sábado, 13 de outubro de 2012

Nº 1437-1 - (287-12) - SANTOS DE CADA DIA - 13 de Setembro de 2012 - 4º ano

antoniofonseca1940@hotmail.com
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Nº 1437-1 - (287-12)
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Nº 1437-1 – (287-12)

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

95º ANIVERSÁRIO DAS APARIÇÕES

DA ÚLTIMA APARIÇÃO DA VIRGEM SANTÍSSIMA NA COVA DA IRIA, EM 13 DE OUTUBRO DE 1917,

AOS PASTORINHOS IRMÃ LÚCIA E A SEUS PRIMOS, IRMÃOS FRANCISCO E JACINTA.

Peregrinação Aniversária - 12 e 13 de Outubro

Louvado seja Deus e sua Mãe Maria Santíssima

por todos os séculos dos séculos. Ámen.

La Virgen de Ftima: Seora ms brillante que el sol

A Virgem de Fátima: Senhora mais brilhante que o sol


 

Em seguida transcrevo o texto total publicado no livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. que, aliás tem sido aqui mesmo editado nos dias 13 de Maio e de Outubro, desde 2010 (tradicionalmente…) 

As Aparições de Fátima, freguesia do concelho de Vila Nova de Ourém, distrito de Santarém e paróquia da Diocese de Leiria-Fátima, desenrolam-se em três períodos ou ciclos. os dois primeiros tiveram lugar em Fátima e o terceiro em Pontevedra e Tuy, na província de Galiza, em Espanha.

Ciclo Angélico, desde a Primavera ao Outono de 1916; Ciclo Mariano, nos dias 13, desde Maio a Outubro de 1917; Ciclo Cordimariano, em Pontevedra (1925 e 1926) e em Tuy (1927 e 1929). Eis portanto o relato das Aparições, tirado dos Manuscritos da Irmã Lúcia:

Ciclo angélico (1916)

Primeira Aparição. O Anjo da Paz. Três vezes apareceu o Anjo de Portugal aos pastorinhos de Fátima, um ano antes das visitas de Nossa Senhora. A primeira vez foi na Primavera de 1916. Estavam os pequenitos a brincar na Loca do Cabeço. De repente – conta Lúcia – aproxima-se deles «um jovem dos seus 14 ou 15 anos, mais branco que se fora de neve, que o Sol tornava transparente como se fora de cristal e duma grande beleza. Ao chegar junto de nós disse: – Não temais. Sou o Anjo da Paz. Orai comigo. E, ajoelhando em terra, curvou a fronte até ao chão e fez-nos repetir três vezes estas palavras: – Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam. Depois erguendo-se, disse: – Orai assim. Os Corações de Jesus e Maria estão atentos à voz das vossas súplicas. Desde aí passávamos longo tempo, assim prostrados, repetindo esta oração, às vezes até cair cansados». Estava o mundo em guerra. O Anjo da Paz vem pedir as orações dos pastorinhos pela paz e ensina-lhes uma súplica, cuja primeira parte são atos de fé, esperança e caridade, e a segunda atos de reparação a Deus e de súplica pelos pecadores.

Segunda Aparição. O Anjo de Portugal. A segunda aparição foi no Verão, quando os pastorinhos se encontravam a brincar à sombra duma figueira, no poço do quintal dos pais de Lúcia. Foi aí que lhes apareceu pela segunda vez o anjo e lhes disse: « – Que fazeis? Orai! Orai muito! Os Corações de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia. Oferecei constantemente ao Altíssimo orações e sacrifícios.Como nos havemos de sacrificar? – perguntei. – De tudo o que puderdes, oferecei um sacrifício em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores. Atraí assim sobre a vossa pátria a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal. Sobretudo aceitai e suportai com submissão o sofrimento que o Senhor vos enviar. Estas palavras do Anjo gravaram-se em nosso espírito como uma luz que nos fazia compreender quem era Deus, como nos amava e queria ser amado, o valor do sacrifício e como ele Lhe era agradável, como, por atenção a ele, convertia os pecadores. Por isso desde esse momento começamos a oferecer ao Senhor tudo o que nos mortificava». O Anjo da Guarda de Portugal pede aos pastorinhos orações e sacrifícios , a fim de alcançarem a paz para a nação a que pertenciam e por cujo bem tanto Ele se interessa.

Terceira Aparição. O Anjo da Eucaristia. Estavam os pastorinhos no sítio da primeira aparição, a Loca do Cabeço, repetindo, de joelhos e com a cabeça no chão, a oração que o Anjo então lhes tinha ensinado. «Não sei – escreve Lúcia – quantas vezes tínhamos repetido esta oração, quando vemos que sobre nós brilha uma luz desconhecida. Ergue mo-nos para ver o que se passava e vemos o Anjo tendo na mão esquerda um cálice sobre o qual está suspensa uma hóstia da qual caem algumas gotas de sangue dentro do cálice. O Anjo deixa suspenso no ar o cálice. Ajoelha junto de nós e faz-nos repetir três vezes: – Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores. Depois, levantando-se, tomou de novo o cálice e a hóstia e deu-me a hóstia a mim, e o que continha o cálice deu-o a beber à Jacinta e ao Francisco, dizendo ao mesmo tempo: Tomai e bebei o Corpo e o sangue de Jesus Cristo horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos. Reparai os seus crimes e consolai o vosso Deus. De novo se prostrou em terra e repetiu connosco mais três vezes a mesma oração à Santíssima Trindade, e desapareceu»- O Anjo traz aos pastorinhos a Sagrada Eucaristia, ensina-lhes a fazer a Comunhão Reparadora e repete com eles seis vezes um lindíssimo ato de desagravo.

 Nuestra Seora de Ftima

Ciclo Mariano (1917)

13 de Maio. «Vimos sobre uma carrasqueira uma senhora vestida de branco, mais brilhante que o Sol, espargindo luz mais clara e intensa que um copo de cristal atravessado pelos raios mais ardentes do Sol. Nossa Senhora disse-nos: – Não tenhais medo, eu não vos faço mal… Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos no dia 13 a esta mesma hora. Depois direi quem sou e o que quero. E voltarei aqui ainda uma sétima vez. Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos em ato de reparação pelos pecados com que é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores?Sim, queremos – respondeu Lúcia em nome dos três. – Ides, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto. Nossa Senhora acrescentou: Rezem o terço todos os dias para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra».

13 de Junho - «Quero que rezeis o Terço todos os dias. – Queria pedir-lhe para nos levar para o céu, diz Lúcia. A Virgem Santíssima respondeu: – Sim, à Jacinta e ao Francisco levo-os em breve. Mas tu ficas cá mais algum tempo. Jesus quer servir-Se de ti para me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. A quem a abraçar prometo a salvação e serão queridas de Deus estas almas como flores postas por mim a adornar o seu trono».

13 de Julho. «Quero que continuem a rezar o Terço todos os dias em honra de Nossa Senhora do Rosário para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só Ela lhes poderá valer. Em Outubro direi quem sou e o que quero, e farei um milagre, que todos hão-de ver para acreditar. – Sacrificai-vos pelos pecadores e dizei muitas vezes e, em especial, sempre que fizerdes algum sacrifício: – Ó Jesus, é por vosso amor, pela conversão dos pecadores e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria. Ao dizer estas palavras, abriu de novo as mãos… O reflexo que elas expediam pareceu penetrar a terra e vimos como que um mar de fogo e mergulhados nesse fogo os demónios e as almas como se fossem brasas transparentes e negras ou bronzeadas, com forma humana, que flutuavam no incêndio levadas pelas chamas que delas saíam juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, sem peso, nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero que horrorizavam e faziam estremecer de pavor. Os demónios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas. Assustados, levantamos a vista para Nossa Senhora que nos disse com bondade e tristeza: – Vistes o inferno para onde vão as almas dos pobres pecadores. para as salvar, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. se fizerem o que eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz. A guerra vai acabar mas, se não deixarem de ofender a Deus… começará outra pior… Para a impedir, virei pedir a consagração da Rússia a meu Imaculado Coração e a comunhão reparadora nos primeiros sábados. se atenderem aos meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz. Se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja, os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas. Por fim o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-me-à a Rússia, que se converterá. Quando rezais o terço, dizei depois de cada mistério: – Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o céu principalmente as que mais precisarem».

19 de Agosto (nos Valinhos). «Quero que continueis a rezar o terço todos os dias. No último mês farei um milagre. Com um aspecto muito triste acrescentou: Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas».

13 de Setembro. «Continuem a rezar o terço… em Outubro virá também Nosso Senhor, Nossa senhora das Dores e do Carmo, São José com o Menino Jesus para abençoar o mundo. Deus está contente com os vossos sacrifícios».

