sábado, 20 de outubro de 2012

Nº 1444-1 - (294-12) - SANTOS DE CADA DIA - 20 de Outubro de 2012 - 4º ano

antoniofonseca1940@hotmail.com

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Nº 1444-1 - (294-12)
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Nº 1444-1 – (294-12)
 
MARIA BERTILA BOSCARDIN, Santa
 
Religiosa (1888-1922)
 

Mara Bertila, Santa

María Bertila, Santa

Outubro 20
Maria Bertila Boscardin, batizada simplesmente com o nome de Ana, foi beatificada em 1952 por Pio XII e canonizada por João XXIII em 1961. Era a mais velha de três filhos duma família de pobres lavradores que habitavam em Brendola, na província de Vicenza, Itália. Nascida em Outubro de 1888, instruída pela mãe, cuja doçura devia compensar a violência do marido, aliás bom homem. Aninhas gostava de rezar muito tempo de joelhos diante dum quadro de Nossa Senhora que se encontrava dependurado na cozinha. Isto desde a idade dos cinco anos. Ajudava a mãe nos cuidados da casa e o pai nos trabalhos do campo. Sendo tão piedosa, conseguiu, coisa não fácil nessa altura, fazer a primeira comunhão com a idade de nove anos. Aos treze, fez voto de castidade. Muito tímida, com inteligência lenta e fraca memória, era chamada na aldeia a ignorante e a pata, mas ela não se ofendia. Estava sempre cheia de boa vontade. Quando manifestou ao pároco o desejo secreto de entrar na vida religiosa, este respondeu-lhe: «Aninhas, tu não serves para nada. Quaisquer religiosas não saberiam que fazer duma aldeã ignorante como tu és». Ela afastou-se, muito desgostosa. Mas o padre surpreendeu o olhar entristecido da rapariga, arrependeu-se da sua recusa e no dia seguinte, de manhã, chamou-a. A 8 de Abril de 1905, Aninhas saiu da casa paterna para entrar nas religiosas de Santa Doroteia (não nas de Santa Paula Frassinetti). Tomou entre elas o nome de Maria Bertila. Sã e robusta, foram-lhe entregues os trabalhos mais custosos, o forno e a lavandaria. Fez o segundo ano de noviciado no hospital de Treviso. A Superiora Geral destinava-a para o cargo de enfermeira. Mas a superiora do hospital, Irmã Margarida, pensou diferentemente; que esperar de bom dessa noviça tímida, com rosto pastoso e inexpressivo? Pô-la na cozinha como ajudante duma freira idosa e enferma, encarregada de a vigiar e formar. A 8 de Dezembro de 1907, foi a profissão solene da jovem religiosa, com a presença dos pais na casa-mãe de Vicenza. A Superiora Geral decidiu pela segunda vez que ela seria enfermeira e mandou-a de novo para o hospital de Treviso. «Tu de novo aqui? – exclamou ao vê-la a Irmã Margarida. Preciso de enfermeiras para a cirurgia e para as doenças contagiosas, e mandam-me gente desta!» E a boa religiosa voltou às suas panelas. No dia seguinte, por falta de pessoal, foi preciso colocá-la na secção de crianças atacadas de difteria ou garrotilho. Como por encanto, a sua imperícia desapareceu. Dum momento para o outro, manifestou-se enfermeira diligente e hábil. Impunha respeito e inspirava confiança. Embora não tivesse em seu favor senão três anos de escola primária, preparou exames que superou com brilho. A primeira guerra mundial forneceu a Irmã Bertila outras ocasiões para se dedicar como enfermeira aos soldados feridos. Mas foi preciso sair de Treviso, que se encontrava na frente das operações militares. Muito teve de sofrer nessa altura, devido à incompreensão duma nova superiora. Mas aceitou esta prova como as precedentes. A esta humilhações juntou-se o cansaço dum velar contínuo. A saúde ressentiu-se. Voltando ao hospital de Treviso, sujeitou-se a uma operação cirúrgica. Mas a recuperação não veio. Morreu no dia 20 de Outubro de 1922, depois de converter, com a sua agonia resignada e serena, o médico-chefe do hospital. E a 11 de Maio de 1961, festa da Ascensão de Nosso Senhor, não chegavam as proporções gigantescas da Basílica de S. Pedro do Vaticano; não chegavam luzes, nem galas, nem cerimónias da liturgia papal, para que João XXIII proclamasse infalivelmente, ao mundo inteiro, a santidade de vida de Soror Maria Bertila Boscardin, que morreu tão simples como tinha vivido. Roma falou, a Roma sagrada, e por entre a perturbação que produzem os grandes contrastes, é exaltada uma mulher simplicíssima cuja vida, sem história aparente, decorre numa penumbra humilde. E esta vida sem brilho transforma-se agora numa luz no candelabro, numa tocha que ilumina a verdade de tantas vidas semelhantes à sua. Ana Boscardin teve a sorte de ter uma mãe extraordinária. Ante a pobreza que sempre rondou o seu lar, ante a iracúndia do marido, ante o mal-estar ambiente, ante as dificuldades de toda a vida, Maria Teresa Benetti cala-se, tem paciência, reza muito e os filhos veem tudo isto. Veem e escutam dos seus lábios palavras sempre suaves, que lhes falam das fé, de Deus, do céu e da paciência. Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS,PT.

