segunda-feira, 2 de abril de 2012

Nº 1243 – 1ª Página – (88/2012) - SANTOS DE CADA DIA – 2 de Abril de 2012 - 4º ano - (Semana Santa)

 
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Nº 1243 – 1ª Página – 2012
 
 
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Semana Santa
 
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Francisco de Paula, Santo
Fundador dos Frades Mínimos

Confessor (1416-1508)

Francisco de Paula, Santo

Francisco de Paula, Santo

O Fundador da Ordem dos Mínimos nasceu em Paula, cidadezinha da Calábria, em 1416. Fruto da bênção e de orações, deram-lhe os pais o nome de Francisco, por devoção ao grande Patriarca de Assis, a cuja intercessão atribuíram a sua vinda ao mundo. A valiosa protecção do seu santo Patrono fez-se de novo sentir numa doença que ameaçava fazer-lhe perder um dos olhos. Os pais prometeram, conservá-lo um ano no convento duma Ordem, caso ele se curasse. Em obediência ao voto, o jovenzinho viveu dos 13 para os 14 anos no convento de S. Marcos que havia em Paula. Depois retirou-se para uma das propriedades do pai, que era simples lavrador, e viveu numa cova, como se fosse solitário da Tebaida, sem outro vestuário que não fosse uma túnica de cilicio, com cinto. Não tardou que se lhe juntassem outros dois jovens imitadores da sua santa loucura. Em 1435 foi levantada, junto das celas dos três primeiros Mínimos, uma capela aonde vinha um sacerdote celebrar e dar-lhes a sagrada comunhão. S. Francisco, por humildade e a exemplo do seu Santo Patrono, não quis nunca ser padre. O número dos discípulos foi aumentado e, em 1454, Pirro, arcebispo de Cosenza, permitiu que se levantasse um mosteiro com igreja. Nesta construção trabalharam, com as mãos e com dinheiro, mesmo os mais distintos senhores e nobres damas, não faltando a intervenção divina com manifestos milagres. Sisto IV aprovou a ereção do mosteiro com bula de 23 de Maio de 1474 e nomeou Francisco superior. O povo chamava-lhes eremitas de S. Francisco, mas eles preferiam o nome evangélico de Mínimos, quer dizer, ainda menos que os frades menores do pobrezinho de Assis. As fundações foram-se estendendo pelo Sul de Itália até à ilha da Sicília. A fama da santidade e milagres do Santo ultrapassou as fronteiras italianas e chegou á corte de Luis XII de França, que estava doente no castelo de Plessis, perto de Tours. O Rei quis que Francisco viesse curá-lo. O Santo resistiu até que o papa lhe impôs preceito de obediência. Ao atravessar Roma, em princípios do ano de 1483, recebeu toda a espécie de honras. Três vezes foi admitido à presença do papa, que se deteve com ele da maneira mais amistosa três ou quatro horas. Sisto IV tanto gostou do Santo que deu toda a espécie de favores à nova Ordem dos Mínimos. de Roma dirigiu-se à corte de Luis XI. “Senhor, disse ao rei, logo desde o primeiro momento pedirei a Deus pela vossa saúde, mas o que mais importa é a saúde da alma”. “Não há remédio, uma vez que amais a vida; o que importa é assegurar a posse da verdadeira vida”. O Santo ficou na França, donde dirigiu a propagação da Ordem naquele Reino e na Espanha. Retocou as Regras, que foram aprovadas por Alexandre VI e confirmadas mais tarde por Julio II. Morreu em Plessis, a 2 de Abril de 1508, e foi canonizado por Leão X em 1519. É um dos Santos de quem se contam milagres em maior número , devidos à sua fé e confiança em Deus. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt ¿Queres saber mais? Consulta ewtn

26550 > San Francesco da Paola Eremita e fondatore 2 aprile - Memoria Facoltativa MR

Ascolta da RadioVaticana:
Ascolta da RadioRai:
Ascolta da RadioMaria:

COMPLEMENTO

Filho de camponeses, Francisco nasceu em 1416 e foi nomeado em honra de S. Francisco de Assis, Santo que muito o influenciou ao longo da vida. Aos 12 anos, passou um ano num mosteiro e ainda antes de completar 20 anos foi viver como eremita, dedicando-se à oração e ao jejum. Ao longo dos anos, tornou-se conhecido pela sua piedade e pelos milagres que fez para salvar os outros. Em breve dois vizinhos se juntaram a Francisco no seu refúgio, e as pessoas do lugar construíram, celas e uma pequena capela. Francisco atraiu mais seguidores e passaram-se a chamar Eremitas do Irmão Francisco de Assis. A Ordem recebeu a bênção papal em 1474. Mais tarde, Francisco mudou o nome para Frades Mínimos, ou “irmãos menores”. Pediu aos monges que fizessem penitência e que fossem, caridosos e humildes. Também fizeram voto de cumprir uma dieta como na quaresma, não lhes sendo permitido comer carne, ovos ou lacticínios.
Da solidão para a corte – Apesar do seu gosto pela solidão, Francisco não conseguiu escapar às situações mundanas. Em 1483, o Papa Inocêncio IV pediu-lhe para aceitar um convite do Rei Luís XI de França. Francisco anuiu contra vontade e continuou a viver simplesmente, jejuando e dormindo numa tábua. O monge manteve-se na corte francesa durante mais de duas décadas, servindo o rei como guia espiritual e conselheiro político.
Obreiro de milagres do século XVFrancisco nunca mais regressou a Itália. Morreu em França, na Sexta-feira Santa de 1507, tendo sido pouco depois beatificado e canonizado. No século XX, foi declarado padroeiro dos marinheiros e outros homens do mar porque muitos dos seus milagres se realizaram no mar ou perto dele.
No seu rasto
 
