Nº 1365 - (215-12) - 2 de agosto de 2012
BEATO ZEFERINO GIMENEZ MALLA
Mártir (1861-1936)
Filho de pais ciganos espanhóis, nasceu provavelmente no dia 26 de Agosto de 1861, em Fraga, Província de Huesca (Espanha). Professou a lei cigana tanto na sua formação como na sua maneira de viver, dedicando-se à venda ambulante dos cestos que fabricava com as suas próprias mãos. Ainda jovem, casou, segundo a tradição cigana, com Teresa Giménez de Castro e estabeleceu-se em Barbastro. Em 1912, regularizou a sua união matrimonial, segundo o rito católico; não teve filhos, mas adoptou uma sobrinha da sua esposa. No grupo cigano era conhecido como «El Pelé». Homem de grande caridade, dava aos outros o que tinha e o que não tinha. O seu dinheiro era posto ao serviço de todos: os pobres que chegavam a sua casa pedindo esmola por amor de Deus, à cigana que precisava de ajuda para alimentar os filhos… Tinha outros gestos de grande caridade, como, por exemplo, ter carregado aos ombros um tuberculoso que morria de hemoptise no meio da rua. Ia à missa todos os dias e comungava com frequência, porque era muito devoto do Santíssimo Sacramento. Trabalhou com generosidade nas Conferências de São Vicente de Paulo, na intenção de que a sua caridade fosse mais eficaz. Dedicou-se também à catequese das crianças e, apesar de não saber ler nem escrever, conhecia muitas passagens da escritura, com as quais ilustrava as aulas de catecismo. Acusado injustamente de roubo, foi preso, tendo sido depois declarado inocente. O seu advogado chegou a dizer: «El Pelé» não é um ladrão; é um santo patrono dos ciganos. No início da guerra civil espanhola, em Julho de 1936, foi detido por ter defendido um sacerdote, que era arrastado para a prisão, pelas ruas de Barbastro. Na madrugada de 8 de Agosto daquele mesmo ano, foi fuzilado. Morreu com o rosário nas mãos, enquanto proclamava a sua fé, gritando: «Viva Cristo Rei». A Igreja reconheceu nela uma testemunha de Cristo, um autêntico evangelizador da sua gente. Foi beatificado pelo papa João Paulo II, no dia 4 de Maio de 1997. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
SÃO GAUDÊNCIO DE ÉVORA
Mártir
O servo da caridade, beato Luis Guanella (cf. 25 de Outubro), ao construir na Suíça uma igreja, em vez doutra profanada pelos protestantes, julgava honrar S. Gaudêncio de Novara, mas veio a saber mais tarde que, no antigo templo profanado, se honrava noutras eras um S. Gaudêncio, jovem nobre de Évora, que viveu nos primeiros séculos do Cristianismo. E sendo perseguido por causa do zelo empregado em converter os seus e outras pessoas, exilou-se, estabelecendo-se no vale de Bergalha, onde se empregou na conversão de idólatras e arianos. Atacado com armas e flechas, foi depois ferido de morte com um machado num pinhal, perto de Vicosoprano. Um papa Urbano aprovou o culto das relíquias dele, dispersas em 1551 pelos protestantes.Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
SANTO ESTÊVÃO I
Papa (257)
O curto pontificado de Santo Estevão I ressentiu-se do conflito quase permanente com o grande Bispo de Cartago, S. Cipriano. Foi o momento mais crítico das longas discussões. Estevão era romano. Unicamente se sabe que recebeu o sacerdócio quando foi eleito para o pontificado, em Maio de 254. A perseguição de Gallus não durara e a de Valeriano não iria começar antes da morte do novo pontífice, que por conseguinte governou num período em que os pagãos deixaram a Igreja em paz. Infelizmente, os cristãos aproveitaram-no para altercar entre si, e a atitude do papa não contribuiu para apaziguar as discussões. Reconhecendo embora que Estevão I é prejudicado, aos olhos da posteridade, por não encontrarmos informações sobre ele senão nos escritos de pessoas que não eram do seu parecer, cumpre reconhecer que era autoritário e não dava suficientemente conta que não se podia esperar resolver as dificuldades passando por cima das regras aceites. Para sua desgraça, iria ele encontrar diante de si um bispo que não era flexível e que, pelo prestigio que tinha, arrastava atrás de si numerosos cristãos; referi-mo-nos a Cipriano de Cartago. Dois bispos espanhóis , Basilídes, de Mérida, e Marcial, de Leão e Astorga, tinham solicitado, durante a