SANTÍSSIMA TRINDADE Festa da Santíssima Trindade Posted: 06 Jun 2009 02:12 AM PDT
Festa da Santíssima Trindade
Na cronologia bíblica, o Senhor Deus foi se revelando gradualmente. Nos tempos do Antigo Testamento, Deus se revelou a Abraão, patriarca de Israel; mais tarde, fez aliança com Moisés para livrar seu povo do cativeiro. No Novo Testamento, Deus Pai enviou seu Filho para instaurar uma aliança definitiva com o povo de Deus e banir o pecado. Após a ressurreição do Filho, houve a descida do Espírito Santo, no Dia de Pentecostes. Dessa forma, as pessoas ficaram conhecendo a terceira pessoa da Santíssima Trindade. A descida do Espírito Santo deu início à Igreja de Jesus, pois sua força consoladora permitiu aos apóstolos converter multidões à verdadeira fé. O Espírito Santo, o novo paráclito (guia), veio para acompanhar os cristãos até o fim dos tempos, auxiliando-os com seus dons. Dessa forma, os fiéis cristãos aprenderam a crer em Deus e glorificá-lo, pois ele é o único na essência e tríade em pessoas (Pai, e Filho e Espírito Santo), Trindade consubstancial e indivisível. É muito difícil para as pessoas imaginarem um Deus que na verdade é constituído de três pessoas. É difícil imaginar que a unidade se forma da união das três figuras de Deus. Assim, ao longo dos tempos, diversos desentendimentos e cismas (divisões) ocorreram devido a essa questão, mas a Igreja católica manteve-se e mantém-se fiel até os dias de hoje à Santíssima Trindade. Santo Patrício, o evangelizador da Irlanda e grande santo daquele país, deixou-nos um exemplo muito singelo para representar a Trindade. Ele explicava aos humildes daquela terra que a Trindade é como um Trevo. Nenhuma das suas três folhas é uma planta completa, nem o Trevo pode ser completo sem uma de sua s três folhas. Da mesma forma, Deus não pode ser completo sem suas três pessoas - Pai, Filho e Espírito Santo -, assim como nenhuma das três pessoas pode ser, sozinha, o nosso Deus. [Leia mais...]
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SANTÍSSIMA TRINDADE
Pai, Filho e Espírito Santo
Fuente: Catholic.net
Autor: P. Alberto Ramírez Mozqueda
O espelho é implacável com nossa beleza e nossas imperfecções. A todos podemos enganar, menos ao espelho... e a Deus.
Podemos dissimular, podemos recobrir as cicatrizes, podemos usar os melhores ungüentos, as melhores pinturas, podemos pôr aspecto juvenil com roupa nova, com um novo penteado, com umas boas lentes, podemos sorrir a direita e à esquerda,mas na hora da verdade, ao enfrentarmos o espelho, tudo isso passa e encontramos a figura e a imagen de nós mesmos ante quem não podemos definitivamente fingir nem dissimular. E o espelho á implacável com o passar do tempo. Algum día chega em que nos volvemos irreconhecíveis a nós mesmos, pois fazem presença as rugas, e chegamos a preguntar-nos:
¿Este sou eu? ¿Tanto tempo se passou? ¿Verdadeiramente este sou eu?
Mas além de reflectir-nos a nós mesmos o espelho nos revela a semelhança e a parecença com nossos progenitores. Somos figura de nossos pais. Dessa mesma maneira, o espelho nos tería que dizer que cada día nos parecemos mais a Deus se em verdade somos imagem e semelhança sua. Cada día teríamos que parecer-nos mais a Deus se em verdade somos filhos seus.
Teremos que reflectir em nosso rosto e em nossa vida a creatividade, o engenho, a alegría, o amor para melhorar este mundo maravilhoso e encantador em que nos tocou viver, e empregar toda nossa capacidade para melhorar este mundo que saiu belo e harmonioso das mãos de Deus. Somos obra do Pai que se comprazeu em nós e fez este mundo belo como o teatro em que temos que ir realizando nosso papel co-criador com nosso Deus, engendrando um mundo em que a harmonía entre as coisas e os seres humanos seja a nota distintiva, empregando toda nossa capacidade para desterrar o lixo, a desordem, a destruição da natureza, e realizar a harmonía entre os mesmos seres humanos, que temos entre outras muitas coisas belas que Deus nos deu, a capacidade de engendrar novos seres para este mundo. Não tenhamos medo da vida. É a marca de nosso Criador e tem que ser também a marca dos humanos. Quando vem a primavera os talos das plantas que haviam estado inactivos, como mortos, cobram nova vida e aparecem os botões e em seguida as flores variadas e fragantes. Assim tem que ser a primavera de nossa vida que se prolonga de día a día.
