sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Nº 1548-1 - (32-13) - SANTOS DE CADA DIA - 1 de Fevereiro de 2013 - 5º ANO

antoniofonseca1940@hotmail.com

Nº 1548

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Nº 1548-1 - (32-13)


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Nº 1548-1 – (32-13)


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VIRIDIANA, Santa

Penitente (1178-1242)

 

Nasceu em Castel Fiorentino (Toscana), pelo ano de 1178; e lá morreu no dia 1 de Fevereiro de 1242. É muito raro o caso duma Santa que se expõe voluntariamente aos ataques do demónio. Foi o que fez Viridiana (ou Veridiana) Attavanti, filha dum senhor com esse apelido. Murada numa cela, viveu 34 anos na sua cidadezinha. Cumulada de favores celestiais e julgando serem eles ventura demasiada, obteve de Nosso Senhor compartilhar as perseguições por Santo Antão sofridas da parte dos demónios. Estes entraram nela sob a forma de duas serpentes, que a atormentaram até à véspera da morte. essa possessão não fez que os êxtases se tornassem menos frequentes e a alegria interior cresceu mesmo. São Francisco veio visitá-la por 1221.

Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

ANTÓNIO o Peregrino, Beato

Confessor (1267)
 
António, nascido em Pádua quando o tirano Ecelino lá cometia toda a espécie de crimes, saiu da sua cidade e percorreu diversos países mendigando. Visitou deste modo os Lugares Santos; de Jerusalém passou a Santiago de Compostela, a Roma e ao Loreto, e depois a outras localidades onde se encontravam relíquias dalgum apóstolo ou santo. Desta circunstância veio-lhe o nome de Peregrino.
Regressando a Pádua, aí passou o resto dos seus dias, completamente ignorado. Só com a morte se veio a saber, por escrito encontrado no seu corpo, que descendia da ilustre familia dos Marzi; e o papel dizia porque adoptara ele esse género de vida. O seu túmulo foi ilustrado por milagres; houve para com os seus restos grande veneração e chegou-se a pedir que o seu nome fosse inscrito no catálogo dos santos.
Alguns autores dizem que foi da ordem dos camaldulenses, particularidade que não parece verosímil.
 
Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

ANDRÉ DE SÉGNI, Santo

Confessor (1230-1302)
 
Andrés Segni, Beato
 
Nasceu em Anâgni (Itália), pelo ano de 1230. Logo que foi recebido na Ordem franciscana, conseguiu licença para sair de Roma, a fim de ir viver numa gruta dos Apeninos. isto contrariou a familia, na qual se procuravam honras. Assim, apenas cingiu a tiara, o seu tio Alexandre IV (1254-1261) foi lá para o tirar da gruta e o fazer cardeal; mas André negou-se e Alexandre teve de retirar-se. 25 anos mais tarde, foi a Bonifácio VIII, seu sobrinho, que o humilde religioso recusou o chapéu que o papa lhe enviara. muito edificado, Bonifácio desejava viver o bastante para colocar o sobrinho nos altares, mas não pôde, tendo morrido ambos quase ao mesmo tempo.
André de Segni figura entre os santos inteligentíssimos. Era preciso sê-lo para brilhar como brilhou na teologia, quando Tomás de Aquino, Boaventura e Duns Escoto mantinham a dianteira. O seu caso embaraça os que não aceitam o sobrenatural e sentem contrariedade por outras pessoas não menos inteligentes acreditarem nele. André, por exemplo, acreditava nos demónios e nas almas do purgatório. Reconhecia que o demónio, em certos momentos, o tinha perseguido muito; e confessava que tinham voltado defuntos de além-campa revelar-lhe a sorte que tinham tido.
Nos últimos anos, André, segundo o seu biógrafo, “levou vida mais angélica que humana”. A cada passo caía em êxtase, nesse estado em que a alma, perdendo consciência do espaço e do tempo, é como que levada para o seio de Deus e nele goza alegrias inexprimíveis.
Faleceu a 1 de Fevereiro de 1302.
 
Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

MARIA VAIBLOT, ODÍLIA BAUMGARTEN, Beatas

e mais 97 Companheiros

Mártires (1-2-1794) em Angers, França
 

Trata-se de duas Irmãs de São Vicente de Paulo, duma monja beneditina, de 12 Padres seculares e de 84 leigos (4 homens e 80 entre mulheres e meninas). Foram, todos fuzilados em Angers, em 1 de fevereiro de 1794, durante a Revolução Francesa. No dia 26 de Junho apresentaremos, entre os “Santos de cada dia”, também, Filhas da Caridade fuziladas, mas estas em Arrás.

A beatificação do grande número de Angers realizou-a João Paulo II a 19 de fevereiro de 1984. Mas ocupar-nos-emos aqui unicamente das duas Irmãs ou Filhas da Caridade, pois os outros heroísmos não têm culto litúrgico em Portugal.

Maria Ana Vaiblot nasceu em 1734, em Fontainebleau, França. Os anos passados na familia e a origem da sua vocação escapam ao nosso conhecimento. Aos 27 anos, começou o Postulantado nas Filhas da Caridade e entrou no seminário delas em Paris. O seu quinto destino na vida religiosa foi a cidade de Angers, onde se ocupou da despensa e do armazém no Hospital de São João.

Odília Baumgarten nasceu a 15 de Novembro de 1750, em Gondrexange, na Lorena, atualmente França. Aos 24 anos trocou o moinho familiar pelo Postulantado, em Metz, e veio a entrar no seminário em 1775. Colocada em Brest no ano seguinte, de lá seguiu para Angers em 1777, onde teve a seu cargo a responsabilidade da farmácia.

Como consequência da Revolução Francesa, foram as duas levadas em 1794 do Hospital para um antigo convento, transformado em prisão. Publicada em 1791 a Constituição Civil (e não eclesiástica) do Clero, Religiosos e Religiosas, foram os Bispos, os Párocos, os Coadjutores e as Religiosas, todos obrigados a fazer “juramento de fidelidade à Nação, á lei e ao Rei, e de manter com todo o seu poder a Constituição decretada pela Assembleia Nacional e aceite pelo rei”; isto sob pena de supressão do vencimento que recebiam. A capela do Hospital recebeu ordem de fechar as portas. Era a primeira vez, nesse Abril de 1791, que as Irmãs sentiam pessoalmente as perseguições da Revolução; até essa altura, não as tinham conhecido senão por “ouvirem dizer”.

