quarta-feira, 3 de junho de 2009

CARLOS LWANGA e companheiros (Santos) e outros - 3 de Junho

 Carlos Luanga e companheiros, Santos Mártires, Junho 3 
Carlos Luanga y compañeros, Santos
Carlos Luanga y compañeros, Santos

Mártires do Uganda

Essa manhã, quando o rei Mwanga reuniu a corte, vibrava no ar uma espasmódica espera. Na sala se notava a presença insólita de alguns energúmenos, enquanto o grupo dos pagens reais, esplêndidos exemplares de beleza negra, se juntavam em redor do trono. Mwanga lhes deu uma ordem estrañanha “Todos os que não queiram rezar podem ficar aquí perto do trono; em troca, os que queiram rezar reúnam-se além contra a parede”. O chefe dos pagens, Carlos Lwanga, foi o primeiro a afastar-se, e logo o seguiram outros quinze. “¿Mas vocês rezam de verdade?”, perguntou o rei. “Sim, senhor meu, nós rezamos de verdade” respondeu Carlos em nome de todos os seus companheiros cristãos, que haviam passado toda a noite anterior rezando. “¿E estão resolvidos a seguir rezando?” insistiu o rei. “Sim, senhor meu, sempre, até à morte”. “Então, matem-nos” lhes disse bruscamente o rei aos verdugos. Em efeito, “rezar” equivalía a “ser cristãos” nesse reino de Mwanga, rei de Buganda, uma região que actualmente pertence a Uganda. E no reino de Mwanga rezar, quer dizer, ser cristãos, estava absolutamente proíbido. Os começos, na realidade, haviam sido bons. O rei Mutesa ao princípio havia acolhido bem, em 1879, aos Padres Brancos de Lavigérie, que depois tiveram que retirar-se pelas intrigas de alguns chefes. Depois, em 1885, foram chamados novamente por Mwanga, e encontraram cristãos comprometidos que ocupavam cargos de responsabilidade. O “katikiro”, uma espécie de chanceler, havia tramado uma conjura contra o rei, mas foi descoberto pelos cristãos. Então este se aliou com os notáveis e bruxos, e esta aliança foi fatal para os cristãos. José Mukasa Balikuddembe, conselheiro do rei, foi decapitado em 15 de Novembro de 1885; em Maio de 1886 foram mortos Dionisio Sbuggwawo, Ponciano Ngondwe, Andrés Kaggwa, Atanasio Bazzekuketta, Gonzaga Gonga, Matías Kalemba, Noé Mwaggali. Depois tocou o turno aos pagens dos que falávamos; mas três se salvaram, segundo o uso, tirados à sorte. Entre os treze “mártires” se encontrava Mbaga Tuzinda, filho do chefe dos verdugos. Naturalmente tratou repetidamente de salvá-lo, mas ele não quis separar-se de seus companheiros. Entre eles também havia um menino de treze anos, Kizito. Os vinte e dois mártires de Uganda foram beatificados por Bento XV, e canonizados por Paulo VI em 18 de Outubro de 1964, em presença dos Padres do Concílio Vaticano II; e o mesmo Paulo VI consagrou em 1969 o altar do grandioso santuário construido em Namugongo, onde os treze pagens, dirigidos por Carlos Lwanga, quiseram “rezar até à morte”.
 Morando, Santo Monge, Junho 3
Morando, Santo
Morando, Santo