perseguição, certificados de sacrifício aos ídolos, com grande escândalo dos seus fiéis, que pediram que eles fossem depostos, em conformidade com as decisões do concílio de África, aprovadas ao celebrar-se o acordo do papa Cornélio com Cipriano. Os bispos espanhóis declararam os culpados decaídos e escolheram quem os substituísse. Basilídes apelou para o Papa, que proclamou estarem os dois inocentes e deverem retomar as suas sés. Mas os Espanhóis levaram a questão ao concílio de África, em 254, e Cipriano deu-lhes razão. Estevão parece não ter insistido para sustentar esta causa pouco defensável. No ano seguinte, Cipriano escreveu ao papa, colocando-se ao lado do bispo de Lião e dos outros gauleses que reclamavam a deposição do bispo de Arles, Marciano, culpado de aplicar os princípios de Novaciano na reconciliação dos apóstatas. Cipriano não se acanhava de traçar ao papa uma linha de comportamento muito clara, conforme à que fora adoptada pelos papas Cornélio e Lúcio, pedindo a deposição e substituição do bispo que se pusera ao lado dos cismáticos. Estevão deve ter achado o procedimento bastante desagradável; o que parece é que não atuou e que o assunto caiu por si mesmo. Ia ser seguido por outro bem mais grave. Roma e África tinham costumes diferentes quanto á admissão dos hereges na Igreja. Enquanto em Roma lhes eram impostas as mãos, na África eram rebatizados. Em 255 ou 256, os bispos africanos, sob a direção de Cipriano, afirmaram solenemente que era o seu parecer, que fora um pouco discutido neste momento, e enviaram uma carta ao papa afirmando que a rebaptização era necessária. Estevão respondeu sem rodeios e mandou que fosse seguido o costume de Roma: «Se vêm hereges ter connosco, de qualquer seita que sejam, não se inove, mas siga-se unicamente a tradição, impondo-lhes as mãos para os receber para a penitência, tanto mais que os próprios hereges, duma seita ou outra, não batizam, segundo o rito particular de cada um, os que vêm ter com eles, mas simplesmente os admitem à comunhão». Apresentando esta regra como regra de ferro, Estêvão I arriscava-se a separar Roma, não só da África, mas ainda da Ásia, onde se rebatizava; o bispo de Cesareia da Capadócia, Firmiliano, escreveu a Cipriano comparando o papa Estevão a Judas, falando da audácia e da insolência de Estevão, e assacando-lhe sobretudo ter «quebrado a paz que os seus predecessores tinham sempre mantido». O papa Estevão, na verdade, tinha atuado com uma firmeza que chegava aos limites da brutalidade. Chegara a ameaçar de excomunhão os que não se submetessem; e esta sentença poderia trazer catástrofe, apesar das garantias, dadas pelos Africanos, menos violentos que Firmiliano, os quais, embora recusando seguir os usos romanos, afirmam não querer de maneira nenhuma separar-se de Roma. Dinis, Bispo de Alexandria, interveio para tratar de conseguir uma acalmia e o seu propósito não ficou inútil; deu frutos quando a morte de Estêvão, ocorrida a 2 de Agosto de 257, permitiu encarar mais serenamente o problema. O parecer de Estêvão acabou opor triunfar quando o grande bispo africano Santo Agostinho expôs claramente que a validade dos sacramentos não depende da santidade ou da dignidade do ministro. Uma frase de Estêvão adquiriu celebridade e mantém-se como regra de ouro, apesar dos abusos que dela se têm originado: Nihil innovetur, nisi quod traditum est (“Nenhuma novidade, só a tradição”). Como dissemos no principio, o retrato do papa Santo Estêvão I não deve ser esboçado até ficar todo negro; conhece-mo-lo pouco e a única acusação que parece fundada é a de atuar sem ter na devida conta as susceptibilidades dos outros bispos. Os mais antigos documentos litúrgicos apresentam Santo Estevão como confessor e não como mártir. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
BEATA JOANA DE AZA
(1140-1190)