Seguiram-se a dissolução das comunidades e a perseguição dentro do Hospital de S. João de Angers. A 19 de Janeiro de 1794, foram presas três Irmãs: a Superiora Taillade e outras duas, Vaiblot e Odília. Mas a primeira foi, pouco mais tarde, separada das outras. Os revolucionários “estavam resolvidos a sacrificá-las (as Irmãs Vaiblot e Odília), pensando com isso fazer impressão na Superiora e nas outras Irmãs, que até esse momento tinham persistido em recusar o juramento”.

Em 1794,  foram as duas levadas dio Hospital para um antigo convento transformado em prisão. Oito dias passados, o Comissário Vacheron interrogou a primeira. Depois da passagem de outros reclusos, “chega a Irmã Maria Ana, a quem perguntaram: Donde és tu? Porque é que estás aqui? – Não sei, a não ser por ter recusado o juramento. – Porque é que não o quiseste fazer? – A minha consciência não mo permite. Fiz o sacrifício de deixar os meus pais, ainda muito nova, a fim de vir para o serviço dos pobres; fiz o sacrifício de tirar o meu uniforme (o hábito), e mesmo o de usar a insígnia nacional”. A estas últimas frases, Vacheron ficou em tal fúria, que desconcertou a Irmã e ela só pôde responder-lhe: “Fareis de mim o que quiserdes”. De novo, recomeçou a violência dele e disse para Brémaud, secretário: “Escreve, far-se-á dela o que se quiser”. Mandou um polícia tirar-lhe a insígnia nacional e disse-lhe: “Então não sabes que são punidos de morte os refractários à lei?” Ela deu a mesma resposta.

Mandaram vir a Irmã Odília, a quem fizeram a mesma pergunta. Vacheron contentou-se com dizer à Irmã Odília: “Não tens outra resposta a dar, senão a da tua Irmã? – Não, disse ela: a não ser que a minha consciência não me permite prestar o juramento. – Escreve, secretário: “mesma resposta que a outra Irmã”; e mandou a esta tirar a insígnia tricolor”.

O “Processo das pessoas condenadas a fuzilamento” refere: “Maria Ana Vaiblot, de sessenta anos de idade… disse que o motivo da sua prisão é porque não prestou o juramento: não quer fazê-lo, não receia que se disponha dela seja como for; nas suas respostas reconhece-se que ela é uma fanática e uma rebelde às leis do seu país; nunca ouviu a Missa do padre ajuramentado”.

Quase com as mesmas palavras, fala o documento a respeito de Odília Baumgarten, de quarenta e três anos de idade. À margem, porém, o relativo a cada uma delas tema a letra “f”, que significa fuzilamento. Mas não se encontram em parte alguma vestígios dum julgamento regular, pronunciado pela Comissão Militar. Vacheron era apenas o delegado para um interrogatório, mas adivinhava o que iria seguir-se.

As duas foram reconduzidas à prisão, onde eram visitadas por uma sempre pronta criada do hospital, Marta, que nos conservou o seguinte relato: “Na sexta-feira, a Irmã Maria Ana disse: «Parece-me que vamos morrer amanhã e que, à primeira descarga, apenas eu ficarei ferida» – «Sim, disse a Irmã Odília, mas eu cairei logo morta, atravessada por diversas balas». Assim, terá o Senhor, por Si mesmo, prevenido e fortalecido as suas mártires, antes do combate.

O dia 1 de Fevereiro era para as Irmãs um aniversário querido: em S. João bem se sabia que fora nesse dia, em 1646, que Santa Luísa de Marillac assinara o contrato oficial de fundação do Hospital, Para as gerações futuras, essa data ia ser duplamente abençoada, tornando-se também a do martírio das duas Irmãs.

Na manhã de 1 de Fevereiro. o Comissário apresentou-se no cárcere exibindo uma lista de nomes. Depois, o cortejo foi de mais de duzentas pessoas (a maior parte mulheres), atadas duas a duas à corda central.

Guardadas por soldados a cavalo e policias, penosamente avançavam os presos seguindo a rua estreita. O cortejo era cortado por carroças, transportando os presos que já não podiam mover-se; amontoavam-se, no dizer das testemunhas, como se fossem sacos de trigo; os encarregados punham os últimos em, cima dos que estavam por baixo, e guindavam, para cima destes, outros. Os mais doentes, colocados por baixo, chegaram ao destino já mortos. Mas havia cabeças de desgraçados que saíam para fora dos bordos das carroças, sendo arrastados quase pelo chão, com olhos muito vermelhos e a gritarem “Matem-nos!”.

Segundo um caderninho conservado, “a doce Irmã Odília pareceu um tanto perturbada à vista dos preparativos, e receou que lhe faltasse a coragem; mas, ao sair da prisão, apoiada no braço da Irmã Maria Ana (porque ambas estavam atadas com a mesma corda), encontrou, na firmeza dessa nobre amiga, uma força de ânimo que, daí por diante, expulsou qualquer temor”.

Os condenados avançavam entre os seus carrascos, isto é, por meio de alas de soldados armados de espingardas, e iam rezando salmos e cânticos da Igreja. A iniciativa dessa oração proveio das Irmãs Vicentinas.

Por outro lado, o caderninho, nota: “Uma e outra olhavam-se com piedosa e terna afeição, e testemunhas houve que, ao longo do caminho, ouviram sair dos lábios das duas enternecedoras vítimas estas palavras, várias vezes repetidas e por nenhuma lágrima entrecortadas: «Uma coroa nos está reservada, não a percamos hoje».

Às companheiras, que lhes estavam mais próximas, as nossas Irmãs repetiam,: «Ainda um esforço, e a vilória é nossa». Voltando-se para Nossa Senhora, as condenadas disseram-lhe: «Ponho a minha confiança, Virgem Santíssima, no vosso auxilio».

Um incidente dramático, cuja memória a tradição guardou fielmente,fez parar o cortejo por alguns minutos:

«A Irmã Odilia deixou cair o terço; trazia-o, provavelmente, debaixo da roupa, pois tal objeto não teria sido tolerado doutra forma. Esta pobre Irmã, querendo apanhá-lo, pôs a mão em cima duma pedra ao baixar-se: mas, no mesmo instante, um dos carrascos aproximou-se e esmigalhou-lhe a mão com uma coronhada. Uma mulher do povo, conhecedora do Hospital e que até essa altura se tinha perdido na multidão, apanhou o terço, que mais tarde foi entregar, ao ser restabelecida a paz. Foi assim que se veio a conhecer esta particularidade».

Quando não deve ter tremido a Irmã Maria Ana durante esses minutos angustiantes, receando ver a Irmã Odilia atirada para uma das horríveis carroças do cortejo, como aconteceu a uma das mulheres que, caindo desmaiada numa valeta, foi atirada para cima das outras doentes, como uma trouxa de roupa suja!