Mas também temos que parecer-nos cada día um pouco mais a Cristo o Senhor, a Jesus, ao Salvador, ao Filho de Deus, que tem sua delicia estar com os homens, irmaná-los, fazê-los uma só familia, acercá-los uns aos outros, de maneira que as barreiras que nos dividem, a cor, a raça, o dinheiro, as comodidades, os bens materiais nos cheguem a parecer ridículos e tenhamos pontes para que a miséria, os vícios, os crímes, as violações, a maldade, a divisão e a morte se nos convertam em coisa do passado. Parece difícil, ¿mas não nos disse Jesus: “Eu estarei todos os días com vocês até ao fim do mundo?” ¿Porquê ter-lhe medo? Ainda que um copo de água dado em nome de Jesus não ficará sem recompensa, ¿que se passará se empenhamos toda nossa vida em conseguir a unidade e a paz entre todos os homens?
Mas já que temos seguido esta línha, algo que sempre denotará nosso espelho invisível, será o amor com queDeus nos há adornado, e que terá que ser perfeitamente reconhecível quando nos apresentemos ao tribunal deDeus. E não terá que ser qualquer amor, feito segundo as dimensões do coração humano, mas sim o Amormesmo de Deus manifestado na pessoa de Cristo Filho de Deus que se entregou por nós e também pelo Espírito Santo de Deus ao que chamamos o Espírito de Amor, e que se reflecte em cada um dos que nos rodeiam, sobretudo nos mais pequenos: “Tudo o que fizeste com o mais pequeno de meus irmãos a mim o fizeste”, nos disse Jesus. Ver a Jesus nos pequenos, nos pobres, nos necessitados até vê-los como meus próprios irmãos, será fruto da presença do Espírito Santo em nós, e assim seremos mais parecidos ao Deus que nos deu a vida.
Por certo, ao chegar a este ponto, devo dizer-lhes que estamos celebrando a Festa da Santíssima Trindade, ante a que não cabem senão duas atitudes: em primeiro lugar, a contemplação, a acção de graçaas, o louvor, a alegría por Deus que se nos manifestou em sua intimidade porque nos quer r nos ama, e segundo, uma vida nova, de entrega, de generosidade, de amor a todos os que nos rodeiam e a tudo o que nos rodeia, pretendendo viver imersos nesse Amor de Deus manifestado em seu Filho e no Espírito Santo, até ser como os peixinhos na água.
Felicidades, Oh Trindade Santa, Oh Trindade Imaculada, Felicidades Oh Deus Criador, Felicidades Oh Espírito de Amor, Felicidades Oh Jesus, Filho de Deus que nos meteste a imensidade do Amor de nosso Deus, até lançar-nos o convite a viver nesse seio de amor e de esperança.
Felicidades a todos meus amigos, porque em cada um de vós vejo o rosto de meu Senhor, de meu Criador, do Deus que nos ama a todos com loucura.
Perguntas ou comentários al autor P. Padre Alberto Ramírez Mozqueda.
De: http://es.catholic.net
Isaac e companheiros, Mártires | Mártires, Junho 7 | | | Isaac y compañeros, Mártires |
MártiresNa cidade os mouros estão cansados de matar; os cristãos que convivem ali estão cansados também de aguentar insolências e de sofrrr humilhações com perigo. Bastantes preferiram a saída e instalaram-se nos arredores, ocupando as covas da montanha onde vivem como eremitas. São mais dos que se esperava; quase se pode dizer que formaram um cinturão cercando a cidade dos emires. Com frequência recebem a visita de Eulógio que os conforta com a palavra clara, forte e enérgica que deixa em suas almas registos de maior entrega a Deus, misturada com desejos de fidelidade à fé cristã e aos direitos da pátria.