S. Domingos, fundador dos Irmãos Pregadores, nasceu na Espanha. Seus pais foram Félix de Gusmão e Joana de Aza. O sublime Dante saudou este nobre consórcio no seu Paraíso. Os nomes de ambos estavam cheios de sentido: Félix, «feliz», e Joana, «o Senhor é a sua graça». Joana era filha do marechal-mor de Castela e tutor do rei Afonso VIII. Deve ela ter nascido por 1140. A missão de Domingos foi anunciada à mãe por um sonho;: o filho que dela nasceria parecia-se a um cão branco e preto, sustentando um facho na goela; o mastim ia iluminar o mundo ou incendiá-lo. Tinham-no precedido dois irmãos: António e Manês; ambos se encaminharam para o clero. Para conservar uma descendência e perpetuar a raça de Gusmão-Aza, Joana foi em peregrinação a Silos, abadia beneditina em que se conserva o túmulo do fundador, S. Domingos. Ainda em nossos dias, as mulheres que preveem partos difíceis pedem aos monges de Silos alguma fita que tenha estado em contacto com as relíquias do santo abade Domingos e conservam-na no momento de darem à luz: muitas vezes, essa confiança é plenamente recompensada.- O recém-nascido que nos ocupa foi batizado em Calaruega – a que Dante chama «afortunada» – por reconhecimento recebeu o nome de Domingos, «homem do Senhor». A madrinha viu uma estrela sobre a cabeça do menino. Joana foi com o marido a Silos, para dar graças ao santo que favorecera tal nascimento. Deus abençoou ainda mais tarde essa união; dois sobrinhos de Domingos vieram a ser também Irmãos Pregadores. Joana criou o filho com o próprio leite, formou-o com o seu coração e com a sua inteligência. levava-o muitas vezes a Ucclés, ao túmulo do seu tio-avô, o beato Pedro; a tradição popular conservou nessas paragens um eremitério da beata Joana e uma fonte de S. Domingos. Quando o menino chegou ao sete anos, a mãe levou-o para casa do irmão dela, arcipreste de Gumiel de Izan. Pensa-se que Joana faleceu por 1190. Enterrada em Calaruega, e levada depois para Gumiel de Izan, repousa atualmente em Penafiel, província de Valladolid (não exatamente portanto, na Penafiel portuguesa). Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
BEATO PEDRO FABRO
Sacerdote (1506-1564)
O primeiro e muito querido companheiro de Inácio de Loiola, amigo de Francisco Xavier, só viveu quarenta anos (1506-1546), em lugares e meios extremamente diversos. A primeira metade da vida, os anos de Saboia, decorreram na sua terra, num vale alcandorado nos Alpes, no seio duma família de aldeia, muito cristã; depois, na modesta escola que ficava muito próxima, regida por um mestre inteligente e fervoroso cristão, que o iniciou no gosto das letras; em resumo, num meio de hábitos regulares e de sólidas tradições religiosas. Vieram depois os anos que passou em Paris, aonde o levou a sede de aprender; mais ou menos dez anos. Mergulhou num meio universitário ao qual afluíam estudantes de diversos países, onde se entrechocavam as correntes de ideias, numa época de tensões e mudanças, sob muitos aspectos parecida com a nossa. Ora é aqui que ele encontra, como companheiro de quarto, primeiro, Xavier, de 19 anos como ele, depois Inigo (Inácio), de quem virá a ser repetidor. Seguiu-se, dentro de pouco, nos diz ele, «uma vida em comum onde tínhamos, os dois, o mesmo quarto, a mesma mesa e a mesma bolsa. Ele acabou por ser meu mestre em matéria espiritual». Foi assim que Fabro veio a ser, não só mestre em humanidades e filosofia, mas sacerdote também, o primeiro dos sete companheiros; foi assim que conheceu aquela vida dum grupo de amigos que, no seio duma multidão turbulenta, se encontram, estreitam seus laços, rezam juntos, juntos buscam o seu caminho, fazem os Exercícios Espirituais, descobrem pouco a pouco, através de sinais, o que Deus espera deles. Os últimos dez anos foram de intenso serviço apostólico, os anos «itinerantes» numa cristandade urgentemente necessitada: na Itália do centro e do norte; na Alemanha, em províncias situadas nas fronteiras do catolicismo e do protestantismo nascente; depois em Espanha; de novo na Alemanha; na Bélgica, em Portugal, em Espanha ainda… Neste mundo agitado, em que ele estava cada vez mais metido, cada vez mais peregrino, Fabro exerceu, ao longo do seu caminho, uma ação em profundidade sobre muitos homens de todas as condições, alguns deles de grande influência. Qual o seu segredo? Ao ler esse Memorial onde ele notavam, durante os quatro últimos anos, as graças recebidas dia a dia, depressa se descobre que um dos traços mais característicos da sua vida interior, pelo qual podemos guiar a nossa, foi uma grande atenção às moções do espírito de Deus. Aos doze anos, quando guardava o seu rebanho, fora como que investido por Ele. «Ó Espírito Santo, Tu me convidavas, Tu me prevenias com tais bênçãos!