Monge

Na aldeia de Altkirch, na região de Basileia, entre os helvécios, S. Morando, monge, oriundo de Renania, que sendo presbítero peregrinou a Compostela e ao regressar entrou no mosteiro de Cluny, fundando mais adiante o cenóbioem que terminou sua santa vida (c. 1115).  Nascido em Worms, Remania (Alemanha), em redor do ano 1050 numa família nobre, já havia sido ordenado sacerdote quando decidiu fazer uma peregrinação a Santiago de Compostela, um dos destinos mais procurados pelos peregrinos na idade média. Durante a viagem fez uma parada na Abadía de Cluny, fundada no ano 910 por S. Bruno e que por aqueles dias era governado por S. Hugo (1049-1109); ficou fortemente impressionado pelo estilo de vida de monges, e ao voltar de sua peregrinação, solicitou para ser aceite na abadia.  Já como monge, por suas qualidades exemplares foi enviado ao monsteiro de Alvernia, na região central de França. No ano 1100 um senhor alsaciano (de Alsácia, região francesa com dialecto alemão), desejava restaurar o santuário dedicado a S. Cristóbal que estava dentro de suas propiedades em Altkirch, pelo que solicitou ajuda ao abade de Cluny. O abade estava de acordo em fundar um mosteiro junto à igreja e enviou a alguns monges para a fundação, mas a tarefa resultou difícil devido aos monges não conhecerem a língua dessa região. Então eo santo Hugo mandou buscar em Alvernia a Morando e o enviou a Altkirch como um intérprete, aquí brilhou para sua bondade, sua calma e o conhecimento do lugar; ganhou o apreço das pessoas que começaram a visitá-lo a miúdo em busca de conselho, conhecimento e ajuda, também se lhe atribui vários milagres. O santo monge morreu no ano 1115, e foi canonizado no século XII, seu túmulo ainda está na igreja de Altkirch. Negrito É considerado o santo padroeiro dos vinicultores da região do sul de Alsácia, porque se diz que Morando passou toda uma Quaresma sem mais comida que um cacho de uvas, aquele cacho foi representado em algumas esculturas nos portais de várias igrejas.
Clotilde, Santa
Rainha de França, Junho 3
 
Clotilde, Santa
Clotilde, Santa

Rainha de França

Clotilde quer dizer: "a que luta vitoriosamente" (tild: lutar. Clot: victória). 
Esta santa rainha teve a imensa honra de conseguir a conversão ao catolicismo do fundador da nação francesa, o rei Clodoveo.
A vida de nossa santa a escreveu São Gregório de Tours, no ano 550.
Era filha do rei de Borgonha, Chilberico, que foi assassinado por um usurpador o qual encerrou a Clotilde num castelo. Ali se dedicou a largas horas de oração e a repartir entre os pobres todas as ajudas que lograva conseguir. A gente a estimava por sua bondade e generosidade.
Clodoveo o rei dos francos soube que Clotilde estava prisioneira no castelo e enviou a um de seus secretários para que disfarçado de mendigo fizedsse fila com os que iam a pedir esmolas, e propussesse a Clotilde que aceitara o matrimónio secreto entre ela e Clodoveo. Ainda que este rei não fosse católico, ela aceitou, com o fim de podê-lo converter ao catolicismo, e recebeu a argola de matrimónio que lhe enviava Clodoveo, e ela por sua parte a enviou sua própria argola.
