentes. Era consciente del riesgo que suponían en los tiempos azarosos de la guerra civil sus actividades, en especial la distribución de la Eucaristía a los enfermos. El 13 de febrero de 1938 fue encarcelado durante tres meses. Ya antes de terminar la guerra aparecen los síntomas de una enfermedad reumática que le iría impidiendo progresivamente los movimientos. Tras acabar la guerra retoma sus estudios y su actividad apostólica. En 1939 fue nombrado vicesecretario general de su Centro de Juventud de Acción Católica. Comienza a colaborar en unas emisiones de radio. El avance lento pero progresivo de su enfermedad no le impidió ejercer una intensa actividad intelectual y literaria: dirigió la revista “cruzada, publicó varios libros (El primero “El sillón de ruedas” en 1961) y artículos. Era consciente de que su misión era dar testimonio de que sus dolores y sufrimientos podían ser soportables. Escribió sobre su amor a la Virgen, sobre la oración y la Eucaristía. Vivió con gozo la convocatoria del Concilio Vaticano II. El 3 de noviembre de 1971 entregó su alma a Dios.
Silvia de Constantinopla, Santa
Biografía, 3 Noviembre
Noviembre 3
Etimológicamente significa “habitante de la selva, señora de los bosques”. Viene de la lengua latina. Cuando el creyente es bien educado en la familia, normalmente continúa bien a lo largo de su vida. En el seno familiar se aprende y se empieza a vivir el tesoro del amor. He aquí una señora en todo el mejor sentido de la palabra. Hay sobre ella una leyenda que le atribuye que fue la madre de los gemelos Rómulo y Remo. Pero la realidad es que murió en el año 420. Los martirologios orientales la recuerdan como la hermana de Rufino, gobernador de la ciudad. Tanta era su virtud que todo el mundo en Constantinopla la conocía por su santidad y su forma de ayudar a que los demás vivieran la edificación perfecta de sus personas en el misterio de Dios. Dicen que era la chica más inteligente del siglo y la más valiente en defender la ortodoxia contra las nacientes herejías.
La otra Silvia fue la madre de san Gregorio Magno, doctor de la Iglesia y Papa en el siglo VI, cuyos datos los pueden ver AQUI
Gwenfrewi o Winfred de Gales, Santa
Virgen y Mártir, 3 Noviembre
Gwenfrewi o Winfred de Gales, Santa
Noviembre 3
Jesús dice: “Orad por vuestros enemigos y orad por los que os persiguen para poder ser llamados hijos de vuestro Padre que está en el cielo”. El nombre de la patrona de Gales aparece también escrito en forma inglesa Winifred (Winifreda) o con otra forma Guineura. Fue una virgen del siglo VII. La vida de los santos y santas se debe, fundamentalmente, no tanto a los prodigios cuanto a su culto tributado desde la más antigua era cristiana. La vida de esta virgen galesa se escribió en el siglo XII.
¿Qué se sabe de ella?
Vivió en Holywell. Como tenía un tío santo, el suyo pasó a un segundo lugar. Se cuenta que vivió – desde que era muy joven – asaltada por un hombre que intentaba seducirla del modo que fuera. Cansado e irritado por no conseguir su objetivo de violarla, cuando iba un día a la iglesia, la siguió. Esta la joven sumida en su intimidad con el Señor mediante la oración, se acercó y le dio muerte. Del lugar en el que cayó su cabeza, nació una fuente. Antes de morir, había sido monja entregada a Dios plenamente. Incluso, debido a sus cualidades y a su santidad, la eligieron abadesa de Holywell. En la Edad Media se propagó su culto por muchos sitios, debido, en parte, a la salida de los galeses de una parte para otra. Tanto Hoywell como Shrewsbury se han convertido en centros de peregrinación. Enrique V mandó que esta peregrinación se hiciera a pie. Eduardo VI hizo lo mismo. ¡Felicidades a quien lleve este nombre!
