domingo, 14 de junho de 2009

15 DE JUNHO - BENILDE, Santa (e outros)

Benilde de Córdova, Santa
Mártir, Junho 15
Benilde de Córdoba, Santa
Benilde de Córdoba, Santa

Mártir

Era bastante anciã já quando se desatou em sua Córdova natal uma perseguição califal contra o cristianismo das que fazem época; nunca melhor dito: a grande era dos mártires cordoveses. Desde havia dois anos não cessavam os mortos pela fé cristã.
São Fandila, sacerdote natural de Guadix e grande catequista, foi degolado por sua actividade cristã em 13 de Junho deste ano 853 e no dia seguinte o foram santa Digna, religiosa contemplativa, e são Félix, monge de um convento da capital e natural de Alcalá de Henares. Quer dizer, todo o cristão significativo estava sendo eliminado para tirar a fé de Cristo e «evangelizar» Córdova no espírito do Coráo.
Como os mouros eram bem conhecedores dos costumes cristãos, depois da execução, se queimavam os corpos dos mártires e suas cinzas eram espalhadas no río Guadalquivir para evitar a criação de santuários nos túmulos dos mártires.
Benilde, apesar de seus muitos anos, se encheu de valentía evangélica, elevou o seu grito de liberdade contra a tiranía e proclamou em voz alta que prefería a fe à vida e a coerência crente ao silêncio cúmplice com aquele «terrorismo de estado». Seu gesto claro, generoso e valente lhe costou o pescoço e também foi incinerada para despejar seus restos no río.
Dizem os entendidos que as águas do Guadalquivir baixam, desde então, «contaminadas» pelo único barro que, em lugar de sujar, fecundam a Igreja andaluza: o rio do amor que não pode enganar-se nem enganar-nos.
Não, se a vêem como os velhos que estão perto da Igreja vão a poder dar-nos, ao final, mais de uma lição de vida comprometida com o evangelho.
Ao tempo...
Amós, Santo
Profeta do Antigo Testamento, Junho 15
Amós, Santo
Amós, Santo

Profeta

Martirologio Romano: Comemoração de santo Amós, profeta, que sendo pastor de Tecoa e cuidador de sicómoros, foi enviado por Deus aos filhos de Israel para defender sua justiça e santidade contra suas prevaricações (s. X a.C.).
Etimologicamente: Amós = Aquele que é forte, - é de origen hebraica.
Amós é o primeiro profeta escritor e seus vaticinios, que constituem para nós o primeiro documento do profetismo, são também uma preciosa fonte de noticias sobre sua vida e sobre os costumes de seu povo, sete séculos e meio antes de Cristo. Pregou entre 762 e 750 a.C., depois de uma precisa vocação divina que o tirou de seu povo, Téqoa, perto de Belém, e de seu ofício de criador de rebanhos e cortador de sicómoros.
Jeroboão II, aproveitando o desinteresse de Egipto e de Asia, havia ampliado os límites de Israel; mas as fáceis vitórias haviam suscitado uma situação social desordenada: havia poucos ricos, ávidos de riqueza, e muitos pobres, marginados e explorados inumanamente pelos comerciantes, magistrados e funcionários desonestos; além disso, o ócio, a preguiça e o desejo de prazeres havian travado o antigo impulso religioso do povo de Deus. O sentimento religioso da antiga Aliança havia sido substituido pela exaltação presunçosa do homem e por seu poder.
Contra esta mentalidade laica e o cumprimento puramente formal da Lei, Amós levanta sua voz para anunciar o iminente castigo de Deus, que destruirá a Israel, castigará os ricos e fará desaparecer esse vazio culto idólatra da riqueza:
“Porque oprimís o pobre e lhe impondes tributo do grão; casas de pedras lavradas havéis construido, mas não as habitaréis; havéis plantado vinhas deliciosas, mas não beberéis seu vinho. Porque sei que são numerosos vossos crímes e que são grandes vossos pecados... Buscai o bem e não o mal, a fim de que viváis e assim o Senhor Deus estará convosco como dizeis... Odiai o mal e amai o bem, restabelecei o juízo na porta, e talvez Yahvé tenha piedade do resto de Jessé”.
O pior mal está na presunção de haver cumprido os próprios deveres religiosos com o oferecimento de sacrificios pingües e generosos, quer dizer, com um culto exterior que oculta uma vida desordenada moral e socialmente. A justiça divina lança por boca do profeta o último chamamento antes do desastre.
Amós propõe eleger entre uma vida com Deus e uma vida sem Deus. Mas esta prova extrema será também um chamamento providencial a viver a aliança feita com o seu povo, “eleito entre todas as familias da terra”, essa aliança que chegará a sua perfeição no eterno reino do Messias. Terminada sua missão profética, Amós regressou ao seu povo, onde, segundo uma tradição que conta Epifanio e que se encontra no Martirológio Romano foi morto com um golpe na cabeça pelo filho do sacerdote Amasías, para fazer calar esza voz incómoda, particularmente severa contra a hipocrísía dos sacerdotes.
Este día também se festeja a São Renato (?) Quanto a este nome não encontrei até este momento a sua biografia...
Pedro Crisci de Foligno, Santo
Sacristão, Junho 15
Pedro Crisci de Foligno, Santo
Pedro Crisci de Foligno, Santo

