quinta-feira, 4 de junho de 2009

FERNANDO DE PORTUGAL - Infante Santo, Santo (e outros) - 5- JUNHO

  

Fernando de Portugal, Beato "O Infante Santo"
Principe, Junho 5
 
Fernando de Portugal, Beato
Fernando de Portugal, Beato

Principe

Filho de João I de Portugal, empregava desde muito jovem suas rendas pessoais em resgate de cativos cristãos das mãos sarracenas. 
Parte em 1434, com seu irmão HEnrique o Navegador a uma expedição contra Marrocos, então em mãos de uma dinastía de piratas. ¿Acaso sería uma premonição sobre a situação actual? Nada novo há debaixo do sol. O certo é que a expedição foi um fracasso e a armada lusitana teve de render-se e deixar Fernando como garantía do pagamento de enormes quantidades de dinheiro.
As Cortes de Portugal, depois de nove anos de negociações, deixaram morrer de disentería e em mãos do inimigo a seu príncipe. Fernando viveu como escravo, preso por cadeias e obrigado aos mais sujos trabalhos. Suportou sua desdita com dignidade e pôs sua esperança em Deus com enorme inteireza de espírito, sem renunciar à fé nem a uns compatriotas tão esquecidos de sua terrível sorte. 
As fontes históricas muçulmanas falam de sua vida edificante e da veneração que suscitava nos mais piedosos habitantes de FezFernando optou pela pobreza, castidade e obediência, em radical fidelidade à sua própria consciência. Seu cadáver em pedaços se apodreceu colado nas torres das muralhas. 
Deveria ser padroeiro dos milhões de escravos que todavía se encontram no mundo; ou dos heróis esquecidos pelos seus, ou dos que são vítimas dos vaivens políticos. Quando o sacerdote D. Pedro Calderón de la Barca chegou ao céu,foi recebido por Fernando agradecido por essa maravilha de drama chamada O Príncipe constante.

                                              

Bonifácio de Crediton, Santo
Bispo e Mártir, Junho 5
 
Bonifacio de Crediton, Santo
Bonifacio de Crediton, Santo

Mártir e bispo

A obra missionária de S. Bonifácio não teria sido possível sem a organização política e social europeia de Carlomagno. Bonifácio ou Winfrid parece que pertenceu a uma nobre familia inglesa de Devonshire, onde nasceu no ano 673 (ou 680). Foi monge na abadia de Exeter, e depois dedicou-se à evangelização dos povos germánicos, mais além do Rin. Quis ir a Frisia, mas não foi possível pela hostilidade entre o duquNegritoe alemão Radbod e Carlos Martelo
Então Winfrid foi a Roma em peregrinação para orar sobre as tumbas dos mártires e receber a bênção do Papa. São Gregório. II apoiou o compromisso missionário, e Winfrid regressou a Alemanha. Se deteve em Turingia, logo passando a Frisia, recentemente submetida pelos francos, e ali logru as primeiras conversões.
Durante três anos percorreu grande parte do territorio germánico. Os Saxões corresponderam com entusiasmo a sua pregação. O Papa o chamou a Roma, o consagrou bispo e lhe deu o novo nome de Bonifácio. Durante a viagem de regresso a Alemanha, num bosque de Hessen, fez derrubar um gigantesco roble a que os povos pagãos atribuíam poderes mágicos, porque diziam que era sede de um deus. Esse gesto foi considerado como um desafío à divindade e os pagãos acorreram para presenciar a vingança do deus ofendido. Bonifácio aproveitou a ocasião para transmitir-lhes a mensagem evangélica. Aos pés do roble derrubado fez construir a primeira igreja, que dedicou a São Pedro.
Antes de organizar a Igreja na margems do Reno, pensou na fundação, entre as regiões de Hessen e Turingia, de uma abadía, que fosse o centro propulsor da espiritualidade 
Bonifacio de Crediton, Santo
Bonifacio de Crediton, Santo
e da cultura religiosa de Alemanha. Assim nasceu a célebre abadía de Fulda, comparável com a dos beneditinos de Montecassino pela actividade e o prestigio. Eligeu a Maguncia como sede arcebispal, mas expressou o desejo de ser enterrado em Fulda.
Já ancião, mas todavía infatigável, regressou a Frisia. O acompanhavam uns cinquenta monges. Em 5 de Junho havia citado perto de Dokkum a um grupo de catecúmenos. Era o día de Pentecostes; estavam começando a celebração da Missa quando um grupo de Frisones armadas com espadas assaltaram os missionários. Bonifácio disse aos companheiros: “Não temam. Todas as armas deste mundo não podem matar nossa alma”. Quando a espada de um infiel caiu sobre sua cabeça, ele tratou de cobrir-se com o missal, mas o inimigo derrubou o livro e cortou a cabeça ao mártir.
 
Doroteo de Tiro, Santo
Bispo e Mártir, Junho 5
 
Doroteo de Tiro, Santo
Doroteo de Tiro, Santo
Em Tiro, de Fenicia (hoje Líbano), S. Doroteo, bispo, que sendo ainda presbítero, padeceu muito sob o imperador Diocleciano, e no tempo do imperador Juliano, com mais de cento e sete anos de idade, honrou sua ancianidade com o martirio, que consumou em Odyssopolis (Varna), Tracia (actual Bulgária) (século IV).
http://es.catholic.net/santoral
http://wikipedia.listadesantos.com
Recolha, transcrição e tradução de
António Fonseca

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