Silvia, Santa
Madre de San Gregorio Magno, Noviembre 3
Silvia, Santa
Madre de San Gregorio Magno
Martirologio Romano: En Roma, conmemoración de santa Silvia, madre del papa san Gregorio I Magno, de la que el mismo Pontífice dejó escrito que había alcanzado la cima de la oración y de la penitencia, siendo óptimo ejemplo para los demás (s. VII). Etimológicamente: Silvia = Aquella que viene de la selva o el bosque, es de origen latino.Cómo todas las mujeres que estan esperando un hijo, Silvia estaba esperando el "gran evento", grande por el milagro de los hombres y grande por la gracia de Dios. ¿Qué es lo que sabemos acerca de Santa Silvia?. Que ella fue madre de Gregorio Magno, Papa y doctor de la Iglesia. ¿No somos nosotros una reflejo de nuestros padres y de su pensamiento? ¿Qué tan seguido he sentido el vibrar de un eco distante?, ¿o algunas llamadas de tiempos pasados?¿o sentido en la profundidad de mis huesos las pisadas de un ancestro Celta? ¿o el llanto de un jinete de Mongolia?, como si toda mi vida fuera hecha por fragmentos de vidas que vivieron miles de años atrás. Un hombre es lo que trae al mundo ¿Racine? el autor de Andromaque o Silvia, la madre de San Gregorio. ¡Que emoción el sentir germinar los trabajos misteriosos del universo! Ayer apenas era una niña, pero ahora ya es una líder en la etapa de la vida. Ayer, el amor joven y encantador, dulces simplezas, días sin cuidado, y de repente ”cruzando la línea” y entrando en otro mundo algo desconocido, como un pájaro en islas extrañas, como la sombra de una palmera en el desierto, todo un nuevo sentido de vida, un baile misterioso, un nuevo vino... una sensación en el vientre, un hijo en la carne. Sostener a un hijo como Dios sostiene a la humanidad. En su vientre y en su mente, Silvia siente responsabilidad por su hijo. No solo su misión es dar a luz a un hijo, sino componer toda la vida de aquel hombre: su cuerpo y alma, ¿si la madre da a luz al cuerpo, no podrá también influenciar el alma?
Ella sueña con él mientras lo amamanta, le da forma con todos los deseos de su cuerpo y con las bellezas de su alma. Y así por nueve meses Silvia esperó y planeó con ilusión. El bebé tiene que ser un niño, no cabe duda a cerca de eso le decía a toda su familia, ese era el hijo que ella sentía. Ella ya lo ha visto: una visión, un positivo, visión creativa. ¿Acaso el será un senador, como su padre Gordián? , ¿un cónsul,o el emperador?. ¿Será el Papa? o ¿un santo?. No hay límite para la imaginación de una mamá. Todo esto pasó en Roma en el 540 d.C. Vigiluu fue Papa y Vetegis fue emperador pero ¿quien sabe algo de ellos?. Era un mundo todavía en transición. En un lado eran invasiones, en el otro eran herejías. El niño hizo sus estudios muy brillantemente.
El recibió una fina educación latina que le sirvió para gobernar hombres y defender dogmas. Ella por fin lo vio usando la toga tricolor de un pretor romano. Pero, ¿qué importancia tiene la toga de un hombre comparada con la toga que usan los hombres de Dios? De pronto Gregorio renunció a todas sus responsabilidades y bienestar y se convirtió en un monje. Las seis villas que tenía en Sicilia las convirtió en seis monasterios. El tenía 35 años de edad,y Silvia sintió en su cuerpo que toda la estructura delicada de la historia estaba temblando. Hubo una plaga y el Papa murió. Silvia decidió que el siguiente Papa tendría que ser Gregorio. El se negó en vano, escapó de Roma en una canasta de mimbre, se escondió en los bosques y pantanos de Pontine. Al final del curso fue encontrado – o descubierto— y con gran regocijo traído a la iglesia, en sept. 3 del 590, se consagró para Papa. Gregorio era Papa y Silvia había sido su profeta. El estaba para hacer un pontificado heróico. Los Lombardos, que estaban devastando Italia, tenían que ser vigilados y el emperador en Constantinopla tenía que ser enfrentado. Gregorio escribió muchos trabajos (principalmente los morales), reformó la Iglesia, trajo a los Visigodos Arios de regreso a la verdadera fe, y evangelizó Alemania. El fue el que inventó la frase: Servidora de los servidores de Dios. Su victoria mas característica fue la de extinguir la herejía de Eutyche), el patriarca de Constantinopla, que afirmó que la resurrección del cuerpo sería en una forma delicada, en una carne etérea. Gregorio replicó de que resucitaremos en cuerpo y sangre, literalmente palpable como fue el cuerpo de Cristo para el apóstol Tomás. “Yo debo de ser vestido con mi carne de nuevo” dice el libro de Job, y en la Última Cena Jesús dijo: “Este es mi cuerpo.” Uno de los aspectos mas movedores de la fe Católica es la dominación del cuerpo, semi-incorruptible y eterno. Cuando Gregorio ya era Papa, Silvia ya había entrado al convento y su esposo ya se había convertido en sacerdote simultáneamente. Arriba de su casa en Colina de Coelian en Roma construyeron una capilla en su honor. Murió en el 592 d.C.