13 de Outubro. «Quero dizer-te que façam aqui uma capela em minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o terço todos os dias. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados. Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido. E abrindo as mãos fê-las refletir no Sol e, enquanto se elevava, continuava o reflexo da sua própria luz a projetar-se no Sol. Eis o motivo pelo qual exclamei que olhassem para o Sol. O meu fim não era chamar para aí a atenção do povo, pois que nem sequer me dava conta da sua presença: fi-lo apenas por um movimento interior que a isso me impeliu». Dá-se então o milagre do Sol, prometido três meses antes, como prova da verdade das aparições de Fátima. Pára a chuva e o Sol por três vezes gira sobre si mesmo lançando para todos os lados feixes de luz de variadas cores: amarelo, lilás, alaranjado e vermelho. Parece, a dada altura, desprender-se do firmamento e cair sobre a multidão. Após 10 minutos do prodígio, tomou o Sol o seu estado normal. Entretanto, os pastorinhos eram favorecidos com outras visões. «Desaparecida Nossa Senhora na imensa distância do firmamento, vimos ao lado do Sol, S. José com o Menino, e Nossa Senhora vestida de branco com um manto azul. S. José com o menino pareciam abençoar o mundo, com uns gestos que faziam com a mão, em forma de cruz. Pouco depois , desvanecida esta aparição, vi Nosso Senhor e Nossa Senhora que me dava a ideia de ser Nossa senhora das Dores. Nosso Senhor parecia abençoar o mundo da mesma forma que S. José. Desvaneceu-se esta aparição e pareceu-me ver Nossa Senhora em forma semelhante a Nossa Senhora do Carmo».

Ciclo Cordimariano

Na terceira Aparição de Fátima, no dia 13 de Julho, anunciou Nossa Senhora «Virei pedir a consagração da Rússia a meu Imaculado Coração e a Comunhão Reparadora nos Primeiros Sábados». A devoção Reparadora dos Primeiros Sábados veio pedi-la em três Aparições nos anos de 1925, 1926 e 1927. No dia 10 de Dezembro de 1925, estando a vidente Lúcia, então Postulante das Religiosas de Santa Doroteia, na sua cela, em Pontevedra, Espanha, «apareceu-lhe a Santíssima Virgem e, ao lado, suspenso em uma nuvem luminosa, um Menino. A Santíssima Virgem, pondo-lhe no ombro a mão, mostrou-lhe ao mesmo tempo um coração que tinha na outra mão, cercado de espinhos. Ao mesmo tempo , disse o Menino: “Tem pena do Coração da tua Santíssima Mãe, que está coberto de espinhos, que os homens ingratos a todos os momentos lhe cravam, sem haver quem faça um ato de reparação para os tirar”. Em seguida, disse a Santíssima Virgem:Olha, minha filha, o meu coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos me cravam com blasfémias e ingratidões. Tu, ao menos, procura consolar-me e diz que prometo assistir na hora de morte, com todas as graças necessárias para a salvação, a todos os que, no primeiro sábado de cinco meses seguidos, se confessarem, receberem a Sagrada Comunhão, rezarem um terço e me fizerem companhia durante quinze minutos, meditando nos quinze mistérios do Rosário com o fim de me desagravar”».O confessor, a quem a vidente comunica esta aparição, mostra-se reservado e reticente, e declara que a Superiora, não obstante a sua boa vontade de propagar esta devoção, nada pode sozinha. No dia 15 de Fevereiro de 1926, aparece o menino Jesus que lhe diz: «É verdade que a Madre Superiora, só, nada pode: mas, com a minha graça, pode tudo. E basta que o teu confessor te dê licença, e a tua Superiora o diga, para que seja acreditado, até sem se saber a quem foi revelado. – Meu Jesus – insiste a vidente – muitas almas têm dificuldade em se confessar ao sábado: se Vós permitísseis que a confissão de 8 dias fosse válida?Sim. Pode ser de muitos mais ainda, contanto que estejam em graça no Primeiro Sábado, quando Me receberem; e que nessa confissão anterior tenham feito a intenção de com ela desagravar o Sagrado Coração de Maria.Meu Jesus, e as que se esquecerem de formar essa intenção?Podem-na formar logo na outra confissão seguinte, aproveitando a primeira ocasião que tiverem de se confessar». Uma dúvida preocupava Lúcia: comunicar esta aparição não seria revelar o segredo que lhe tinha sido mandado guardar?«No dia 17 de Dezembro de 1927 escreve a vidente, ocultando-se na terceira pessoa – foi junto do sacrário perguntar a Jesus como satisfaria o pedido que lhe era feito: se a origem da devoção ao Imaculado Coração de Maria estava encerrado no segredo que a Santíssima Virgem lhe tinha confiado. Jesus, com voz clara, fez-lhe ouvir estas palavras: – Minha filha, escreve o que te pedem, e tudo o que te revelou a Santíssima Virgem, na aparição em que falou desta devoção, escreve-o também; quanto ao resto do Segredo, continua o silêncio». A consagração da Rússia pedia-a Nossa Senhora numa esplendorosa visão na capela das Religiosas Doroteias, em Tuy, numa Hora santa das onze para a meia-noite do dia 13 de Junho de 1929. «A única luz era a da lâmpada. de repente, iluminou-se toda a capela com uma luz sobrenatural e sobre o altar apareceu uma cruz que chegava até ao tecto. Em uma luz mais clara via-se na parte superior da cruz uma face de homem com o corpo até à cinta (Pai), sobre o peito uma pomba também de luz (Espírito Santo), e pregado na cruz o corpo de outro homem (Filho). Um pouco abaixo da cinta, suspenso no ar, viam-se um cálix e uma hóstia grande, sobre a qual caiam algumas gotas de sangue que corriam pelas faces do Crucificado e duma ferida no peito. escorrendo pela Hóstia, essas gotas caiam dentro do cálix. Sob o braço direito da cruz estava Nossa Senhora com o seu Imaculado Coração na mão… Sob o braço esquerdo (da cruz), umas letras grandes como se fossem de água cristalina que corresse para cima do altar, formavam estas palavras: Graça e Misericórdia. Compreendi que me era mostrado o mistério da Santíssima Trindade e recebi luzes sobre este mistério que não me é permitido revelar. Depois Nossa Senhora disse-me: – É chegado o momento em que Deus pede para o Santo Padre fazer, em união com todos os Bispos do Mundo, a consagração da Rússia ao meu Coração, prometendo salvá-lo por este meio». Com esta aparição fechou-se o grande prodígio das Aparições de Fátima.

 Ftima, Nuestra Seora de

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A 13 de Outubro de 1930, o Bispo de Leiria, D. José Alves Correia da Silva, houve “por bem declarar como dignas de crédito as visões das crianças na Cova da Iria, freguesia de Fátima… e permitir oficialmente o culto de Nossa senhora de Fátima». A devoção dos Primeiros Sábados aprovou-a o mesmo Prelado na Peregrinação de 13 de Setembro de 1939. O Papa Pio XII, anuindo aos pedidos de Nossa Senhora, consagrou o mundo inteiro ao Imaculado Coração de Maria, a 31 de Outubro de 1942. A consagração da Rússia fê-la a 7 de Julho de 1952. Paulo VI consagrou o mundo ao Imaculado Coração de Maria na conclusão da 3ª sessão do Concílio, a 21 de Novembro de 1964. João Paulo II, «unido com todos os Pastores da Igreja», fez a consagração do mundo e da Rússia ao mesmo Imaculado Coração, em Fátima, a 13 de Maio de 1982; em Roma, com os Bispos presentes no Sínodo, a 16 de Outubro de 1983; e finalmente, a 25 de Março de 1984, em Roma, diante da imagem de Nossa Senhora de Fátima da capelinha das Aparições, que, para esse fim, foi levada ao Vaticano. Tinha anteriormente dirigido uma carta a todos os Bispos do Mundo para que, juntamente com ele, fizessem o Ato de Consagração. Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT

Consulta ainda em http://es.catholic.net/santoral todos os seguintes artigos, em língua espanhola:
Mensaje de Fátima, el tercer secreto; El Secreto de Fátima; Tercera parte del "Secreto"; Interpretación del secreto; Coloquio con Sor Lucía; Comunicado del Cardenal Sodano; Comentario Teológico; El mensaje de Fátima; Fátima, Nuestra Señora;Mensaje de Fátima, el tercer secreto; Una Señora más brillante que el sol; Los Pastorcillos de Fátima

EDUARDO III, Santo

Rei (1000-1066)

Santo Eduardo III, rei dos Anglo-Saxões, chamado o Confessor ou o Piedoso, nasceu pelos princípios do undécimo século. Foi sobrinho de um santo rei mártir, do seu mesmo nome, filho de Etelredo e de Ema, filha de Ricardo, duque da Normandia. Por singular e extraordinária eleição da Divina Providência, foi jurado rei estando ainda no ventre de sua mãe, com prejuízo do príncipe Edmundo, seu irmão, primogénito do primeiro matrimónio, e de seu irmão, o príncipe Alfredo, que era primogénito do segundo. Juntos em cortes todos os Estados do reino, prevendo já a próxima irrupção e inundação dos dinamarqueses que ameaçavam a Inglaterra, convieram em reconhecer como herdeiro presuntivo da coroa o infante que a rainha trazia em suas entranhas, jurando-lhe fidelidade. Logo que nasceu, foi levado para a Normandia com toda a família real para fugir ao furor dos dinamarqueses.