Francisco e os seus Mínimos (primeiro frades e depois também freiras) escolheram um difícil caminho de penitência e sacrifício. Mas para aqueles que são chamados a esta austera vocação espiritual, renunciar aos próprios bens e servir os outros é um, preço pequeno a pagar pelo aprofundamento da sua relação com Deus.
Francisco deu-se conta de que nem todos poderiam seguir uma vida de completa solidão, por isso criou uma terceira Ordem de Mínimos para leigos, uma organização que continua a existir nos dias de hoje. Os objectivos da Ordem Terceira dos Mínimos são:
* Viver no mundo material, mas espiritualmente desligados dos seus valores de competição e riqueza.
* Seguir o exemplo de Francisco no serviço a todos os necessitados, aos pobres, aos doentes e aos idosos, àqueles que a sociedade coloca à margem.
*Empenhar-se no estudo espiritual e reunir-se com  outros que partilham os mesmos valores.
Para mais informações pode escrever para Delegazione Generale del TOM, Piazza S. Francesco di Paola, 10, 00184 Roma – Itália
 
Oração
 
Meu Deus, ajuda-me a abraçar as virtudes que Francisco viveu toda a Sua vida. Possa eu encontrar um modo de ser paciente na adversidade, de refrear a minha raiva e os meus pensamentos negativos em relação aos outros, e de encontrar a paz em todos os aspectos da vida. Ajuda-me a pôr de lado os meus desejos mundanos e a procurar conforto unicamente em Ti. Possa eu viver a minha vida de forma a que receba sempre a Tua bênção. Ámen.
(Oração contemporânea)
 
No período da vida de São Francisco de Paula (1416-1507) ocorreram diversos acontecimentos dos quais se destacam: Guerra das Rosas em Inglaterra (1455-1485); Os portugueses exploram a costa africana (1418-1460); Vida de Leonardo da Vinci (1452-1519); São fundadas em Veneza as primeiras universidades públicas (1500).
 
João Payne, Santo
Um dos 40 mártires de Inglaterra e País de Gales

Juan Payne, Santo

Juan Payne, Santo

Martirológio Romano: En Chelmsford, en Inglaterra, san Juan Payne, presbítero y mártir, que en tiempo de la reina Isabel I fue ahorcado, acusado falsamente de sedición (1582).Etimológicamente: Juan = Dios es misericordia, es de origen hebreo.Fecha de canonización: 25 de octubre de 1970 por el Papa Pablo VI como parte del grupo de 40 Mártires de Inglaterra y Gales. Según parece, el San Juan Payne nació en Peterborough. Lo único que sabemos de su familia es que uno de sus hermanos era un protestante muy fervoroso, lo cual permite conjeturar que tal vez Juan Payne se había convertido del protestantismo. La primera noticia cierta que tenemos sobre Juan es que llegó a Douai, en 1574, a estudiar teología en el seminario. Menos de tres semanas después de su ordenación, partió a la misión inglesa. Su sitio de destino era Essex, en tanto que su compañero, San Cutberto Mayne, se dirigía a Devonshire. El P. Juan se alojó en Ingatestone, en casa de lady Petre, como si fuera uno de los criados que estaban a su servicio; pero tenía también un cuarto en Londres.

