terça-feira, 9 de junho de 2009

JUAN DOMINICI (SANTO) e outros- 10 JUNHO

Juan Dominici, Beato
Arcebispo de Ragusa, Junho 10
Juan Dominici, Beato
Juan Dominici, Beato

Arcebispo

Juan Bianchini, chamado Domínici provavelmente pelo nome de seu pai, nasceu em redor do ano. de 1355 em Florência.
Aos dezassete anos abraçou a Ordem de Pregadores (Dominicanos) no coNegritonvento de Santa María Novella. Favoreceu muitissimo a reforma empreendida em 1343 por Raimundo de Capua depois da peste negra e a estabeleceu em muitos conventos de maneira que veio a ser o primeiro restaurador da observância regular em Itália.
No ano 1395 com alguns discípulos de Santa Catalina de Siena a quem honrava com grande veneração, fundou em Veneza o mosteiro de Corpus Christi para as monjas dominicanas.
Seu apostolado se interrompeu súbitamente em 1399 por ordem dos magistrados, quando foi expulso durante cinco anos.
Se dirigiu a Florência onde se entregou totalmente à pregação com grande zelo das almas e grande eloquência, ainda que para isso teve que vencer uma tartamudez congénita.
Em 1406 fundou o convento de Santo Domingo de Fiésole, bastião da reforma e frequência de santos.
Preocupado pelos problemas na fé e costumes suscitados pelo humanismo de seu tempo compôs diversas obras, entre elas a obra Lúcula noctis (Lucecilla de la noche) que expõe os fundamentos da educação cristã.
Enviado a Roma como delegado no ano de 1406 peNegritolos florentinos para tratar sobre o cisma, ganhou a confiança de Gregório XII, recém eleito Papa, que fez de Juan seu conselheiro e o nomeou em 1408 arcebispo de Ragusa (Dubrovnik, Croácia) com o título de São Sixto.
Se mostrou prudente e fiel incluso nos tempos calamitosos do cisma no concílio de Constanza. Igualmente favorecido com a confiança do novo papa Martín V, foi enviado corno legado a Boémia e a Hungría a combater a heresia de Juan Huss.
Estando nestas negociaçõs morreu em Buda em 10 de Junho de 1419. Suas reliquias se perderam quando em 1541 foi destruida a igreja dos Eremitas de S. Paulo onde estavam.
Foi beatificado por Gregório XVI ao confirmar seu culto em 9 de abril de 1832.
Oliva (ou Olivia) de Palermo, Santa
Mártir, Junho 10
Oliva (u Olivia) de Palermo, Santa
Oliva (u Olivia) de Palermo, Santa