Simón Ballachi, Beato
Dominico, 3 Noviembre
Simón Ballachi, Beato
Simón Ballachi entró a servir a Dios como hermano lego en el convento de los dominicos de Rímini, su ciudad natal, a los veintiséis años de edad. Como si la humildad de su estado no bastase, Simón se mortificaba aún más al ofrecerse para ejecutar los trabajos más bajos y al disciplinarse con una cadena de hierro. Ofrecía todos sus sufrimientos por la conversión de los pecadores. Se dice que el demonio se le aparecía y le hacía sufrir mucho. Simón estaba encargado del huerto. Tenía predilección por las almas infantiles y solía recorrer las calles con una cruz en la mano, para llamar a los niños al catecismo. A los cincuenta y siete años quedó ciego y así vivió doce más. En los últimos años tuvo que guardar cama. Soportó esas pruebas con valor y alegría. Dios le premió con el don de milagros, y el pueblo le veneró como santo en cuanto murió. Su culto fue confirmado en 1821.
Malaquías de Armagh, Santo
Obispo, 3 Noviembre
Malaquías de Armagh, Santo
En el siglo IX empezó Irlanda a experimentar los efectos de las invasiones que habían asolado a otros países. En efecto, los bárbaros conocidos con el nombre genérico de orientales, hicieron incursiones en las regiones costeras, y los daneses establecieron colonias permanentes en Dublín y otras ciudades. Por dondequiera que iban cometían asesinatos, demolían monasterios y quemaban bibliotecas. To do ello debilitó mucho al poder civil; los reyezuelos locales, que luchaban contra el enemigo de fuera y se destruían entre sí, perdieron mucha autoridad. El trato prolongado e inevitable entre los nativos y los opresores de la religión y de la ley trajo consigo una relajación gradual de la fe y las costumbres. Así pues, aunque Irlanda no llegó nunca a caer en el grado de iniquidad que suponían ciertos ingleses y algunos hombres de iglesia extranjeros (incluso San Bernardo), se hallaba sin embargo en un estado lamentable cuando estalló la guerra civil, tras la derrota definitiva de los daneses, en Clonfart (1014). Precisamente en esa época de confusión, del año 1095, nació Malaquías O´More. El niño se educó en Armagh, donde su padre era maestro de escuela. Malaquías era un niño juicioso y piadoso. Después de la muerte de sus padres, se fue a vivir con un ermitaño llamado Eimar. San Celso, arzobispo de Armagh, juzgándole digno del sacerdocio, le ordenó a los veinticinco años. El arzobispo le encargó que predicase la palabra de Dios al pueblo y extirpase las malas costumbres que abundaban en su diócesis. San Bernardo, en su biografía de San Malaquías, dice que éste "quemó las ramas y la hojarasca inútil y aplicó el hcha a los árboles de raíz podrida". En una palabra, el santo se entregó a su tarea con gran celo. Sin embargo, temía no conocer suficientemente los cánones eclesiásticos para reformar a fondo la disciplina y el culto, por lo que acudió a San Malco, obispo de Lismore, quien se había educado en Winchester, en Inglaterra, y era famoso por su ciencia y su virtud. San Malco le acogió muy bien, le instruyó en todo lo referente al servicio divino y al bien de las almas y al mismo tiempo, le empleó en los ministerios de su iglesia. Un tío de San Malaquías, que a pesar de ser lego era abad de San Comgall, se había apoderado de las rentas de la gran abadía de Bangor, la cual se hallaba en un estado lamentable. En 1123, el abad renunció a su dominio sobre Bangor, en favor de su sobrino, para que éste restableciese la observancia regular en la abadía. San Malaquías cedió a otra persona las tierras de la abadía, a pesar de las protestas. San Bernardo