terça-feira, 16 de junho de 2009

CIRO e JULIETA, Santos (e outros)

Juan Francisco de Regis, Santo
Pregador Missionário, Junho 16
Juan Francisco de Regis, Santo
Juan Francisco de Regis, Santo

Pregador Missionário

A tensão entre os católicos e os calvinistas franceses -os que receberam o nome de huguenotes-, alimentada pelos interesses políticos da Casa de Valois e a Casa de Guisa, foi aumentando em França; estalará a guerra civil no século XVI e se prolongará até ao século XVII.
Num dos períodos de paz em que se desperta o fervor religioso com manifestações polarizadas em torno da Eucaristía ea Santíssima Virgem, em nítido clima de ressurgimento católico, nasce Juan Francisco em Foncouverte, em 1597, de pais camponeses remediados.
Quando nasceu, já havia passado a terrível Noite de S. Bartolomeu de 1572 em que milhares de huguenotes foram assassinados em París e em outros lugares de França, com Coligny, seuNegrito chefe. E faltava um ano para que o rei Enrique IV, já convertido ao catolicismo, promulgasse o Édito de Nantes que proporcionaría aos huguenotes liberdade religiosa quase completa.
Juan Francisco decidiu entrar na Companhía de Jesus. Estava começando os estudos teológicos, quando se declara em Touluose a terrível epidemia de peste do ano 1628. Há abundantes mortes entre doentes e enfermeiros até ao ponto de falecer 87 jesuitas em três anos; e como fazem falta braços para o enorme trabalho de caridade que tem ante os olhos, não cessa de pedir insistentemente sua praça entre os que cooperam no que podem para dar algo de remédio ao mal. Faz-se ordenar sacerdote precisamente para isso, ainda que sua decisão leve dificuldades para a profissão solene.
Este homem é tão de Deus que, quando a obediência o manda desempenhar seu ministério sacerdotal na região de Montpellier, se faz notar por sua pregação apesar de seu estilo não gozar de cuidado que têem os sermões e práticas de outros
Juan Francisco de Regis, Santo
Juan Francisco de Regis, Santo
pregadores. É tanto assim que, ante o éxito de multitudinária assistência e as conversões que consegue, grandes figuras da eloquência sagrada vão a escutá-lo e saem perplexos do discurso que escutam pela força que transmite apesar da pobreza de expressão. Alguém chegou a dizer que «acreditava no que pregava». De facto, chegó a provocar ciúmes entre os oradores de fama até ao ponto de chegar a acusá-lo ante seu padre provincial declarando que desonrava o ministério da pregação pelas inconveniências e trivialidades que saiam de sua boca. ¿Porqué o santo suscita inveja precisamente entre os mais capacitados que ele? ¿Porqué a inveja dos demais é quase consubstancial ao santo? ¿Como é possível que se dê tanta inveja precisamente entre os eclesiásticos? São perguntas a que não consigo dar resposta adequada.
Quis ir ao Canadá a pregar a fé; pretendía ir com desejo de martirio; faz gestões, o solicitou a seus superiores que lhe prometeram mandá-lo,mas aquilo não foi possível. Seu Canadá foi mais ao norte de França, na região de Vivarais, onde viveu o resto de sua vida. Ali foi onde se pôde comprovar mais palpavelmente o talento daquele religioso grandote e fraco que com sua sotaina rota buscava as almas. A região era o reduto inexpugnável dos huguenotes que haviam escapando das frequentes perseguições. A diocese de Viviers se encontrava num deplorável estado espiritual; a maior parte dos postos eclesiásticos se encontravam em mão dos protestantes; só vinte sacerdotes católicos tinha a diocese e em que estado. A ignorância, a pobreza, o abandono e os costumes nada exemplares haviam prendido neles. O ocupou a preocupação de atendê-los e isto voltou outra vez a trazer-lhe inconvenientes, já que alguns que não queriam sair de sua «situação estabelecida» o culparam ante o bispo de rigorismo excessivo e de que su pregação -cheia de sátiras e invectivas- criava a desordem nas paróquias; e a calunia chegou até Roma desde onde lhe recomendam os chefes prudência e o proibem exuberância no zelo. Creram mais fácilmente aos «instalados» que ao santo. ¿Porqué será isso?
Se os sacerdotes estavam assim, não é difícil imaginar a situación da gente. A pé percorre sobe pelos picos da intrincada montanha, caminha pelos atalhos, prega nas igrejas, visita as casas, catequiza, convence e converte. Ali començam os lucais a chamar-lhe «o santo» e se enchem as igrejaas maiores de gente ávida de o escutar. Organiza a caridade. Funda casas para tirar da prostitução a jóvens de vida descaminhada. Não lhe sobra tempo. Passa noites em oração e o trabalho de confessionário não se conta por horas, mas sim por manhãs e tardes. Assim o surpreendiu a morte quando só contava o 43 de idade: derrubando-se depois de uma jornada de confessionário, ante os presentes que ainda esperavam seu turno para receber o perdão. Cinco días depois, marchou para o céu. Era o ano 1640.
E «se há um santo a quem possa invocar-se como padroeiro das missões rurais em terras de França, este é S. Juan Francisco de Regis», disse Pío XII.
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Ciro de Tarso, Santo
Menino Mártir, Junho 16
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Ciro de Tarso, Santo
Ciro de Tarso, Santo