A corajosa insistência da Irmã Maria Ana salvara a Irmã Odília; mas no meio de quantos gritos, injúrias e blasfémias se terá passado estaca cena!

Ainda alguns metros e o cortejo, que retomara a marcha, chegava a uma planície. As vítimas, caminhando numa atmosfera de ódio, penetraram no recinto, chamado “Haie aux Bonshommes” (Sebe dos Homenzinhos). Os sapadores, na véspera da execução, cavaram fossas; com as pás, tinham atirado a terra, em montes, para o lado das covas; estras alinhavam-se regularmente. sendo o fuzilamento desde 1º de fevereiro o sétimo, as vítimas, para chegarem às covas que lhes estavam destinadas precisavam de desfilar diante das sepulturas dos fuzilamentos anteriores, cobertas apenas com um pouco de terra.

As nossas Irmãs penetraram, portanto, no recinto. “A vista da cova aberta, que as esperava, não as fez sequer recuar de medo, e o seu queixume não se misturou com o grito de horror que aflorava a todos os peitos aos mesmo tempo. Foi nesse momento que a Irmã Maria Ana, com voz firme, entoou a Ladainha de Nossa Senhora: Santa Maria, rogai por nós; Porta do Céu, rogai por nós… As supremas invocações foram repetidas pela multidão dos condenados; dir-se-ia uma piedosa procissão».

O pobre grupo alinhou-se ao longo das covas. Quer as nossas Irmãs estivessem no fim do cortejo, quer, pelo contrário, estivessem à cabeça dele, não tinham sido reconhecidas senão por poucas pessoas. Ao descobrirem-se atadas uma à outratão simples, tão recolhidas na sua fervorosa preceas outras vítimas, num impulso de tocante emoção, exclamaram: «Irmãs, Irmãs do Hospital! Elas também! Não é possível! Elas não devem morrer como nós E um grito se ergueu, repetido por nós: «Perdão para as Irmãs».

O velho manuscrito conta a cena espantosa que se segue. “Os assassinos surpreendem-se e as suas mãos homicidas ficam paralisadas. Neles, o ódio cede o lugar à admiração. Ficam, por assim dizer, subjugados pelo ascendente da virtude e da coragem, e são como que chamados à sua realidade de homens. O terror parece mesmo suspenso nas fileiras espessas das outras 398 vítimas que, postas todas em ordem de batalha junto da grande fossa, se incitam entre si a morrer cristãmente, a exemplo de Maria Ana e de Odilia, cujos nomes são repetidos com amor e fervor.

O comandante (sem dúvida o terrível Ménard, que dirigia todas as execuções) já não aguenta mais: avança para as duas heroínas para as salvar; a misericórdia entrou no seu coração juntamente com a admiração. Mas um silêncio nunca visto estabeleceu-se por sua voz:

Cidadãs, disse-lhes ele, ainda é tempo de escapar à morte de que estais ameaçadas. Vós tendes prestado serviços à humanidade. Quê!, por um juramento, que vos é pedido, vós quereríeis dar a vossa vida e deixar de realizar as boas obras que sempre tendes praticado? Não seja assim. Voltai para vossa casa, continuai a prestar os serviços que tendes prestado, não façais o juramento, visto repugnar-vos e contrariar-vos; eu encarrego-me de dizer que o prestastes, e dou-vos a minha palavra de que nada vos acontecerá, nem as vossas companheiras».

Quantos, continua o texto antigo, entre as vítimas, a esta linguagem, a que não faltam coragem e nobreza, se teriam, agarrado à vida? Mas, as mulheres de então, e as Religiosas especialmente, tinham delicadezas de consciência admiráveis, que hoje mal podemos imaginar

Cidadão, respondeu Maria Ana, não só não queremos fazer o juramento, mas nem sequer queremos passar por o ter feito”.

Esta resposta desconcertou o comandante, que, aliás, ele próprio, sob a pressão do terror, receou ter sido demasiado misericordioso. Com efeito, tinha visto, perto dele, o grupo da Comissão Militar a cavalo. Insistir, seria comprometer-se. “Preferiu, como Pilatos, atuar e sentenciar contra a sua consciência”. E deu ordem para disparar.

Os grupos sucediam-se diante do pelotão executor. Os piedosos cânticos prosseguiam; mas, pouco a pouco, o canto ia perdendo força, as vozes diminuíam,. Os corpos caíam, nas covas, outros desfaleciam à beira delas e procuravam levantar-se; havia gritos, estertores. A execução foi demorada, feita contra grupos de vinte pessoas. As nossas Irmãs parece terem sido as últimas vítimas.

A Irmã Maria Ana não caiu ao primeiro tiro, que apenas lhe quebrou um braço. com o outro, amparou a irmã Odilia, ensanguentada e inanimada. Como Santo Estevão, a Irmã Maria Ana rezava pelos seus perseguidores. “Meu Deus, eles não sabem o que fazem”, dizia ela.

Por ordem dos representantes e em sua presença, os cadáveres eram imediatamente despojados do vestuário e de tudo quanto tivesse qualquer valor: relógios, fios de oiro, anéis , dinheiro, etc.

Foi na ocasião dessa pilhagem, conta uma das testemunhas, que um oficial, provavelmente aquele que tinha procurado salvar as nossa Irmãs, arrancou ele próprio as roupas ensanguentadas da Irmã Maria Ana e levou-as com,o relíquia. nenhuns dos carrascos se atreveu a censurá-lo. Conta-se mesmo que, em resposta a uma pergunta dum deles, que desejava saber o que ele pretendia fazer daqueles farrapos de vestuário, ele terá dito: “São para mim, e não me tentariam 300 libras para me desfazer deles”.

E, enquanto os carrascos voltavam, para as suas casas, ufanos por terem exterminado tantos “patifes”, e o grupinho dos amigos destes se afastava consternado, o grande silêncio e a paz do Céu desciam sobre o campo dos Mártires.

O Fundador das Filhas da Caridade, São Vicente de Paulo, 146 anos mais cedo, em 1648, previa, ao menos parece, o heroísmo das beatas Maria Ana Vaiblot e Odília Baumgarten, ao dizer:

“Há-as entre vós, minhas queridas Irmãs, eu sei, por graça de Deus, têm tanto amor à sua vocação que se deixariam crucificar, dilacerar e cortar em pedaços, antes do que suportar qualquer coisa de contrário”.