le alaba por eso, pero hace notar que "llevó demasiado lejos su desinterés y su espíritu de pobreza, como lo demostraron después los hechos." Con diez miembros de la comunidad de Eimar, San Malaquías construyó la abadía, empleando madera, como se acostumbraba en Irlanda. La gobernó durante un año. "Era una regla viviente, un espejo brillante, un libro en el que todos podían aprender los preceptos de la verdadera vida religiosa." La fama del santo aumentó con los milagros que obró. San Bernardo refiere algunos. A los treinta años de edad, San Malaquías fue elegido obispo de Connor. Los cristianos de su diócesis apenas lo eran más que de nombre, pues los daneses habían dominado ahí largo tiempo. El santo hizo cuanto pudo por convertir en corderos a aquellos lobos. El y sus monjes predicaron con energía apostólica, uniendo la severidad a la dulzura. Cuando las gentes no acudían a la iglesia a oírle predicar, San Malaquías iba a buscarles en sus casas. Así consiguió sembrar la bondad y piedad en algunos de los más duros, restableció el uso frecuente de los sacramentos, pobló la diócesis de pastores celosos y volvió a instituir la celebración regular de las horas canónicas, pues desde las invasiones de los daneses habían caído en desuso aun en las ciudades. En esa tarea le sirvieron los conocimientos de música sacra que había adquirido en su juventud. Pero en 1127, un reyezuelo del norte devastó Andrim y Down y expulsó a la comunidad de Bangor, donde vivía San Malaquías. El santo se retiró entonces con algunos de sus monjes a Lismore y después a Iveragh, en Kerry, donde organizó nuevamente la vida monástica.
En 1129, murió San Celso de Armagh. La sede metropolitana había estado en manos de su familia durante varias generaciones. Para romper esa nociva costumbre San Celso ordenó en su lecho de muerte que su sucesor fuese Malaquías, a quien envió su b´culo pastoral. Sin embargo, los parientes de San Celso instalaron en la sede a su primo Murtagh y, durante tres años, San Malaquías no intentó apoderarse de la diócesis. Finalmente, se dejó convencer por el legado pontificio Gilberto de Limerick, por San Malco y algunos otros y, protestando que renunciaría al gobierno de la sede en cuanto hubiese restituido el orden, se trasladó de I veragh a Armagh. Hizo cuanto pudo por tomar en sus manos el gobierno de su diócesis; sin embargo, para evitar los desórdenes y el derramamiento de sangre, no intentó entrar en la cabecera de la diócesis ni apoderarse de la catedral. Murtagh murió en 1134, no sin haber nombrado por sucesor a Niall, hermano de San Celso. Ambos bandos estaban armados, y San Malaquías determinó hacerse entronizar en su catedral. Los partidarios de Niall se presentaron de improviso en una reunión de los partidarios de San Malaquías, pero fueron dispersados por una tempestad tan violenta, que doce hombres murieron calcinados por el rayo. San Malaquías consiguió tomar posesión de su diócesis. Sin embargo, la paz no reinaba en ella, pues Niall se había llevado de Armagh dos reliquias muy veneradas, y el pueblo consideraba como legítilmo arzobispo a quien las tenía en su poder. Consistían en un libro (probablemente el "Libro de Armagh") y una cruz pastoral llamada "el báculo de Jesús": el pueblo creía que ambas habían pertenecido a San Patricio. Esto explica por qué muchos eran partidarios de Niall y perseguían violentamente a Malaquías. Uno de ellos invitó al santo a una conferencia para asesinarle. San Malaquías, rontra el parecer de sus amigos, acudió a la reunión, dispuesto a sufrir el martirio por la paz; pero su valor y tranquila dignidad