Sacristão

Etimologicamente significa “rocha, pedra”. Vem da língua hebraica.
Nada aproxima mais a misteriosa presença do Ressucitado, Cristo de comunhão, que está plenamente neste mistério de comunhão que é seu Corpo, a Igreja.
Pedro. Foi um confessor do século XIV. Era frequente na Idade que se tratasse de loucos, as pessoas que inspiravam desejos de santidade. Não te olvides de que era uma sociedade – tanto como agora – utilitária e prática.
Isto se passou com o santo de hoje. Nasceu em Foligno entre o ano 1200 e 1300, isto é, num dos períodos mais fervorosos em Itália. Recorda que foi a idade de Dante, Giotto, Bonifácio VII e de Arnolfo. Mas a autoridade e os mesmos cidadãos não viam com bons olhos a Pedro. Sua conduta significava para muitos deles perplexidade.
De jovem teve uma vida normal, até tumultuosa. Mas, quando cumpriu os 30, se converteu de verdade. O viam mal porque era um inconformista como ocorreu a S. Francisco de Assís e a tantos outros santos. Deixou tudo para fazer entrega de seus bens aos pobres. É possível que tivesse sido terceiro franciscano. Rezava olhando o sol, símbolo de Cristo.
Sua casa era a catedral da cidade. Nela trabalhava todo o día. Seu estilo de vida atraíu a atenção da Inquisição.
O examinaram e interrogaram várias vezes. Sua fé havia sido sempre ortodoxa. Morreu no ano 1323.
¡Felicidades a quiem leve este nome!
Comentarios al P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com
Bernardo de Menthon, Santo
Ajudante dos alpinistas, Junho 15
Bernardo de Menthon, Santo
Bernardo de Menthon, Santo