Juan Payne, Santo

Juan Payne, Santo

Parece que el San Juan era muy activo; a diferencia de tantos otros mártires, el éxito coronó sensiblemente sus esfuerzos. En una de sus cartas escribe: "En todas partes y cada día más se multiplican las reconciliaciones con la Iglesia católica, con gran asombro de los herejes." A continuación, explica que eso exige que el seminario de Douai envíe más sacerdotes. Menos de un año después de su llegada, fue hecho prisionero en casa de lady Petre; pero cuatro semanas más tarde, le pusieron en libertad. A los nueve meses salió de Inglaterra, aunque ignoramos por qué razón y por cuánto tiempo. Lo cierto es que en la Navidad de 1579 estaba ya de vuelta en Essex, pues el hombre que le traicionó afirmó que le había visto por primera vez, en esa fecha, en casa de lady Petre y no hay razón para dudar de ello. En la casa de lady Petre, llamada "Ingatestone Hall", se refugiaban con frecuencia los sacerdotes que pasaban por el lugar; en 1855 se redescubrió casualmente la covacha en que se ocultaban, que tenía unos cuatro metros de largo por sesenta centímetros de ancho y tres metros de alto. El P. Payne fue arrestado por segunda y última vez en Warwckshire. Aunque estaba acusado de conspiración, el juez Waslsingham, después de interrogarle, declaró a Burleigh que la acusación carecía de fundamento. Pero, como era sacerdote, no pareció prudente dejarle en libertad, aunque todavía no existía ley que consideraba como traición el hecho de recibir la ordenación sacerdotal en el extranjero. Así pues, el hombre que había denunciado a Payne hubo de declarar que éste había tratado de enredarle en una conspiración para asesinar a la reina, al tesorero y a Walsingham. Dicho testigo se llamaba Juan Eliot (más tarde conocido con el sobrenombre de "Judas Eliot"), quien había ocupado puestos de confianza en casa de lady Petre y de otras familias católicas y demostró ser un bribón y un asesino. Para escapar del castigo y ganar dinero, denunció a más de treinta sacerdotes, entre los que se contaba Edmundo Campion. La simple acusación de un testigo tan dudoso, costó al P. Payne ocho meses de prisión en la Torre de Londres, antes de ser juzgado. Fue torturado varias veces. El 31 de agosto se lee en el diario de la Torre de Londres: "Juan Payne, sacerdote, fue sometido a terrible tortura en el potro." La noche del 20 de marzo de 1582, los verdugos despertaron al P. Payne y le condujeron inmediatamente a la prisión de Chelmsford, sin darle tiempo de vestirse y tomar su cartera. Lady Hopton recuperó más tarde la cartera. Ante los jueces, Eliot repitió la acusación. No había ningún otro testigo, cosa que importo bien poco a los jueces. El mártir se declaró inocente y protestó que era contrario a todas las leyes divinas y humanas condenarle por el testimonio de un solo testigo, por añadidura muy sospechoso. A pesar de ello, los jueces le condenarn a muerte. La sentencia se ejecutó el 2 de abril. La multitud, compadecida del mártir, impidió que el verdugo le descuartizase y desentrañase antes de morir. La fiesta del San Juan Payne se celebra en las diócesis de Northampton y Brentwood el 3 de abril. Fue beatificado en 1886 y canonizado por el Papa Pablo VI el año 1970.

93302 > San Giovanni Payne Sacerdote e martire 2 aprile MR

COMPLEMENTO

João Payne nasceu  por volta de 1550 e cresceu num tempo em que o Catolicismo era proibido em Inglaterra. Foi educado no seio da Igreja Anglicana, mas mais tarde converteu-se ao Catolicismo. Em 1574, o jovem foi para Douai, em França, onde estavam refugiados muitos católicos ingleses. Aí, João estudou no Colégio Inglês, ao mesmo tempo que desempenhava as funções de tesoureiro dessa instituição. Em 1576, João foi ordenado sacerdote e pouco depois partiu para Inglaterra com o seu colega Padre Cuthbert Mayne. Este foi exercer o seu ministério na Cornualha enquanto João se estabeleceu em Essex, no Ingatestone Hall, o lar dos Petre, uma familia católica. A partir daí, João viajava celebrando missa em segredo e apoiando os católicos dessas zonas.
Padre fugitivo – Passado um ano, João foi preso por praticar o Catolicismo. Pouco depois foi libertado e expulso para França, mas regressou em segredo a Ingatestone Hall e continuou o seu ministério, apesar de arriscar a vida. Em 1581, foi descoberto e traído por John Elliot, um conhecido assassino cuja profissão consistia em capturar padres católicos, ganhando o dinheiro da recompensa concedida. João foi encarcerado na torre de Londres, torturado e condenado por traição. Foi condenado a ser enforcado, afogado e esquartejado, mas foi-lhe oferecido o perdão se renunciasse ao catolicismo e aceitasse a Igreja Anglicana. Recusou e foi executado no dia 2 de Abril de 1582 murmurando “Jesus, Jesus, Jesus”. João foi canonizado em 1970 pelo Papa Paulo VI como um  dos 40 mártires de Inglaterra e do País de Gales.
 
No seu rasto
 
Mesmo enfrentando graves perigos, João trabalhou entre os fiéis em oposição aos governantes..
Séculos mais tarde, o Padre Engeimar Unzeiting, um sacerdote checo, continuou a praticar a sua Fé apesar do perigo que corria. Em 1939, duas semanas após ter sido ordenado sacerdote, rebentava a Segunda guerra Mundial. Nos seus sermões, o jovem Padre Unzeitig criticava severamente o modo como os judeus era tratados, o que fez com que a Gestapo o prendesse e enviasse para o campo de concentração de Dachau. Apesar de ser proibido, continuou aí o seu ministério, rezando com todos os cristãos, compondo hinos religiosos e celebrando missa em segredo. Auxiliar e consolar era uma outra das suas atividades: por isso, quando uma epidemia de febre tifoide atingiu o campo, o Padre Unzeiting ofereceu-se para cuidar dos doentes que se encontravam de quarentena. Em seis semanas ficou doente também e continuou a administrar os sacramentos até à sua morte. Como João Payne, o Padre Unzeitig manteve-se fiel aos seus deveres e às suas convicções até ao fim da vida.
 