Padroeira de Palermo

Etimologicamente significa “oliva, pacífica”. Vem da língua latina.
Entre alguns muçulmanos é um dos nomes mais venerados. E a mesquita maior de Túnis era a de "Santa Oliva". Nos cidadãos desta urbe nasceu o dito:" Desgraçado quem fale mal de Santa Oliva, pois Alá seguramente o castigará".
A lenda não podía faltar. Dizem que era uma crente cristã de Palermo. Aos treze anos, uns malvados piratas a colheram prisioneira e a levaram até Túnis.
Num primeiro momento, os mouros só pensaram em acabar com ela. Mas se deixaram para trás quando se inteiraram de que era de sangue real. Era muito bela. Quando se repôs de seu desembarque em nação extranha para ela, começou a pregar o Evangelho, a curar enfermos que acudiam buscando socorro.
Aos mouros e a seus dirigentes lhes assaltou a dúvida de que podía fazer muitos prosélitos se a deixassem trabalhar à sua maneira.
Foi então quando decidiram levá-la a uma selva em que habitavam bestas selvagens com a intenção de que terminassem com ela.
Mas é aquí que todos os animais se fizeram seus amigos e lhe davam tudo o que necessitava. Além disso, todos os caçadores que se cruzavam no caminho com ela, escutavam a sua palavra e se convertiam ao cristianismo.
O mesmo sucedía com os habitantes de Túnis que iama fazer-lhe uma visita.
Tudo era um paraíso. E este não podía durar demasiado tempo. Atrás estavam os muçulmanos muito molestados por tudo o que fazia e por quanto lhes contavam acerca de seus milagres.
O governador mandou que a rapariga fosse à sua presença. A meteu na cadeia sem dar-lhe alimento. E sem embargo, ao sair estava perfeitamente bem de saúde. Tudo quanto faziam se voltava contra. A única solução foi cortar-lhe a cabeça. Era o século IX.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Eduardo Juan María Poppe, Beato
Sacerdote, Junho 10
Eduardo Juan María Poppe, Beato
Eduardo Juan María Poppe, Beato
Nasceu em Moerzeke, Bélgica, no seio de uma familia muito devota em 18 de Dezembro de 1890. Em Maio de 1909 ingressa no seminário de São Nicolás, em Waas, onde se distingue por seu grande desejo de "...realizar do modo mais perfeito a vontade de Deus". Em Setembro de 1910 é chamado ao exército e aí inícia seus estudos de filosofía. Ao estalar a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) é recrutado como enfermeiro, onde dá mostras de caridade até ao grau de adoecer de fadiNegritoga. Estando no exército recebe a ordem sacerdotal em 1916 e inícia o seu trabalho pastoral como vice-pároco da igreja de Santa Colete (Gante), sedeada num bairro operário. Aí dá mostra de exemplar virtude ao atender e socorrer a pobres, marginais, moribundos e crianças. Sua fortaleza espiritual a adquire ao passar muito tempo ante o Sacrário.
No final da Primeira Guerra Mundial, por motivos de saúde, se viu obrigado a deixar sua paróquia, mudando-se para a zona rural, onde foi capelão de uma comunidade religiosa. Se dedicou à contemplação, ao estudo, a pregar na região de Flandres e a escrever ensaios contra o marxismo, o materialismo e a secularização.
Foi criador de métodos apostólicos de vanguarda, assim mesmo, promoveu associações sacerdotais, de seculares, de renovação litúrgica e de catequese, entre outras. Forma um Circulo do Catecismo, assim como uma Liga de Comunhão. Confessor e pregador incansável, exclamou, ante a pergunta de um sacerdote ao vê-lo frente ao altar: "...lhe estou fazendo companhia a Nosso Senhor. Me encontro demasiado cansado para falar-lhe, assim que estou descansando a seu lado".
De grande influência em sua vida sacerdotal, foi a visita que realizou em 1920 ao túmulo de Santa Teresinha do Menino Jesus, a carmelita de Lisieux, desta religiosa aprendeu a aprofundiar sua vida espiritual. Em 1922 viaja a Leopoldsburgo, em onde se encarregou dos clérigos de todo o país que realizavam o serviço militar. Extenuado, morre devido aos continuos jejuns e penitências, assim como por seu árduo trabalho catequético.
João Paulo II o beatifica em 3 de Outubre de 1999, afirmando que o Beato Eduardo Poppe: "...consagrou sua vida a Cristo no ministério sacerdotal. Se converte hoje em modelo para os sacerdotes.
Enrique de Bolzano, Beato
Laico esmoler, Junho 10
Enrique de Bolzano, Beato
Enrique de Bolzano, Beato
Nascido em Bolzano pelo ano 1250, levou a dura vida de um pobre artesão sapateiro. Numa data não precisa se mudou para Treviso com sua mulher e filho. Nos seus últimos anos viveu numa pobreza extrema e aceitando esmola.
Tanto em Bolzano como em Treviso foi notada suas contínuas visitas à igreja (em Treviso visitava todas as igrejas da cidade todos os días) sendo além disso um ávido assistente à lMissa. Mais admirável todavía era sua vida penitente: dormía numa cama dura, usava roupas ásperas e realizava longas vigílias de oração.
Quando morreu, completamente só em seu quarto no ano 1315, os trevisNegritoanos diziam que havia morrido um santo. A seus funerais assistiram muitissimas pessoas que foram testemunhas de grandes prodigios. Durante todo o ano posterior à sua morte milhares de peregrinos visitavam a cidade, um bispo do comité investigador registou em muito pouco tempo trezentos quarenta e seis milagres, a maior parte foram curas contadas por testemunhas oculares.
Um deles foi o biógrafo do Beato Enrique, Pier Domenico di Baone, que logo sería bispo de Treviso.
O culto do Beato Enrique foi aprovado em 23 de Julho de 1750 pelo Papa Bento XIV, para a diocese de Treviso, e posteriormente Pío VII, o aprovou para a de Trento.
http://es.catholic.net/santoral
Recolha, transcrição e tradução de
António Fonseca

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