… Tu me tomaste e marcaste com o selo indelével do Teu temor…» . Bem depressa, e durante toda a vida, deveria experimentar a distensão, algumas vezes muito dolorosa, duma alma ora atraída pelas moções divinas ora por aquelas que procuram arrastá-la a decair ou a fechar-se sobre si mesma. A paciente e pacificante ação do espírito, que Inácio lhe ensinou a discernir, levava-o sempre à libertação, e muitas vezes o notou, à «abertura». Antes de mais, à abertura interior. «O meu interior, e sobretudo o coração, se entreguem a Cristo que entra em mim, deixando-lhe eu ocupar o centro do coração!» (M 68). «A minha alma seja despertada pelo que há de mais íntimo nela, se acaso viesse a desviar-se da sua paz!» (M 188). «Nos dias em que se celebra a Conceição da amantíssima Virgem Maria, senti uma solidez e estabilidade novas no meu coração e no mais intimo do meu ser» (M 191). Mas, simultaneamente, o Espírito Santo «abria» Fabro para fora, para os outros. Um dia em que sentia que «o coração se fechava» para com pessoas cujos defeitos ele via e o inquietavam, ouviu como que uma resposta interior: «Teme antes que o Senhor te feche o seu coração à tua alegria… Se conservares um coração generoso para com Deus. Ele depressa te mostrará que todos se abrem a ti que tu podes acolher a todos» (M 143). Se Cristo se dava todos os dias a ele na Eucaristia, não deveria ele também «dar-se a Cristo, e não só a Ele, mas por Ele a todos, bons e maus, conversando, trabalhando, abrindo-se todo a todos?» (M 255). O espírito «abria-o para o trabalho», e fazia também que o trabalho «se abrisse para ele», sendo a tarefa preparada pela sua graça (M1.41). Como são contrárias ao bom espírito «essas friezas e essas pressões diabólicas que fecham os nossos corações aos outros» (M 199); como é nocivo esse espírito de desconfiança que se fixa sobretudo nos obstáculos e impede o caminho (M 254), esse «zelo amargo e gelado» que, querendo reformar, agrava o mal (M 427)! Conhecedor das misérias dos homens do seu tempo,. Fabro é levado pela graça a ver também «com olhar simples, e não com, um olhar maldoso», os bens com que Deus os dotou: «Partindo do que então se descobriu, para o desenvolver, colher-se-ão frutos mais abundantes» (M 330). Não será esta ação do espírito, utilizando os recursos do temperamento, o segredo do bem realizado por Fabro, sobretudo nas conversas em particular, nas confissões e nos exercícios? «Era, diz uma testemunha, extraordinariamente simpático, e na compostura do seu porte, humilde e muito grave; era eloquente e muito erudito»?. E Simão Rodrigues, um dos primeiros companheiros: «Tinha uma doçura alegre e uma cordialidade que nunca encontrei em ninguém. Entrava, não sei como, na intimidade dos outros, atuava pouco a pouco sobre os corações, e tão bem que pelo seu modo de proceder e o encanto da sua palavra, os levava ao amor de Deus». A estes dons do coração é preciso juntar uma ciência sólida, especialmente conhecimento da Sagrada Escritura, que ele lia e comentava em público com notável brilho. Se soubermos quebrar a casca das palavras e fazer as transposições precisas, se tivermos em conta o que é contingente e resulta da sua primeira educação e da sua época, nas práticas e formas de expressão da sua fé profunda veremos que Fabro teve uma intuição penetrante e sempre válida da complexidade do nosso ser, lugar de tão diversos movimentos, sujeito a tantas influências; da nossa inserção num universo de objetos e pessoas onde tudo está relacionado; da ação soberana do Espírito de Deus que, partindo do interior, renova tudo o que somos, toda a nossa sensibilidade, toda a nossa atividade corporal, penetra as coisas materiais para que elas nos sejam úteis, e estabelece a imensa Comunhão dos Santos. O seu coração abriu-se amplamente a este universo fraternal. «É uma graça – notai-o – ter a proteção d’Aquele (o Espírito Santo) que é para todos os seres, tão poderosa e intimamente, o princípio, o meio e o fim» (M 315), que os abre uns aos outros (M 35, 141), «que vem até nós através de todas as coisas» (M 307). Pedro Fabro nasceu em Villaret, Saboia (França). Morreu em Roma, a 1 de Agosto de 1546. Foi beatificado por Pio IX, a 5 de Setembro de 1872. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