Todo o tempo que durou a educação que recebeu naquele desterro, observou-se então que, com a inocência de costumes, iam crescendo no tenro príncipe o horror ao vício e o amor à virtude. Sempre lhe parecia pouco o tempo que despendia na igreja. Sendo tão inimigo de todos os divertimentos, toda a sua recreação, logo ao concluir as horas de estudo e as suas devoções, era ir passar alguns instantes a qualquer mosteiro.

Morreu por este tempo seu pai. Os dinamarqueses tiraram barbaramente a vida a seus dois irmãos, ajudados nesta façanha por Goduíno, um dos principais senhores de Inglaterra, levando tudo a fogo e sangue; pelo que se viu Eduardo herdeiro único do reino.

Vivia nestes tempos calamitosos o santo Bispo Britualdo, que teve um sonho muito consolador. Pareceu-lhe ver S. Pedro a ungir como rei o príncipe Eduardo, a prognosticar-lhe que reinaria em paz para felicidade dos seus vassalos. Disseram um dia a Eduardo os cortesãos que não poderia abrir caminho para o trono senão à ponta da espada; ao que respondeu prontamente, que nunca poria coroa alguma que lhe pedisse uma só gota de sangue.

Subiu enfim ao trono dos seus maiores, depois da morte do rei Canuto e de seus filhos, restituindo logo a seus Estados a antiga felicidade. Antes de mais nada, reparou as Igrejas que os inimigos haviam saqueado ou arruinado, edificou outras, fundou muitos mosteiros e ordenou que fossem dizer que o bem público da monarquia estava inseparavelmente ligado ao maior bem da Igreja.

Dedicou todos os cuidados à reforma dos abusos, a pôr em ordem todas as coisas e a procurar que renascesse por toda a parte a justiça. Nunca os seus súbditos lhe mostraram de modo mais ostensivo o amor que lhe tinham, do que no  dia em que foi consagrado, na Páscoa de 1041, Foi universal a alegria, inúmeros os votos que ao céu ofereceu toda a nação, para que lhe conservasse um príncipe tão bom.

Os grandes do reino apertavam com ele para que se casasse, com o legítimo intento de dar um sucessor à coroa. Ignoravam que Eduardo havia feito voto de perpétua castidade. Mas havia-lhe destinado o céu uma esposa com todas as prendas dignas de uma rainha; esta desde a infância tinha resolvido conservar a sua virgindade.

O rei declarou à rainha o voto que tinha feito; a rainha, por sua parte, comunicou-lhe também o seu.

O amor a Cristo Sacramentado correspondia à viva fé que o animava. Todos os dias gastava muitas horas diante do Santíssimo Sacramento, despertando a fé dos cortesãos. Assistindo ao santo sacrifício da Missa, viu reflectidamente com os olhos corporais a Jesus Cristo, na forma humana, ao tempo da elevação da Sagrada Hóstia.

Foi também dotado com o dom da profecia. Estando a ouvir Missa em certa ocasião, viu a morte do rei da Dinamarca com perda de toda a sua esquadra; vinha operar um desembarque na Inglaterra. Notaram os circunstantes que tinha ficado estático, derramando depois abundantes lágrimas. Acabada a Missa, permitiram-se alguns grandes a liberdade de lhe perguntar o que significava aquela novidade; ele então referiu-lhes sinceramente o sucesso funestíssimo dos dinamarqueses e da sua armada, notícia que pouco depois se confirmou.

Ganhou o coração de todos por sua doçura e afabilidade, ao mesmo tempo que a sua ardente caridade com os necessitados lhe mereceu o glorioso título de tutor dos órfãos e pai dos pobres. Encontrou um dia na rua um pobre bastante paralisado, carregou com  ele às costas e transportou-o à Igreja. Premiou Deus no mesmo instante um acto tão heroico de caridade, porque o paralisado ficou são repentinamente.

Seu tesoureiro-geral deixou um dia aberto o tesouro por inadvertência; certo oficial, sem reparar que o rei estava a ver, aproveitou-se da ocasião e furtou uma quantia considerável. Não lhe disse palavra o santo rei; mas, voltando o tesoureiro e reconhecendo o furto, suplicou a sua Majestade que mandasse abrir uma devassa. «Não farei tal, respondeu o suavíssimo rei, porque é natural que aquele que furtou esse dinheiro tivesse mais necessidade dele do que eu; mas tu tem cuidado de que para o futuro não sejam fáceis esses furtos».

Além, do terno e respeitoso amor que professava a Jesus Cristo e da ardente devoção à Santíssima Virgem, sentia particularíssima devoção para com S. João Evangelista, um dos principais protetores da virgindade. por meio deste Santo recebeu o aviso de ter apenas seus meses de vida. Recebeu Santo Eduardo essa comunicação de seu insigne patrono com visíveis demonstrações de alegria: ordenou que se fizessem orações por todo o reino; por sua parte, dobrou as suas penitências e as demais obras boas.

Foram aqueles seis meses uma renovação de fervor e um continuado exercício de virtudes e obras de misericórdia. Enfim, tendo chegado o dia predito, que foi 5 de Janeiro de 1066, entregou a sua alma inocente nas mãos do Criador, por entre as lágrimas saudosas de toda a Inglaterra.

O sagrado corpo foi levantado da terra 36 anos depois da sua morte, achando-se tão inteiro e fresco, com, todos os membros tão flexíveis, como se estivesse vivo, e com os vestidos tão novos, como se acabassem de lhos fazer.

Do livro SANTOS DE CADA DIA de www.jesuitas.pt

FAUSTO, JANUÁRIO e MARCIAL, Santos

Mártires (307)

O ódio com que a gentilidade perseguiu a Igreja de Jesus Cristo provinha do seu aferro às velhas superstições e ao erro deplorável de que eram essas crenças o sustentáculo do Império e a condição essencial da sua eterna permanência. Os imperadores publicaram terríveis decretos contra os cristãos, reputados a peste pública , para cuja execução enviavam, como governadores das províncias, homens que estivessem bem compenetrados da necessidade de os exterminar. Para a Espanha, entre outros, veio um chamado Eugénio. Achavam-se por este tempo em Córdova, Fausto, Januário e Marcial, a quem vários escritores nacionais fazem irmãos, filhos de S. Marcelo , centurião, ilustre mártir de Jesus Cristo.

Educados no fervor da piedade, ansiosos de padecer o martírio, condoídos de ver a injustiça do governador romano, perseguidor dos seus irmãos na fé, apresentaram-se perante o seu tribunal e disseram-lhe: – «Que fazes ou pensas, Eugénio? Porque persegues os servos de Deus em lugar de acreditares no que eles acreditam?» Surpreendido com  esta apóstrofe, que tomou por ousadia, perguntou-lhes: – «Quem sois vós, desventurados, que ousais assim falar?» – «Nós, respondeu Fausto, somos cristãos; reconhecemos um só Deus verdadeiro, por quem tiveram o ser todas as criaturas; a Ele adoramos e reverenciamos; os vossos ídolos só têm o ser que lhes deram as mãos dos homens, sem que neles haja outra virtude senão a que a vossa cegueira lhes atribui; e com tudo isso não vos envergonhais de adorar as obras de vossas mãos, deixando de fazê-lo com o Criador de todas as coisas» – «Que desespero vos impeliu procurar a vossa perda?» – «Vós é que sois o desesperado, pois tendo ódio ao nome cristão, pode-se-vos perguntar que tendes com inocentes, que em nada vos ofenderam, cujo crime está em reconhecerem por seu Deus a Nosso Senhor Jesus Cristo». Não gostou Eugénio desta santa liberdade; para castigar o que ele reputava de petulância, ordenou aos carrascos que estendessem o Santo no cavalete e o atormentassem.

Então falou Januário a Fausto, em presença do tirano, nestes termos: – «Tu padeces por nós, sendo certo que não tens mais culpa do que a que todos cometemos», ao que Fausto respondeu: – «Nós, que temos estado sempre unidos na terra, crede que estaremos também no céu». Ouvindo Eugénio este e outros discursos, tendentes a mostrar o ardente desejo que tinham de padecer, disse-lhes: – «Sei muito bem que estais unidos na impiedade, e que entre vós combinastes o que tendes aqui dito; portanto, cessai já de blasfemar, chamando Deus ao que não o é». – «Muito te enganas, replicou Januário, em reputares impiedade à nossa uniformidade em confessar a Jesus Cristo por verdadeiro Deus na presença de um inimigo». Pelo que foi também estendido no cavalete como Fausto; e outro tanto fizeram a Marcial por se manter firme em igual confissão.