CONTARDO FERRINI, Beato

Leigo (1859-2902)
«A sua fé e vida cristã sempre me pareceram quase milagrosas na sua situação e na nossa época», declarava Mons. Aquiles Ratti, prefeito da Biblioteca ambrosiana de Milão (futuro Pio XI). Na verdade, o nosso Ferrini (1859-1902) nascia na Itália no momento em que este país atravessava uma perigosa crise de crescimento: o zelo pela independência e a unidade misturava-se então con o anticlericalismo. O grande poeta Carducci chamava ao Vaticano «vergonha sem nome», às igrejas «prisões». Na ponte Vítor Manuel, um grupo patético de pedra esforçava-se por preservar a chama da Liberdade contra o vento que sopra do bairro papal. Em 1881, o corpo de Pio IX, ao ser transferido para S. Lourenço fora dos muros, pouco faltou para que fosse lançado ao rio entre gritos de «Ao Tibre o cadáver!». Todavia, não vamos enegrecer exageradamente o quadro para fazer ressaltar o nosso herói. Rinaldo Ferrini, professor de física geral e tecnologia no Politécnico de Milão, e sua mulher Luísa Buccellati formavam um par profundamente cristão. A 4 de Abril de 1859, um ano exatamente a contar do casamento, tinham um filho que foi batizado com o nome de Contardo nesse mesmo dia. Não lhe ponhamos depressa demais uma auréola. Um dia, Contardinho lembrou-se de lançar um par de chinelos ao fundo dum poço. Grande maroto! Birichino! Aos doze anos, já ajuizado e amadurecido, fez a primeira comunhão. Escrevia um pouco mais tarde a uma irmã mais nova, que se preparava para o mesmo: «Uma combinação eterna, inefável, em que nos comprometemos a não querer senão o bem…, promessa de imperecível amor que nos faça passar através do mundo sem conseguir mesmo compreender como o mal é possível nele; depois disso já não falta senão suspirar pela plenitude da nossa adoração no céu». Contardo era estudante de memória prodigiosa, hábil para versejar e para atingir coisas abstractas. Chamavam-lhe «o Aristóteles». Para apresentar aquele que devia ser um perfeito helenista, seja-nos permitido referir o elogio do jovem Teeteto que Platão atribui a Teodoro: «Aprender com uma facilidade que dificilmente se encontraria noutro, eis o que, por minha parte, eu julgaria impossível, e não vejo disso outro exemplo. Aqueles, na verdade, que têm o espírito penetrante como ele o pensamento pronto e a memória boa, têm em geral também propensão para a ira; dão saltos que os levam como navios sem lastro, e são de temperamento mais impulsivo do que corajoso; aqueles, que pelo contrário, têm mais ponderação lançam-se aos estudos com uma espécie de lentidão e por assim dizer carregados de esquecimento. Mas ele, é com um passo tão igual, tão seguro, e para tão belo resultado, que encara as noções e os problemas com doçura espantosa, como lavra silenciosa uma gota de azeite. Podemos assim admirar-nos de ver uma pessoa tão jovem vencer do modo dito tais dificuldades». E Sócrates, conclui: «A tua descrição é perfeita». Sendo jovem liceísta, Contardo veio pedir a Mons. Ceriani, prefeito da Ambrosiana, lições de hebraico. Depois do hebraico, foi o síriaco. Depois, lições de sânscrito e de copta. Foi estudar Direito em Pavia, em 1876, aos 17 anos. Seu tio, o Padre Buccellati, ensinava lá direito penal. Contardo conheceu, no colégio Borromeu, um internato um tanto análogo aos de Oxford ou Cambridge. Os camaradas viram logo que o recém-chegado era duma pureza escrupulosa. Assim, logo que ele entrava numa sala comum, os patifes começavam com as grandes saídas de obscenidade; e Contardo punha-se a andar. O inverno é frio e húmido em Pavia. O de 1879-1880 foi especialmente rigoroso e só as salas comuns estavam aquecidas. Contardo ficava no seu quarto gelado. «Senhor, escreveu ele, antes a infelicidade que o pecado; melhor uma vida inteira de lágrimas que uma hora de riso inconveniente». A menor alusão ambígua trazia ao seu rosto um trejeito. Nunca olhava para as pessoas de cara. Não ia às festas mundanas, aos serões. Nas carruagens, estar defronte duma senhora levava-o a mudar de lugar. Já na juventude usava o cilício e confessava-se todos os