Nº 1382-1 - (232-12) antoniofonseca1940@hotmail.com
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SÃO JOÃO EUDES
Fundador (1601-1680)
Único sobrevivente duma família aniquilada pela peste, Isaac Eudes não conseguiu, devido à pobreza, realizar o desejo de ser ordenado sacerdote. Fez-se cirurgião de aldeia, cultivava a terra e rezava o breviário todos os dias. Marta Corbin, a mulher, não era menos piedosa do que ele. Estabeleceram-se em Ri, na Normandia, e aí lhes nasceram sete filhos, dois dos quais se tornaram célebres: Francisco, denominado o Senhor de Mérzeray, que escreveu uma História da França, obra monumental; e João, que foi canonizado pela Igreja. Este teve uma infância exemplar e fez estudos brilhantes no colégio dos jesuitas de Caen. Conta-se que teve necessidade de empregar esforços heroicos para resistir aos desejos dos pais, que lhe propuseram um partido vantajoso e queriam à viva força que ele se casasse. Entrou em 1624 para o Oratório de Paris, onde teve como mestres os Padres de Bérulle e de Condren, cuja espiritualidade lhe causou muita impressão. Permaneceu nessa congregação até 1642, dedicando-se especialmente a pregar missões nas cidades e aldeias da Normandia. Foi este, aliás, o ministério a que dedicou toda a vida. Percorreu a Bretanha, Perche, a Beócia, a Ilha de França, a Picardia, Brie, Champanha e Borganha, ensinando os grandes verdades da fé, fulminando o pecado e fazendo muitas conversões. No púlpito demonstrava qualidades de orador incomparável e no confessionário era pai cheio de misericórdia. Em determinada altura, porém, João Eudes, tendo em consideração a opinião de pessoas sensatas, resolveu deixar o Oratório e fundar um Instituto em que a obra das missões se unisse à da reforma do clero. Foi assim que teve origem a Congregação de Jesus e Maria e mais tarde se veio a denominar dos Eudistas e que, de 1643 a 1670, fundou seminários em Caen, Lisieux, Evreux, Ruão, Rennes e Coutances. O Padre Eudes fundou também, em 1644, a Congregação de Nossa Senhora da Caridade, que passou a dedicar-se sobretudo à regeneração de mulheres perdidas. Por intermédio destas duas instituições, e também com a sua palavra e escritos, espalhou na França a devoção ao Sagrado Coração, tendo merecido, por isso, de vários papas a designação de «autor, pai, doutor , apóstolo, promotor e propagandista da devoção litúrgica aos sagrados Corações de Jesus e Maria». Nasceu em 1601, faleceu em 1680 e foi canonizado em 1925. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
SANTO EZEQUIEL MORENO DIAZ
Bispo (1848-1906)
Nasceu em Alfaro (Logronho, Espanha), no dia 9 de Abril de 1848. Aos dezassete anos, no dia 22 de Setembro de 1865, emitiu a profissão religiosa na Ordem dos Agostinianos Recolectos e foi ordenado sacerdote em Manila, a 3 de Junho de 1871. Os primeiros quinze anos sacerdotais, cheios de ardente zelo apostólico, transcorreram nas Filipinas. De 1888 até pouco antes da morte, dedicou a sua multiforme atividade à Colômbia. Restaurou a Provincia da Candelária, deu início à suma nova fase missionária, foi o primeiro Vigário Apostólico de Casanare e, desde 1896, Bispo de Pasto. Uniu uma caridade sempre disponível a uma grande fortaleza de ânimo, mormente quando se tratava dos interesses de Cristo e da Igreja. Foi grande devoto dio Sagrado Coração e mostrou sempre intenso amor à Ordem. Morreu no convento de Monteagudo (Navarra, Espanha), onde professara e onde fora prior, a 19 de Agosto de 1906. Foi beatificado por Paulo VI, no dia 1 de Novembro de 1975, e canonizado por João Paulo II, a 11 de Outubro de 1992. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
SÃO LUÍS DE TOLOSA
Bispo (1274-1299)
Era francês. Nasceu em 1274, perto de Marselha, filho de Carlos II, rei das duas Sicílias, e de Maria, princesa húngara; foi parente muito próximo dos reis S. Luís de França e Estevão V da Hungria. Sendo menino, mostrou já maturidade de juízo superior aos anos. O mundo apresentava-se-lhe com brilhantíssimas expectativas, mas renunciou a tudo para fazer-se humilde franciscano. Tinha estado em, Barcelona como refém por seu pai, e lá dedicou-se ao estudo. Ainda que de aspecto esbelto e bem parecido, mostrou-se sempre modesto, recatado e muito exigente para consigo. Numa viagem que fez a Roma, foi ordenado subdiácono, e em Nápoles recebeu o diaconato e o sacerdócio. Designado em 1296, pelo papa Bonifácio VIII, para a sé vacante de Tolosa, não queria aceitar, mas por fim vestiu o hábito franciscano, como dissemos e tomou posse da mesma. Na nova dignidade, brilharam ainda mais as grandes virtudes do jovem Luís, que, totalmente esquecido das coisas mundanas e entregue com incansável zelo à glória de Deus, governou santa e sabiamente a diocese durante dois anos. Em 1299, assuntos urgentes chamaram-no à Provença e surpreendeu-o a morte aos 25 anos de idade, na mesma casa em que nascera. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