sANTO EUSÉBIO DE VERCELLI
Bispo (370)
Pertencia ao clero romano antes de ser colocado pelo papa Júlio à frente da Igreja de Vercelli, no Piemonte, em 340. Os primeiros anos do seu episcopado foram pacíficos. Vivia em comunidade com os seus padres e outros colaboradores próximos. A ele se deve este costume, que seguiu também Santo Agostinho em Hipona, costume que se espalhou por uma parte e outra, em seguida. Tinha com efeito edificar os fieis, impedindo ao mesmo tempo os bispos de se tornarem grandes senhores e os cónegos pessoas despreocupadas. No ano de 350 começou para Eusébio uma estação de provas. Vieram-lhe de ele combater o arianismo, que tentava impor o imperador Constâncio, filho de Constantino. Já o tinha praticamente obtido no Oriente. Ia-o conseguir também no Ocidente? No concílio de Milão (355), desembainhando a espada como se fosse cortar a cabeças, exclamara dirigindo-se aos recalcitrantes: «Ficai sabendo que a minha vontade vale mais que um cânone conciliar. Os bispos orientais não fazem tantas dificuldades quando mando. Obedecei ou contai com o exílio». Todos obedeceram, menos o papa Libério (366), Hilário de Poitiers, Eusébio de Vercelli e mais dois, que foram todos expulsos das dioceses e exilados, como o fora de Alexandria, Atanásio. Eusébio foi desterrado para a Palestina, depois para a Capadócia, e por último para os desertos de Tebaida (Egito). Só de lá saiu em 361, quando morreu Constâncio, e com ele a ofensiva ariana. Voltou então para entre os seus fieis, que o estimavam, e terminou pacificamente a vida no meio deles. Nascera na Sardenha, e veio a morrer na sua cidade episcopal, a 1 de Agosto de 370. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt Áudio da RadioVaticana: RadioRai: e da RadioMaria:
SÃO PEDRO JULIÃO EYMARD
Fundador (1868)
Nasceu no departamento de Esére, França, e lá faleceu, a 1 de Agosto de 1868. Filho dum lojista de aldeia, foi primeiro padre secular, e depois membro da Sociedade de Maria (1839-1856). Mas saiu ela em consequência de Nossa Senhora, segundo ele dizia, o ter encarregado de fundar um instituto destinado à adoração perpétua das Sagradas Espécies e a propagar a devoção eucarística. Fundou o Instituto do Santíssimo Sacramento, que dirigiu até à morte. Os seus últimos anos foram cheios de sofrimentos, vindo-lhe estes em boa parte dos seus religiosos, «que já não tinham confiança nele» «Eis-me aqui, Senhor, no jardim das Oliveiras; humilhai-me, despojai-me; dai-me a cruz, contanto que me deis também o vosso amor e a vossa graça». Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
Eusébio de Vercelli, San
bispo
bispo
Zeferino Giménez Malla, Beato
Um cigano nos altares
Um cigano nos altares
Pedro Julião Eymard, Santo
Presbítero e Fundador
Presbítero e Fundador
Alfreda, Santa
Princesa,
Princesa,
Joana de Aza, Beata
Mãe de Santo Domingo
Mãe de Santo Domingo
Pedro de Osma, Santo
Monje e bispo,
Monje e bispo,
Estevão I, Santo
XXIII Papa
XXIII Papa
Francisco Tomás Serer, Beato
Presbítero e Mártir
Presbítero e Mártir
Francisco Calvo Burillo, Beato
Presbítero e Mártir
Presbítero e Mártir
Justino Russolillo, Beato
Sacerdote e Fundador
65320 > Santa Centolla Martire 2 agosto MR
65380 > Beati Filippo di Gesù Munarriz Azcona, Giovanni Diaz Nosti e Leonzio Perez Ramos Martiri 2 agosto MR
93234 > Beato Francesco Calvo Burillo Sacerdote domenicano, martire 2 agosto MR
António Fonseca
Sacerdote e Fundador
90304 > Sant' Alfreda (Etelreda) di Crowland Monaca Benedettina 2 agosto
90961 > San Basilio il Benedetto Taumaturgo russo 2 agosto
65320 > Santa Centolla Martire 2 agosto MR
65380 > Beati Filippo di Gesù Munarriz Azcona, Giovanni Diaz Nosti e Leonzio Perez Ramos Martiri 2 agosto MR
93234 > Beato Francesco Calvo Burillo Sacerdote domenicano, martire 2 agosto MR
65330 > San Massimo di Padova Vescovo 2 agosto MR
91703 > Perdono di Assisi (Indulgenza della Porziuncola) 2 agosto
65310 > San Rutilio Martire 2 agosto MR
Compilação deAntónio Fonseca
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