 

 
Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

JOANA FRANCISCA (ANA) MICHELOTTI, Beata

Fundadora (1843-1888)

Juana Francisca (Ana) Michelotti, Beata

Juana Francisca (Ana) Michelotti, Beata

 

O seu nome de religiosa é Joana Francisca da Visitação, fundadora da Congregação das Pequenas Servas do Sagrado Coração de Jesus. No dia da sua beatificação, a 1 de Novembro de 1975, João Paulo II assim retratou a figura da beata:

Uma misteriosa e contínua chamada ao sofrimento; eis sintetizada a vida, breve e intensa, de Ana Michelotti, Joana Francisca da Visitação, nascida em Annecy, em 1843, e falecida em Turim, em 1888, com 44 anos.

A espiritualidade salesiana acompanha-a nesta trajetória, marcada pela pobreza, pela humildade, pela incompreensão e pela cruz. Os seus amores, desde criança, inculcados depois às suas Pequenas Servas do Sagrado Coração de Jesus, foram: o sacrário e os doentes pobres, para os quais fundou a sua Congregação.

É uma luz de amor que brilha e se acende nos tugúrios da grande cidade que muitas vezes ignora quem sofre. Esta luz mostra-nos a todos o puro amor de deus que Se imola pelos mais pobres e abandonados».

A inclinação para visitar os doentes veio-lhe desde os 12 anos, quando fez a primeira comunhão e começou a acompanhar a sua piedosa mãe nestes atos de caridade. Aos 17 anos ingressou no Instituto das Irmãs de S. Carlos, que se destinava à instrução e educação da juventude. Sentindo que essa não era a sua vocação, saiu.

Órfã de pai e mãe, entregou-se a visitar os doentes pobres nas suas casas até que, em 1869, com uma amiga, Catarina Dufaut, ex-noviça das Irmãs de S. José de Annecy, continuaram esse trabalho com o nome das Pequenas Servas. Vão seguir-se cinco anos de grandes contratempos e sofrimentos, mas por fim, no dia 8 de Agosto de 1875, o Arcebispo D. Lorenzo Gastaldi reconheceu oficialmente a nova congregação, que em 1979 contava com 22 casas (três das quais em Madagáscar), com 229 membrosAAS 68 (1976) 253-6; L’OSS. ROM 9.9.1975; DIP 5, 1281-3; DIP 6, 1619.

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Brígida, Santa

Patrona de Irlanda

Brígida, Santa

Brígida, Santa

Patrona de Irlanda junto com os santos Patricio e Columba

Martirologio Romano: En Kildare, en Irlanda, santa Brígida, abadesa, que fundó uno de los primeros monasterios de la isla y, según se cuenta, continuó el trabajo de evangelización iniciado por san Patricio (c. 525).

Parece una contradicción, pero a pesar de su gran fama que la hace pasar por la santa más conocida de Irlanda y de estar unidos a su figura gran cantidad de elementos festivos y folclóricos se conocen muy pocos hechos históricos sobre su vida.
Fue Cogitosus que vivió del 620 al 680 su primer biógrafo, pero -lastimosamente- poco escribe acerca de la vida terrena de la santa; su escrito se pierde en descripciones sociales y religiosas en torno al monasterio de Kindale, probablemente mixto y con jurisdicción quasi-episcopal, fundado por Brígida.
También existen himnos y poemas irlandeses de los siglos VII y VIII que en sí mismos testimonian el culto que se tributaba a la santa irlandesa.
Un poco más adelante, el obispo de Fiésole, Donatus, a mitad del siglo IX, escribe su vida en verso y este debió ser el vehículo de la rápida difusión de su culto por Europa.
Pero de esta carencia de datos que impiden el diseño de un perfil hagiográfico completo; la religiosidad popular y el calor de las gentes por su santa ha suplido con creces la grandeza de su vida fiel al Evangelio y entregada a su vocación religiosa.
Del hecho de pertenecer Brígida a una tribu inferior en su tiempo, concretamente la de Forthairt, la fantasía la hace nacer del fruto de la unión -extraña al matrimonio- de su padre, Duptaco, con una bellísima esclava, con todos los problemas que esto produce en el entorno familiar legítimo, desde el disgusto de la esposa hasta la proposición de su venta. Claro que de esto se sacará la noble lección de que Dios puede tener planes insospechados para los espúreos inculpables que pueden llegar a las cimas más altas de la santidad y dejar tras de sí una estela de bien para la gente.
Heredada la extrahermosura de su madre, para no ser ocasión de pecado y no ser ya más pedida en matrimonio, pide a Dios que la haga fea. ¿Para qué quiere la hermosura quien sólo piensa en Dios? Ha decidido entrar en religión. Derrama lágrimas abundantes y son escuchados sus ruegos con un reventón del ojo; por este favor da gracias a Dios que luego le devuelve todo su esplendor. La lección está clara: quien posee al Amor desprecia lo que a tantas vuelve locas y vanas para alcanzar un amor.
También los pobres están presentes en el relato; no podría concebirse santidad sin caridad. Y ahora es la vaca su cómplice; nunca se secaron las ubres, una y otra vez ordeñadas por Brígida, cuando había que remediar a un menesteroso. La vaca ha quedado presente, como emblema, en las representaciones pictóricas de los artistas, junto a la imagen de la santa.
Y aún hay más; sí, son inagotables los relatos de bondades. Se habla de leprosos curados y de monjas tibias descubiertas; la muda Doria comienza a hablar y termina sus días como religiosa en el convento; frustra asesinatos; da vista a ciegos y... como expresión del estilo de un pueblo ¡convierte el agua de su baño en cerveza para apagar la sed!
Los himnos, versos, poemas y canciones populares -con sencillez y regocijo- muestran el calor de un pueblo por su santa y
dice con sus leyes lo que las de la crítica histórica ni puede ni debe decir.