Grande parte de eles avivam na alma desejos sinceros de perfeição. Passam o día e a noite repetindo os costumes ascéticos dos antigos anacoretas entre a meditação e o louvor. As numerosas eremitas da montanha formam um grande mosteiro que segue a Regra dos antigos e passados reformadores visigóticos Leandro, Isidoro, Frutuoso e Valério que muto provavelmente copiaram, adaptando as primeiras regras cenobítas dos orientais recolhidas por Pacomio, Casiano, Agustín e Benito. O mais importante é o Tabanense.
Estalou a tormenta com o martirio do sacerdote cordobés Perfecto que foi arrastado ao tribunal, condenado e degolado.
Há revolta na cidade e protesto e indignação no campo. Há nascido um sentimento por muito tempo tapado; muitos, cheios de ánimo, se lançam em público a maldizer o Profeta e se mostram desejosos de morrer pela justiça e a verdade. O mesmo Eulogio pretendeu serenar os ánimos, mas de todos modos sustenta que «ninguém pode deter aqueles que vão ao martirio inspirados pelo Espírito Santo».
Isaac é um jovem sacerdote de Tábanos, filho de familia ilustre cordobesa; de boa educação, conhecedor excelente do árabe, hábil nos negócios, servidor na administração de Abderramán e de suas rendas. Mas amargurado na casa de seu amo pela insolência dos dominantes, por sua prepotência altaneira, ou talvez por escrúpulos de consciência, decidiu ir-se e entrar em Tábanos onde o tratou Eulogio. Agora, indignado pela perseguição dos muçulmanos, toma a decisão de apresentar-se ao cadí com a intenção de ridicularizar a injustiça e acabar no martirio.
Simula querer ter razões para aceitar a religião do Profeta e as pede com ironía e sarcasmo ao juiz que cai na ratoeira. Taõ depressa recusa perante o público reunido a mentira do Profeta, a baixeza da vida do maometano e a falsídade da felicidade prometida que, ressaltando a verdade do Crucificado, a dignidade que pede a seus fieis e a verdade do único Céu prometido, que, fora de sí o improvisado e timido mestre, esbofeteia a Isaac, contra a lei e o uso.
A crónica de sucesso narrada por Eulogio coincide com a versão árabe relatada nas Historias dos juizes de Córdoba, de Alioxaní, pela que sabemos até o nome do cadí, Said-ben Soleiman el Gafaquí, que o julgou. Abderramán II mandou aplicar o rigor da lei a seu antigo servidor; e para que os cristãos não pudessem fazer de seu cadáver um estandarte dando-lhe veneração, o manteve dois días na forca, o fez queimar e espalhar depois suas cinzas pelo río Guadalquivir. Foi martirizado em 7 de Junho de 851.
Isso sucedeu em quarta-feira 3 de Junho. Dois días mais tarde, o mártir é Sancho, um jovem admirador de Eulogio, nascido perto dos Pirineus, que era um escravo da guarda do sultão; a este, por ser culpado de alta traição além de impío, o estenderam no chão, meteram por seu corpo uma larga estaca, o levantaram ao alto e assim morreu depois de longa agonia; essa era a morte dos empalados.
Seis homens que vestíam com cogula monacal se apresentaram no domingo, día 7, ante o juiz muçulmano, dizendo-lhe: «Nós repetimos o mesmo que nossos irmãos Isaac e Sancho; muito nos pesa de vossa ignorância, mas devemos dizer-vos que sois uns iludidos, que viveis miseravelmente embatucados por um homem malvado e perverso. Dita sentença, imagina tormentos, deita a mão de todos teus verdugos para vingar a teu profeta». Eram Pedro, um jovem sacerdote e Walabonso, diácono, nascido em Niebla, ambos do mosteiro de Santa María de Cuteclara; outros dois, Sabiniano e Wistremundo, pertencíam ao mosteiro de Armelata; Jeremías era um ancião cordobés que havía sido rico em seus bons tempos, mas havía sabido adaptar seu corpo aos rigores da penitência no mosteiro de Tábanos que ajudou a construir com sua fortuna pessoal e já só estava à espera do Céu e, outro tabanense mais, Habencio, morreram decapitados.
Em poucos días, oito homens foram mártires de Cristo.
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