Menino Mártir (também conhecido como São Ciriaco ou São Quirico)

Etimologicamente significa “senhorial". Vem do grego.
Filho de Santa Julieta, mártir, quando ele era apenas um menino sua mãe foi sentenciada a morte em Tarso durante a perseguição aos cristãos sob o regime de Diocleciano.
Conta l lenda que havia em Tarso, Turquía, um juiz chamado Alexandre cuja felicidade maior consistia em condenar os cristãos à pena de morte.
Ciro, que tinha só cinco anos, meteu na cabeça que queria ser mártir. O exemplo arrasta mais que as palavras.
Um día que havia audiência pública, se apresentou perante o tribunal. Desliou pela escada e chegou justamente ao lado de Alexandre. E gritava a seus ouvidos:"Sou cristão".
Deixando imaginación ao facto, há que supor ao juiz e a seu lado uma criança que lhe disse que era cristão. Se encheria de extranheza e aos mesmos verdugos de espanto.
Em seguida puseram ordem, calaram o menino porque estava blasfemando contra os deuses do império. Mas o menino não se calava. E mais, quanto mais lhe diziam para se calasse, mais gritava.
Era ágil como um gato. Corria, se escondía nos móveis ou detrás das estátuas.
E cada vez gritava mais forte:"Sou cristão". O juiz, farto de o ouvir, mandó que o apanhassem. Já em sua presença, o colheu como se fosse um gato, e o atirou contra a parede.
Não se diz nada se Alexandre ficou louco ou se suicidou por tamanha afronta. Mais tarde, Ciro se fez muto célebre entre todos os cristãos por ter desprezado a um dos maiores tiranos daquele tempo.
Suas reliquias se levaram de um lado para outro. A França chegaram bastantes. E daquí vem o nombre a muitas localidades.
¡Felicidades a quem leve este nome! Comentarios al P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com
Lutgarda, Santa
Mística, Junho 16
Lutgarda, Santa
Lutgarda, Santa

Virgem

Santa Mística cisterciense de Aywieres, Bélgica.
Nasce em 1182. Aos doze anos de idade foi encomendada às monjas beneditinas perto de Saint-Trond, não por piedade mas sim porque o dinheiro para seu dote matrimonial havia sido perdido por seu pai. Era o costume da época.
Lutgarda era bonita e gostava de se divertir saudavelmente e vestir bien. Não aparentava vocação religiosa, pelo que no convento vivía como uma espécie de pensionista, livre para entrar e sair. Sem embargo, um día, enquanto falava com umas amigas, teve uma visão de Nosso Senhor Jesus Cristo que lhe mostrava suas feridas e lhe pedía que o amasse só a Ele. Lutgarda naquele día descobriu o amor de Jesús e o aceitou no mesmo instante como seu Prometido. Desde aquele momento sua vida mudou.
Algumas monjas que observaram a mudança em Lutgarda vaticinaram que aquilo não duraría muito. Se equivocaram, já que seu amor por Jesús mais crescia. Ao rezar o via com seus olhos corporais, falava com Ele em forma familiar. Quando a chamavam para algum serviço, dizia a Jesús: "Aguarda-me aquí, meu Senhor; voltarei rápido logo que termine esta tarefa". Também teve visões de Santa Catalina, a padroeira de seu convento e São João Evangelista. Em éxtase às vezes se subia um palmo do chão ou sua cabeça irradiava luz.
Compartilhou místicamente os sofrimentos de Jesús quando meditava a Paixão. Nessas ocasiões aparecíam na sua fronte e cabelos minúsculas gotas de sangue. Seu amor se estendía a todos de maneira que sentía como próprias as dores e penas alheias.
Depois de doze anos no convento de Santa Catalina, sentiu a inspiração de abraçar a regra cisterciense que é mais estrita. Seguindo o conselho de sua amiga Santa Cristina que era de seu mesmo convento, ingressou no Cister de Aywieres apesar que ali só se falava francés, idioma que desconhecía.
Tinha grande humildade e só se queixava de sua própria impotência para responder como era devido às graças de Deus. Numa ocasión orava oferecendo veemente sua vida ao Senhor, quando se lhe rebentou uma veia que lhe causou uma forte hemorragia. Lhe foi revelado que, no céu, sua efusão se aceitava como um martirio.
Tinha o dom de cura de enfermos, de profetizar, de entender as Sagradas Escrituras, de consolar espiritualmente. Segundo a beata María de Oignies, Lutgarda es una intercesora sin igual por los pecadores y las almas do purgatório.
Teve visões do Sagrado Coração de Jesus. Numa ocasião Nosso Senhor lhe perguntou que regalo ela desejava. Ela respondeu: "Quero Teu Coração", ao que Jesús respondeu: "Eu quero teu coração". Então ocorreu um evento sem precedentes conhecidos: Nosso Senhor místicamente trocou corações com Lutgarda.
Onze anos antes de morrer perdeu a vista, o que recebeu com alegria, como uma graça para desprender-se mais do mundo. Ainda cega jejuava severamente. O Senhor lhe apareceu para anunciar a sua próxima morte e as três coisas que devia fazer para preparar-se:
1-dar graças a Deus sem cessar pelos bens recebidos;
2- orar com a mesma insistência pela conversão dos pecadores;
3- Para tudo confiar únicamente em Deus.
Predisse sua morte que ocorreu na noite de sábado posterior à Santíssima Trindade, precisamente quando começava o oficio nocturno de domingo. Era em 16 de Junho de 1246.
María Teresa Scherer, Beata
Co-fundadora, Junho 16
María Teresa Scherer, Beata
María Teresa Scherer, Beata