Raimundo de Fitero, Santo

Abad y Fundador

Raimundo de Fitero, Santo

Raimundo de Fitero, Santo

Fundador da Ordem de Calatrava

Martirologio Romano: En la villa de Ciruelos, en la región española de Castilla la Nueva, san Raimundo, abad de Fitero, que fundó la Orden de Calatrava y trabajó en favor de la cristiandad (c. 1160).
Fecha de canonización: 1719 por el Papa Clemente XI

Abad del monasterio cisterciense de Fitero en Navarra, y fundador de la Orden militar de Calatrava.
Se llamaba Raymundo Sierra o Raymond Serrat. Aunque documentalmente no puede probarse, lo más probable es que naciera en Saint Gaudens de Garona, en Francia, y que la época fue a comienzos del siglo XII. Algunos autores sitúan su nacimiento en Tarazona (Aragón), y otros afirman que fue en Barcelona.
Aparece como canónigo en Tarazona, atestiguado documentalmente por testimonio de su primer obispo, Don Miguel, monje benedictino. De aquí pasó a monje del monasterio cisterciense de Nuestra Señora de Sacala Dei, en Gascuña, y de ahí fue enviado como prior a la nueva fundación que Don Bernardo determinó hacer en España.
Se asentaron los nuevos monjes en el monte que llaman Yerga, con consentimiento del rey. En 1140 Alfonso VII les donó la villa de Nienzabas que había quedado asolada por los moros; aquí fundaron el monasterio de Nienzabas del que fue abad Raymundo a la muerte de Durando, alrededor del año 1144. Lo eligieron abad por la fama que tenía de santo y taumaturgo. Con el título y oficio de abad aparece ya en la escritura del 1146, al donar el rey al monasterio los dominios de Serna de Cervera y Baños de Tudescón, actuales balnearios de Fitero.
En 1148 asistió al capítulo general de la orden del Císter, en calidad de abad; en ese concilio estuvo presente el papa Eugenio III, que también era cisterciense.
Raymundo trasladó ese mismo año el monasterio al mejor sitio de Castejón, recibió la donación real del castillo de Tulungen y, en la heredad donada por Don Pedro Tizón y su esposa Doña Toda, fundó en 1150 el de Santa María de Fitero del que será el primer abad.
Diego de Velázquez es un monje que en tiempo pasado fue soldado y amigo del rey Sancho.
Raymundo y él se encuentran en Toledo el año 1158. Diego ha escuchado al rey el gran peligro que corre la plaza de Calatrava confiada años atrás por Alfonso VII a los Templarios, pero que ahora está casi desguarnecida que es por el momento la llave estratégica de Toledo. El peligro es grande por la proximidad de los almohades. Raymundo y Diego piden al rey la defensa de la plaza y con los monjes traídos de Fitero más un ejército formado por campesinos y artesanos consiguen defender la plaza y ahuyentar a los moros. En premio, el rey Sancho III les concede el dominio de Calatrava donde Raymundo funda el mismo año la Orden mitad monjes obedientes al toque de la campana, mitad soldados obedientes al toque de la trompeta que fue aprobada posteriormente por el papa Alejandro III, por bula de 25 de setiembre de 1164, cuando ya había muerto su fundador.
Raymundo murió en 1163 en Ciruelos y allí se enterró. En 1471 se trasladaron sus restos al monasterio cisterciense de Monte León de Toledo y, desde el siglo XIX, las reliquias del santo se encuentran en la catedral de Toledo.
Si los creyentes actuales quisiéramos imponer nuestra santa fe con la violencia, ya tendríamos que empezar por gestionar quién quisiera vendernos una bomba de hidrógeno; pero ese supuesto sería irreconciliable con la dignidad de las personas y el respeto a su dignidad, seríamos calificados inmediatamente de fanáticos y fundamentalistas; habríamos ciertamente perdido el norte de la caridad que califica a los cristianos como auténticos discípulos de Cristo, y nuestro modo de hacer supondría una renuncia total a los postulados de la convivencia democrática.
Desde luego, habríamos dejado de confiar en los medios de siempre oración, mortificación y buen ejemplo para ser sembradores de paz y de alegría que es el vehículo normal de transmisión de la fe, siempre don del Espíritu Santo. Pero, aunque hoy nos pueda parecer impropio de un santo vivir con la espada en la mano por la mañana y en oración adorante por la noche, la historia es así; juzgar los hechos pasados con la mentalidad actual es caer en un anacronismo.

Reginaldo de Orleães, Beato

Presbítero Dominicano

Reginaldo de Orleans, Beato

Reginaldo de Orleans, Beato

Presbítero Dominicano

Martirologio Romano: En París, en Francia, beato Reginaldo de Orleans, presbítero, quien, de paso por Roma, conmovido por la predicación de santo Domingo entró en la Orden de Predicadores, a la que atrajo a muchos con el ejemplo de sus virtudes y el ardor de su palabra (1220).
Etimología: Reginaldo = Aquel que tiene la protección del Rey, es de origen germánico.
Fecha de beatificación: El culto fue confirmado el 8 de julio de 1875 por el Papa Pío IX.

Reginaldo de Saint Gilles nació en Orléans (Francia). Entró en la Orden de Predicadores por mediación milagrosa de la Virgen María y profesó en manos de Sto. Domingo. Era un predicador ardoroso, que en breve tiempo llevó muchas vocaciones a la Orden. Murió en París hacia el 12 de febrero de 1220 y fue sepultado en la Iglesia benedictina de Notre-Dame des Champs, de donde su cuerpo desapareció durante la revolución de finales del s. XVIII.
De la obra Orígenes de la Orden de Predicadores del Beato Jordán de Sajonia:
"El mismo año 1218, estando en Roma el Maestro Domingo, llegó allí el maestro Reginaldo, deán de San Aniano de Orléans, con intención de embarcarse. Varón de gran fama, docto, célebre por su dignidad por haber regentado durante cinco años en París la cátedra de derecho canónico. Habiendo llegado a Roma fue preso de una grave enfermedad en el transcurso de la cual lo visitaba de vez en cuándo el Maestro Domingo. Exhortándolo éste a abrazar la pobreza de Cristo y asociarse a su Orden dio su libre y pleno asentimiento, de tal manera qué hasta hizo voto de abrazarla.
Fue ciertamente librado de aquella mortal dolencia y trance peligrosísimo, mas no sin la intervención milagrosa de Dios. En medio de los ardores de la calentura, la Reina del cielo y Madre de misericordia siempre Virgen María se le apareció visiblemente y ungiendo sus ojos, oídos, narices, boca, pecho manos y pies con cierto bálsamo que traía dijo estás palabras: a Unjo tus pies con óleo santo como preparación del Evangelio de la paz. » (Ef 6, 15) Y le mostró el habito completo de la Orden. Al punto quedó sano y tan repentinamente recuperó las fuerzas corporales que los médicos, que habían casi desesperado de su curación, testigos ahora de los claros síntomas de salud, estaban maravillados. Contó este insigne prodigio el Maestro Domingo a muchos que aún viven estando yo presente en una ocasión en que lo refirió en París ante muchas personas.
Recuperada la salud, aunque ya había hecho profesión en la Orden, realizó el maestro Reginaldo su viaje por mar, cumpliéndose así sus deseos, y de regreso vino a Bolonia el 21 de diciembre. Se consagró en seguida y por entero a la predicación; su palabra era de fuego, (Sal 118, 140) y sus sermones como antorchas encendidas, (Si 48, 1) inflamaban los corazones de los oyentes, que apenas lo había tan endurecido que pudiera sustraerse a su calor. (Sa 18, 5). Hervía Bolonia entera ante el nuevo Elías reaparecido. (Lc 1, 17) En aquellos días recibió en la Orden a muchos boloñeses y comenzó a crecer el número de los discípulos, a los que se fueron agregando otros muchos.
Trasladó entonces el Maestro Domingo a París a fray Reginaldo, de santa memoria, y así que llegó a París, impelido por su incansable fervor de espíritu, comenzó a predicar con la palabra y con el ejemplo a Jesucristo y a éste crucificado. (1 Co 1, 23) Mas pronto lo llevó Dios de este mundo, consumiendo así en breve sus días, mas llenando con sus obras una larga vida. (Sb 4, 13)
No puedo menos de recordar que estando en vida fray Mateo, que lo había conocido en el mundo vanidoso y delicado, preguntóle como admirado en cierta ocasión: « ¿Estáis triste, maestro, de haber tomado este hábito? ». A la que él respondió, bajando la cabeza con humildad: a Creo que en la Orden no hago mérito alguno, pues siempre me gustó demasiado.»