Ajudante dos viajantes

Nasceu no ano 923, provavelmente no castelo Menthon, perto de Annecy, em Savoia; morreu em Novara, em 1008. Foi descendente de uma rica familia aristocrática, e recebeu uma esmerada educação. Recusou contrair um matrimónio honorífico proposto por seu pai e decidiu consagrar-se ao serviço da Igreja. Pondo-se sob a direcção de Pedro, Arquidiácono de Aosta, sob cuja direcção progrediu rapidamente, Bernardo foi ordenado sacerdote e considerando sua sabedoría e virtude foi ordenado Arquidiácono de Aosta (em 966), fazendo o cargo do governo da diocese, secundando o bispo. Vendo a ignorância e idolatría que todavía imperavam entre os povos dos Alpes, resolveu consagrar-se à sua conversão. Por quarenta e dois anos se dedicou a pregar o Evangelho a esses povos e levou a luz da fé incluso a alguns cantões de Lombardía, ocasionando numerosas converõs e operando vários milagres.
Por outra razão, sem embargo, o nome de Bernardo será célebre por sempre. Desde os mais antigos tempos houve um caminho através dos Alpes Peninos, desde o vale de Aosta até ao cantão suiço de Valais, em que está agora a passagem do Grande São Bernardo. Esta passagem está coberta por neves permanentes de sete a oito pés (de 2 a 2,4 metros, N. del T.) de profundidade, e seus movimentos às vezes acumula até quarenta pés (um metro) de altura. Ainda que a passagem era em extremo perigosa, especialmente na primavera a raíz das avalanchas, não obstante era utilizado por peregrinos franceses e germanos a caminho de Roma. Para comodidade e protecção dos viajantes São Bernardo fundou um mosteiro e hospedagem no ponto mais alto da passagem, a 8.000 pés (2.400 metros, aproximadamente, N. del T.) sobre o nivel do mar, no ano 962.
Alguns anos mais tarde estabeleceu outra hospedagemno Pequeno São Bernardo, um monte dos Grandes Alpes, de 7.076 pés (2.160 metros, N. del T.) sobre o nivel do mar. Ambos foram postos a cargo de monges agostinhos, logo após conseguir a aprovação pontificia numa visita a Roma.
Estas hospedagens são famosas por sua generosa hospitalidade estendida a todos os viajantes que passam pelo Grande e pelo Pequeno São Bernardo, assim chamados em honra ao fundador destas instituções de caridade. Em todas as estações do ano, mas especialmente durante as duras tormentas de neve, os heróicos monges acompanhados pelos seus bem treinados cães, saem em busca de vítimas que poderíam sucumbirà dureza do clima. Lhes oferecem comida, roupa, e refúgio aos desafortunados viajantes que correm perigo de morte.
Os monges dependem de donativos e colectas para sustentar-se. Actualmente, a Ordem consta de uns quarenta membros, a maioría dos quais vive nas hospedarias enquanto alguns vivem com vizinhos do lugar.
A última obra na vida de São Bernardo foi a reconciliação de dois nobres cujo antagonismo ameaçou converter-se numa situação fatal. São Bernardo foi sepultadono convento de Saint Lawrence. Venerado como santo desde o S. XII em vários lugares do Piemonte (Aosta, Novara, Brescia), não foi canonizado senão em 1681, por Inocêncio XI.
Sua festa é celebrada em alguns santorais em 15 de Junho e em outros em 28 de Maio.
Germana Cousin, Santa
Pastorinha, Junho 15
Germana Cousin, Santa
Germana Cousin, Santa
O povo de Pibrac, a uns kilómetros de Toulouse, se levanta nas vertentes de uma colina por cuja falda corre um riacho chamado o Courbet. Não muito longe, na lanura que domina este riacho, no meio de uma paisagem muito descoberta cuja vista se estende até aos Pirineos a sul, se encontra uma casa rústica de ladrilhos e adobes onde nasceu Germana Cousin em 1579. Sua chegada ao mundo pareceu assinalar o fim tão desejado das guerras de religião, que haviam ensanguentado durante anos o reino, e especialmente o Languedoc.