dias. Tinha-se «a impressão de alguma coisa verdadeiramente delicada no capitulo da virtude e de verdadeiramente virginal, que emanava de toda a sua pessoa», notava Mons. Ratti. Com o tempo, estabeleceu-se a paz nesta alma um pouco tensa e inquieta. Por outro lado, não queria ser melancólico. Ouvia-se cantar, desafinado, e foi visto dançar um pouco, no campo, com a irmã. Sorria. A respeito do sorriso escreveu: «É muitas vezes acto de heroísmo, o cúmulo da abnegação, um maravilhoso acto de fé. Essas almas sorridentes são, de verdade, as flores do jardim de Deus; têm o perfume de Cristo. Ele recebeu a unção do óleo da alegria (Sl 44, 8); desta alegria podemos nós participar: ela será tanto maior quanto maior for a caridade». No verão de 1881, fez voto de castidade, com a aprovação do seu diretor de consciência. Apesar disso ofereceram-lhe raparigas interessantes, boas escolhas. Uma vez diziam-lhe que escolhesse entre duas irmãs; respondeu que se reservava para a terceira: ainda por nascer. Em Junho de 1880 defendeu brilhantemente tese em Pavia; uma dissertação latina sobre a importância de Homero e de Hesíodo para a história do direito penal. Rendeu-lhe uma bolsa de estudos. Foi a Berlim. Lá apreciou muito o catolicismo sério, corajoso, dos militantes aguerridos por causa do Kulturkampf bismarkiano. Aproveitou muito do ensino de grandes juristas, que reconheceram imediatamente o valor excepcional deste jovem italiano. Ferrini era um sábio com gostos de ermitão contemplativo, «santamente tímido». A ciência foi a sua dama. Com muito desinteresse, não procurou no estudo um meio de subir a algum posto lucrativo e agradável. O professorado foi para ele uma espécie de sacerdócio; procurava a verdade para o ensino. Não se especializou nas matérias de êxito fácil, com publicidade assegurada; escolheu o direito penal romano e o direito bizantino. Para esta última disciplina, foi quase um iniciador na Itália. Em 1881, lançou-se a uma edição crítica da paráfrase grega das Institutas de Justiniano, atribuídas a Teófilo, e teve de procurar os manuscritos em grandes arquivos europeus. Em Outubro de 1883, aos vinte e quatro anos, foi encarregado em Pavia dum curso de história do direito penal romano. Depois deram-lhe uma cátedra, criada por ele, de exegese das fontes do direito romano. Concorreu à cátedra de Bolonha, mas foi preferido por um partidário do divórcio. Em 1887 veio ensinar em Messina, e em 1890 em Módena. Em 1894, voltou à faculdade – ao Ateneu – de Pavia. Foi sempre um mestre compenetrado da seriedade do seu ofício e do respeito devido ao auditório. Nuns vinte anos, este homem laborioso redigiu uns 200 trabalhos. Pio XI evocava assim em 1931 a sua obra de sábio: «O trabalho! Trabalho científico no mais alto grau, trabalho de investigação, reflexão e ensino. trabalho que Ferrini realizava com um zelo apaixonado, mas que bem se pode classificar entre os mais áridos, desenvolvendo-se quase integralmente sobre textos antigos, escritas difíceis de decifrar e ainda mais difíceis de compreender. Vimo-la em exercício, mais que uma vez, essa inteligência soberana. Lia à primeira vista textos embrulhados, escondidos em escritas indecifráveis dos séculos antigos: do latim, do grego, do síriaco; pois ele passava com a maior facilidade duma língua à outra. Lia os textos, e ao mesmo tempo captava-lhes o sentido, e, ao correr da pena, apresentava logo a tradução latina ou italiana. Labor muito fatigante, essencialmente difícil e árduo, e que só pode apreciar quem ele tem experiência, labor que se parecer a verdadeiro e longo cilício, trazido a vida inteira». Em vista duma síntese futura sobre Cristo e o direito romano, estudou o pensamento jurídico de Arnóbio, Lactâncio, Minúcio Félix e de Santo Ambrósio. «É necessária, escrevia ele, minuciosa e pacientíssima comparação entre os escritos dos juristas e as obras dos escritores cristãos». Este homem de escritório e biblioteca soube ser um carácter. Afirmou-se, impôs-se com doçura humilde. Em política, era conservador. A sua docilidade às diretrizes pontifícias foi