Cecílio, Santo

Primeiro bispo de Granada

Cecilio, Santo

Cecilio, Santo

Co-Patrono de Granada

En Hispania meridional, conmemoración de san Cecilio, obispo de Illiberis (hoy Elvira, Granada).

San Cecilio fue el primer obispo de Granada cuando, bajo la dominación romana, se llamaba todavía Illíberis. Fue uno de los que la tradición llama "varones apostólicos" enviados a España por San Pedro y San Pablo a predicar el evangelio. Los otros seis son: Torcuato, Segundo, Indalecio, Tesifonte, Eufrasio y Hesiquio. La vida de todos ellos está oculta tras los velos de la leyenda transmitida oralmente. Se sabe a ciencia cierta que San Cecilio fue obispo de Illíberis, que escribió algunos tratados para instrucción de los fieles y que sufrió martirio bajo la dominación de Nerón, supuestamente quemado en el monte Illipulitano. Pero la larga dominación árabe destruyó todos los rastros de cristianismo. Granada estuvo bajo los sarracenos casi ochocientos años; no los suficientes para perderse la memoria y la tradición, pero sí para no quedar ni rastro de documentos ni reliquias. San Cecilio es patrón de Granada, y su fiesta se celebra el 1 de febrero.
Otro santo con este nombre conmemora la Iglesia: San Cecilio presbítero de Cartago. Su fiesta se celebra el 3 de junio. La divina Providencia puso en sus manos la conversión del gran San Cipriano. Su bautizo tuvo lugar el 18 de
abril del año 246. Poco después, al morir el obispo Donato, fue elegido Cipriano, el discípulo de Cecilio, para ocupar la sede episcopal, llegando a ser uno de los más grandes obispos que tuvo la diócesis de Cartago.

Luís Variara, Beato

Presbítero Salesiano

Luis Variara, Beato

Luís Variara, Beato

Presbítero Salesiano

Martirologio Romano: En la ciudad de Cúcuta, en Colombia, beato Luis Variara, presbítero de la Sociedad de San Francisco de Sales, que dedicó toda su actividad en favor de los leprosos y fundó la Congregación de Hermanas Hijas de los Sagrados Corazones de Jesús y María (1923).
Fecha de beatificación: 14 de
abril de 2002 por el Papa Juan Pablo II.

Luis Variara nació el 15-I-1875 en Viarigi (Asti, Italia). En 1856 había estado allí Don Bosco para predicar una misión. Y fue a Don Bosco a quíen el papá confió el hijo, llevándoselo a Valdocco el 1-X-1887. El Santo morirá cuatro meses más tarde, pero Luis llegó a conocerlo como para quedar marcado por toda la vida. Así recuerda él mismo el evento: «Estábamos en la estación de invierno. Jugábamos una tarde en el amplio patio del Oratorio, cuando de repente se oyó gritar de un lado a otro: ¡Don Bosco!... ¡Don Bosco! Instintivamente nos abalanzamos todos hacia el sitio donde aparecía nuestro buen Padre, a quien sacaban a dar un paseíto en un coche. Lo seguimos hasta llegar al lugar donde debía subir al vehículo. Pronto se vio Don Bosco rodeado de su querida turba infantil. Yo buscaba afanosamente el modo de situarme en algún punto donde pudiera verlo a mi gusto, pues deseaba ardientemente conocerlo. Me acerqué lo más que pude y, en el momento de ser ayudado a subir al coche, me dio una dulce mirada y sus ojos se fijaron detenidamente en mí; tenía la seguridad de haber conocido a un santo y que ese santo había leído en mi alma algo que sólo Dios y él pudieron saber».
Pidió hacerse salesiano: entró al noviciado el 17-VIII-1891 y lo concluyó el 2-X-1892 con los votos perpetuos en las manos del primer sucesor de Don Bosco, el Beato Miguel Rua, quien le susurró al oído: «Variara, no varíes». Hizo los estudios de filosofía en Valsálice, donde conoció al Venerable Andrés Beltrami. Por allí, en 1894, pasó el P. Unia, célebre misionero que poco antes había comenzado a trabajar entre los leprosos de Agua de Dios. «Cuál no sería mi asombro y alegría – narra el mismo P. Variara – cuando, entre los 188 compañeros que tenían la misma aspiración, fijando su mirada en mí, dijo: «Éste es el mío».
Llegó a Agua de Dios el 6 de agosto de 1894. La población contaba con 2000 habitantes, 800 de los cuales eran leprosos.Se sumergió totalmente en su misión. Valiéndose de sus capacidades musicales, organizó una banda instrumental que creó un clima de fiesta en la «ciudad del dolor».
El 24-IV-1898 fue ordenado sacerdote y pronto se reveló óptimo director espiritual. Entre sus penitentes estaban también las componentes de la Asociación de las Hijas de María, grupo de unas 200 muchachas, muchas de las cuales leprosas.El joven sacerdote descubrió que no pocas de ellas se hubieran consagrado con gusto al Señor. Pero se trataba de un sueño considerado irrealizable, porque ninguna Congregación aceptaba a una leprosa y ni siquiera a una hija de leprosos. Fue ante esta constatación como nació en él la primera idea de jóvenes consagradas aunque fueran leprosas. La Congregación de las «Hijas de los SS. Corazones de Jesús y de María» tuvo inicio el 7-V-1905.Hoy cuenta con 404 religiosas, presentes en diez naciones.
Era cada vez más entusiasta de su misión. Escribía: «Nunca como este año me he sentido contento de ser Salesiano y bendigo al Señor por haberme enviado a este lazareto, donde he aprendido a no dejarme robar el cielo». Se cumplían diez años desde su llegada a Agua de Dios, década feliz y rica de obras. Entre éstas, la ultimación del Asilo «P. Miguel Unia» que, pese a los atrasos causados por la guerra de los 1000 días, fue inaugurado el 7-V-1905. Pero entonces comenzó un período de sufrimientos e incomprensiones que duraría 18 años, es decir, hasta la muerte del generoso misionero. Tuvo que alejarse de Agua de Dios: Mosquera, Contratación, Bogotá y Barranquilla fueron los varios sitios que la obediencia le asignó.En 1921 fue enviado a Táriba, ciudad venezolana en el límite con Colombia, en donde su salud empeoró en forma preocupante. El médico aconsejó que, por razones de clima, lo llevaran a Cúcuta, en Colombia. Fue allá, pero sus condiciones precipitaron pronto. Murió el 1-II-1923 a los 49 años de edad y 24 de sacerdocio. Lo sepultaron en Cúcuta. En 1932 los restos mortales fueron trasladados a la capilla de sus Hijas en Agua de Dios, en donde todavía descansan.