Tentou novamente a Fausto para que sacrificasse aos deuses do Império; mas, vendo-o alegre em meio de tormentos, Eugénio mandou que lhe cortassem as orelhas, o nariz as sobrancelhas e o lábio inferior, lhe arrancassem os dentes superiores, sem que o Santo deixasse no meio desta carnificina de louvar o Senhor.

Julgou Eugénio que com semelhantes tratamentos, intimidaria a Januário, e portanto dirigiu-lhe a palavra nestes termos: – «Já vês o estado a que reduziram a desobediência e obstinação deste teu correligionário; tem dó de ti mesmo, subtraindo-te à mesma crueldade». – «Estás enganado, respondeu Januário, se julgas Fausto obstinado porque professa com constância a verdadeira religião. Quanto a mim, jamais romperei os laços da caridade que a ele me unem; ninguém nos poderá demover da confissão do verdadeiro Deus, por cujo amor estamos resolvidos a sofrer quantos tormentos tu possas imaginar». Teve os mesmos tratamentos cruéis que Fausto.

Voltando-se para Marcial, representou-lhe que não quisesse acompanhar os seus dois correligionários em tanta demência; Marcial manteve-se porém, constante na mesma confissão, pelo que padeceu iguais suplícios, até que Eugénio, cansado de esperar que reconsiderassem a seu modo, os mandou queimar a todos.

O sacrifício das três ilustres vítimas foi consumado a 18 de Outubro de 307.

Não consumiu o fogo os veneráveis corpos de modo que não ficassem alguns ossos e restos, que os fiéis guardaram a ocultas, até ao tempo da paz dada à Igreja. Nessa ocasião, edificaram um tempo em sua honra, do qual fala Santo Eulógio, muito concorrido de fiéis a celebrarem o seu culto. Essa igreja tomou depois o título de S. Pedro, porque foi neste dia que o rei S. Fernando reconquistou Córdova aos mouros

Do livro SANTOS DE CADA DIA de www.jesuitas.pt

• Alexandrina Maria da Costa, Beata
Outubro 13 Apóstola do sofrimento reparador,

Alejandrina Mara da Costa, Beata

Alexandrina Maria da Costa, Beata

Martirológio Romano: No lugar de Balasar, perto de Braga, em Portugal, beata Alexandrina Maria da Costa, que ao tentar fugir de quem a perseguia com más intenções, caiu, ficando paralisada de todos seus membros, encontrando na contemplação da Eucaristia o modo de oferecer ao Senhor todas as suas dores por amor de Deus e dos irmãos mais necessitados (1955). Laica portuguesa, membro da União de Cooperadores Salesianos, apóstola do sofrimento reparador (data de beatificação: 25 de abril de 2004). Nasceu em Balasar, província e distrito do Porto e arquidiocese de Braga (Portugal) em 30 de Março de 1904, e foi batizada em 2 de abril seguinte, Sábado santo. Foi educada cristãmente por sua mãe, junto com sua irmã Deolinda. Alexandrina permaneceu com sua família até aos sete anos; depois foi enviada a Póvoa do Varzim, onde se alojou com a família de um carpinteiro, para poder assistir à escola primária, pois não a tinha em Balasar. Ali fez a primeira comunhão em 1911; no ano seguinte recebeu o sacramento da confirmação. Depois de dezoito meses, voltou a Balasar. Com sua mãe e sua irmã mudou-se logo, para viver na localidade de «Calvário», onde permaneceu até sua morte. Começou a trabalhar no campo. Sua adolescência foi muito feliz; tinha um carácter comunicativo, e era muito apreciada por suas companheiras. Sem embargo, aos doze anos adoeceu: uma grave infeção (talvez “tifo”) a levou a um passo da morte. Superou o perigo, mas em consequência disso, sua constituição ficou debilitada para sempre. Quando tinha catorze anos sucedeu um facto decisivo para sua vida. Era em Sábado santo de 1918. Nesse dia ela, sua irmã Deolinda e uma rapariga aprendiz realizavam seu trabalho de costura, quando se deram conta de que três homens tratavam de entrar em sua casa. Apesar das portas estarem fechadas, os três conseguiram forçá-las e entraram. Alexandrina, para salvar sua pureza ameaçada, não duvidou em se atirar pela janela desde uma altura de quatro metros. As consequências foram terríveis, embora não imediatas. Com efeito, As diversas visitas médicas a que se submeteu sucessivamente diagnosticaram sempre com maior claridade um factor irreversível. Até aos dezanove anos pôde ainda arrastar-se até à igreja, onde, totalmente contrafeita, permanecia sempre, com grande admiração de toda a gente. A paralisia foi progredindo cada vez mais, até que as dores voltaram horríveis, as articulações perderam seu movimento e ela ficou completamente paralítica. Era em 14 de abril de 1925. Nos restantes trinta anos de sua vida Alexandrina não pôde levantar-se da cama. Até ao ano 1928 não deixou de pedir ao Senhor, por intercessão da Virgem, a graça da cura, prometendo que, se se curasse, se faria missionária. Mas, quando compreendeu que o sofrimento era sua vocação, o abraçou com prontidão. Dizia: «Nossa Senhora me concedeu uma graça ainda maior. Primeiro a resignação, depois a conformidade completa à vontade de Deus e, por último, o desejo de sofrer». A este período remontam seus primeiros fenómenos místicos, quando iniciou uma vida de profunda união com Jesus no sacrário, por meio de Maria Santíssima. Um dia que estava só, lhe veio improvisadamente este pensamento: «Jesus, tu estás prisioneiro no sacrário e eu em meu leito por tua vontade. Faremos companhia um ao outro». Desde então começou sua primeira missão: ser como a lâmpada do sacrário. Passava suas noites como peregrinando de sacrário em sacrário. Em cada missa se oferecia ao eterno Pai como vítima pelos pecadores, junto com Jesus e segundo suas intenções. Na medida em que percebia de maneira mais clara sua vocação de vítima, crescia nela o amor ao sofrimento. Fez o voto de fazer sempre o que fosse mais perfeito. De sexta-feira 3 de outubro de 1938 a 24 de Março de 1942, ou seja, 182 vezes, viveu cada sexta-feira os sofrimentos da Paixão. Superando seu estado habitual de paralisia, descia do leito e com movimentos gestos acompanhados de fortíssimas dores, reproduzia os diversos momentos da via sacra, durante três horas e meia. «Amar, sofrer, reparar» foi o programa que lhe indicou o Senhor. Desde 1934, por mandato de seu diretor espiritual, punha por escrito tudo o que lhe dizia Jesus. Em 1936, por ordem de Jesus, pediu ao Santo Padre a consagração do mundo ao Coração Imaculado de Maria. Esta súplica foi várias vezes renovada até 1941, pelo que a Santa Sede interrogou três vezes ao arcebispo de Braga sobre Alexandrina. Em 31 de outubro de 1942, Pio XII consagrou o mundo ao Coração Imaculado de Maria com uma mensagem transmitida a Fátima em língua portuguesa. Este ato foi renovado em Roma na basílica de São Pedro em 8 de dezembro do mesmo ano. Desde 27 de março de 1942, Alexandrina deixou de se alimentar, vivendo só da Eucaristia. Em 1943, durante quarenta dias e quarenta noites, seu jejum absoluto e sua anúria (supressão de urina…) foram estritamente controlados por médicos no hospital da Foz do Douro no Porto. Em 1944 seu novo diretor espiritual a animou para que seguisse ditando seu diário, depois de constatar a altura espiritual a que havia chegado; ela obedeceu com docilidade até à morte. No mesmo ano 1944 Alexandrina inscreveu-se na União dos cooperadores salesianos. Rezou e sofreu pela santificação dos cooperadores de todo o mundo. Apesar de seus sofrimentos, seguia interessando-se e empenhando-se em favor dos pobres, do bem espiritual dos paroquianos e de muitas outras pessoas que recorriam a ela. Promoveu tríduos, quarenta horas e exercícios quaresmais na sua paróquia. Especialmente nos últimos anos de vida, muitas pessoas acudiam a ela inclusive desde longe, atraídas por sua fama de santidade; e bastantes atribuíam a seus conselhos sua conversão. Em 7 de Janeiro de 1955 foi-lhe anunciado que seria o ano de sua morte. Em 12 de Outubro quis receber a Unção dos enfermos. Em 13 de Outubro, aniversário da última aparição da Virgem de Fátima, foi ouvida a exclamar: «Sou feliz, porque vou para o céu». Às 19,30 expirou. (Texto: L’Osservatore romano, edição em língua espanhola, 23 de abril de 2004). Ver também www.es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it.

