1480-3
Do livro A Religião de Jesus, de José Mª Castillo – Comentário ao Evangelho do dia – Ciclo A (2010-2011) – Edição de Desclée De Brouwer – Henao, 6 – 48009 Bilbao – www.edesclee.com – info@edesclee.com: tradução de espanhol para português, por António Fonseca
O texto dos Evangelhos, que inicialmente estavam a ser transcritos e traduzidos de espanhol para português, diretamente através do livro acima citado, são agora copiados mediante a 12ª edição do Novo Testamento, da Difusora Bíblica dos Missionários Capuchinhos, (de 1982, salvo erro..). No que se refere às Notas de Comentários continuam a ser traduzidas como anteriormente.AF.
25 de Novembro de 2012
FESTA DE CRISTO REI
Jo 18, 33-37
Pilatos tornou a entrar no pretório, chamou Jesus e disse-Lhe: «Tu és o Rei dos Judeus»? Jesus respondeu-lhe: «É por ti mesmo que dizes isso, ou disseram-no outros de Mim?» Pilatos respondeu: «Porventura sou eu judeu? A Tua nação e os sumos sacerdotes é que Te entregaram a mim; Que fizeste?» Jesus respondeu: «O Meu Reino não é deste mundo: se o Meu Reino fosse deste mundo, pelejariam os Meus servos, para que Eu não fosse entregue aos judeus; mas o Meu Reino não é daqui». Disse-lhe Pilatos: «Logo Tu és Rei?» Jesus retorquiu: «Tu o dizes! Eu sou Rei! Para isso nasci e para isto vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a Minha voz».
1 – No último Domingo do Ano litúrgico, a Igreja celebra a festividade de Jesus Cristo Rei do Universo. Uma festividade de alto conteúdo teológico, mas que ainda não chegou a ser uma festa popular, nem parece que tenha especial significado para a espiritualidade da grande maioria dos cristãos. E é que o titulo de “Rei”, aplicado a Jesus, tropeça com duas dificuldades: 1) A secular “mundanização”; 2) o exagerado “misticismo”.
2 – O título de Rei é um título secular, mundano. Que além disso está associado, na mentalidade de muita gente, às antigas monarquias absolutas. Por isso, aplicar a Jesus, o título de “Rei” tem o perigo de evocar o poder político que teve a religião de Israel. E o poder temporal que, desde o Imperador Constantino, a Igreja tem exercido, baseando-se no argumento segundo o qual a religião é a referência última nos assuntos relacionados com o comportamento ético (Bento XVI). Fixar os limites e competências da religião nesta ordem de coisas é um dos assuntos mais prementes do momento que vivemos.
3 –O exagerado misticismo pode-se dar naquelas pessoas que, quando pensam em Jesus Cristo Rei, o veem cravado na cruz. Ao qual responde a legenda que Pilatos mandou colocar sobre a cabeça do Crucificado. Mas então, o perigo pode estar naqueles que associam a cruz somente com o sofrimento e não com a luta contra o sofrimento. Jesus morreu crucificado, não porque Deus quer o sofrimento, mas sim porque não o quer. Jesus viveu para fazer o bem e aliviar a dor do mundo. Isso, levado até às suas últimas consequências, é o que Jesus levou à cruz. E assim é como Jesus Cristo é Rei: sendo bom com todos e fazendo o bem a todos.
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Compilação (e tradução dos comentários) por António Fonseca
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NOTA FINAL:
Continuo a esclarecer que os comentários aos textos do Evangelho, aqui expressos, são de inteira responsabilidade do autor do livro A RELIGIÃO DE JESUS e, creio eu… apenas retratam a sua opinião – e não a minha ou de qualquer dos meus leitores, que eventualmente possam não estar de acordo com ela. Eu apenas me limito a traduzir de espanhol para português os Comentários e
NEM EU NEM NINGUÉM ESTÁ OBRIGADO A ESTAR DE ACORDO.
Mais uma nota ainda:
Estes são os meus endereços atuais:
Para contactos normais: antoniofonseca1940@hotmail.com
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Post para publicação em 25-11-2012 - 10,30 h
Até lá, se Deus quiser.
António Fonseca
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