Então o rei Clodoveo anunciou ao usurpador que ele havia contraído matrimónio com Clotilde e que devia deixá-la levar a França. O outro teve que aceitar.
As festas da celebração solene do matrimónio entre Clodoveo e Clotilde foram muito brilhantes. Um ano depois nasceu seu primeiro filho e Clotilde obteve de seu esposo que o permitisse baptizaá-o na religião católica. Mas pouco depois o menino morreu e o rei acreditou que tal se devia a que ele não o havia deixado na sua religião pagã, e se resistísse a converter-se. Ela sem embargo seguía ganhando a boa vontade de seu esposo com sua amabilidade e sua estranha bondade, e rezando sem cessar por sua conversão.
Os alemães atacaram a Clodoveo e este na terrível batalha de Tolbiac, exclamou: "Deus de minha esposa Clotilde, se me concedes a vitória, te ofereço que me converterei a tua religião". E de maneira inesperada seu exército derrotou os inimigos.
Então Clodoveo se fez instruir pelo bispo São Remigio e no Natal do ano 496 se fez baptizar solenemente com todos os chefes de seu governo. Foi um dia grande e glorioso para a Igreja Católica e de enorme alegría para Clotilde que via realizados seus sonhos de tantos anos. Desde então a nação francesa tem professado a religião católica.
No ano 511 morreu Clodoveo e durante 36 anos estará viúva Clotilde lutando por tratar de que seus filhos se comportem da melhor maneira possível. Sem embargo a ambição do poder os levou a fazer-se a guerra uns contra outros e dois deles e vários netos da santa morreram a espada naquelas guerras civis pela sucessão.
São Gregório de Tours disse que a rainha Clotilde era admirada por todos por causa de sua grande generosidade em repartir esmolas, e pela pureza de sua vida e suas largas e fervorosas orações, e que a gente dizia que mais parecía uma religiosa que uma rainha. E depois da morte de seu esposo sem que em verdad já viveu como uma verdadeira religiosa, pois desiludida por tantas guerras entre os sucessores de seu esposo, se retirou a Tours e ali passou o resto de sua vida dedicada à oração e às boas obras, especialmente a socorrer a pobres e a consolar enfermos e aflitos.
Seus dois filhos Clotário e Chidelberto se declararam à guerra, e já estavam os dois exércitos prontos para a batalha, quando Clotilde se dedicou a rezar fervorosamente pela paz entre eles. E passou toda uma noite em oração pedindo pela reconciliação dos dois irmãos. E sucedeu que estalou então uma tempestade tão espantosa que os dois exércitos tiveram que fugir antes de receber a ordem de ataque. Os dois combatentes fizeram as pazes e foram aonde sua santa mãe a prometer-lhe que se trataríam como bons irmãos e não como inimigos.
Aos 30 días deste sucesso, morreu placidamente a santa rainha e seus dois filhos Clotário e Chidelberto levaram seu féretro até à tumba do rei Clodoveo. Assim terminava sua estadía na terra a que conseguiu de Deus que o chefe e fundador de uma grande nação se passasse para a religião católica, com todos seus colaboradores. 
Religioso, Junho 3
Negrito
Juan Grande Román, Santo
Juan Grande Román, Santo