desarmaron a sus enemigos, y se firmó la paz. Sin embargo, San Malaquías tuvo que conservar su guardia de corps hasta que recuperó el báculo y el libro y fue reconocido como arzobispo por todo el pueblo. Habiendo roto así la tradición de la sucesión hereditaria y restablecido la disciplina y la paz en la sede, insistió en renunciar a la digni dad archiepiscopal y consagró por sucesor suyo a Gelasio, abad de Derry. En 1137 regresó a su antigua sede. San Malaquías dividió su diócesis, consagró a un nuevo obispo para Connor y se reservó para sí la región de Down. Ya sea en Downpatrick, o más probable mente en las ruinas del monasterio de Bangor, estableció una comunidad de canónigos regulares, con quienes vivía siempre que se lo permitían sus actividades pastorales. Dos años después, emprendió un viaje a Roma para informar a la Santa Sede de todo lo que había hecho. Entre otras cosas quería conseguir el palio para los arzobispos de Armagh y de otra sede metropolitana que San Celso había establecido en Cashel. San Malaquías desembarcó en Inglaterra y se trasladó a York, donde conoció a Waltheof de Kirkham, quien le regaló un caballo. Después pasó a Francia, atravesó la Borgoña y llegó a la abadía de Claraval Ahí conoció a San Bernardo, quien se convirtió en fiel amigo, fue admirador suyo y, más tarde, escribió su biografía. Malaquías quedó tan edificado por el espíritu de los cistercienses, que concibió el deseo de compartir su vida de penitencia y contemplación y acabar ahí sus días. En Ivrea del Piamonte restituyó la salud al hijo de su huésped, que estaba al borde de la muerte. El Papa Inocencio II se negó a aceptar la renuncia del santo, aprobó cuanto había hecho en Irlanda, le nombró legado suyo en ese país y prometió que concedería los palios, si se le pedían oficialmente. En el viaje de regreso, San Malaquías volvió a pasar por Claraval, donde, como dice San Bernardo, "nos bendijo por segunda vez". Como no podía quedarse con aquellos siervos de Dios, San Malaquías dejó ahí a cuatro de sus compañeros, quienes, en 1142, volvieron a Irlanda con el hábito del Cister e instituyeron la abadía de Mellifont, de la que se originaron muchas otras. San Malaquías volvió a su patria por Escocia, donde el rey David le rogó que curase a su hijo, quien estaba muy enfermo. El santo dijo al prícipe: "Ten buen ánimo. No morirás de esta enfermedad." En seguida le roció con agua bendita. Al día siguiente, Enrique estaba completamente curado. En 1148, los obispos y el clero reunidos en un sínodo en Inishpatrick, cerca de Skerries, resolvieron pedir oficialmente a Roma el palio para los dos metropolitanos. San Malaquías fue comisionado para entrevistarse con el Papa Eugenio III, quien se hallaba entonces en Francia. Pero la suspicacia política del rey Esteban retrasó al santo en Inglaterra y, cuando él llegó a Francia, el Papa ya había partido para Roma. Así pues, San Malaquías pudoir a Claraval, donde San Bernardo y sus monjes le acogieron gozosamente. Después de la celebración de la misa de la fiesta de San Lucas, San Malaquías se sintió enfermo y hubo de guardar cama. Los monjes le atendieron solícitamente, pero el santo les dijo que todo era inútil, pues iba a morir de aquélla enfermedad. Además, insistió en bajar a la iglesia a recibir los ñultimos sacrametos, y rogó a los monjes que siguiesen orando por él después de su muerte. También les encomendó que pidiesen por las almas de todos sus feligreses y él prometió, por su parte, no olvidarlos ante Dios. San Malaquías murió el día de difuntos de 1148, en brazos de San Bernardo, y fue sepultado en Claraval. En