Oração
 
Fizeste-me para Te encontrar; dá-me forças para Te buscar. A força e a fraqueza estão nas Tuas mãos; preserva a minha força e ampara a minha fraqueza. Onde abriste a porta, deixa-me entrar; onde está fechada, escuta o meu chamamento. deixa que cada vez mais Te lembre, Te compreenda, Te ame até que alcance o Teu modelo de perfeição. Ámen.
(Oração de Santo Agostinho pedindo força)
 
 
No período da vida de São João Payne (1550-1582) ocorreram diversos acontecimentos dos quais se destacam: Primeira representação da peça Romeu e Julieta, de Shakespeare (1596); O calendário gregoriano substitui o calendário juliano (1553); Chegam os primeiros colonos a Jamestown, na Virgínia (1607); Guerra Civil Inglesa (1642-1650).
 
 

Padroeira das mulheres penitentes

*) Esta biografia foi já publicada ontem, seguindo agora o seu complemento:

María Egipciaca, Santa

María Egipcíaca, Santa

Martirológio Romano: Em Palestina, santa María Egipcíaca, célebre pecadora de Alexandria, que pela intercessão da Bem-aventurada Virgem se converteu a Deus na Cidade Santa, e levou uma vida penitente e solitária na outra margem do Jordão (s. V). Etimologicamente: María = eminência, excelsa. É de origem hebraica. Uma formosa tradição muito antiga conta que no século V um santo sacerdote chamado Zósimo depois de haver passado muitos anos de monge num convento de Palestina dispôs ir-se a terminar seus dias no deserto de Judá, junto ao rio Jordão. E que um dia viu por ali uma figura humana, que mais parecia um esqueleto que uma pessoa robusta. Se acercou e lhe perguntou se era um monge e recebeu esta resposta: "Eu sou uma mulher que vim para o deserto a fazer penitência de meus pecados". Segundo a tradição aquela mulher lhe narrou a seguinte história: Seu nome era Maria. Era de Egipto. Desde os 12 anos levada por suas paixões sensuais e seu exagerado amor à liberdade fugiu de casa. Cometeu toda classe de impurezas e até se dedicou a corromper a outras pessoas. Depois se uniu a um grupo de peregrinos que de Egipto iam ao Santo Sepulcro de Jerusalém. Mas ela não ia a rezar mas a divertir-se e a passear. E sucedeu que ao chegar ao Santo Sepulcro, enquanto os demais entravam fervorosos a rezar, ela sentiu ali na porta do templo que uma mão a detinha com grande força a puxava para o lado. E isto lhe sucedeu por três vezes, cada vez que ela tratava de entrar ao santo templo. E uma voz lhe disse: "Tu não és digna de entrar neste sitio sagrado, porque vives escravizada ao pecado". Ela se pôs a chorar, mas cedo levantou os olhos e viu ali perto da entrada uma imagem da Santíssima Virgem que parecia fitá-la com grande carinho e compaixão. Então a pecadora se ajoelhou chorando e lhe disse: "Mãe, se me é permitido entrar no templo santo, eu te prometo que deixarei esta vida de pecado e me dedicarei a uma vida de oração e penitência. E lhe pareceu que a Virgem Santíssima lhe aceitava sua proposta. Tratou de entrar de novo no templo e desta vez lhe foi permitido. Ali chorou largamente e pediu por muitas horas o perdão de seus pecados. Estando em oração lhe pareceu que uma voz lhe dizia: "No deserto mais além do Jordão encontrarás tua paz". María Egipcíaca foi para o deserto e ali esteve por 40 anos rezando, meditando e fazendo penitência.

María Egipciaca, Santa

María Egipcíaca, Santa

Alimentava-se de pétalas, de raízes, de lagostas e às vezes baixava a tomar água no rio. No verão o terrível calor a fazia sofrer muitíssimo e a sede a atormentava. No inverno o frio era seu martírio. Durante 17 anos viveu atormentada pela tentação de voltar outra vez ao Egipto a dedicar-se à sua vida anterior de sensualidade, mas um grande amor à Santíssima Virgem lhe obtinha fortaleza para resistir às tentações. E Deus lhe revelava muitas verdades sobrenaturais quando ela estava dedicada à oração e à meditação. A penitente fez prometer ao santo ancião que não contaria nada desta história enquanto ela não tivesse morrido. E pediu-lhe que lhe trouxesse a Sagrada Comunhão. Era Quinta-feira Santa e Santo Zósimo levou-lhe a Sagrada Eucaristia. Ficaram de se encontrar no Dia de Páscoa, mas quando o santo voltou encontrou-a morta, sobre a areia, com esta inscrição num pergaminho: "Padre Zósimo, passei à eternidade em Sexta-feira Santa dia da morte do Senhor, contente por ter recebido seu santo corpo na Eucaristia. Rogue por esta pobre pecadora, e devolva à terra este corpo que é pó e em pó tem de converter-se". O monge não tinha ferramentas para fazer a sepultura,mas então chegou um leão e com suas garras abriu uma sepultura na areia e se foi. Zósimo ao voltar dali narrou a outros monges a emocionante história, e cedo junto àquela tumba começaram a operar-se milagres e prodígios e a fama da santa penitente se estendeu por muitos países. Santo Afonso de Ligório e muitos outros pregadores narraram muitas vezes e deixaram escrita em seus livros a história de María Egipcíaca, como um exemplo do que obra numa alma pecadora, a intercessão da Santíssima Mãe do Salvador, a qual se digne também interceder por nós pecadores para que abandonemos nossa vida de maldade e comecemos já desde agora uma vida de penitência e santidade.