Padroeiro da Diocese de Asidonia-Jerez (1546-1600)

Juan Grande Román nasceu em Carmona, Sevilha, Espanha, em sábado 6 de Março de 1546. Seus pais foram Cristóbal Grande e Isabel Román, matrimónio muito cristão, e foi baptizado pelo pároco Andrés Muñoz. Seu pai, artesão de ofício, faleceu quando Juan tinha 11 anos. Recebeu uma esmerada educação cristã, primeiro no seio familiar, e desde os sete anos como "menino de coro" de sua paróquia.  Su formación humana y profesional la completó en Sevilla aprendiendo el oficio de pañero o tejedor. A los 17 años volvió a su casa y se dedicó al comercio como vendedor de telas. Poco tiempo después el mismo oficio le hizo entrar en una profunda crisis espiritual.  Opción por Dios  Dejó su familia, y se retiró a la Ermita de Santa Olalla, en Marchena, población cercana de Carmona, donde pasó un año en retiro, tratando de conocer su verdadera vocación. Decidió entonces dedicarse totalmente a Dios: dejó su ropa y se vistió de un hábito de jerga; renunció al matrimonio y adoptó el sobrenombre de " Juan Pecador".  Inició al mismo tiempo la experiencia de atender a un matrimonio anciano que encontró en abandono: los llevó a su habitación, les cuidaba en sus necesidades y pedía limosna para ellos. Con ello entendió que su nueva vocación era el servicio a los pobres y necesitados.  Opción definitiva por los pobres  Con sólo 19 años, Juan Pecador se trasladó a la ciudad de Jerez de la Frontera, Cádiz, y empezó una nueva vida: atendía personalmente a gente necesitada, a los presos de la " Cárcel Real ", y a otros enfermos convalecientes e incurables, que encontraba abandonados. Para ayudarles pedía limosna por la ciudad.  Al mismo tiempo frecuentaba la iglesia de los Padres Franciscanos, donde se recogía para su oración y se aconsejaba con uno de los Padres.  Fundación del Hospital de la Candelaria  Juan Pecador era seguido con admiración por los habitantes de Jerez en su generosa vida de caridad.  En enero de 1574, se generalizó una grave epidemia en Jerez y entonces dirigió un memorial al Cabildo urgiendo la asistencia de tantos enfermos tirados por la calle. Él se multiplicaba ante tanta necesidad, y al fin optó por fundar su propio Hospital, que poco a poco lo fue ampliando: lo dedicó a la Virgen y llamó de Ntra. Sra. de la Candelaria.  Unión a San Juan de Dios  La razón de ser y actuar de Juan Pecador era Dios expresado mediante el servicio a los pobres, y sostenido por su intensa vida de fe y oración.  Tuvo mientras tanto conocimiento de la Institución fundada por Juan de Dios en Granada. La visitó en 1574 y decidió unirse a ella, acogiéndose a sus reglas y aplicando en su hospital la misma forma de vida profesada.  Con su nuevo planteamiento, su testimonio y entrega ejemplar se derivó el que se le fueran uniendo compañeros, que formó según " los Estatutos de Juan de Dios ".  Esto le dio oportunidad para ampliar su acción con otras fundaciones en Medina Sidonia, Arcos de la Frontera, Puerto Santa María, Sanlúcar de Barrameda y Villamartín.  La Reducción de los Hospitales  La asistencia a los enfermos más pobres en Jerez dejaba mucho que desear, mientras se multiplicaban los pequeños centros. Las autoridades ante ello determinaron la reducción de los Hospitales, pretendiendo una mayor eficacia hospitalaria; pero la medida lesionaba los intereses de no pocos, apegados a los centros no tanto por servir a los enfermos, cuanto por ser medio de beneficios personales. Por eso mismo no habían de faltar críticas, resistencias y entorpecimientos. La medida también afectaba al Hospital de Juan Pecador. Él, como los demás, presentó a las autoridades su "Memorial" sobre cómo se atendía a los enfermos en su hospital.  Ante la decisión, el Arzobispo de Sevilla, Cardenal Rodrigo de Castro, encargó tan delicada misión a Juan Pecador, como la persona más apta y mejor capacitada para ello, por su espíritu, vocación y experiencia en hospitalidad. Juan Grande se enfrentó a la reducción con valor y amor, y ante los no pocos ni pequeños sinsabores, demostró su especial sensibilidad, capacidad, buen temple y no pequeña virtud.  De su Hospital se había presentado el informe de que la asistencia hospitalaria se cumplía en el mismo "con diligencia, cuidado y mucha caridad, haciéndose muy buena obra y servicio a Dios nuestro Señor, porque él y sus hermanos de hábito son hombres virtuosos y profesan esta caridad de curar los pobres enfermos".  Actualidad de Juan Grande  Junto a su intensa vida interior, Juan Pecador se dedicó en cuerpo y alma a la tarea externa de buscar, cuidar y servir a los pobres y enfermos, preocupándose por todo lo que entonces era más grave y urgente: encarcelados, enfermos convalecientes e incurables, mujeres prostituidas, soldados enfermos desechados, niños abandonados, etc. En verdad, practicó todas las obras de misericordia.  En Juan Grande vemos a un hombre del bien hacer desde el ser, poco hablador y eficientemente práctico, servidor misericordioso del "Evangelio de la Vida", buen samaritano, organizador de hospitales y de la asistencia hospitalaria, conciencia crítica ante las injusticias, abusos y carencias. En definitiva, fue un profeta y apóstol de la asistencia sanitaria.  Epidemia de peste y muerte  Contando Juan Grande 54 años y viviendo plenamente dedicado a su comunidad y al hospital, se presentó en Jerez una terrible epidemia de peste. Juan se prodigó por todas partes con todas sus fuerzas y generosidad, pero al fin contagiado, murió el sábado 3 de junio de 1600.  Glorificación  Fue beatificado en 1853 por Pío IX, y canonizado por Juan Pablo II el 2 de junio de 1996. Proclamado Patrón de la nueva Diócesis de Jerez de la Frontera en 1986, sus restos son venerados en el " Santuario Diocesano San Juan Grande ", en Jerez, en el hospital de los Hermanos de San Juan de Dios de su mismo nombre.
Andrés Caccioli, Beato
Franciscano, Junio 3
 