Co-fundadora das Religiosas da Caridade da Santa Cruz

María Teresa Scherer nasceu em 31 de Outubro de 1825 em Meggen (Lago dos Quatro Cantões, Suiça). Foi baptizada com o nome de Ana María Catalina. Era a quarta de sete filhos da familia Scherer-Sigrist. Aos sete anos ficou órfã de pai e foi a viver com uns parentes, que lhe deram uma sã educação cristã. Nos tempos livres se ocupava dos trabalhos da casa e do campo.
Por desejo de sua mãe, aos 16 anos entrou no hospital cantonal de Lucerna para completar sua preparação doméstica. Depois teve que ocupar-se também dos pobres e dos doentes. Aos 17 anos foi admitida na Terceira Ordem de S. Francisco e na congregação de Filhas de María. Durante uma peregrinação a Einsiedein se sentiu chamada à vida religiosa. Em 1 de Março de 1845 ingressou no instituto das Religiosas do Ensino, que havia fundado há pouco o capuchinho P. Teodosio Florentini. No outono daquele mesmo ano fez os primeiros votos. Um ano depois foi enviada a Baar e logo a Oberägeri, como professora e superiora em ambas as comunidades. Foi um período de dúvidas e dificuldades, que superou com uma ascese austera e a obediência a seu director espiritual. No ano 1850 o P. Teodoro a chamou a Näfels, para que guiasse o hospicio dos pobres e órfãos. Esse mesmo ano o P. Teodosio fundou em Coira um pequeno hospital e encomendou a María Teresa sua direcção. Ela aceitou, convencida de que o carisma do fundador abarcava o aspecto escolar-educativo e o caritativo.
No ano 1856 as Religiosas do Ensino se separaram do fundador para continuar seu apostolado educativo independentemente. Sor María Teresa sofreu muito por isso: orou, se aconselhou e finalmente compreendeu que Deus desejava se ocupasse no futuro das obras de misericórdia espirituais e corporais. Em 1857 foi eleita superiora geral das «Religiosas ao serviço da escola e dos pobres». Ao lado do P. Teodosio guiou o instituto das Religiosas da Caridade da Santa Cruz, que se desenvolveu rápidamente. A Ingenbohl chegavam continuamente petições, solicitando religiosas para que se ocupassem dos pobres e dos órfãos, do serviço em casas de correcção e lazaretos: eram tarefas árduas, mas estavam em sintonía com o pensamento da madre María Teresa. Abriu hospitais e escolas especializadas para inválidos, mas não gostava de ver as religiosas como responsáveis de empresas. Por isso se criaram tensões com o fundador. De todas as formas, estava persuadida de que a intenção do P. Teodosio era resolver a questão operária com justiça e solidariedade, pelo que a ajudou todo o possível, e a cujo espírito permaneció fiel ainda depois de sua morte, acontecida em 15 de Fevereiro de 1865. Recebeu não só sua herança espiritual mas también a material, tendo que trabalhar ela e suas irmãs durante anos para saldar as dívidas que havia contraído o P. Teodosio em seu apostolado social. Lutou por salvar as constituções que havia dado ao instituto o P. Teodosio, ainda à custa de opor-se ao zelo reformador de seus sucessores. A madre María Teresa era a regra viva, mas poucos anos antes de sua morte foi criticada pelo modo de guiar a congregação e de observar a pobreza. Foi caluniada e suportou grandes sofrimentos físicos, que não a impidiram realizar numerosas viagens para animar a suas filhas e orientá-las a viver segundo o espíritu do fundador. Faleceu em 16 de Junho de 1888 no convento de Ingenbohl. Já formavam parte do instituto 1.689 religiosas.
João Paulo II a beatificou em 29 de Outubro de 1995
http://es,catholic.net/santoral Recolha, transcrição e tradução (quando a consigo fazer, claro) António Fonseca

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