incensurável. Em 1895, era vereador da Câmara de Milão e mostrou-se excelente neste cargo. Um homem que pelo pensamento vivia nos séculos antigos, lutou valentemente pelas boas causas do seu tempo; contra o divórcio; para salvar a infância abandonada. Na família, este sábio mantinha-se como empregadinho, disposto para os deveres enfadonhos que lhe impunha a mãe. Deixava os Digestos para pôr a mesa ou descer à adega, abandonava os livros para recolher lenha. Tinha para com o pai o respeito antigo devido ao paterfamílias. Foi julgada excessiva a sua modéstia. Se recebia um cumprimento por um artigo, um livro, respondia sorridentemente: «Não tem importância!». Tinha o sentido da liturgia, sabia dar honra à sua Missa quotidiana. Diante do tabernáculo, a sua oração parecia-se às vezes com êxtase: podia-se-lhe pegar no chapéu ou no casaco, sem ele reagir. Em Agosto de 1898, foi visto estar horas em adoração num santuário de montanha. Porque ele era, durante as férias, robusto alpinista. «Faça como se eu fosse um penedo», dizia a quem se apoiava nele durante uma excursão. Levou-o rapidamente desta vida uma febre tifoide em Suana (Novara), a 17 de Outubro de 1902. Pio XI assim o pintou: «De estatura média, forte, harmoniosa, elegante nas linhas; o passo rápido, mas firme, o passo dum caminhante a isso habituado, e que sabe para onde vai; a pena sempre pronta e sábia, a palavra fácil e persuasiva; no rosto um ar de alegria sempre igual, que o não deixou nunca até à véspera da sua morte; mas, sobretudo, neste rosto, uma irradiação de pureza e de amável juventude. O seu olhar tinha todas as doçuras da bondade do coração excelente; os seus olhos e a sua testa vasta tinham o encantador reflexo duma inteligência verdadeiramente soberana». Era terceiro franciscano desde 1886. Citemos algumas passagens do seu regulamento de vida: «… Procurarei ser modelo de mansidão, de doçura, de caridade e humildade. Repararei cada falta redobrando a atenção e procurando sempre as ocasiões de praticar essas virtudes… Quanto ao café, manter-me-ei indiferente e, se possível, não lhe deitarei açúcar. resistirei a desejar gulodices, mesmo parecendo-me precisar delas. Durante o dia farei uma visita a Jesus no Santíssimo Sacramento, recordando-me do Seu amor, da Sua ternura e da Sua doçura inefáveis: irei ter com Ele com espírito de afectuosa confiança e humildade. Conservar-me-ei em união com Ele o dia inteiro com frequentes aspirações e grande pureza de intenção… A caridade espiritual para com os outros será o meu primeiro cuidado: tornar-me-ei humilde e afável. Falando aos outros de Deus, pedir-Lhe-ei que dê fruto ao que digo pela sua ação inefável…» O espírito de pobreza de Contardo era real. Emprestara todas as suas economias, 30 000 francos-ouro, a um amigo que os dissipou num mau negócio. Ferrini não se queixou nem o mínimo. Não tentou recuperar a quantia nem sequer em parte. Sendo professor em Pavia, morava com a irmã numa quinta a 3 quilómetros da cidade. Levantar às cinco e meia, ou 6; voltava ao quarto só às 22 horas. Depois de se entregar às suas devoções em Pavia, almoçava num alojamento que tinha o cunhado na cidade. dava o curso vestindo casaco escuro e usando luvas pretas,. Os professores gostavam de se encontrar no café; Ferrini preferia a biblioteca ou a igreja. Visitava o bispo. Depois de receber os estudantes que lhe desejavam falar, voltava a pé para casa da irmã. Depois do jantar, algumas vezes jogava uma partida de cartas. O dia terminava com o terço rezado em família. A uma pergunta, que um dia faziam ao porteiro, este respondeu da seguinte maneira: «Nos dias de festa, o professor não é fácil de encontrar. está sempre na igreja, onde tem muitas coisas para fazer». Ferrini, falecido aos 43 anos, faz pensar no francês Ozanam, falecido aos quarenta anos, em 1853. Ambos mostraram pelo exemplo que a ciência é compatível com o Cristianismo. Ozanam com uma vida mais ativa. Ferrini de maneira mais oculta. Contardo Ferrini foi beatificado em 1947 pelo Papa Pio XII. Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS,PT.