Andrés Caccioli, Beato
Andrés Caccioli, Beato

Primer Sacerdote de la Orden de los Hermanos Menores

Andrés Caccioli nació en Spello, Umbría, en 1194. Pronto abrazó la vida eclesiástica y llegó a ser sacerdote.  En 1223 quiso seguir a San Francisco y se hizo discípulo suyo ingresando en la Orden de los Hermanos Menores. De San Francisco imitó especialmente el espíritu de pobreza, y el 3 de octubre de 1226 tuvo la dicha de asistir al glorioso tránsito del Seráfico Pobrecillo. En 1233 estaba en España, donde tomó parte en el Capítulo de Soria y obtuvo con sus oraciones una lluvia providencial para aquella tierra afectada por una prolongada sequía. Igual milagro hizo en Spello. Vivió también en el eremitorio de Las Cárceles en Asís, en gran penitencia y austeridad. Atendía sólo a la contemplación de las cosas del cielo, al cual se sentía ya cercano. Las horas libres de los actos comunes las pasaba en una gruta separado del resto del mundo, únicamente dedicado a la oración ferviente. Varias veces fue favorecido con celestiales apariciones y su espíritu probó dulzuras indescriptibles. Un día Jesús se le apareció en forma de niño, resplandeciente de belleza. Estaban en dulces conversaciones cuando sonó la campana que llamaba a los religiosos al coro para la recitación de Vísperas. Andrés, por espíritu de obediencia, suspendió la conversación para unirse a sus cohermanos. Terminadas vísperas, regresó a su retiro y con gran alegría encontró al niño Jesús, el cual le dijo: “Hiciste bien al obedecer: pronto te llamaré a mí!”. Era el feliz anuncio de su próxima muerte. En 1248 volvió al convento de San Andrés, de Spello, donde fue encargado de la dirección espiritual de las Clarisas. Obtuvo de Santa Clara que fuera enviada como abadesa de Spello la Beata Pacífica Guelfuccio, tía y una de las primeras y más ilustres discípulas de Santa Clara. Con la ayuda y el consejo del Beato Andrés la comunidad de las Damas Pobres de la Dama Pobreza aumentó en número y fervor, renunció a la regla mitigada del Cardenal Hugolino para seguir la compuesta por San Francisco para las primeras religiosas amantes de la pobreza. De esta manera el monasterio de Spello vino a ser pronto una de las casas más florecientes de la Orden. En Spello Andrés esperó sereno la invitación para volar a la patria celestial. Rico de méritos y glorioso por su ardiente apostolado en medio del pueblo, realizado por medio de la predicación de muchos años, recibió con edificante piedad los últimos sacramentos, y se durmió plácidamente en el Señor el 3 de junio de 1254; tenía 60 años de edad.  Las antiguas crónicas franciscanas lo llaman máximo predicador y taumaturgo, recuerdan su caridad y obediencia ejemplares. Se distinguió por su fervor eucarístico, una tierna devoción a la Santísima Virgen y la contemplación de la Pasión y muerte de Jesús. Su cuerpo se venera en la iglesia de San Andrés, en Spello. Fue elegido co‑patrono de su ciudad en 1360. Su culto fue confirmado el 25 de julio de 1738 por el Papa Clemente XII.
 
 Diego Oddi, Beato Laico Franciscano, Junio 3
Diego Oddi, Beato
Laico Franciscano, Junio 3
 