su segundo sermón sobre San Malaquías, San Bernardo decía a sus monjes: "Quiera él proteger con sus méritos a aquellos a quienes instruyó con su ejemplo y confirmó con sus milagros." Además, San Benardo tuvo la audacia de cantar, en la misa de cuerpo presente, la postcomunión de la misa de un obispo confesor. El Papa Clemente III confirmó, en 1190, aquella "canonización de un santo por otro santo". San Malaquías fue el primer irlandés canonizado por un Papa. Los cistercienses, los canónigos regulares y todas las diócesis de Irlanda celebran su fiesta. San Malaquías hizo por la unificación de la Iglesia en Irlanda lo que Sab Teodoro había hecho 500 años antes, por la de Inglaterra. Nuestro artículo sobre San Malaquías quedaría incompleto, si no hiciésemos mención de las "profecías" sobre los Papas, que se le atribuyen. Consisten en la atribución de ciertos rasgos y características a los Papas, desde Celestino II (1143-1144) hasta el fin del mundo, cuando reine "Pedro el Romano". Las provesías están formuladas como lemas o títulos simbólicos. El que las reveló al mundo fue Dom Arnoldo de Wyon, O.S.B., en 1595. El benedictino las atribuyó a San Malaquías, pero sin explicar por cuáles razones y sin decir siquiera dónde las había encontrado. Un jesuita del siglo XVII sostuvo que habían sido inventadas por un partidario del cardenal Simoncelli, durante el cónclave de 1590, pero, en 1871, el P. Cucherat escribió un libro en el que afirmaba que las profecías habían sido reveladas en Roma a San Malaquías, el cual las comunicó por escrito a Inocencio II. Las profecías habían quedado olvidadas en los archivos pontificios durante 450 años, hasta que las descubrió Dom de Wyon. Está fuera de duda que las profecías son espurias y no tienen nada que ver con San Malaquías. Un examen superficial revela que los lemas que caracterizan a los Papas hasta Gregorio XIV (1590), son muy precisos (con frecuentes alusiones a los apellidos italianos) y se cumplieron a la letra. Por el contrario, los lemas de los siguientes Pontífices son vagos, generales y no siempre se aplican a los hechos, por más esfuerzos que se hagan por ensanchar su sentido. El lema de Pío XII era "Pastor Angelicus" (Pastor angélico), algo bastante común; en cambio el de San Pío V era "Ángel del bosque" y el de Benedicto XIV "Animal rústico".
76075 > Beata Alpaide di Cudot Vergine 3 novembre MR
91159 > Sant' Amico di Avellana Monaco 3 novembre
90916 > San Berardo dei Marsi Vescovo 3 novembre MR
76070 > Sant' Ermengold (Ermengaudio) 3 novembre MR
93269 > Sant' Eufrosino Vescovo 3 novembre
95473 > San Gaudioso di Tarazona Vescovo 3 novembre
76030 > Santi Germano, Teofilo e Cirillo Martiri 3 novembre MR
76060 > San Giovanniccio Monaco in Bitinia 3 novembre MR
76045 > San Guenaele Abate in Bretagna 3 novembre MR
76080 > Sant' Ida (Idda) di Fischingen 3 novembre MR
76035 > San Libertino di Agrigento Vescovo e martire 3 novembre MR
29900 > San Martino de Porres Domenicano 3 novembre - Memoria Facoltativa MR
76065 > Santa Odrada 3 novembre MR
76040 > San Papulo Martire 3 novembre MR
93412 > San Pietro Francesco Neron Sacerdote e martire 3 novembre MR
94553 > San Pimen di Zografo Monaco 3 novembre (Chiese Orientali)
76055 > San Pirmino Abate 3 novembre MR
94741 > San Quarto Discepolo degli Apostoli 3 novembre
76050 > Santa Silvia Madre di S. Gregorio Magno 3 novembre MR
90815 > Beato Simone Ballacchi Domenicano 3 novembre MR
95536 > San Valentiniano di Salerno Vescovo 3 novembre (15 maggio)
91136 > Santi Valentino e Ilario di Viterbo Martiri 3 novembre MR
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