Penitente (343-422) Estrela Esta biografia (que repito aqui)foi publicada ontem sob texto de www.es.catholic.

COMPLEMENTO

Maria viveu durante o século V. Os primeiros registos sobre a sua vida datam do século VI, e os vários autores apresentaram diferentes relatos. Segundo uma lenda, Maria era uma bela cantora  que deixou o mundo que conhecia para não tentar os homens e fugiu para o deserto para lá do rio Jordão. Depois, quando as suas roupas ficaram em farrapos, o cabelo cresceu-lhe tanto que cobriu o corpo despido. Uma outra história oferece uma descrição mais rica da vida de Maria. Nesta versão, conta-se que era filha duma família egípcia abastada e que fugira de casa aos 12 anos. Em Alexandria, tornou-se prostituta e continuou nessa profissão acompanhando peregrinos cristãos que se dirigiam a Jerusalém.
A eremita do deserto– Quando chegou à Terra Santa, Maria afastou-se com 3 pães e ficou sozinha no deserto durante quase 50 anos. Quando um sacerdote chamado Zósimo a encontrou. Maria caminhou sobre as águas do rio para o saudar e receber a Sagrada Comunhão. Pediu a Zósimo que regressasse no ano seguinte com pão da comunhão. O sacerdote fez o que ela lhe pedira, mas quando regressou encontrou Maria morta. A história de Maria do Egipto tornou-se popular na Europa durante a Idade Média e cenas da sua vida aparecem frequentemente em pinturas e vitrais.
 
No seu rasto
 
As razões pelas quais Maria se dedicou a uma vida de prostituição são desconhecidas, mas hoje a maior parte das prostitutas são pessoas desesperadas. No caso de crianças, a situação é ainda mais triste porque são exploradas por adultos e forçadas a um ofício sórdido.
Em 1990 um grupo de trabalhadores de organizações humanitárias criou a Fim do Turismo Pedófilo em Ásia (ECPAT) para controlar a prostituição infantil na Ásia. Mais tarde, mudaram o nome para Fim do Turismo Pedófilo, Pornográfico e do Abuso de Menores, para abarcar crianças em todo o mundo. Em 1996, a ECPAT foi uma das patrocinadoras da primeira conferência sobre exploração sexual de crianças e pornografia infantil. Para além de aumentar a consciencialização do público para o problema, os objectivos da ECPAT são:
* Formar conselheiros para liderem com vítimas de abuso sexual.
* Aconselhar as autoridades sobre questões de exploração sexual infantil.
O trabalho da ECPAT recorda-nos que a sociedade deve fazer mais para proteger os seus membros mais vulneráveis.
 
 
Oração
 
Tendo escapado ao nevoeiro do pecado, e iluminado o Teui coração com a luz da poenit^ªencia, ó glopriosa, vieste para <CRisto e apresentarste-Lhe sua imaculada e santa Mãe como generosa intercessora. por isso encontraste a absolviçãod os pecadios e com os anjos Te alegras para todo o sempre. Ámen.
(Oração ortodoxa a Maria do Egipto)
 
No período da vida de Santa Maria do Egipto (século V) ocorreram diversos acontecimentos dos quais se destacam: Vida de Arjabatta, astrónomo indiano (476-535); Santo Agostinho acaba as Confissões (401); Os hunos iniciam a invasão das Gália (451): Tikal torna-se a primeira grande cidade Maia (500)