Diego Oddi, Beato
Diego Oddi, Beato
Hermano laico profeso de la Orden de Hermanos Menores. Se dedicó a la vida de piedad y al trabajo del campo hasta que entró en la casa retiro de Bellegra (Roma). Fue limosnero durante cuarenta años y, aunque no tenía estudios, edificó a las gentes con sus palabras germinadas en un corazón acostumbrado a dialogar con Dios. Lo beatificó Juan Pablo II el 3 de octubre de 1999. José Oddi, como se llamaba antes de entrar en la Orden de Frailes Menores, nació en Vallinfreda (Roma), el 6 de junio de 1839, en el seno de una familia pobre y muy religiosa. A los veinte años, mientras trabajaba en el campo, sintió una misteriosa llamada, que fue madurando en las visitas que cada tarde solía hacer a la iglesia, al volver del trabajo, para dialogar con Dios y con la santísima Virgen, a quien estaba vinculado desde siempre por una entrañable devoción filial. Algunos meses después, juntamente con un grupo de peregrinos, fue a visitar el Retiro de San Francisco, en Bellegra. Quedó impresionado por el lugar y por la vida santa que llevaban los frailes. Pasaron otros cuatro años, pero no podía olvidar aquella experiencia. Soñaba con el pequeño convento franciscano. Volvió allí en la primavera de 1864. Salió a abrirle la puerta un fraile, venerable por su edad y su aspecto. A José en el pueblo le habían hablado de él, destacando su vida santa. Aquel anciano llevaba allí más de cuarenta años abriendo la puerta a peregrinos y viandantes; para todos tenía una palabra buena, una sonrisa y, si hacía falta, un reproche y un pan: se llamaba fray Mariano de Roccacasale, también él proclamado beato el 3 de octubre de 1999. José acudió a pedirle consejo. Fray Mariano le dijo: «¡Sé bueno; sé bueno, hijo mío!». Estas sencillas palabras fueron decisivas para su vida: en el largo viaje de regreso a Vallinfreda, las palabras de fray Mariano comenzaron a hacer mella en él con la fuerza de la verdad repentinamente descubierta. A partir de entonces, aumentó el tiempo dedicado a la oración; se afianzaba en él la certeza de la llamada. Entró en el Retiro de Bellegra en 1871, superando la resistencia de sus padres. Acogido al principio como «terciario oblato», pudo pronunciar los votos solemnes en 1889. José inició una nueva vida: durante cuarenta años recorrió los caminos de Subiaco pidiendo limosna. Analfabeto, pero ingenioso y fácil para el diálogo, sorprendía a todos con sus palabras, que brotaban de un corazón habituado a usarlas en los coloquios con Dios. Cuando la campana que indicaba el silencio de la noche invitaba a los religiosos a descansar en su celda, Diego se quedaba a hablar con el Señor; y a menudo este coloquio se prolongaba toda la noche. Al recorrer los pueblos pidiendo limosna, hacia el atardecer, entraba en la iglesia y asistía con los fieles a las funciones litúrgicas. Después persuadía al sacristán para que se fuese a casa, porque él se ocuparía de tocar al «Ave María» y de cerrar la iglesia. Así se quedaba a menudo en oración durante toda la noche. De este continuo coloquio con el Señor sacaba la sabiduría de la fe, que los demás luego recogían de sus palabras y discursos. Verlo ayudar la misa y acercarse a la comunión equivalía a una predicación. Otra cosa que despertaba admiración era su austeridad y penitencia, que trataba de ocultar, pero que quedaba de manifiesto a quien convivía con él o le hospedaba cuando se dirigía a los pueblos a pedir limosna. Ocultaba esta virtud bajo la sonrisa y respondiendo con ingeniosidad a las preguntas que le dirigían. En su vida sencilla se podían descubrir las maravillas que Dios obraba en él. Muchos fueron los milagros realizados a su paso; pero el más auténtico era su vida. Murió el 3 de junio de 1919. Lo beatificó Juan Pablo II el 3 de octubre de 1999.
 Kevin de Glendalough, Santo Abad, Junio 3
Kevin de Glendalough, Santo
Abad, Junio 3
 