BEATO BERNARDO TOLOMEI
Religioso (1272-1348)
Em 1272 nasceu em Sena, na Itália, dividida entre Guelfos e Gibelinos, um menino predestinado. Foi chamado João e pertencia à ilustre familia dos Tolomei. Só mudou o nome para Bernardo ao renunciar ao mundo e rogar o patrocínio do abade de Claraval e doutor da Igreja. Doutorou-se em Direito muito novo e ensinou-o na universidade de Sena. Um dia, em vez da brilhante disputa anunciada, os alunos ouviram ao professor um inflamado discurso a inculcar o desprezo do mundo. Tais palavras moveram sobretudo os seus dois amigos Patrício Patrizzi e Ambrósio Piccolémini. Todos três saíram, pouco depois para a solidão escarpada de Accona, nos Apeninos. Em grutas na pedra mole, dedicaram-se os três companheiros à vida eremítica como a tinha praticado antes S. Bento em Subiaco. Não seguiam ainda nenhuma regra determinada e contentavam-se com as inspirações do Espírito Santo. Mas o concílio de Viena atuara, em 1311, contra as seitas que se multiplicavam na Igreja; ora o novo Instituto carecia de qualquer aprovação hierárquica. E Bernardo teve de se ir explicar diante do Papa, que residia nessa altura em Avinhão. Os concílios de Latrão e de Lião tinham proibido a instituição de novas ordens. Assim o Papa, embora recebesse amavelmente a Bernardo, recomendou-lhe escolher uma regra e dirigiu-o para o bispo competente, o de Arezzo. Este encarregou um monge camaldulense de os revestir do hábito monástico e deu-lhes a regra de S. Bento. O mosteiro recebeu o nome de Nossa Senhora do Monte Olivete. Pouco depois, os três fizeram a profissão e receberam a cógula branca. E o bispo concedeu-lhes, na carta da nova Ordem, o privilégio da isenção (1319). Levaram vida dura como nas tebaidas do oriente. E tiveram de construir a casa e uma igreja, fazendo mesmo eles próprios os tijolos. A falta de prática levou a que várias paredes desabassem. Trabalhavam sempre em silêncio e foi estabelecido que ficava sem vinho nesse dia quem violasse tal norma. Mas o melhor vinho para eles era apenas água lançada no bagaço e fermentada mais ou menos durante dois ou três dias! Eles não comiam alimentos gordos fora em caso de doença, e peixe não chegava àquelas solidões. É certo que, nos domingos e dias de festa, cada um recebia ovos. Nas vigílias dos dias de preceito nada se comia, mesmo só cozido. E assim por diante. Os três, e outros que se lhes juntaram, tomavam a disciplina depois de Completas, durante um Miserere e um De profundis. Tudo isto ultrapassa até, em rigor, a regra beneditina, admitida aliás, no caso, apenmas por necessidade estrita e com restrições. O abade olivetano não era vitalício mas apenas anual. Bernardo recusou, três anos seguidos, a honra (!) de mandar; finalmente, em 1322, não teve remédio senão resignar-se: e foi abade até à morte, embora apresentasse a demissão todos os anos; em 1325 foi mais renitente e não se passou o caso sem que interviesse o Cardeal Legado. Em 1324, o papa João XXIII aprovou o novo Instituto que se estendia, embora vivendo em grande pobreza. Outra característica estava em os monges das outras casas não terem abade e virem renovar-se frequentemente no espírito em Monte Olivete. E tão bons no espírito se mostravam que frequentemente eram chamados para elevar o nível moral do clero. A influência do Santo era sobretudo pelo espírito. Parece só raramente ter saído a solidão, ocupado como estava com orar e trabalhar, e com esconder, a todos, os favores extraordinários com que lhe pagava Deus a humildade. Parece que nunca foi sacerdote. Apenas para encontrar uma morte heroica deixou ele próprio a solidão. Em 1348, grassou a peste negra. Não atendendo senão à caridade, o santo recebeu no mosteiro de Sena, os seus filhos, na véspera de Assunção. Sucumbiu alguns dias mais tarde, a 20 de Agosto de 1348, na festa do seu patrono, S. Bernardo; e 50 dos seus filhos foram levados com ele para eternidade. O culto da sua pessoa foi ratificado em 1664 pela Sagrada Congregação dos Ritos. Ainda não houve canonização. Mas ele e os seus companheiros, Patrício Patrizzi e Ambrósio Piccolémini, estão incluídos entre os beatos. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
Agosto 19 XLIV Papa,
Sixto III, Santo
Martirologio Romano: En Roma, en la vía Tiburtina, junto a san Lorenzo, sepultura de san Sixto III, papa, que restableció la concordia entre el Patriarcado de Antioquía y el de Alejandría, y en la Ciudad eterna erigió para el pueblo de Dios la basílica de Santa María, en el monte Esquilino (440). Fecha de canonización: Fue canonizado antes de la creación de la Congregación para la causa de los Santos, por lo que su culto fue aprobado por un obispo como consecuencia de la devoción popular.