90074 > Beata Alessandrina Maria da Costa 13 ottobre MR

91966 > Benedetto Martire 13 ottobre

Chelidonia (Celidónia ou Quelidónia), Santa
Octubre 13 Eremita,

Chelidonia (Celidonia o Quelidonia), Santa

Chelidonia (Celidónia ou Quelidonia), Santa

Martirologio Romano: Cerca de Subiaco, en el Lacio, santa Quelidona o Celidona, virgen, que, como dice la tradición, durante cincuenta y dos años condujo vida solitaria y austera, dedicada únicamente a Dios, (1152). Etimología: Chelidonia = golondrina. Viene de la lengua griega. Esta chica, de nombre original y que no mucha gente lo lleva, disfrutaba con la soledad. Se pasó nada menos que 60 años en el monte que rodea la ciudad de Abruzzo, Italia. Este lugar era entonces un itinerario importante para lograr la santidad, debido, en parte, a las huellas de san Benito y a su inmensa obra religiosa. Fue aquí a donde se retiró la primera vez para llevar una vida de penitencia y oración. Fundó doce eremitorios. Hoy queda sólo el de santa Escolástica, hermana de san Benito. Esta joven se fue en peregrinación a Roma. A su vuelta, tomó el hábito de monja en el monasterio de santa Escolástica. Esto significa que lo hizo en la comunidad femenina más antigua de Occidente. Su vida estuvo marcada por el silencio, la oración, la meditación y la contemplación La muerte le sobrevino en 1152. Cuatro siglos más tarde, sus reliquias se llevaron a la iglesia de santa Escolástica, en donde se veneran. Ahora, ya sin sus vuelos como las golondrinas de una parte para otra por el monte, se le honra como a la patrona principal de la diócesis de Subiaco. Posiblemente, en nuestros días habría menos estrés e infartos si mucha gente dedicara algunos días a lo que hizo Chelidonia. Sería la mejor terapia para todo aquel que siente necesidad de paz interior. Y es un hecho que las hospederías de los monasterios se encuentran llenas todo el año de personas que buscan el silencio. ¡Felicidades a quien lleve este nombre! Comentarios al P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com

90479 > Santa Chelidonia di Subiaco Solitaria 13 ottobre MR

São Comgano, abade
Na ilha de Iona, na Escócia, sepultura de são Comgano, abade, que chegou a esta região procedente de Hibernia, junto com sua irmã santa Kentigerna, os filhos desta e alguns missionários (s. VIII).

92970 > San Comgano Abate 13 ottobre MR

 

São Florêncio, mártir

Em Tessalónica, cidade de Macedónia, são Florêncio, mártir, que, segundo a tradição, depois de vários tormentos morreu queimado vivo, (c. s. III).

74105  San Fiorenzo di Tessalónica Martire 13 ottobre MR

94643 > Beati Francesco da Torquemada e Alfonso de Ossorio Mercedari 13 ottobre

São Geraldo, laico

Em Cierges, na região de Auvérnia, na Gália, são Geraldo, que, sendo conde de Aurillac, foi um exemplo para os demais príncipes por haver vivido como monge com hábito secular, procurando o bem das regiões que tinha encomendadas (909). ...[ler hagiografia]
92106 > San Geraldo D'Aurillac 13 ottobre MR

94943 > Beato Gerardo Fondatore dell'Ordine di Malta 13 ottobre

São Leobono, eremita

Em Salagnac, no território de Limoges, em Aquitânia, são Leobono, eremita (s. inc.).

74130 > San Leobono Eremita 13 ottobre MR

São Lubêncio, presbítero

Em Kobern, junto ao Mosela, no território de Tréveris, são Lubêncio, presbítero (s. IV).

74110 > San Lubenzio 13 ottobre MR

Magdalena Panattieri, Beata
Octubre 13 Virgen,

Magdalena Panattieri, Beata

Magdalena Panattieri, Beata

Martirologio Romano: En la localidad de Trino, en el Monferrato, beata Magdalena Panatieri, virgen, hermana de Penitencia de Santo Domingo (1503). Muchos autores consideran el hábito de los hijos de Santo Domingo símbolo por excelencia de la caridad y entrega al servicio del prójimo. Esa idea estuvo muy generalizada en una época, y numerosas personas tomaban el hábito de la tercera orden de Santo Domingo y vivían en sus casas el espíritu de caridad característico del fundador. Santa Catalina de Siena es un ejemplo clásico; la Beata Magdalena Panattieri constituye otro. Magdalena nació y vivió toda su vida en el pueblecito de Trino-Vercellese del marquesado de Monte Ferrato, entre el Piamonte y la Lombardía. Antes de cumplir los veinte años, Magdalena hizo voto de castidad perpetua e ingresó como terciaria de Santo Domingo, en una cofradía de jóvenes que se consagraban a las obras de piedad y beneficencia. La vida de la Beata Magdalena no tiene nada de pintoresco. Cosa extraña: Magdalena no parece haber sido víctima de ninguna persecución y pronto llegó a ser un personaje de importancia en su pueblo. La caridad con que se consagraba al cuidado de los niños pobres, en cuyo favor realizó varios milagros, le facilitaba la tarea de convertir a los pecadores. Por estos últimos oraba y se imponía continuamente nuevas penitencias; pero no vacilaba en reprenderlos severamente, sobre todo a los usureros. La beata tenía gran facilidad de palabra y empezó a dar una serie de conferencias a las mujeres y a los niños en un salón llamado "la capilla del marqués", contiguo a la iglesia de los dominicos; pronto empezaron a acudir, a las conferencias también los hombres y aun los sacerdotes y religiosos, y el superior de los dominicos solía enviar a los novicios a escuchar las fervorosas exhortaciones de Magdalena. Gracias a los esfuerzos de la beata, los dominicos empezaron, a practicar más estrictamente la observancia. El año de 1490, el Beato Sebastián Maggi fue de Milán a Vercellese para ratificar ese movimiento de reforma. Por entonces, los dominicos estaban envueltos en un pleito con uno de los miembros del consejo de Milán. El consejero abusó tanto de su poder, que fue excomulgado por Roma. En la terrible confusión que produjo esa sentencia, un joven abofeteó públicamente a Magdalena, la cual le presentó la otra mejilla, cosa que no hizo sino enfurecer más al agresor. Los habitantes de Vercellese vieron una especie de señal del cielo en el hecho de que el violento joven, que se llamaba Bartolomé Perduto, murió trágicamente un año más tarde, y el consejero de Milán falleció también a consecuencia de una terrible enfermedad. La beata lloró esas muertes sinceramente. Según parece, Magdalena profeetizó las calamidades e invasiones que iban a abatirse sobre el norte de Italia en el siglo XVI. Los habitantes de Vercellese, que inexplicablemente no sufrieron daño alguno, atribuyeron a la intercesión de la beata ese favor. Sin embargo, en 1639, la población fue cañoneada por los españoles y los napolitanos, y las reliquias de Magdalena fueron destruidas. Cuando Magdalena comprendió que se aproximaba el momento de su muerte, mandó llamar a todas las terciarias, a las que se unieron muchas otras personas, y les prometió orar por ellas en el cielo, diciendo: "No podría ser feliz en el cielo, si vosotras no estuviérais ahí." La beata entregó apaciblemente el alma a Dios, en tanto que los presentes entonaban el salmo 30. Los habitantes de Trino-Vercellese veneraban a Magdalena como santa desde antes de su muerte, ocurrida el 13 de octubre de 1503. El Papa León XII confirmó el culto de la beata.

90480 > Beata Maddalena Panattieri Domenicana 13 ottobre MR

74125 > Santa Parasceve la Giovane Eremita 13 ottobre

94383 > Beato Pietro Adriano Toulorge Sacerdote premostratense, martire 13 ottobre

• Rómulo, Santo Octubre 13 Obispo,

Rmulo, Santo

Rómulo, Santo

Martirologio Romano: En Matuta (hoy Sanremo), en la costa de la Liguria, san Rómulo, obispo de Génova, que, lleno de ardor apostólico, murió durante una visita pastoral (s. V). Etimología: Rómulo = fundador de Roma. Viene de la lengua latina. Cristo no vino a la tierra para ejercer un castigo, sino para que todo ser humano sea salvado, reconciliado, y descubra que Dios es amor y sólo amor. Rómulo fue un obispo del siglo V. El nombre mítico del fundador de Roma recorre el calendario una docena de veces. Cuando se va estudiando su biografía, uno cae en la cuenta de que han sido mártires por defender su fe en Cristo el Señor. El de hoy fue obispo de Génova en el siglo V. ¿Por qué se le conoce? Hay dos característica en su vida que reflejan toda una vida que giró en torno a dos ejes fundamentales que, por otra parte, son los propios de cada cristiano: En primer lugar, en todo cuanto hacía, pensaba y meditaba, le guiaba la luz de la fe. Sin esta lámpara encendida en su corazón no habría podido llevar a cabo lo que constituye su segundo eje. La caridad sin límites. El amor de Dios, que ha venido para ayudar y para que todo el mundo se encuentre alegre y feliz, era el ímpetu que le lanzaba a recorrer la ciudad, las parroquias para tomar nota de las necesidades que padecían los predilectos de Dios, los pobres. Dicen que agotado de tanto trabajo, murió en la paz de Dios. Y que desde el momento en que enterrado, su tumba comenzó a ser venerada por los genoveses y que incluso se hicieron varios milagros. Cuando durante la invasión sarracena hubo que trasladar la sede episcopal a Villa Matutiana, se llevaron los restos de san Rómulo. Históricamente no hay nada comprobado. Son leyendas inventadas en la Edad Media. ¡Felicidades a quien lleve este nombre! Comentarios al P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com

74100 > San Romolo di Genova Vescovo 13 ottobre MR

Áudio da RadioRai:

São Simberto, abade e bispo

Em Augsburgo, de Baviera, na Germânia, são Simberto, bispo, que antes foi abade de Mürbach (c. 807).