Kevin de Glendalough, Santo
Kevin de Glendalough, Santo
Glendalough (el Valle de Los Dos Lagos) es un valle estrecho, pintoresco y solitario, en el corazón de las Montañas de Wicklow. La fama de su escuela monástica se debe principalmente, a su fundador, San Kevin y a Laurence O´Tool, el último de los santos irlandeses canonizados.  Kevin, (en irlandés Coemghen, el honorablemente engendrado) nació cerca de Rathdrum hacia finales del siglo quinto y vivió hasta los ciento veinte años. Su primer tutor fue San Petroc de Cornualles, el cual, había llegado a Leinster alrededor del 492 y se consagró a sí mismo, con considerable ardor y entusiasmo, al estudio de las Sagradas Escrituras, en lo que su alumno, también llegaría a convertirse en un estudioso notable. Kevin continuó sus estudios bajo la dirección de su tío, San Eugenio, posteriormente Obispo de Ardstraw, quien en aquella época, vivía en Kilnamanagh (Wicklow), donde enseñaba a sus alumnos todas las enseñanzas sagradas, las cuales había adquirido en el famoso Monasterio Británico de Rosnat. El joven Kevin fue, en su tiempo, un apuesto mozo que había conquistado sin saberlo, el afecto de una joven y bella doncella, la cual, una vez le siguió a los bosques. El joven santo, dándose cuenta de la presencia de la joven dama, se tiró a una cama de ortigas y después, cogiendo un puñado de las mismas, flageló a la joven con las ardientes hierbas. “ El fuego externo” dice el biógrafo “extinguió el fuego interno” y Kathleen, arrepentida, llegó a convertirse en santa. Se desconoce el origen de la historia, la cual Moore unió al inmortal verso en el que relata cómo Kevin arrojó a la desdichada Kathleen de su cueva, frente a Lugduff, a las profundidades del lago que está debajo. Entonces Kevin se retiró a lo más salvaje del Valle de Glendalaough, donde pasó muchos años en una estrecha cueva viviendo a solas con Dios, practicando un ascetismo extremo. Con el paso del tiempo, hombres santos se congregaron entorno a él y le indujeron a construir el monasterio, cuyas ruinas todavía permanecen más abajo en el valle más abierto, hacia el este. Aquí su fama de santo y escolástico, atrajo multitud de discípulos, por eso Glendalough llegó a ser para el este de Irlanda lo que las Islas Arran fueron para el oeste- una gran escuela de sabiduría sagrada y noviciado en el que los jóvenes santos y clérigos eran entrenados en virtud y auto negación. Uno de los más ilustres alumnos de San Kevin en Glendalogh fue San Moling, fundador del bien conocido monasterio llamado en su honor San Mullins, situado en la margen izquierda del río Barrow, en el suroeste del Condado de Carlow. Como su maestro Kevin, el fue un hombre dedicado al saber y a la extrema austeridad, viviendo, según se cuenta, tanto tiempo cómo hizo Kevin, en un árbol hueco. También fue un elegante escritor, tanto en Latín como en Irlandés. Son muchos los poemas irlandeses que le han sido atribuidos, sus profecías fueron ampliamente conocidas y el “Libro Amarillo de San Moling” fue uno de los que Keating tuvo en sus manos, pero que por desgracia se perdió. Uno de los escolásticos de Glendalogh, no obstante, San Laurence O´Tool, fue con mucho, el más distinguido. Un gran escolástico, obispo, patriota y santo, debió todo su entrenamiento en virtud y sabiduría a esta escuela. Llevó tan lejos su devoción a San Kevin que incluso después de haber sido nombrado Arzobispo de Dublín, convirtió en practica habitual retirarse de la ciudad y pasar toda la Cuaresma en la misma cueva en la cara de la roca sobre el lago donde San Kevin había vivido a solas con Dios. Las ruinas existentes en Glendalough todavía forman una escena impactante en ese valle montañés de salvaje belleza. Dentro del área del recinto original están la gran iglesia, una catedral, construida probablemente en la época de San Kevin, una fina torre circular de 33 metros de altura (110 pies), la construcción llamada la Cro o cocina de San Kevin y la Iglesia de la Bendita Virgen, a la que San Kevin, como la mayoría de los santos irlandeses, profesaba una especial devoción. La construcción llamada la cocina de San Kevin fue sin lugar a dudas su oratorio privado y habitación del santo, esta última estando en un recinto más arriba, como en la casa de San Columbano en Kells. Fue canonizado en 1903.
http://es.catholic.net/santoral
Recolha, transcrição e tradução incompleta de
António Fonseca
 

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