Abúndio de Como, Santo

Bispo

Abundio de Como, Santo

Abúndio de Como, Santo

Martirologio Romano: En Como, en la región italiana de Liguria, san Abundio, obispo, que enviado a Constantinopla por san León Magno, con gran celo defendió allí la fe verdadera. San Abundio, obispo de Como, una ciudad que aún conserva sus restos en la basílica que le dedicaron para honrarlo como su patrono. Una tradición dice que era griego, de Tesalónica (la actual Salónica), pero el nombre latino crea dudas sobre su origen. Lo que sí es un hecho es que Abundio conocía la lengua griega, algo poco común en la Iglesia de Occidente a su tiempo. Se desconoce la fecha y lugar de su nacimiento, la primera fecha que consta en su biografía es el 17 de noviembre de 440, día en que Abundio, —quien era asistente de Amancio obispo de Como—, recibe la consagración episcopal como su sucesor. Pero no puede iniciar la labor en su diócesis inmediatamente, el Papa León I “el Magno” (quien está reunido con Atila) lo necesita para que vaya a Constantinopla como legado papal ante el emperador Teodosio II. Abundio debía restaurar la unidad de la fe, luego del largo conflicto doctrinal entre el Obispo Nestorio y el Archimandrita Eutiques. Se trata de dos figuras importantes del cristianismo oriental, sin embargo, mantienen un desacuerdo referente a la doctrina de la Iglesia de Roma y de los concilios sobre las dos naturalezas —humana y divina— en la persona de Cristo, este desacuerdo entre ellos provoca, inevitablemente, divisiones entre los cristianos; además hay conflicto por el nombramiento de obispos, problema que deviene en violencia física, como la sucedida al Patriarca Flaviano de Constantinopla, quien fuera brutalmente atacado, lo que provocaría su muerte al poco tiempo. El emperador Teodosio II murió en 450, y fue ante su sucesor, Marciano, y ante los obispos, sacerdotes, monjes y fieles, que Abundio defendió francamente la doctrina católica sobre las dos naturalezas en Cristo, tal como lo había expresado León Magno en una carta a Flaviano. Tuvo éxito, y el documento pontificio fue aceptado por todos los obispos de oriente Lograda la paz, y ton total éxito en su misión, fue recibido con alegría en Roma por el Papa León I el año 451. Pero tan sólo después de una misión similar al norte de Italia, pudo dedicarse a tiempo completo a su diócesis. Su labor consistió en organizar misiones para anunciar el Evangelio en las reiones montañosas de la zona de Lugano y otros territorios aún no cristianizados. El diplomático se convierte en predicador y teólogo. Murió el día de Pascua, según un texto de la época, justo después de la predicación. Pero no lo sabemos con certeza el año de la muerte, según lo informado por algunos en 469, otros en 488 o 499. El Martirologio Romano lo recuerda el 2 de abril, mientras que la diócesis de cómo lo celebra el 31 de agosto. Reproduzido com autorização de Santiebeati.it responsável da tradução : Xavier Villalta

34400 > Sant' Abbondio Vescovo di Como 2 aprile MR

Santo Affiano ou Anfiano, mártir

Em Cesareia de Palestina, santo Affiano ou Anfiano, mártir, que, como se obrigasse ao povo a sacrificar publicamente aos deuses em tempo do imperador Maximino, se acercou intrépido ao prefeito Urbano e, colhendo-o pelo braço, quis impedir o rito, pelo qual lhe prenderam fogo com os pés envoltos em linho empapado com azeite e, respirando ainda, foi arrojado ao mar pelos soldados (306).

48210 > Sant' Appiano Martire 2 aprile MR

Diego Luis de San Vitores, Beato
Missionário Mártir

Diego Luis de San Vitores, Beato

Diego Luis de San Vitores, Beato

Martirológio Romano: No povo de Tomhom, da ilha de Guam, na Oceânia, beatos mártires Diego Luis de San Vitores, presbítero da Companhia de Jesús, e Pedro Calungsod, ( VER BIOGRAFIA A SEGUIR) catequista, que foram cruelmente precipitados ao mar, em ódio à fé cristã, por alguns apóstatas e nativos seguidores do paganismo (1672). Etimologicamente: Diego = Aquele que é instruído, é de origem grego. Foi filho de um fidalgo cavaleiro, nasceu na cidade de Burgos, Castela a Velha, em 12 de Novembro de 1627, e foi batizado como Diego Jerónimo de San Vitores e Alonso de Maluendo na Igreja de San Gil. Seus pais trataram de o persuadir a seguir uma carreira militar, mas em lugar de isso Diego optou por seguir sua vocação religiosa. Em 1640, ingressa no noviciado da Companhia de Jesús, sendo ordenado sacerdote em 1651. Convencido de que sua vocação era servir como missionário aos não cristãos, Diego foi para uma missão em Manila, Filipinas. Em 1662, São Vitores, fez escala na ilha Guaján (Guam)1 no caminho para Filipinas, prometendo regressar algum dia. Três anos mais tarde, através de sua estreita vinculação à corte real, persuadiu a Felipe IV de Espanha e a à Rainha Ana Maria de Áustria a fim de que se estabelecesse a missão em Guaján . Enquanto estava no México em caminho a Guam, teve problemas para convencer ao Vice-rei espanhol de realizar sua missão. Sem embargo, em 1668, o Padre Diego Luis de San Vitores partiu de Acapulco a Guam. São Vitores nomeou o arquipélago de Chamorro, "Islas Marianas" em honra da Rainha Regente de Espanha, María Ana de Austria, e da Santíssima Virgem María. O missionário chegou a Guam a um povo chamado Hagåtña e foi saudado pelo chefe Kepuha. A familia de Kepuha doou terra para estabelecer a primeira missão católica em Guam. Em 2 de fevereiro de 1669 o Padre San Vitores estabeleceu a primeira Igreja católica em Hagåtña e o dedicou ao "Doce Nome de María". Depois da morte do chefe Kepuha em 1669, as relações entre os chefes locais e Espanha pioraram, iniciando-se uma guerra no ano 1671 que foi liderada pelo chefe Hurao. Depois de vários ataques à chegou-se a um acordo de paz. O Padre San Vitores havia escolhido imitar a São Francisco Javier, que não usou militares em seus afãs missionários na Índia, mas, se deu conta que uma presença militar era necessária para proteger aos sacerdotes que serviam em Guam. Em 1672 o Padre San Vitores consagrou igrejas construídas em quatro povos, incluindo Merizo. Logo, a resistência aumentou, liderada por Makahnas e Kakahnas (sacerdote e sacerdotisa indígenas) que perderiam sua importante posição Chamorri pela conversão ao catolicismo de seu povo. Em 2 de Abril de 1672, Mata´pang e Hirao mataram o Padre San Vitores e a seu ajudante Pedro Calungsod porque o Padre havia batizado a filha de Mata´pang sem autorização do chefe. Segundo alguns relatos a esposa de Mata´pang havia autorizado o baptismo, mas seu esposo cria que a água usada no baptismo era a causa de morte de alguns bebés desde a chegada dos espanhóis. Guaján (Guam), é uma ilha no Pacífico ocidental, pertencente aos Estados Unidos como território não incorporado. Se trata da maior e meridional das Ilhas Marianas. A capital é Agaña.