Maitre Laurent, o pai de Germana, honrado lavrador, gozava no povo de certa consideração, posto que chegou a ser cónsul, ou seja alcalde, em 1573 e 1574. Era modesta sua alcaideria mas a exploração de várias quintas lhe proporcionava uma renda decente. Entre os anos 1575 e 78 casou em terceiras núpcias com a que ia ser mãe de nossa Santita, com Marie Laroche. Nasceu Germana enclenque, escrofulosa e impedida da mão direita; desde os anos mais tenros ficou órfã. Hugo, seu irmão, nascido da primeira mulher, ficava por amo da casa. Lhe levava a Germana uns trinta anos, Sua mulher, Armanda Rajols, despiedada, mandona, regia suas coisas com dura mão; tratava reciamente à pobre tolhida, que não valía para os trabalhos de casa e só podía prestar insignificantes serviços, como encher o copo ou guardar as ovelhas; a mantinha arrinconada como pestífera com o fim de evitar que ninguém se lhe pegasse sua repugnante escrófula. Fazia com Germana as vezes de mãe uma pobre servente chamada Juana Aubian, que descobría suas chagas, as lavava e curava, levando a menina a seu lado ao calor do lume, partindo com ela a comida e a cama até que a julgaram bastante crescida para que se deixasse a dormir sozinha debaixo das escadas do estábulo contiguo às habitações da casa. A bondosa Juana Aubian era uma mulher profundamente caritativa: não sabía ler nem escrever, mas possuia essa intuição das coisas sobrenaturais que o Senhor deposita nas almas simples e puras. Ela foi quem instruiu a Germana nas verdades da fé e abriu seu coração ao amor de Deus, falando-lhe das maravilhas que o Salvador obra em favor dos desventurados.
Puesto que no valía para ser empleada en las faenas del campo, Germana fue arrinconada como pastora, sin que los suyos pudieran sospechar que, al igual de los patriarcas, de Genoveva, la pastora de Nanterre, o de Juana de Arco, la pastora de Domrémy, este título iba a ser mas adelante su gloria y la característica de su santidad, aunque la suya debía de realizarse dentro de los estrictos límites de una vida del todo oculta en Dios. Los vecinos de Pibrac sólo sabían de ella que era tullida y atormentada por los duros tratos de su madrastra: probaba ser sonriente y bondadosa, y tan dedicada a la oración y frecuentación de la iglesia, que le habían puesto el apodo de la beata. En el campo, mientras vigilaba su rebaño se la veía postrarse de rodillas tan pronto como se oía el tañido del Angelus; a veces dejaba pacer a su rebaño y echaba a correr hasta la iglesia: no se le desmandaban sus ovejas, que seguían paciendo la hierba alrededor del huso, que quedaba clavado en la tierra todo el tiempo que duraba su ausencia. Fue notorio el hecho de que nunca se las atacaron los lobos, a pesar de que la selva de Bouconne cercana era la guarida de fuertes bandas, que solían encarnizarse contra rebaños, niños y hasta labradores. Una secreta virtud parecía salir de su huso y tenerlos a raya. Esta era la vida de Germana durante todo el año: en los fuertes calores del verano como en las recias heladas del invierno, cuidadosa y silenciosa, vigilaba su rebaño. Cuando cerraba la noche se recogía con él y se pasaba las noches durmiendo debajo de las escaleras del establo, junto a sus ovejas, tan cerca del Niño Dios en el aprisco de Belén como los pastores de Navidad. Por la mañana, cuando salía a los pastos, se llevaba en el delantal una ración de pan, no el mejor de casa por cierto: se le reservaban los mendrugos, y ella misma los iba a recoger en el arca, pan de la humillación voluntaria de la pequeña Cenicienta, que no aspiraba a más que al último lugar en casa. Este pan que se le consentía, como las migajas caídas de la mesa de los ricos, Germana lo compartía con los más pobres. En aquel entonces se viajaba a pie; ¡cuántos vagabundos, peregrinos y menesterosos en busca de pan iban y venían por los caminos pidiendo delante de las puertas y a la entrada de los pueblos! Germana los veía acercarse desde lejos, se iba hacia ellos y, abriendo su delantal, compartía con ellos el consuelo del pan y de su sonrisa. Quiso El Señor manifestar con un prodigio notorio cuán agradable era delante de Él la caridad de Germana. Se aproximaba el término de su vida. Armanda, que tenía barruntos de la prodigalidad de la joven para con la gentuza, viéndola cierto día marcharse de casa con una provisión que abultaba