74135 > San Simperto (Simberto) Vescovo 13 ottobre MR

São Teófilo, bispo

Comemoração de são Teófilo, bispo de Antioquia, varão muito erudito, que ocupou esta sede como sexto sucessor de são Pedro e compôs um livro para defender a fé ortodoxa contra o herege Marción (s. II).

90478 > San Teofilo di Antiochia Vescovo 13 ottobre MR

Áudio da RadioVaticana: e RadioRai:

São Venâncio, abade

Em Tours, da Gália Lugdunense, são Venâncio, abade, o qual, tendo-se casado na sua juventude, ao visitar a basílica de são Martinho se comoveu ante a vida dos monges e, com a permissão de sua esposa, se juntou a eles para viver para Cristo (s. V).

 

Pierre-Adrien Toulorge, Beato

Sacerdote y Mártir, 13 de octubre

Pierre-Adrien Toulorge, Beato

Pierre-Adrien Toulorge, Beato

Mártir de la verdad

Martirologio Romano: En Coutances (Francia), Beato Pierre-Adrien Toulorge, sacerdote profeso de los Canónigos regulares Premostratenses, asesinado por odio a la fe ( 1793) Otoño de 1793. La Revolución Francesa ha entrado en su fase más violenta: el Terror. Los sacerdotes fieles a la Santa Sede son perseguidos y juzgados. El 12 de octubre por la noche, en Coutances (Normandía), el padre Pedro Toulorge, de 37 años, regresa radiante del tribunal a la celda, que comparte con otros detenidos, sacerdotes y laicos. «¿Qué noticias hay? - Buenas noticias: he salido airoso del juicio!». Todos creen que ha sido absuelto. Sin embargo, pronto desvela la realidad: ha sido condenado a muerte y la sentencia no tiene apelación. La alegría general deja lugar al dolor. Una religiosa, detenida al mismo tiempo que él, se deshace en lágrimas. Pero el mártir le dice con fortaleza: «Señora, las lágrimas que derrama son indignas de usted y de mí. ¿Qué dirán las gentes del mundo si saben que, habiendo renunciado al mundo, nos duele abandonarlo? Si manifestamos repugnancia por morir, daremos un mal ejemplo a los hijos del siglo, y puede que su desaliento cierre la puerta de la Salvación a muchas almas que podrían encontrarse en la misma situación. Enseñémosles con nuestra constancia lo que están obligados a hacer. Mostrémosles la fe victoriosa de los suplicios y abrámonos un paso al Cielo a través de los últimos esfuerzos del infierno». ¿Quién era ese intrépido testigo de Cristo y de su Iglesia? Nacido y bautizado el 4 de mayo de 1757 en Muneville-le-Bingard, en la península de Cotentin, Pedro Adriano es el tercer hijo de Julián Toulorge y de Juliana Hamel, propietarios agrícolas. La diócesis de Coutances, donde se hace mayor, sigue siendo, en la época del triunfo de Voltaire, una región de fervor religioso; casi todos celebran la Pascua y las vocaciones religiosas abundan. Pedro Adriano es piadoso y, cuando manifiesta las primeras aspiraciones al sacerdocio, se hace cargo de él uno de los vicarios de la parroquia, que lo inicia en el latín. El joven ingresa pronto en un colegio para seguir estudios de humanidades, y luego de filosofía. Hacia 1776, le admiten en el seminario mayor de Coutances, regentado por los eudistas, cuyo superior, Francisco Lefranc, será martirizado en París en septiembre de 1792. Tras ser ordenado sacerdote en 1782, Pedro Adriano Toulorge es nombrado vicario de Doville, parroquia de seiscientos habitantes cuyo párroco es un canónigo premonstratense, hombre metódico y diligente. La situación material de ambos sacerdotes les permite vivir modestamente, aunque con decencia. La parroquia cuenta con muchos indigentes, como consecuencia de la guerra de independencia norteamericana, que ha arruinado los oficios del mar. El párroco y su vicario ponen todo de su parte para asistirlos.
Dichosa condición
Ha llegado hasta nosotros el texto de un sermón del joven vicario sobre la felicidad de los justos y la desgracia de los malos, del que destacamos el siguiente fragmento, verdaderamente profético: «¡Cuán dichosa es, hermanos míos, la condición de los hijos de Dios! Cierto es que son puestos a prueba, pero por amor. Cierto es que los aflige, pero hace que esas aflicciones resulten llevaderas; cierto es que sufren, pero su ternura enseguida se conmueve y se apresura a aliviarlos, derramando en su corazón mil bendiciones de dulzura que los regocija y los arrebata. Sí, hermanos míos, pues por las tiernas efusiones del Espíritu de Consolación, penetra en nosotros un placer divino, una alegría inefable que no podemos explicar. Los males cambian de naturaleza, los deseamos, sufriríamos si no tuviéramos nada por lo que sufrir, y todo lo que un alma fiel desea es perpetuar o consumar su sacrificio». Pedro Toulorge acude con frecuencia a la abadía premonstratense de Blanchelande, que se halla muy cerca. Fundada en Picardía por san Norberto hacia 1120, la Orden de Premontré tiene como finalidad la celebración en común del Oficio Divino y el ministerio parroquial. Los premonstratenses, llamados «canónigos regulares», van vestidos de blanco. Pedro Adriano pide al prior que lo admita en su comunidad; su objetivo es doble: dedicarse al ministerio sacerdotal en el medio rural y practicar la vida comunitaria a fin de hallar un apoyo espiritual. Una vez admitido, realiza el noviciado en la abadía de Beauport, en Bretaña. Hasta junio de 1788 el canónigo Toulorge no regresa a Blanchelande, donde profesa sus votos religiosos. Su ministerio lo ejerce en las parroquias vecinas, en especial mediante la predicación. Sin embargo, en enero de 1789, el rey Luis XVI convoca en Versalles los Estados Generales (asamblea general del reino). Los acontecimientos adquieren enseguida un giro revolucionario. La Asamblea Constituyente, que ha tomado el poder mediante un golpe de audacia, es de tendencia volteriana, despreciando a los religiosos y codiciando sus posesiones. El 13 de febrero de 1790, suprime las órdenes monásticas y nacionaliza sus bienes; los canónigos regulares son asimilados a los monjes. En abril, la municipalidad de Saint-Sauveur-le-Vicomte envía a Blanchelande una escuadra de representantes para realizar un inventario minucioso -que durará dos meses- de los bienes de la abadía, con objeto de ponerlos a la venta. A continuación, preguntan a cada uno de los cinco canónigos si desean «aprovechar las disposiciones de la ley para abandonar la vida monástica». El prior y el viceprior responden que sí, mientras que los demás hermanos piden continuar viviendo juntos y seguir su regla. Se les indica que podrán retirarse en el «convento de concentración» departamental, donde serán agrupados de oficio los religiosos de todas las órdenes. Ante aquella perspectiva tan poco tranquilizadora, los tres canónigos se retiran discretamente para continuar con su servicio parroquial. Pedro Toulorge es albergado durante año y medio en una granja vecina.
Error de cálculo
En julio de 1790, la Asamblea Nacional promulga la «Constitución Civil del Clero», acto cismático que coloca a la Iglesia de Francia bajo la tutela del poder civil. En adelante, los obispos y sacerdotes serán elegidos por el pueblo, y la Santa Sede se ve despojada de toda autoridad. En noviembre, una nueva ley impone a los sacerdotes funcionarios públicos (obispos, párrocos y vicarios) que presten juramento de fidelidad a la Constitución civil, bajo pena de destitución y, llegado el caso, de persecuciones penales. En marzo de 1791, el Papa Pío VI condena la Constitución civil y prohíbe al clero que preste el juramento cismático. Mientras tanto, numerosos sacerdotes han «jurado» por ambición, codicia, debilidad o ignorancia. Algunos se retractarán al conocer la condena pontificia. El 26 de agosto de 1792, cuando la «máquina revolucionaria» avanza inexorablemente, una ley condena a la deportación a todos los eclesiásticos funcionarios que no hayan prestado juramento. En adelante, lo que anima abiertamente a los perseguidores es el odio hacia el sacerdote y la religión. Los «rebeldes» que permanezcan en Francia, o que regresen después de haber emigrado, serán pronto reos de muerte. El clero que se mantiene fiel toma en masa el camino del exilio. El padre Toulorge comete entonces un error de cálculo: se considera afectado por la ley de destierro, cuando ésta sólo concierne a los sacerdotes funcionarios. Solicita sus pasaportes y se embarca el 12 de septiembre rumbo a la isla anglonormanda de Jersey, muy próxima. Allí coincide con más de quinientos sacerdotes de la diócesis de Coutances, llevando durante cinco semanas la existencia precaria de un emigrado sin recursos. No obstante, un compañero de exilio le indica su error sobre el alcance de la ley de destierro. Pedro Adriano, pensando en su país que está desprovisto de sacerdotes fieles, decide entonces regresar cuanto antes, con la esperanza de que su ausencia haya pasado desapercibida. Desembarca clandestinamente en una playa de Cotentin y enseguida se oculta en el monte; desde noviembre de 1792 hasta septiembre de 1793, vive en la clandestinidad desplazándose de un pueblo a otro, disfrazado, para celebrar Misa en casas particulares y administrar los sacramentos. Hay otros veinte sacerdotes rebeldes que ejercen el mismo ministerio en el deanato. El padre Toulorge celebra la santa Misa con ornamentos improvisados, y ha copiado de su puño y letra las principales oraciones del misal. Su actividad continúa a pesar del hostigamiento de los comisarios y de los clubes revolucionarios locales. Se insta a las personas que localicen a un sacerdote rebelde a que los denuncien, prometiéndoles una recompensa.
Un pobre pordiosero
Durante la noche del 2 de septiembre de 1793, cerca de la localidad de Saint-Nicolas-de-Pierrepont, una transeúnte ve surgir de la maleza a un vagabundo «embarrado, mojado y cansado». Por caridad, la mujer lo invita a su casa y enciende una lumbre. Confiado, el pobre pordiosero se presenta: es el padre Toulorge. La anfitriona, a su vez, desvela su identidad: sor San Pablo, una antigua monja benedictina expulsada de su priorato por la Revolución. El sacerdote acepta la hospitalidad por esa noche. Al día siguiente por la mañana, la religiosa lo conduce, disfrazado de mujer, a casa de una amiga, Marotte Fosse, donde cree que estará más seguro. Pero los trabajadores, al ver pasar a esa extraña «ciudadana», se percatan de sus medias y zapatos de hombre« Seducidos por la recompensa prometida, siguen a distancia a ambos sospechosos hasta el domicilio de Marotte, y acuden a prevenir al Comité revolucionario. Mientras Pedro Adriano reposa en el granero, unos violentos golpes procedentes de tres guardias nacionales sacuden la puerta de la casa: «Abrid en nombre de la ley». El padre calla como un muerto. Un guardia va en busca de Marotte, que está trabajando, a quien obligan a abrir. La casa es registrada de cabo a rabo. El sacerdote se ha escondido bajo unos haces de lino, pero los guardias nacionales acribillan a bayonetazos el montón de haces secos. ¡Nada!« Se disponen a partir farfullando cuando uno de ellos vuelve a subir al granero y descubre a Pedro Adriano saliendo de su escondite. El sacerdote es arrestado de inmediato y las pruebas (ornamentos sagrados, cáliz«) requisadas.