IRIA, Santa

Mártir (653)

Venerada em Espanha e sobretudo em Portugal, esta santa tem uma história romanesca que se conta assim. No reinado de Recesvinto, vivia em Nabância (hoje Tomar), na Lusitânia (Portugal), uma donzela chamada Iria, filha de Ermígio e Eugénia, pessoas de sangue ilustre. Eugénia tinha um irmão, chamado Célio, abade dum mosteiro daquela região. Vendo este a vivacidade e boa disposição da sobrinha, encarregou o monge Remígio, homem douto e religioso, de a instruir nas letras e bons costumes. A menina vivia retirada do mundo em companhia de Casta e Júlia, irmãs de seu pai. Todas costumavam, uma só vez por ano, em dia de S. Pedro, visitar a igreja dedicada a este Apóstolo, que se erguia junto ao palácio de Castinaldo, governador daquelas terras. Também este acudia devotamente à Igreja com a sua família e um filho único, chamado Britaldo, que, ao ver a donzela numa dessas festas, ficou enamorado da sua formosura. Não se atreveu, porém, a manifestar-lhe o seu amor, porque o conteve o amor de Deus e o respeito devido aos pais de Iria e ao abade Célio. Essa paixão reprimida ia-o consumindo dia a dia, sem que nada valesse o carinho da família e o auxílio da medicina. Sabendo do estado do enfermo por divina revelação, Iria decidiu-se a ir visitá-lo, para lhe dizer que a doença não era mortal e que Deus lhe restituiria a saúde, se ele afastasse o mau afecto a que os olhos o tinham inclinado. Alentado com as exortações da santa, o doente tranquilizou-se. Como ela lhe prometesse que não casaria com outro, Britaldo em breve se restabeleceu, e seus pais ficaram a ter maior devoção pelo mosteiro onde Iria estava recolhida, dando-lhe muitas esmolas e privilégios. Passados dois anos, entrou o demónio no coração do monge Remígio, inspirando-lhe um amor impuro pela discípula. Como a santa recusasse as suas solicitações e o repreendesse, o monge ministrou-lhe ocultamente uma beberagem que lhe deu o aspecto de mulher grávida. Britaldo acreditou nos rumores a respeito do mau procedimento de Iria e, julgando que ela tinha faltado à promessa, encarregou um soldado de a matar. Estava ela uma noite a rezar junto do rio Nabão, quando sobreveio o soldado e a degolou, atirando depois o cadáver para a corrente. De manhã, como ela não aparecesse, correu a fama de que tinha fugido com um amante. Conhecendo, porém, a verdade por divina revelação, o abade Célio divulgou o acontecimento e todos começaram a procurar o cadáver pelo Nabão e pelo Zêzere até ao Tejo. Encontraram-no, enfim, junto à cidade de Scálabis. As águas do Tejo afastaram-se da margem e deixaram em seco o sepulcro de mármore dentro do qual estava encerrado o corpo da virgem. Não houve forças humanas que o pudessem removê-lo. espraiou-se outra vez o Tejo e cobriu-o com as suas águas. Por memória, a cidade ficou a chamar-se de Santa Irene, e daí vem o nome de Santarém. Concluindo esta biografia, a edição portuguesa das Vidas dos Santos, 1955, apresenta esta nota: «Retocamos a lenda apresentada pelo Autor, de harmonia com as lições «próprias» de Lisboa. O caso é atribuído ao ano de 653 e anda contado de modo diverso, num conhecido romance popular». E Santos de Portugal, diz nas páginas 21 e 22: «Com semelhante associação de ideias, e ainda outras mais arrojadas, se adensaram, sobre Santa Iria, a lenda e até o romance tão maravilhosamente que, no seu sermão, o Padre Vieira começou por exclamar, desde o exórdio: «Ó Iria, Virgem entre todas, e em tudo, singularíssima! Singular na vida, singular na morte, singular na sepultura, e com singularidade, nem antes nem depois de vós, comunicada a outrem, verdadeiramente única!”». Nabância, diz o Ano Cristão, vol. X, p. 270, é o nome antigo de Tomar. Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS,PT. Ver também www.es.catholic e, ainda, www.santiebeati.it. Comentários a P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com

 

CAPRÁSIO, Santo
Mártir,

Mártir em Agen, França, depois de presenciar os tormentos que sofreu a virgem Santa Fé. Celebra-se a 20 de Outubro. Outro Caprásio foi ermitão de Vosgos, França, o qual, em união com Santo Honorato, fundou o mosteiro de Lerins. Foi bispo de Arles e morreu pelo ano de 430. É celebrado em 1 de Junho.

Honório, Santo

Abad, Octubre 20

Honorio, Santo

Honorio, Santo

Fregenal de la Sierra (Badajoz) remonta sus orígenes hacia el 580 antes de Cristo, cuando la poblaron los celtas de la Lusitania, llamándola Nertóbriga.  Inscripciones romanas confirman la presencia del Nuevo Imperio del Lacio. Fue sede episcopal, que en el reinado de Wamba ya había sido extinguida. Después fue villa de los templarios con su castillo como plaza fuerte y con las encomiendas de Higuera y Bodonal. Uno de los cuatro santos que figuran en su historia cristiana fue san Honorio, abad. En una lápida hallada en la ermita de San Miguel se lee la siguiente inscripción: "In nomine Domini respicis augustum praeciosa rupe supulcrum. Hospitium Beatissimi Honorii abbatis caelestia tenentis regna. In saecula saeculorum amen. Hic tumullus Honorii abbatis". Así, sabemos de su vida ejemplar, de sus oraciones y penitencias, del testimonio ante los cristianos de la primera época. Nos queda el deseo de darle a Dios, siguiendo sus pasos, lo mejor de nuestro tiempo.

Irene de Tancor, Santa

Religiosa, Octubre 20

Religiosa

Etimología: Irene = Aquella que trae la paz. Viene de la lengua griega. La historia nos dice que esta joven era muy bella y piadosa. Sin orgullo por los dones físicos que Dios le había concedido, ella se dedicó a darle gracias por ellos y a vivir una intimidad muy estrecha con el Señor. No le apetecía presentarse a un concurso de “mises”. Su mejor cualidad residía en su fuerza interior, sí esa que mueve el Espíritu Santo en los corazones. Nació en el lejano siglo VII en la región de Tancor que, más tarde, se llamaría Portugal. La época no le fue muy propicia para vivir en paz. Los musulmanes dominaban ampliamente toda la zona. Ella, sin en embargo, hija de padres cristianos, recibió una esmerada educación en el monasterio. Una vez que hubo terminado sus estudios, volvió a casa con la intención clara de dedicarse a la vida religiosa. Dicen sus biografías que rezaba mucho en casa. Apenas salía. Eso sí, la única salida que hacía era para ir a la Misa. Un apuesto joven puso los ojos en ella y se enamoró locamente de sus encantos. Cuando ella le comunicó que había hecho voto de virginidad, sintió el joven una gran pena en su corazón enamorado. Al principio lo aceptó más o menos bien. Pero a medida que pasaban los días, su mente y su vida entera maquinaban lo peor. Y efectivamente, el chico le pagó a un criminal una cantidad de dinero para que le diese muerte. Cuando su cuerpo joven cayó a tierra sin vida, lo arrojó al río Tajo. Un tío de Irene se enteró del vil asesinato. Fue corriendo a las riberas del río para encontrar su cadáver y llevarlo en procesión al monasterio.  Hoy se conoce esta ciudad con el nombre de Santarén (Santa Irene). Es un nombre muy popular en España y Portugal. Murió en el año 653. ¡Felicidades a quienes lleven este nombre!
Comentarios
al P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com