más que acostumbraba, resolvió seguirla con un garrote en la mano, con ánimo de confundirla delante de testigos presenciales de su fechoría, hizo que parara delante de unos vecinos, tirándola bruscamente del delantal. y ocurrió el milagro: a los pies de la joven, desparramadas en el suelo, se le caían como llovidas del cielo unas flores silvestres. Los testigos contemporáneos tuvieron cuidado de añadir: "Y no era la estación de las flores". Armanda, aterrorizada por el prodigio celeste, quería volver a mejores sentimientos. "Vuelve con nosotros, te acomodaremos una buena habitación, comerás con nosotros". pero Germana rechazaba con suavidad sus propuestas. Tenía afición a su camaranchón: ¿acaso no era el mísero alojamiento en el que Jesucristo Nuestro Señor le había comunicado su consuelo y su alegría? Tan estupendo milagro ocurrió algunos años antes de su muerte; pero ya había sido glorificada por Dios delante de los vecinos del lugar. El párroco de Pibrac, don Guillermo Carné, se hacía lenguas de la santidad de la joven, tan devota a los oficios y tan caritativa con todos. Sabedor de las luces que Dios le deparaba en los misterios de la fe, le dio permiso para que diera la doctrina a los niños. Fue Germana una maravillosa catequista; acudían a ella las criaturas en los campos para oírla hablar de Dios, valiéndose de las cosas visibles para poner al alcance de sus oyentes los altos secretos de la realidad invisible, no de otra manera que Nuestro Señor cuando enseñaba a los corazones puros y sencillos en un maravilloso lenguaje de parábolas. A todos les inculcaba su ardiente amor a la Eucaristía, puesto que solía comulgar cada domingo, sin faltar en ninguna de las fiestas de la iglesia. Un día, pues, dirigiéndose a la parroquia cuando se preparaba a vadear el arroyo, se encontró con que las aguas salidas de madre le impedían el paso. Las gentes se reían de la beata. Pero Germana, con santo atrevimiento, se prepara a cruzar las aguas como solía. Y ocurrió el milagro: las aguas arremolinadas y sucias se apartan, dejándola pasar a pie enjuto. Volvió a reproducirse el prodigio después de la misa. La noticia se difunde en la comarca y cunde la voz de que la pequeña pastora del tío Lorenzo es una santa. En una canción popular muy divulgada aparece Germana: se la llama la violeta de Pibrac. Pero la Santa no hace caso de lo que dicen de ella; sigue con su vida oculta, aguantando con admirable paciencia sus miserias y trabajos, fiel a su condición humilde, de secreto martirio, hasta su muerte. Un sacerdote de la diócesis de Auch, al hacer de noche el viaje a Toulouse, y dos religiosos que habían encontrado asilo en las ruinas de un antiguo castillo cercano a Pibrac, afirmaron que en medio de la noche habían visto doce formas blancas dirigirse hacia la llanura y levantarse después hacia el cielo haciendo escolta a una joven vestida de blanco y coronada de flores silvestres. Al entrar de madrugada en el pueblo, se enteraron de que había muerto en la noche una joven tullida tenida en fama por sus virtudes. Había muerto Germana Cousin en aquella noche de junio de 1601, sin ruido, sola, tal como había vivido, debajo de las escaleras del establo. Fue enterrada en la iglesia de Pibrac, frente al púlpito, en la concesión que poseía su familia. En 1644, al enterrar una allegada de Germana, el sepulturero Guillermo Cassé descubre aterrorizado un cuerpo en perfecto estado de conservación casi a ras del suelo. Era el cuerpo de una joven que parecía haber sido enterrada el día anterior. La noticia se difunde en el pueblo. Los ancianos reconocen a Germana Cousin: su cuello lleva todavía las señales de sus lamparones, la mano derecha no se parece a la otra. Entonces vuélvense a contar los milagros ocurridos en vida de Germana; queda expuesto su cuerpo en la iglesia y se produce el primer milagro póstumo: la señora del castillo de Beauregard fue curada de un absceso del seno que ponía en peligro la vida de su recién nacido. En testimonio de gratitud hizo donación de un ataúd de plomo, en el que quedó