Enrique Morse, Santo

Presbítero e Mártir

Enrique Morse, Santo

Enrique Morse, Santo

Martirologio Romano: En Londres, en Inglaterra, san Enrique Morse, presbítero de la Compañía de Jesús y mártir, que, apresado en diversas ocasiones y exiliado dos veces, fue encarcelado de nuevo en tiempo del rey Carlos I por ser sacerdote y, después de haber celebrado la Misa en la cárcel, ahorcado en Tyburn entregó su alma a Dios (1645).
Fecha de canonización: Fue canonizado el 25 de octubre de 1970, por Pablo VI como uno de los
40 mártíres de Inglaterra y Gales.

Nacido en la Iglesia Anglicana en 1595 en una familia de la pequeña nobleza, cuando estudiaba leyes en Londres, se adhirió al Catolicismo y se ordenó sacerdote en Roma. En 1624 volvió a Inglaterra y realizó sus votos en la Compañía de Jesús estando en prisión, ante su compañero de cautiverio en York, el Padre John Robinson, con quien compartió la cárcel.
A continuación fue desterrado a Flandes. Regresó a Inglaterra, de modo clandestino, ayudó a los enfermos durante una epidemia de peste en 1636, contrajo la enfermedad y salió sano de ella.
Fue retenido y acusado de predicar a los protestantes solicitando su conversión al catolicismo. Fue condenado a muerte en 1645. El día de su ejecución celebró en la cárcel la santa misa.
Camino del cadalso observaron el cortejo los embajadores de países católicos: Francia, España y Portugal, con sus séquitos correspondientes, para rendir homenaje al mártir. En el patíbulo, con la soga en su cuello, declaró profesar su religión y haber trabajado siempre por el bienestar de sus conciudadanos, negando rotundamente que hubiera organizado o participado en conspiración alguna contra el rey, a continuación, rezó en alta voz por la salvación de su alma, por la de sus perseguidores y por el Reino de Inglaterra. Murió ahorcado el 1º de febrero de 1645.

Trifón de Frigia, Santo

Mártir

Trifón de Frigia, Santo

Trifón de Frigia, Santo

Martirologio Romano: En Frigia, conmemoración de san Trifón, mártir (s. inc.)

San Trifón, nació en Lámpsaco (hoy en día Lapseki) en Frigia (Turquía)
Según la tradición oriental, Trifón se dedicó con diligencia al estudio de la Sagrada Escritura y el conocimiento del Santo Evangelio.
En 250, dada la crueldad del Emperador Decio, Trifón fue detenido y torturado por no obedecer el edicto imperial, lo cual requería honrar a los dioses paganos, y por lo cual fue decapitado el 2 de febrero, en Nicea (Asia Menor), a la edad de dieciocho años.
Según las narraciones hagiográficas, de las cuales el documento más antiguo data del siglo VIII, Trifón se presenta como un joven pastor.
San Trifón es muy estimado por el campesino griego para la protección de los cultivos de la invasión de langostas, reptiles, insectos y otras especies de parásitos.
En el siglo VI en Constantinopla, hubo dos Iglesias en honor del santo: la primera ordenada por el emperador Justiniano (565) y la segunda por el emperador Justino II (578). El culto es muy común en muchas ciudades de Italia.
En Roma, hacia el final del siglo X, se construyó una iglesia en Campo Marzio, San Trifón en Posterula, y en la mitad del siglo XVIII sirvió para la ampliación de la actual iglesia de San Agustín.
La iglesia local de San Trifón celebra la fiesta del santo el 10 de noviembre, cuando fueron transferidos los huesos de Kotor hacia Roma, mientras que el Martirologio Romano lo sitúa el 1 de febrero.

Severo de Ravena, Santo

bispo

Severo de Ravena, Santo

Severo de Ravena, Santo

Martirologio Romano: En Ravena, en la región de Flaminia, san Severo, obispo (c. 345)

SAN SEVERO DE RAVENA, del latín, "austero" (siglo IV). Obispo. Se carece de datos precisos anteriores a su edad adulta, cuando ejerció el oficio de tejedor de lana. Estaba casado.
Tenía Fama de honesto y era piadoso en la fe de Cristo. Por su ejemplo de vida y según la legislación de la Iglesia en los primeros siglos del cristianismo (cuando los obispos eran varones laicos de notables cualidades), fue designado obispo de la diócesis de Ravena, Italia.
Por humildad, no quería aceptar el cargo; sin embargo, para obedecer la voluntad de Dios, lo hizo. Ejerció su misión con celo pastoral, se enfrentó con valor a las herejías de Arrio (280-336) -quien sostenía que Jesús era un alma excelsa, superior, pero carente de divinidad-, y participó en el concilio de Sárdica (Bulgaria), efectuado de 342 a 343.
Con fama de santidad murió en su sede episcopal hacia el año 389. Su veneración se pierde en la memoria de los tiempos.
Reproducido con autorización expresa de Organización Editorial Mexicana S. A. de C. V

San Pablo de Trois-Châteaux, obispo
En Augusta Tricastina (hoy Saint-Paul-Trois-Châteaux), en la región de la Galia Vienense, san Pablo, obispo, que dio su nombre a la ciudad (s. IV).