 

Leopardo, Santo

Obispo, 20 de octubre

Leopardo, Santo

Leopardo, Santo

Etimológicamente significa “ león atrevido”. Viene de la lengua alemana. Jesús dice: “Pedid y se os dará; buscad y hallaréis; llamad y se os abrirá”. Leopardo fue obispo en el siglo V. Hay dos santos con el nombre de Leopardo y otro con el de Leopardino.
El primer Leopardo importante fue aquel que estuvo relacionado con la ciudad encantadora de Aquisgrán, capital de Carlomagno y en la que fue coronado. El segundo Leopardo es el patrono de la ciudad de Osimo, y a él está dedicada la catedral, románica aunque con reminiscencias antiguas del siglo VII. Es probable que la catedral ocupe ahora el lugar que antes ocupaba el Capitolio de la antigua Auximium romana con las termas y el templo dedicados a Igea y Esculapio, las dos divinidades paganas encargadas de la salud delos habitantes. El culto a san Leopeardo de Osimo es antiguo. Se remonta al menos al año mil. Vivió en el siglo V en tiempos del Papa Inocencio I y de los emperadores Valentinaino y Teodosio. Aunque hoy sea muy raro este nombre y nadie , en la práctica, lo lleve, sin embargo, en aquellos tiempos era la cosa más normal del mundo que se pusiera a los hijos en la región de Osimo, Italia. ¡Felicidades a quien lleve este nombre!

Jerzy Popieluszko, Beato

Sacerdote y Mártir, 20 de octubre

Jerzy Popieluszko, Beato

Jerzy Popieluszko, Beato

En los alrededores de Wloclawek (Polonia), Beato Jerzy Popieluszko, sacerdote diocesano asesinado por odio a la fe. ( 1984) Fecha de beatificación: 6 de junio de 2010 durante el pontificaco de Benedicto XVI.  Jerzy Popiełuszko nació el 14 de septiembre de 1947 en Okopy cerca de Suchowola (Polonia), fue un sacerdote católico, asociado con el sindicato Solidaridad. Fue asesinado por la agencia de inteligencia interna comunista operada por los soviéticos, la Służba Bezpieczeństwa. Jerzy Popiełuszko era un sacerdote carismático que fue primero enviado a los huelguistas en la fábrica de acero de Varsovia. Luego, se asoció con trabajadores y sindicalistas del movimiento Solidaridad, quienes se oponían al régimen comunista polaco. Era un acérrimo anticomunista y, en sus sermones, intercalaba exhortaciones espirituales con mensajes políticos que criticaban el sistema comunista y motivaban a las personas a protestar. Durante el periodo de vigencia de la ley marcial, la Iglesia Católica fue la única fuerza que pudo tener una voz de protesta comparativamente abierta, con la celebración regular de misas que presentaban oportunidades para las reuniones públicas en las iglesias. Los sermones de Popiełuszko eran normalmente transmitidos por Radio Free Europe, con lo cual se volvió famoso a lo largo de toda Polonia por su postura intransigente contra el regimen. La Służba Bezpieczeństwa trató de silenciarlo o intimidarlo. Cuando estas técnicas no funcionaron, fabricaron evidencia contra él. Así, fue arrestado en 1983, pero fue pronto liberado por la intervención del clero y perdonado por una amnistía. Se escenificó un accidente automovilístico para asesinar a Jerzy Popiełuszko el 13 de octubre de 1984, pero logró escapar con vida. El plan alternativo era secuestrarlo y fue llevado a cabo el 19 de octubre de 1984. El sacerdote fue golpeado y asesinado por tres oficiales de la policia de seguridad. Luego, su cuerpo fue lanzado al interior del Reservorio del rió Vístula, cerca de Włocławek, desde donde fue recuperado el 30 de octubre de 1984. Las noticias del asesinato político causaron una conmoción en toda Polonia y los asesinos y uno de sus superiores fueron condenados por el crimen. Más de 250.000 personas asistieron al funeral del sacerdote, incluyendo a Lech Wałęsa, el 3 de noviembre de 1984. A pesar del asesinato y de sus repercusiones, el regimen comunista permaneció en el poder hasta 1989. En 1997, la Iglesia Católica comenzó el proceso para su beatificación; para el año 2008 ya se encontraba con el estatus de Siervo de Dios. El conocido compositor polaco Andrzej Panufnik escribió su Bassoon Concerto (1985) en memoria de Popiełuszko. El documental de Ronald Harwood La muerte deliberada de un sacerdote polaco fue estrenado en el teatro Almeida en Londres en octubre de 1985, como un escenificación del juicio a los asesinos de Popieluszko.