91573 > Beato Diego Luis de San Vitores Gesuita, martire nelle Marianne 2 aprile MR

Santo Domingo Tuoc, presbítero e mártir

No povo Xuong Dien, em Tonquim, santo Domingo Tuoc, presbítero da Ordem de Pregadores e mártir em tempo do imperador Minh Mang (1839).

48230 > San Domenico Tuoc Martire 2 aprile MR

• Eustásio de Luxeuil, Santo
Abade

Eustasio de Luxeuil,  Santo

Eustásio de Luxeuil, Santo Estrela Esta biografia foi publicada (em 29/3) sob texto de Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt, que transcrevo novamente

Santo Eustásio, discípulo de S. Columbano, e seu imediato sucessor na famosa abadia de Luxeuil, nasceu nos fins do século VI. O seu tio S. Mieto, bispo de Langres, encarregou-se de o educar. Descobrindo cada dia novos perigos no século, resolveu Eustáquio buscar no deserto o que não achava no tumulto do mundo. Havia dois ou três anos que S. Columbano, monge irlandês, viera procurar na França um deserto próprio para lhe satisfazer o desejo que tinha de passar os dias nos rigores da mais austera penitência. Tendo-se retirado para um ermo, situado no Franco Condado, fundou o famoso mosteiro de Luxeuil, que por muitos séculos foi seminário de santos, e onde logo desde o princípio se contaram uns 600 religiosos. Eustásio foi um dos primeiros que se alistaram sob a disciplina de S. Columbano. Em pouco tempo, causou viva admiração, copiando no novo mosteiro a santidade dos monges do Oriente. Mas não durou muito a calma. Vendo o mosteiro exposto às violências dos ministros régios, Eustásio retirou-se, com S. Gal, para os estados de Teodeberto, que os tomou debaixo da sua protecção. E S. Columbano, que havia já embarcado no porto de Nantes, foi arrojado por uma tempestade às costas da Bretanha. Por este facto conheceu não ser vontade de Deus que tornasse a passar o mar; e tendo notícia da boa recepção encontrada pelos discípulos, tomou o caminho da Austrásia. O príncipe deu as escolher a Columbano o lugar que quisesse dentro dos seus domínios. Aceitou o santo a oferta; e levando consigo Eustásio e Gal, subiu até às últimas extremidades do lago de Constança, entrou no país dos suíços e, pregando em todas as partes a fé de Jesus Cristo, parou no território de Bregentz , onde fundou novo mosteiro. Tendo aqui notícia de que alguns seculares se haviam apoderado duma parte do convento de Luxeuil, e ameaçavam expulsar dele todos os monges, enviou-lhes Santo Eustásio na qualidade de abade. Custou muito ao mestre e ao discípulo esta separação; mas era indispensável o sacrifício. Eustásio, em Luxeuil, de tal modo soube ganhar os corações dos usurpadores que o deixaram senhor de todo o mosteiro. E o novo abade dedicou logo todos os cuidados ao restabelecimento da disciplina monástica. Havendo Clotário II reunido em uma só monarquia a Borgonha, a Austrásia e a França, por morte dos reis Teodeberto e Thierry, desejou ter dentro do seu reino S. Columbano. Com este intento, enviou Santo Eustásio a convidá-lo a voltar para Luxeuil; porém, Columbano entendeu que Deus não queria a sua saída de Itália; e mandou ao santo abade que voltasse ao governo do seu mosteiro. O vasto zelo de Eustásio não podia estar circunscrito às paredes monásticas; levou a,.luz do Evangelho até aos bávaros, fazendo em toda a parte muitas conversões Mas o demónio, para contrabalançar a guerra que Eustásio lhe fazia, empreendeu quebrantar a ordem e a disciplina no mosteiro de Luxeuil, valendo-se para isso dum falso monge. Agréstio, ou Agrestino, que tinha sido secretário do rei Thierry e havia tomado o hábito em Luxeuil, deixou o deserto, de que já estava enfastiado e, sem qualquer missão legítima, saiu a pregar aos gentios. Como porém o fruto e o aplauso não correspondessem ao que se lhe havia figurado, precipitou-se no cisma dos habitantes de Aquileia. Intentou Eustásio fazê-lo reentrar nos seus deveres, mas encontrou um espírito rebelde, cuja pretensão não era menos que fazer condenar pelo concílio de Macon a Regra de S. Columbano, e que se extinguisse o mosteiro de Luxeuil. Com efeito, apresentou ao concílio muitos capítulos de acusação contra a nova regra. Eustásio refutou vigorosamente no concílio as calúnias de Agrestino e defendeu o seu santo instituto; mas Agrestino, cerrando os ouvidos aos amorosos conselhos do seu abade, morreu desgraçadamente às mãos dum seu criado. Santo Eustásio chorou-o , assim como o fim desventurado de alguns outros que este cismático havia seduzido; mas o Senhor consolou-o abundantemente pela insigne virtude doutros discípulos. E teve o conforto de ver estabelecido no seu mosteiro de Luxeuil o coro perpétuo, de dia e noite, com mais de 600 monges, que, sucedendo-se continuamente uns aos outros, cantavam sem cessar louvores ao Senhor. No meio de exercícios de mortificação, assaltou Eustásio uma violenta e dolorosa enfermidade. Tendo passado trinta dias crucificado pelas mais vivas dores, cheio de merecimentos e favorecido com o dom dos milagres, morreu em Luxeuil, no ano 629, com cerca de sessenta anos de idade e mais de trinta no referido mosteiro. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