Dos días después, los acusados son conducidos al directorio del distrito de Carentan para ser juzgados. Con el fin de escapar de la sentencia de muerte decretada contra los «emigrados regresados», Pedro Adriano oculta que ha abandonado Francia. Con la esperanza de que se contradiga, el comisario Le Canut le pregunta a quemarropa: «¿Ni en esta época ni en ninguna otra ha estado usted en Jersey, ni en cualquier otra tierra extranjera? - No. - Pues un sacerdote rebelde que hemos interrogado hace poco ha declarado que le había visto en Jersey (era una estratagema de Le Canut). - No he abandonado el territorio francés, y si algunas personas se lo han dicho es que se han equivocado o han perdido la cabeza». Luego le enseñan los ornamentos sagrados y los objetos de culto requisados en la casa de Fosse, admitiendo ser el dueño. Los jueces, indecisos, deciden enviar al acusado ante el tribunal departamental de Coutances.
«Sí, sí; no, no»
Así pues, el padre Toulorge había negado haber estado en Jersey para conservar la cabeza. Es verdad que un acusado no está obligado a implicarse mientras no se haya establecido la prueba objetiva de su culpabilidad. Sin embargo, al ser reconducido a la cárcel, al religioso le asaltan los remordimientos, pues considera que ha faltado a la verdad. Esta frase de Jesús resuena en su corazón: Sea vuestro lenguaje: ´Sí, sí´; ´no, no´ (Mt 5, 37). Se siente obligado a decir toda la verdad, cualesquiera que sean las consecuencias. Al amanecer del día 8 de septiembre, festividad de la Natividad de la Virgen, Pedro Adriano confiesa espontáneamente que ha permanecido en Jersey, y esa declaración lo conduce a Coutances, donde es encarcelado ese mismo día. El sacerdote normando llega a la capital de La Mancha en el peor momento, ya que allí se encuentra el representante Lecarpentier, enviado por la Convención (el parlamento de la República) para «tomar las medidas necesarias a fin de exterminar los vestigios de la realeza y de la superstición»; Lecarpentier será célebre con el sobrenombre de «verdugo de La Mancha». En pocos días, ciento cuarenta personas son detenidas. El 22 de septiembre de 1793, Pedro Adriano comparece ante la Comisión administrativa de Coutances, encargada de decidir si debe ser declarado «emigrado regresado». Tras un largo interrogatorio a pesar de su agotamiento físico, reconoce su breve emigración a Jersey. Los jueces, que temen a Lecarpentier pero que quisieran salvar la cabeza del sacerdote, declaran que «el acusado debe considerarse emigrado», basándose en los pasaportes expedidos a su nombre, pero no transcriben sus confesiones, para dejarle una posibilidad de disculparse; después lo envían ante el tribunal criminal, al que compete dictar sentencia. El juez que preside esa instancia, Loisel, aunque jacobino, no es un «terrorista» fanático -en la Baja Normandía no gustaba el derramamiento de sangre. Antes de la sesión, intenta salvar al acusado sugiriéndole que se retracte de sus confesiones de emigración a Jersey y que alegue vagamente una residencia cualquiera en Francia; el tribunal se contentará con ello y Toulorge evitará la guillotina. Algunos jueces están incluso dispuestos a responder en lugar del padre a las preguntas del presidente, con objeto de que no tenga un cargo de conciencia; le bastará con guardar silencio. Pero él prefiere morir antes que dejar de decir toda la verdad, incluso ante un tribunal revolucionario. El Compendio del Catecismo de la Iglesia Católica, publicado por el Papa Benedicto XVI, responde a la pregunta ¿Qué deberes tiene el hombre hacia la verdad?: «Toda persona está llamada a la sinceridad y a la veracidad en el hacer y en el hablar. Cada uno tiene el deber de buscar la verdad y adherirse a ella, ordenando la propia vida según las exigencias de la verdad. En Jesucristo, la verdad de Dios se ha manifestado íntegramente: Él es la Verdad. Quien le sigue vive en el Espíritu de la verdad, y rechaza la doblez, la simulación y la hipocresía» (n. 521). Su compromiso con la verdad condujo al padre Toulorge a aquella decisión heroica. En el fallo del Tribunal Criminal del 12 de octubre de 1793, puede leerse: «Toulorge, interpelado para que diga si está en condiciones de justificar que no ha abandonado el territorio de la República Francesa, ha dicho que no podía justificarlo, e incluso ha reconocido haber abandonado el territorio francés y haberse retirado a la isla inglesa de Jersey». El final de esta frase («e incluso ha reconocido«») fue añadida en el margen del acta preparada por anticipado; ese detalle muestra que el tribunal había previsto invocar el beneficio de la duda a favor del acusado. Sin embargo, sus confesiones inequívocas obligaron a los jueces a aplicar la ley terrorista.
¡Adiós, señores, hasta la Eternidad!
Un silencio impresionante sigue a la lectura del fallo. Entonces, Pedro Adriano pronuncia las siguientes palabras: «¡Deo gratias! (gracias, Dios mío)« ¡Que se haga la voluntad de Dios y no la mía! ¡Adiós, señores, hasta la Eternidad, si es que son dignos de ella!». Su rostro resplandece de alegría. Unas amas de casa que se lo encuentran mientras es conducido a la cárcel creen que le han absuelto. Al llegar la noche, el condenado cena con buen apetito, después se confiesa y consigue escribir tres cartas. A un amigo: «Le anuncio una muy buena noticia. Acabo de escuchar mi sentencia de muerte. Mañana, a las dos, abandonaré esta tierra cargada de abominaciones para ir al Cielo. Lo que ahora me consuela es que Dios me concede un gozo y una serenidad enormes, y lo que me da fuerzas es la esperanza de que, muy pronto, poseeré a mi Dios«». A su hermano: «Regocíjate, porque mañana tendrás un protector en el Cielo, si Dios, como espero, me ayuda, como lo ha hecho hasta el momento. Regocíjate de que Dios me haya considerado digno de sufrir no solamente la cárcel, sino la muerte por Nuestro Señor Jesucristo. No hay que apegarse a los bienes perecederos. Así pues, vuelve tu mirada hacia el Cielo, vive como buen cristiano y educa a tus hijos en la santa religión católica, apostólica y romana, fuera de la cual no hay salvación». Finalmente, anuncia su martirio inminente a una persona no identificada, añadiendo: «No merecía una señal tan evidente de la bondad de Dios». A continuación, el reo se duerme en el sueño de los justos. Al día siguiente, domingo 13 de octubre, se muestra alegre y sereno. Pide que le peinen y que le afeiten la barba, y conversa con sus compañeros sobre el Cielo. Lee con ellos el breviario y se detiene en el himno de completas (la oración de la noche), después de haber recitado el siguiente verso: «¿Cuándo, Señor, lucirá vuestro día que no conocerá ocaso?». Luego, lleno de gozo, exclama: «Pronto cantaré este cántico en acción de gracias en el Cielo». Cuando el verdugo viene a buscarlo, Pedro Toulorge bendice a los presentes. La guillotina se levantaba en pleno centro de Coutances, y, desde la Revolución, era la primera vez que funcionaba en esa pequeña ciudad. Al llegar al pie del cadalso, Pedro Adriano dice: «Dios mío, entrego mi alma en vuestras manos. Os pido el restablecimiento y la conservación de vuestra Santa Iglesia, y os ruego que perdonéis a mis enemigos». Tras la ejecución, el verdugo agarra la cabeza por los cabellos y la muestra al pueblo. Según un relato de un testigo ocular, Pedro Adriano fue enterrado por personas piadosas, en el cementerio de San Pedro, según la costumbre observada en el caso de sacerdotes difuntos: con el rostro descubierto y de cara a occidente. Había conservado una gran serenidad en su mirada. Sor San Pablo y las personas acusadas de haber escondido al padre Toulorge fueron absueltas; desde el Cielo, el mártir había extendido sobre ellas su protección. Cuando, en 1922, se retomaron los diversos procesos diocesanos de los mártires normandos de la Revolución Francesa, la causa del padre Pedro Adriano Toulorge se consideró como la más digna de interés entre las de los cincuenta y siete sacerdotes asesinados en esa provincia. El proceso diocesano de beatificación culminó en 1996, y la causa continúa en la actualidad.
Un testimonio diario
En su encíclica Veritas splendor del 6 de agosto de 1993, el Papa Juan Pablo II escribió: «Finalmente, el martirio es un signo preclaro de la santidad de la Iglesia: la fidelidad a la ley santa de Dios, atestiguada con la muerte, es anuncio solemne y compromiso misionero usque ad sanguinem (hasta efusión de sangre) para que el esplendor de la verdad moral no sea ofuscado en las costumbres y en la mentalidad de las personas y de la sociedad. Semejante testimonio tiene un valor extraordinario a fin de que no sólo en la sociedad civil sino incluso dentro de las mismas comunidades eclesiales no se caiga en la crisis más peligrosa que puede afectar al hombre: la confusión del bien y del mal, que hace imposible construir y conservar el orden moral de los individuos y de las comunidades« Si el martirio es el testimonio culminante de la verdad moral, al que relativamente pocos son llamados, existe no obstante un testimonio de coherencia que todos los cristianos deben estar dispuestos a dar cada día, incluso a costa de sufrimientos y de grandes sacrificios. En efecto, ante las múltiples dificultades, que incluso en las circunstancias más ordinarias puede exigir la fidelidad al orden moral, el cristiano, implorando con su oración la gracia de Dios, está llamado a una entrega a veces heroica. Le sostiene la virtud de la fortaleza, que -como enseña san Gregorio Magno- le capacita a «amar las dificultades de este mundo a la vista del premio eterno»» (n. 93).
El pueblo de Cotentin otorgó al padre Toulorge el título de «mártir de la verdad». Que ese sacerdote nos conceda, mediante su intercesión, la gracia de dar en toda nuestra vida testimonio de Cristo, que es la Verdad misma. Reproducido con autorización expresa de Abadía San José de Clairval

