Nº 1362-(212-12) - 30 de julho de 2012
SÃO PEDRO CRISÓLOGO
Bispo, Doutor da Igreja (450)
É bispo do século V, cuja vida mal conhecemos. A sua primeira biografia é do século IX, escrita pelo abade Agnelo: tem carácter lendário. Um elogio antigo descreve-o assim: «Noutros o nome de Pedro é puro apelativo, nele é viva realidade. Vede como se junta nela a santidade mais amável com a austeridade monacal; rosto pálido pelos jejuns, corpo enfraquecido pela penitência, pranto que lava os pecados, esmolas que são oração. E não vos admireis dessas lágrimas, sabendo que, se Pedro chora, é porque olha ele para Cristo. Ele é, portanto, o guarda da fé, a pedra da nossa igreja, aquele que nos abre as portas do céu; é o hábil pescador que, ajudado pelo anzol da suas santidade, atrai as multidões, submergidas nas ondas dos erros, e as recolhe nas redes da sua doutrina; é o caçador apostólico que, valendo-se da cana da palavra divina, alcança as almas juvenis que atravessam o ar. Semeia nos povos as leis da justiça, enche de luz as páginas obscuras dos sagrados livros, e as gentes chegam de regiões distantes para o ver e ouvir. Até esses que se tinham, ocultado na solidão voltam ao século, não tanto pelo século mas por causa deste homem admirável».O mesmo Santo, no aniversário da sua elevação à cátedra de Ravena, ao indicar o que deve ser um bispo para o seu povo, deixou-nos este auto-retrato: «Hoje nasceu à Igreja um filho, filho que não a oprima com o seu peso nem a derrube com o seu temor…, mas que a sustente com o obséquio da sua fidelidade, a siga com a vigilância amorosa dos seus cuidados, lhe procure o necessário com solicitude, ordene com brandura a família de Deus, receba os peregrinos, sirva os que obedecem, obedeça aos reis, colabore com os poderes, preste a homenagem de reverências aos anciãos, a da bondade aos jovens, aos irmãos a do amor, a do afecto aos pequeninos, e a todos a dum serviço livre por Cristo». S. Pedro Crisólogo nasceu na atual Imola, Itália, pelo ano de 406 e, segundo a opinião mais comum, era já Bispo de Ravena em 433. A sua sé tinha então importância excepcional , pois estava em Ravena a corte do imperador do Ocidente. Foi o seu período de temores e sobressaltos, dentro da paz do império. Os bárbaros apresentavam-se e mesmo entravam nela, queimando e saqueando. O imperador vivia de pactos e de modo precário. S. Pedro não se preocupava com este mundo exterior de guerras e de política. Olhava unicamente para o interior das almas: «Os passados viveram para nós; nós para os vindouros; ninguém para si». Quatro séculos depois da sua morte, encontraram-se dele 176 sermõezinhos, em geral comentários do Evangelho; são claros, um tanto precioso, mas não carecem de fórmulas felizes. Na exposição da parábola do Filho Pródigo, insiste na importância do pai na felicidade e porvir dos filhos: «Sem o pai, diz, o capital despe o filho, não o enriquece; puxa-o do regaço materno, lança-o para fora de casa, tira-o da sua terra, despoja-o da fama, destitui-o da castidade. Nada fica, nem da vida, nem dos costumes, nem da piedade, nem da liberdade, nem da glória. O cidadão converte-se em estrangeiro, o filho em contratado, o rico em pobre, o livre em escravo. Quem desdenhou de acatar o santo amor filial, junta-se a uma vara imunda de porcos. No pai é que se encontra a admirável condição, o serviço livre, a segurança absoluta, o temor alegre, o brando castigo, a rica pobreza e a posse segura. Mas o fugido do amor, o trânsfuga do amor filial, está destinado a servir os porcos, a ser manchado e pisado pelos porcos, para que saiba como é amargo, como é miserável, deixar a bem-aventurança do abrigo paterno».A sua palavra aumenta de energia ao condenar os costumes pagãos dos cristãos: «Quem desejar divertir-se com o diabo, não poderá gozar de Cristo. Ninguém brinca seguro com a serpente; ninguém se diverte impunemente com o diabo». O pontificado de S. Pedro Crisólogo encontra-se intimamente unido com o de S. Leão Magno, com quem manteve trato muito confidencial. O herege Êutiques, pai do monofisismo, quando foi condenado no concílio de Constantinopla, em 448, acudiu a S. Pedro Crisólogo como intercessor. Mas o nosso santo negou-se a favorecer, fosse no que fosse, a sua doutrina; pelo contrário, exortou-o a que cedesse humildemente. Todos os autores citam, como monumento glorioso para S. Pedro Crisólogo e para o Papado, as palavras que nesta ocasião ele escreveu a Êutiques: «Uma vez que o bem-aventurado Pedro, que desde a sua sé própria vive e preside, e comunica a verdade aos que a buscam, eu não posso, por amor à paz e à fé, intervir em nenhuma causa religiosa sem consentimento do Bispo da Cidade de Roma». Foi cognominado, no século IX, Crisólogo (o homem da palavra de ouro) e declarado doutor da Igreja em 1729, por Bento XIII. Faleceu em 450, aproximadamente. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. - Áudio da RadioVaticana: RadioRai: e RadioMaria:
SANTA JULITA
Mártir (305)
É através duma homilia de S. Basílio que nós conhecemos as circunstâncias em que se deu o martírio de Santa Julieta, Júlia ou Julita de Cesareia, na Capadócia. Esta viúva cristã possuíra muitos bens, mas, abusando da sua fraqueza, um dos maiores da cidade tinha-a despojado de quase tudo; e preparava-se para lhe arrebatar o pouco que lhe restava, quando ela resolveu processá-lo. O processo corria mal para o espoliador; as testemunhas, subornadas por ele, contradiziam-se e os juízes já se dispunham a determinar que ele restituísse tudo o que roubara, quando, de repente, o usurpador irrompe no tribunal, em pleno foro, e declara: «Esta mulher não pode comparecer no tribunal, porque é cristã e aqueles que se recusam a adorar os deuses do imperador não gozam de direitos civis». O édito imperial de 303 punha, de facto, os cristãos fora da lei e privava-os até da faculdade de exigir reparações pelos danos sofridos. Retirando imediatamente a ação de Julita, o presidente do tribunal ordenou que trouxessem um altar e incenso, e intimou a queixosa a sacrificar, mas esta exclamou: «Morra embora o meu corpo, eu não negarei a Deus, meu Criador!»A todas as insistências do magistrado, ela limitou-se a declarar que era serva de Deus, sendo por isso condenada à fogueira. Encaminhou-se então sorridente para o local do martírio, consolando as suas amigas que a vinham confortar e animando-as a sofrer por amor a Cristo, se tal ocasião se lhes proporcionasse. Atirou-se para a fogueira, diz o seu panegirista, como se fosse para um leito de delícias e o fogo sufocou-a sem lhe consumir o corpo. Data isto aproximadamente do ano 305. Na época de S. Basílio, o corpo de Julita era venerado na igreja de Cesareia, e no local do seu suplício ainda corria uma fonte que muitas vezes curou enfermos. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
http://es.catholic.net/santoral
Pedro Crisólogo, Santo
Doctor de la Iglesia, 30 de julio
Doctor de la Iglesia, 30 de julio
Godeleva, Santa
Mártir, 30 de julio
Mártir, 30 de julio
María de Jesús Sacramentado, Santa
Fundadora, 30 de julio
Fundadora, 30 de julio
María Vicenta de Santa Dorotea, Beata
Fundadora, 30 de julio
Fundadora, 30 de julio
Sergio Cid Pazo, Beato
Sacerdote y Mártir, 30 de julio
Sacerdote y Mártir, 30 de julio
Leopoldo de Castelnovo (Adeodato Mandic), Santo
Capuchino, 30 de julio
Capuchino, 30 de julio
José María Muro Sanmiguel, Beato
Mártir Dominico, 30 de julio
Mártir Dominico, 30 de julio
Joaquín Prats Baltueña, Beato
Mártir Dominico, 30 de julio
Mártir Dominico, 30 de julio
Zósimo Izquierdo Gil, Beato
Presbítero y Mártir, 30 de julio
Presbítero y Mártir, 30 de julio
Manés de Guzmán y Aza, Beato
Sacerdote Dominico, 30 de julio
Sacerdote Dominico, 30 de julio
Abdón y Senén, Santos
Mártires, 30 de julio
Mártires, 30 de julio
Braulio María Corres y 70 compañeros, Beatos
Mártires, 30 de julio HTTP://santiebeati.it
Beato Arnaldo Amalrico Vescovo 30 luglio
San Giuseppe Yuan Gengyin Martire 30 luglio MR
Beato Mannes (Manno) Guzman Domenicano 30 luglio MR
Santa Maria de Jesus Sacramentado (Venegas de la Torre) Fondatrice 30 luglio
Mártires, 30 de julio HTTP://santiebeati.it
Santi Abdon e Sennen Martiri 30 luglio - Áudio da RadioVaticana:
Sant' Angelina Despota di Serbia 30 luglio
Beato Arnaldo Amalrico Vescovo 30 luglio
Beati Braulio Maria (Paolo) Corres Díaz de Cerio e 14 compagni Martiri Spagnoli Fatebenefratelli 30 luglio MR
Beati Edoardo Powell, Riccardo Fetherston e Tommaso Abel Sacerdoti e martiri 30 luglio MR
Beati Gioacchino Prats Baltuena
Beati Zosimo Izquierdo Gil Martiri 30 luglio
San Giuseppe Yuan Gengyin Martire 30 luglio MR
San Leopoldo Mandic 30 luglio (12 maggio) MR
Beato Mannes (Manno) Guzman Domenicano 30 luglio MR
Santa Maria de Jesus Sacramentado (Venegas de la Torre) Fondatrice 30 luglio
Sant' Orso di Auxerre Vescovo 30 luglio MR
San Pietro Crisologo Vescovo e dottore della Chiesa 30 luglio - Memoria Facoltativa
Compilação por
António Fonseca
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