Agosto 19 Fundador,
Juan Eudes, Santo
Martirologio Romano: San Juan Eudes, presbítero, que durante muchos años se dedicó a la predicación en las parroquias y después fundó la Congregación de Jesús y María, para la formación de los sacerdotes en los seminarios, y otra de religiosas de Nuestra Señora de la Caridad, para fortalecer en la vida cristiana a las mujeres arrepentidas. Fomentó de una manera especial la devoción a los Sagrados Corazones de Jesús y de María, hasta que en Caen, de la región de Normandía, en Francia, descansó piadosamente en el Señor (1680).
Fecha de canonización: Fue canonizado en 1925 y su fiesta fue incluida en el calendario de la Iglesia de occidente en 1928. Etimología Juan = Dios es misericordia. Viene de la lengua hebrea.
• Ezequiel Moreno y Díaz, Santo
Agosto 19 Obispo,
Ezequiel Moreno y Díaz, Santo
Martirologio Romano: En Monteagudo, de Navarra, en España, tránsito de san Ezequiel Moreno Díaz, obispo de Pasto, en Colombia, de la Orden de los Recoletos de San Agustín, que trabajó y, por anunciar el Evangelio, dio su vida tanto en las Islas Filipinas como en América del Sur (1906). Fecha de canonización: Juan Pablo II lo canonizó en la ciudad de Santo Domingo el 11 de octubre de 1992, presentándolo al mundo como ejemplo de pastor y de misionero en el V Centenario de la evangelización de América.
• Luis (Ludovico) de Anjou, Santo
Agosto 19 Obispo,
Luis (Ludovico) de Anjou, Santo
Martirologio Romano: En Brignoles, en la Provenza, de Francia, muerte de san Luis, obispo. Sobrino del rey san Luis, prefirió la pobreza evangélica a las alabanzas y honores del mundo, y joven en años, pero maduro en virtud, fue elevado a la sede de Tolosa. Debido a su delicada salud, descansó piadosamente en el Señor (1297). Fecha de canonización: El papa Juan XXII lo canonizó el año 1317.
• Luis Flores y compañeros, Beatos
Agosto 19 Mártires,
Luis Flores y compañeros, Beatos
Martirologio Romano: En Nagasaki, en Japón, beatos mártires Luis Flores, presbítero de la Orden de Predicadores, Pedro de Zúñiga, presbítero de la Orden de los Eremitas de San Agustín, y trece compañeros, marineros japoneses, que, llevados a puerto y detenidos al punto, sufrieron juntos un mismo martirio, entre variadas torturas, por la fe cristiana (1622). Sus compañeros: Beatos Joaquín Hirayama, León Sukeyemon, Miguel Diaz, Antonio Yamada, Marcos Takenoshima Shinyemon, Tomás Koyanagi, Jacobo Matsuo Denshi, Lorenzo Rokuemon, Pablo Sankichi, Juan Yago, Juan Nagata Matakichi y Bartolomé Mohioye. Fecha de beatificación: Fueron beatificados por Pío IX el 7 de julio de 1867.
Agosto 19 Dominico,
Jordán de Pisa, Beato
Martirologio Romano: En Piacenza, en la Emilia, beato Jordán de Pisa, presbítero de la Orden de Predicadores, que en lenguaje popular expuso al pueblo la más alta doctrina con la máxima sencillez (c. 1311). Fecha de beatificación: Su culto fue confirmado en 1833.