depositada la preciosa reliquia del cuerpo de la Santa. Iba a empezar una serie de milagros tan manifiestos, tan frecuentes y sonados, que hacen de Santa Germana una de las más grandes taumaturgas de todos los tiempos: paralíticos y ciegos, personas atacadas de abscesos infecciosos o de incurables llagas purulentas, enfermos y tullidos que se acercaban al sepulcro de Germana, se encontraban súbitamente curados durante la santa misa. Los expedientes en los que constan los primeros milagros fueron consultados en 1661 por don Jean Dufour, arcediano de la catedral de Toulouse, y más tarde, en 1700, por el párroco de la Dalbade; no obstante, tardaba el proceso de beatificación a pesar de las curaciones milagrosas, que no cesaban. Un legajo de documentos fue confiado en 1739 a un misionero apostólico en Mesopotamia para que lo entregase, a su paso por Roma, a la Sagrada Congregación de Ritos; dichos documentos debieron de extraviarse, puesto que nunca fueron remitidos a Roma. En 1793, en pleno período revolucionario, los miembros del Comité de Salvación Pública, queriendo llevar a cabo un designio sacrílego de sustraer los "cadáveres” a la devoción de las muchedumbres, se encarnizaron sobre el cuerpo de Germana, arrojándole en un foso de cal viva, mientras se mandaba el ataúd de plomo a Toulouse para que sirviera para la fabricación de balas. Pasada la oleada revolucionaria, se descubrió por segunda vez el cuerpo: apareció casi intacto, a pesar de haber permanecido durante años bajo la acción de la cal viva, Entonces se volvió a tratar del proceso de beatificación. En enero de 1845 el expediente era entregado, por fin, a la Sagrada Congregación de Ritos. Gregorio XVI dio su firma dos días antes de morir para aprobar los trabajos de la Comisión apostólica. Fue Pío IX quien tuvo la alegría de proclamar Beata a Germana en 1854, y Santa en 1867. Al terminar el siglo no se contaban menos de cuatrocientos milagros realizados por la intercesión de la Santa. Para el proceso de beatificación sólo se retuvieron los cuatro más conocidos: en 1845 la casa de las religiosas del Buen Pastor, de Bourges, a quienes faltaba hasta el pan, debe a su intervención dos multiplicaciones milagrosas de pan y harina; en 1828 Jacquette Cathala, niña de siete años, fue instantáneamente curada de un raquitismo incurable; Felipe Lucas, niño de doce años, igualmente de una fístula en la cadera. Entre los numerosos milagros realizados por la intercesión de la Santa de Pibrac mentaremos el de que fue favorecida María Teresa de España en febrero de 1845. La esposa de don Carlos, que vivía exilada en Bourges, padecía de un hipo tan alarmante con congestión de la garganta, que los médicos habían abandonado toda esperanza de salvarla. Doña María Teresa se puso al cuello una medalla de la Santa, se durmió y despertó al día siguiente totalmente curada. Las fiestas de la canonización se celebraron con un esplendor incomparable tanto en la capilla Sixtina como en la ciudad de Toulouse, en medio de un alborozo general, que destaca la gran popularidad que disfruta la Santa de Pibrac. Hoy en día la aldea de Santa Germana sigue siendo un centro de peregrinación donde acuden los fieles todos los domingos. Cuando se celebra la gran peregrinación anual el 16 de junio, la muchedumbre no cabe en la pequeña parroquia. Una basílica empezada a levantar a principios de siglo está todavía sin acabar. El actual párroco, superior de la Congregación de los Misioneros de los Campos, confía en que su terminación ha de ser obra de la devoción a la Santa, cuyo resplandor sigue iluminando las tierras de Languedoc, a las que tanto ha amado. Todo resulta maravilloso en la historia de Santa Germana. Dios ha revestido a la flor de los campos y el lirio de los valles de la gloria de los santos para manifestar una vez más al mundo cómo se complace en revelar a los humildes sus secretos misterios, ocultos en su seno desde los orígenes de la creación.
Vito de Lucania, Santo
Adolescente Mártir, Junio 15
Vito de Lucania, Santo
Vito de Lucania, Santo