Aurora, Santa

Biografía, 20 de octubre

Etimológicamente significa “ “brillante”. Viene de la lengua latina y tiene un origen indo-europeo. Muchas veces es importante buscar la vida de los santos. Cuando se está en sintonía con ellos y ellas, los proyectos de nuestra vida adquieren un matiz nuevo y hasta un bello encanto. Ellos no son seres lejanos, sino muy cercanos. Con el ejemplo de sus virtudes nos animan cada día a proseguir nuestro camino por la conquista de la santidad que, al fin y al cabo, es la mejor carta de identidad, la mejor credencial para presentarse ante Dios, cuando al final de nuestra existencia, él nos juzgue por el amor y la entrega. Y justamente la fiesta de santa Aurora o Orora se celebra el día 20 de octubre según consta en los diversos santorales que he consultado. Un mes bello del otoño en que quizá el brillo del sol adquiere una belleza distinta. La fecha y o el origen de esta santa permanece desconocido. Lo que sí se sabe es que muy venerada en la preciosa Isla le Man ( en sur de Inglaterra). Es una pena que su historia se haya perdido por causa de las invasiones y la guerras.. No obstante, lo que hay de cierto es que el Obispo Mark de Sodor celebró un sínodo en la iglesia de san Bradan y Aurora en el año 1291. Más tarde, en el siglo XVI, los benedictinos escribieron notas acerca de la bella iglesia situada en la sin par Isla le Man, con el fin de que todo el mundo supiese algo de la historia de esta joven y de la gran devoción que por ella sentían los habitantes de es lugar paradisíaco.
¡Felicidades a quien lleve el nombre de Aurora! “Todo lo humano, si no avanza, debe retroceder” ( Gibbon).

Jacobo de Strepa, Beato

Obispo, 20 Octubre

Jacobo de Strepa, Beato

Jacobo de Strepa, Beato

Jacobo de Strepa, de noble familia polaca, nació hacia 1340. Muy joven ingresó en la Orden de los Hermanos Menores. Por muchos años ejerció el ministerio en Rusia, fue vicario general de aquella misión y trabajó activamente por la unidad de los cristianos. Elegido obispo de Halicz, cuya sede metropolitana fue luego trasladada a Leópoli.  Como obispo y pastor de almas, Jacobo de Strepa se consagró por entero a las necesidades de la diócesis y se mostró modelo perfecto del pastor de almas. En muchos distritos el número de las iglesias era insuficiente para las necesidades de la población, para remediarlo, hizo construir nuevas iglesias, erigió nuevas parroquias y colocó allí sacerdotes de probado celo. Fundó también casas religiosas para multiplicar los medios de santificación, edificó hospitales, proveyó a los pobres con largueza y generosidad. Las rentas de su obispado eran enteramente destinadas al mantenimiento de los lugares de culto y a la caridad y beneficencia para con los pobres y necesitados. El celoso pastor se esforzó por infundir la fe en los fieles con prácticas de devoción que produjeron frutos abundantes de santidad. Amó con tierno y filial afecto a la Santísima Virgen. En su escudo episcopal colocó la imagen de la Madre de Dios que también había hecho esculpir en su anillo pastoral. Difundió ampliamente el culto a la Santísima Virgen. Todas las tardes el pueblo se reunía en las iglesias para rezar el Rosario y otras oraciones a la Virgen. La Eucaristía fue el centro irradiador de toda su vida. En Leópoli instituyó la adoración perpetua. Tuvo la alegría de ver reflorecer en su diócesis la piedad y la moral. Recorrió su extensa diócesis a pie, vestido con el hábito franciscano, sembrando en su camino la palabra de Dios, uniendo a su apostolado activo una vida de austeridad y de penitencia. Nombrado senador en el consejo de su patria, dio sabios consejos e hizo tomar importantes y útiles decisiones. Por su interés se frenaron en el territorio polaco las incursiones de los bárbaros, los enemigos fueron rechazados. Después de 19 años de dinámico episcopado el Beato Jaime fue a recibir el premio de sus trabajos. Murió el 20 de octubre de 1409. Por sus excepcionales méritos civiles fue proclamado defensor y custodio de su patria. Fue sepultado en la iglesia de los franciscanos de Leópoli, vestido con el hábito religioso y con las insignias pontificales. En su tumba se produjeron milagros. Su culto se difundió en Polonia, Lituania y Rusia, de donde en un tiempo venían numerosos peregrinos para invocar su protección. En su exhumación realizada en 1419, su cuerpo fue encontrado incorrupto.  Su culto fue aprobado por Pio VI el 11 de septiembre de 1790