• Elvira de la Natividad de Nuestra Señora y compañeras, Beatas
Agosto 19 Mártires,
Elvira de la Natividad de Nuestra Señora y compañeras, Beatas
Martirologio Romano: En el lugar llamado El Saler, en la región valenciana (España), beatas Elvira de la Natividad de Nuestra Señora Torrentallé Paraire y sus compañeras, vírgenes del Instituto de las Hermanas Carmelitas de la Caridad y mártires, que en la prueba de la fe por Cristo, su Esposo, obtuvieron el fruto eterno (1936). Fecha de beatificación: Fueron beatificadas junto a otros 232 mártires, por S.S. Juan Pablo II el 11 de marzo de 2001. Sus compañeras: María de Nuestra Señora de la Providencia Calaf Miracle, Francisca de Santa Teresa de Amezúa Ibaibarriaga, María de los Abandonados del Santísimo Sacramento Giner Líster, Teresa de la Madre del Divino Pastor Chambó Palés, Águeda de Nuestra Señora de las Virtudes Hernández Amorós, María de los Dolores de San Francisco Javier Vidal Cervera, María de las Nieves de la Santísima Trinidad Crespo López y Rosa de Nuestra Señora del Buen Consejo Pedret Rull.
Agosto 19 Presbitero y Mártir,
Tomás Sitjar Fortiá, Beato
Martirologio Romano: En la ciudad de Gandía, de Valencia, España, beato Tomás Sitjar Fortiá, presbítero de la Compañía de Jesús y mártir, que, persecución contra la Iglesia, derramó su sangre por Cristo (1936). Fecha de beatificación: El Papa Juan Pablo II lo agregó al número de los beatos proclamados el 11 de marzo del 2001, en la ceremonia en que beatificaba en la Plaza de San Pedro a 233 víctimas de la guerra civil española.
Agosto 19 Abad,
Guerrico de Igny, Beato
Martirologio Romano: En el monasterio de Igny, en Francia, beato Guerrico, abad. Verdadero discípulo de san Bernardo, al no poder dar ejemplo en el trabajo a sus hermanos por la debilidad de su cuerpo, los fortalecía en la humildad y caridad con reiteradas exhortaciones espirituales (1151/1157). Fecha de beatificación: Su culto fue confirmado en 1889.
92518 > Sant' Andrea il Tribuno e Compagni Soldati martiri 19 agosto MR
91946 > Beato Angelo da Acquapagana 19 agosto MR
92339 > San Bartolomeo di Simeri Eremita, fondatore e abate 19 agosto MR
90572 > San Bernardo Venerato a Candeleda 19 agosto
66810 > San Bertolfo Abate 19 agosto MR
66800 > San Donato di Sisteron Eremita 19 agosto MR
93482 > Beate Elvira della Natività della Nostra Signora Torrentallé Paraire e 8 compagne Vergini e martiri 19 agosto MR
66725 > Sant' Ezechiele Moreno y Diaz 19 agosto MR
93456 > Beato Francesco Ibanez Ibanez Sacerdote e martire 19 agosto MR
90796 > Beato Giordano da Pisa (o da Rivalto) Domenicano 19 agosto MR
28900 > San Giovanni Eudes Sacerdote 19 agosto - Memoria Facoltativa MR
Áudio da RadioVaticana: RadioRai: e da RadioMaria:
66900 > San Giulio di Roma Martire 19 agosto
66825 > Beato Guerrico Abate di Igny 19 agosto MR
66850 > Sant' Italo Martire 19 agosto
91398 > Beato Leone II Abate di Cava 19 agosto MR
90385 > San Ludovico d'Angiò (di Tolosa) Vescovo 19 agosto MR
90884 > Beato Ludovico Flores Martire 19 agosto MR
66790 > San Magino di Tarragona Martire 19 agosto MR
92046 > San Magno Venerato a Cuneo 19 agosto
93374 > San Magno di Anagni (o da Trani) Vescovo e martire 19 agosto MR
94573 > Beato Michele Soriano Mercedario 19 agosto
73700 > Santa Sara Moglie di Abramo 19 agosto
92407 > San Sebaldo (Sinibaldo) Eremita 19 agosto MR
47550 > San Sisto III Papa 19 agosto MR Áudio da RadioMaria:
93039 > San Timoteo di Gaza Martire 19 agosto MR
93192 > Beato Tommaso Sitjar Fortiá Sacerdote gesuita, martire 19 agosto MR
66820 > Beato Ugo Green Sacerdote e martire 19 agosto MR
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Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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Responsabilidade exclusiva de ANTÓNIO FONSECA
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