Adolescente Mártir

Filho de um pagão siciliano, teve como preceptores aos cristiãos Santa Crescência e São Modesto, que o baptizaram a escondidas de seu pai. Intentou, sem éxito, converter o filho do governador Valeriano. Esteve encarcerado durante sete anos por causa de sua fé cristã.
Morrreu martirizado em 303 junto a Santa Crescência e São Modesto durante as perseguições de Diocleciano. Seu corpo se conserva na Igreja Colegiata de Omegna, guardado numa urna é tirado numa procissão solene no último sábado de agosto
O culto a estes três santos se remonta a tempos muito antigos; seus nomes aparecem no chamado martirológio de São Jerónimo o Hieronymianum. Deram sua vida pela fé na provincia romana de Lucania, no sul de Itália.
A veneração a São Vito se estendeu tanto por Alemanha, que seu nome se incluiu entre os Catorze Santos Protectores e se o considerou como padroeiro especial dos epilépticos e dos afectados por essa doença nervosa chamada ‘Baile de São Vito’ (o nome actual desta doença é corea de Sydenham), talvez por isso se lhe tem também por protector dos bailarinos e actores. Assim mesmo, se invocava contra o perigo das tormentas, contra o excesso de sono, mordeduras de serpentes e contra todo dano que as bestas possam fazer aos homens. A miúdo se o representa acompanhado de alguma fera. San Vito, Modesto e Crescencia, aos que se le atribuíam poderes sobrenaturais, morreram por negar-se rotundamente a render sacrificio aos deuses. Foram submetidos a diversas torturas de que sairam ilesos. Os mártires morreram em Lucania, esgotados por seus sofrimentos. A catedral de Praga está dedicada a este santo
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Albertina Berkenbrock, Beata
Virgen y Mártir, Junio 15
Albertina Berkenbrock, Beata
Albertina Berkenbrock, Beata
Albertina Berkenbrock nasceu em 11 de abril de 1919 em São Luís, município de Imaruí, ao norte de Brasil, e foi baptizada em 25 de Maio sucessivo. Recebeu a Confirmação em 9 de marzo de 1925 e a primeira Comunhão em 16 de agosto de 1928. Sua familia, profundamente católica, provinha de Westfalia (Alemanha). Frequentavam regularmente a igreja e rezavam todos os días em casa. A serva de Deus viveu neste ambiente propicio, onde seus pais puseram o cimento de sua fé simples e pura. Sua formação religiosa prosseguiu com a catequese de preparação para os sacramentos.
Su madre recordaba que Albertina fue siempre muy obediente, dócil y piadosa. Ayudaba mucho en los quehaceres del hogar así como en las labores del campo; en la escuela era amada tanto por sus maestros como por sus compañeros. Fue siempre muy sencilla, modesta en el vestir, serena y delicada. De su sentido cristiano de la vida nacía su inclinación a la bondad, a la piedad y a la virtud, en la medida en que una niña de 12 años podía comprenderlas y vivirlas. La sierva de Dios tenía dos puntos de referencia espirituales: la Virgen Madre de Dios y san Luis Gonzaga. Su ambiente familiar, su sensibilidad de niña, su formación religiosa y su profunda devoción a san Luis constituyen los presupuestos para identificar en el alma de la sierva de Dios no sólo una honestidad natural, sino también la plena conciencia del sentido de pecado y de la custodia de su pureza. Tres palabras son particularmente recurrentes en los testimonios de quienes conocieron a Albertina: "delicada", "modesta" y "reservada". Otro elemento que emerge con fuerza de los testimonios es su gran sentido de caridad, que manifestaba acompañando a las niñas más pobres, jugando y compartiendo con ellas su pan. Lo hacía, en particular, con los hijos de Idanlício, su asesino, que trabajaba para su familia; esto tenía un mérito especial porque eran de raza negra y en esa región, de colonización germánica e italiana, existía un fuerte sentimiento racista. Idanlício Cipriano Martins tenía 33 años y vivía con su mujer y sus hijos cerca de la casa de los Berkenbrock. El 15 de junio de 1931, hacia las cuatro de la tarde, Albertina estaba apacentando el ganado de su familia cuando el padre le pidió que fuera a buscar un buey que se había alejado. En el camino encontró a Idanlício, que se ofreció a ayudarle. Con engaño, la condujo a un bosque cercano pidiéndole tener una relación sexual. Albertina se opuso con firmeza para salvaguardar su pureza, e Idanlício intentó violarla. Al no lograrlo, el hombre extrajo una navaja y le cortó la garganta, causándole la muerte en el acto. Albertina tenía doce años y medio. Dos días después se celebró su funeral. Los habitantes de Saõ Luís y de muchas aldeas vecinas participaron con gran conmoción, no sólo por el modo trágico como había muerto, sino sobre todo por el heroísmo con el que había defendido su pureza. En el lugar del martirio se construyó posteriormente una capilla dedicada a santa Inés —otra virgen mártir de los primeros siglos del cristianismo—, a la que acudían sin cesar multitudes de peregrinos para pedir gracias a través de la sierva de Dios. En 1952, en la misma capilla en la que Albertina había recibido la primera Comunión, se reunió el tribunal eclesiástico de la archidiócesis de Florianópolis para incoar el proceso de beatificación y canonización. Con la división de la archidiócesis y la creación de la diócesis de Tubarão, los pastores de esta nueva circunscripción eclesiástica se encargaron de promover la causa. El 16 de diciembre de 2006 Su Santidad Benedicto XVI firmó el decreto sobre el martirio de la sierva de Dios Albertina Berkenbrock y el 20 de octubre de 2007 la beatificó. Si usted tiene información relevante para la canonización de la Beata Albertina, contacte a: Vicepostulação da Causa A. Berkenbrock C.P. 341 88701-970 Tubarão, BRAZIL Reproducido con autorización de Vatican.va
http://es.catholic.net/santoral
Recolha, transcrição e tradução de
António Fonseca

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Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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