Jakob Kern, Beato

Sacerdote, 20 Octubre

Jakob Kern, Beato

Jakob Kern, Beato

Francisco Alejandro Kern, nació en Viena, Austria, el 11 de abril de 1897, provenía de una modesta familia vienesa de obreros. La primera guerra mundial le impidió bruscamente proseguir sus estudios en el seminario menor de Hollabrunn. Una grave herida de guerra convirtió en un calvario, como él mismo decía, su breve existencia terrena en el seminario mayor y en el monasterio de Ceras. Por amor a Cristo no se aferró a la vida, sino que la ofreció conscientemente por los demás. En un primer momento quería ser sacerdote diocesano. Pero un acontecimiento le hizo cambiar de camino. Cuando un religioso premonstratense abandonó el convento, afiliándose a la Iglesia nacional checa que se había formado tras la reciente separación de Roma, Jakob Kern descubrió su vocación en este triste evento. Quiso reparar la acción del aquel religioso. Jakob Kern ocupó su lugar en el monasterio de Geras. Su enfermedad, sin embargo, progresó cruelmente. Durante la estación de Pascua de 1923 contrajo influenza, sus heridas de guerra descargaban pus. Como una consecuencia una costilla debió ser extraida. Debido a su condición debilitada los doctores tenían que operar sin anestesia. El paciente soportó el dolor con conciencia llena y incluso se disculpó al cirujano por causar tanto problema.  Pareció recuperarse después de una corta estancia en Meran, pero sus pulmones se deterioraron rápidamente. Su profesión solemne estaba fijada pra el 20 de octubre de 1924, pero una nueva cirugía se programó para ese mismo día. Al recibir la sagrada comunión el día preiva a su operación dijo: "Mañana será mi última sagrada comunión. Yo celebraré mi profesión solemne en cielo". Él murió durante la cirugía y fue enterrado en Geras cinco días despues. El beato Jakob Kern se nos presenta como testigo de la fidelidad al sacerdocio. Al inicio era un deseo de infancia que se expresaba imitando al sacerdote en el altar. Sucesivamente, el deseo maduró. A través de la purificación del dolor, apareció el profundo significado de su vocación sacerdotal: unir su vida al sacrificio de Cristo en la cruz y ofrecerla en sustitución por la salvación de los demás. Fue beatificado por Su Santidad, Juan Pablo II, el 21 de Junio de 1998

Artemio de Antiioquía, Santo

Mártir, 20 de octubre

Artemio de Antiioquía, Santo

Artemio de Antiioquía, Santo

 

Santo Tradicional, no incluido en el Martirologio Romano actual

Martirologio Romano (1956): En Antioquía, san Artemio, Procónsul, que habiendo desempeñado, en tiempo de Constantino el Grande, muy honrosos cargos en la milicia, por orden de Juliano Apóstata a quien echó en cara su crueldad contra los Cristianos, fue apaleado, diversamente atormentado, y por último degollado. ( 363) San Artemio de Antioquía, conocido como "el gran mártir" o "megalomártir", fue militar y prefecto del imperio romano en Egipto, durante el siglo IV de nuestra era. Anteriormente había servido como oficial en el imperio de Constantino I. Uso su elevada posición para difundir el cristianismo. Durante el reinado de Juliano el Apóstata fue un hereje arriano, cazando y persiguiendo monjes, religiosas y obispos, incluido San Atanasio de Alejandría. Sin embargo a través de la oración y debido al horror de las persecuciones Artemio se convirtió a la ortodoxia cristiana, apoyando la fe y volviéndose contra los paganos, incluido el emperador Juliano. Artemio fue decapitado en la ciudad de Antioquía en el año 363, a donde había sido llamado por el emperador Juliano por mala administración de su provincia. Los cargos provenían de su persecución de los paganos en Alejandría, y su uso de tropas en la captura y despojo del Templo de Serapis promovida por el obispo arriano Jorge de Laodicea. En base a su martirio es considerado santo.

74465 > Sant' Adelina di Mortain Badessa 20 ottobre MR

 
74460 > Sant' Alderaldo di Troyes Arcidiacono 20 ottobre MR

 
74455 > Sant' Andrea in Crisi (o il Calibita) Monaco 20 ottobre MR

 
94757 > Beato Berengario Aleman de Pellpuig Mercedario 20 ottobre


74440 > San Caprasio di Agen Martire 20 ottobre MR

 
91032 > San Cornelio il centurione 20 ottobre MR

 
94759 > Beato Diego de Cervantes Mercedario 20 ottobre

 
90373 > Beato Giacomo degli Strepa (Strepar o Strzemie) 20 ottobre MR

 
74450 > Sant' Irene del Portogallo Martire 20 ottobre


91195 > Beato Jakob Kern Sacerdote premostratense 20 ottobre MR

 
90484 > San Leopardo di Osimo Vescovo 20 ottobre


35100 > Santa Maria Bertilla Boscardin Vergine 20 ottobre MR

 
94760 > Beata Maria di Gesù Vergine mercedaria 20 ottobre

 
74445 > San Sindulfo (Sindolfo) Eremita 20 ottobre MR

 
74451 > San Vitale di Salisburgo Vescovo 20 ottobre MR

 

 
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