San Urso, presbítero
En Augusta Pretoria (hoy Aosta), en los Alpes Grayos, san Urso, presbítero (antes del s. IX).

San Sigeberto III, laico
En Metz, en Austrasia, el santo rey Sigeberto III, que fundó los monasterios de Stavelot y Malmedy, así como muchos otros, y se distinguió por su liberalidad en hacer limosnas a las iglesias y a los pobres (656).


San Juan, obispo
En Saint-Malo, en Bretaña Menor, san Juan (John de la Cratícula), obispo, varón de gran austeridad y justicia, que trasladó su sede episcopal desde Aleth a esa ciudad. San Bernardo lo alabó como obispo pobre, amigo de los pobres y amante de la pobreza (1163).

Beatos Conor O`Devany y Patricio O`Lougham, mártires
En Dublín, en Irlanda, beatos mártires Conor O`Devany, obispo de Down and Connor, de la Orden de los Hermanos Menores, y Patricio O`Lougham, presbítero, los cuales, reinando Jacobo I, fueron ahorcados por ser católicos (1612).


Santos Pablo Hong Yông-Ju y compañeros, mártires
En Seúl, en Corea, santos mártires Pablo Hong Yông-ju, catequista, Juan Yi mun-u, que se ocupaba de los pobres y enterraba los cuerpos de los mártires, y Bárbara Ch’oe Yong-i, que imitaba los ejemplos de sus padres y esposo, muertos degollados por ser cristianos (1840).

San Raúl Salesman,nonje
Raul fue un monje al que san Bernardo envió en 1132 a que fundara el célebre monasterio del "Valle de las Celdas", en el norte de Francia. Lo eligieron superior nada menos que a los veinte años. Su trabajo fundamental consistió en hacer oración, la lectura de libros sagrados y en dar enseñanza a la gente del campo, tan poco instruidas desde siempre. Fue un apóstol entre ellos.

Santa Alicia, virgen
Nació alrededor del año 400 y desde los veinte años, hasta su muerte, se dedicaba a asistir enfermos y ayudarles a soportar con paciencia y por amor a Dios todos sus dolores en un hospital de París.


Sabta Emma, laica
Fue una chica inglesa perteneciente al año 1300. Tuvo la suerte de ser la mujer de Ricardo "Sin miedo", y madre del rey Eduardo. La educó perfectamente en la fe y en la moral, los dos principios básicos sobre los cuales transcurre bien nuestra existencia. Además de esta educación exquisita, le daba buen ejemplo su hija cuando la veía repartir limosnas a los pobres y necesitados. El ejemplo arrastra mucho más que las palabras. Su hijo dijo de ella:"La única tristeza que nos produjo fue verla morir".
Por algunas inconsistencias históricas, su nombre fue retirado del Martirologio Romano.

 

39280 > Sant' Agrippano Vescovo e martire 1 febbraio MR


91587 > Beato Andrea Conti (De Comitibus) Francescano 1 febbraio MR


31300 > Beata Anna (Giovanna Francesca) Michelotti Fondatrice 1 febbraio MR


39300 > Santa Brigida d'Irlanda (di Cell Dara) Badessa 1 febbraio MR


39310 > Beati Conor O' Devany e Patrizio O' Lougham Martiri 1 febbraio MR


39320 > Sant' Enrico Morse (Mowse) Sacerdote gesuita, martire 1 febbraio MR


39290 > San Giovanni della Graticola Vescovo 1 febbraio MR


90084 > Beato Luigi Variara Sacerdote salesiano 1 febbraio MR


39330 > Beate Maria Anna Vaillot e quarantasei compagne Martiri 1 febbraio MR


91916 > Beati Martiri di Angers Martiri della Rivoluzione Francese 1 febbraio


31250 > Sant' Orso di Aosta Sacerdote 1 febbraio MR


39270 > San Paolo di Trois Chateaux Vescovo 1 febbraio MR


39340 > Santi Paolo Hong Yong-ju, Giovanni Yi Mun-u e Barbara Ch'oe Yong-i Martiri 1 febbraioMR


92753 > San Raimondo di Fitero Abate 1 febbraio MR


40650 > Beato Reginaldo di Orleans Domenicano 1 febbraio MR


39350 > San Severo di Ravenna Vescovo 1 febbraio MR


92259 > San Sigiberto III il Giovane (Sigisberto) Re d’Austrasia 1 febbraio MR


76970 > San Trifone Martire 1 febbraio MR


39250 > Santa Verdiana Vergine e reclusa 1 febbraio MR

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  • Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos:
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    “REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”




     
  • Tero1 - Cpia
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    NOTA:
    Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.
    Assim, a principiar pela imagem principal, a partir de hoje, e se possível todos os dias, ela será modificada mediante o que eu for encontrando passível de aproveitamento para isso. Em conformidade com o que digo, na minha 1ª postagem de hoje (e a última de ontem, 31 de Dezembro) editarei diariamente, pelo menos, mais três páginas, (sendo a Pág. 1Vidas de Santos; Pág. 2O Antigo Testamento; e Pág. 3O Papado – 2000 anos de história). Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6In Memorian.
    Outros assuntos que venham aparecendo emergentes dos acontecimentos que surjam tanto em Portugal, como no estrangeiro; e, ainda, alguns vídeos musicais (ou outros) que vão sendo recolhidos através do Youtube e foram transferidos para o meu canal “antónio0491” que se encontra inserido logo após o Título e sua descrição.
    Registe-se também que através de Blogs Católicos, União de Blogs Católicos, etc., estou inscrito em muitos blogs que se vão publicando em Portugal, Brasil, e outros países, que, por sua vez, também publicarão este blogue. Há ainda mais algumas alterações que já fiz e vou continuando a efetuar na parte lateral do blogue, retirando ou colocando vários complementos.
    Como também já deve ser do conhecimento de muitos, encontro-me inscrito na rede social, Google + Facebook, e outros, individualmente e, também ali poderão encontrar este blogue. O meu correio electrónico foi modificado e será inscrito no início de cada página (pelo menos na primeira, de cada dia).
    Para terminar, gostaria de que os meus leitores se manifestassem, bastando para tal marcar o quadrado que entendam, que segue sempre abaixo de cada publicação, como aliás eu faço, relativamente aos blogues que vou vendo sempre que me é possível, com o que ficaria muito grato
    Desculpem e Obrigado mais uma vez – António Fonseca

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    Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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    http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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  • Meus endereços:
  • Nome do blogue: SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
  • Endereço de Youtube: antonio0491@youtube.com
  • António Fonseca
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