San Teófilo, obispo
Conmemoración de san Teófilo, obispo de Antioquía, varón muy erudito, que ocupó esta sede como sexto sucesor de san Pedro y compuso un libro para defender la fe ortodoxa contra el hereje Marción (s. II).

Santos Fausto, Jenaro y Marcial, mártires
En Córdoba, población de la provincia hispánica de Bética, santos Fausto, Jenaro y Marcial, mártires, que adornan a la ciudad como tres coronas (s. III/IV).


San Florencio, mártir
En Tesalónica, ciudad de Macedonia, san Florencio, mártir, que, según la tradición, después de varios tormentos murió quemado vivo, (c. s. III).


San Lubencio, presbítero
En Kobern, junto al Mosela, en el territorio de Tréveris, san Lubencio, presbítero (s. IV).


San Venancio, abad
En Tours, de la Galia Lugdunense, san Venancio, abad, el cual, habiéndose casado en su juventud, al visitar la basílica de san Martín se conmovió ante la vida de los monjes y, con el permiso de su esposa, se juntó a ellos para vivir para Cristo (s. V).


San Leobono, eremita
En Salagnac, en el territorio de Limoges, en Aquitania, san Leobono, eremita (s. inc.).


San Comgano, abad
En la isla de Iona, en Escocia, sepultura de san Comgano, abad, que llegó a esta región procedente de Hibernia, junto con su hermana santa Kentigerna, los hijos de ésta y algunos misioneros (s. VIII).


San Simberto, abad y obispo
En Augsburgo, de Baviera, en Germania, san Simberto, obispo, que antes fue abad de Mürbach (c. 807).


San Geraldo, laico
En Cierges, en la región de Auvernia, en la Galia, san Geraldo, que, siendo conde de Aurillac, fue un ejemplo para los demás príncipes por haber vivido como monje con hábito secular, procurando el bien de las regiones que tenía encomendadas (909). ...[leer hagiografía]

 

90074 > BeataAlessandrina Maria da Costa 13 ottobre MR

 
91966 > SanBenedetto Martire 13 ottobre


90479 > Santa Chelidonia di Subiaco Solitaria 13 ottobre MR


92970 > San Comgano Abate 13 ottobre MR

 
92969 > Santi Fausto, Gennaro e Marziale Martiri 13 ottobre MR

 
74105 > San Fiorenzo di Tessalonica Martire 13 ottobre MR

 
94643 > BeatiFrancesco da Torquemada e Alfonso de Ossorio Mercedari 13 ottobre

 
92106 > San Geraldo D'Aurillac 13 ottobre MR


94943 > Beato Gerardo Fondatore dell'Ordine di Malta 13 ottobre


74130 > San Leobono Eremita 13 ottobre MR


74110 > San Lubenzio 13 ottobre MR


90480 > Beata Maddalena Panattieri Domenicana 13 ottobre MR


74125 > Santa Parasceve la Giovane Eremita 13 ottobre


94383 > Beato Pietro Adriano Toulorge Sacerdote premostratense, martire 13 ottobre


74100 > San Romolo di Genova Vescovo 13 ottobre MR


74135 > San Simperto (Simberto) Vescovo 13 ottobre MR


90478 > San Teofilo di Antiochia Vescovo 13 ottobre MR


74120 > San Venanzio di Tours Abate 13 ottobre MR

 

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NOTA INFORMATIVA: Como já devem ter reparado, com exceção da 1ª biografia, que mais sobressai, – neste caso, hoje, por exemplo, é a de Nossa Senhora do Rosário – todos os restantes nomes surgem por Ordem alfabética, uma, duas ou três vezes, conforme figurem nos três sites indicados, que poderão ser consultados - se assim o desejarem – pelos meus eventuais leitores. LOGICAMENTE E POR ESSE FACTO, DIARIAMENTE, O ESPAÇO OCUPADO, NUNCA É IGUAL, ACONTECENDO POR VEZES QUE É DEMASIADO EXTENSO. As minhas desculpas e obrigado.

Sites utilizados: Os textos completos são recolhidos através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. em que também incluo imagens recolhidas através de http://es.catholic.net/santoral,; em seguida os textos deste mesmo site sem tradução e com imagens, e por último apenas os nomes e imagens de HTTP://santiebeati.it.

Responsabilidade exclusiva de ANTÓNIO FONSECA

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NOTA INFORMATIVA: Sucede por vezes estarem repetidas ou as imagens ou os textos, em algumas biografias, motivadas pelo facto de inclusão das mesmas imagens (ou dos mesmos textos) nos sites consultados, pelo que até servirá para fazer comparações entre os textos em português e os outros – se assim o desejarem – os meus eventuais leitores.

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    Obrigado. António Fonseca
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