48225 > Sant' Eustasio di Luxeuil Abate 2 aprile MR

Francisco Coll e Guitart, Santo
Presbítero Dominicano

Francisco Coll y Guitart, Santo

Francisco Coll e Guitart, Santo

Martirológio Romano: Em Vic, de Catalunha, em Espanha, beato Francisco Coll, presbítero da Ordem de Pregadores, que, ao ser injustamente enclaustrado, prosseguiu sua firme vocação e anunciou por toda a região o nome do Senhor Jesus Cristo (1875). Etimologicamente: Francisco = o abandeirado, é de origem germano. Nasceu em Gombrèn, diocese de Vic e província de Gerona (Espanha), em 18 de Maio de 1812 e ao dia seguinte recebeu o baptismo. Era o mais novo de dez irmãos. Em pouco tempo morreu seu pai, e sua mãe se defendeu entre mil dificuldades económicas. Desde a infância se sentiu inclinado ao sacerdócio e em 1823 ingressou no seminário da capital de sua diocese, onde cursou estudos humanísticos e o triénio filosófico. Em 1830 ingressou na Ordem de Pregadores no convento da Anunciação de Gerona. Após o ano de noviciado e a profissão religiosa, se entregou ao estudo da teologia e recebeu as ordens sagradas até ao diaconato inclusive. Em agosto de 1835, quando o Governo central decretou a suspensão das Ordens religiosas, se viu obrigado a abandonar o convento com seus irmãos de comunidade. Viveu com uma fidelidade extraordinária a suas regras, obediência fiel aos superiores e um grande amor a tudo o que constituía sua vocação dominicana, apesar de que ao longo da vida não foi possível restaurar convento algum de frades da Ordem de Pregadores no território da provincia de Aragão, a que pertencia. Recebeu o presbiterado em Solsona em 28 de maio de 1836 e, ao comprovar que não se autorizava a reabertura de conventos, de acordo com os superiores ofereceu seu serviço ministerial ao bispo de Vic. Este o enviou como coadjutor à paróquia de Artés, primeiro, e pouco depois, em dezembro de 1839, à de Moià. Desde o começo de sua entrega ao ministério assumiu tarefas que iam mais além das estritamente paroquiais. O zelo que o devorava salvou-o da inércia da ex-clausura. No principio formou parte a "Irmandade apostólica" que promoveu santo Antonio María Claret, e se entregou a pregar exercícios espirituais e missões populares. Este último, arcebispo e fundador dos Filhos do Coração Imaculado de María, dizia sobre seu companheiro de pregação: "Onde eu prego, ainda pode vir o padre Coll a acrescentar algo; mas onde prega ele, a mim já não me resta nada que fazer". Em 1848 recebeu o título de "missionário apostólico". Vários prelados o chamaram a suas dioceses para que desenvolvesse uma pregação missionária, que foi pacificadora em tempo de frequentes conflitos civis. Seu nome se fez popular nas diferentes comarcas de Catalunha. Reclamavam a porfia sua pregação evangélica orientada a reavivar a fé no meio do povo de Deus e a conseguir o retorno dos afastados às práticas religiosas. Se valeu muito especialmente do rosário, que propagou entre a gente de povos e cidades por meio da renovação de confrarias, estabelecimento do "Rosário perpétuo" a que se apontavam milhares de pessoas, e instruções dirigidas aos fieis para que meditassem com fruto seus mistérios. Com este mesmo objetivo publicou pequenos livros, intitulados "A formosa rosa" e "Escada do céu", dos que se fizeram várias edições com grande número de exemplares em cada uma delas, porque os distribuía abundantemente nas missões. Pregava todos os anos a quaresma e os meses de maio e outubro em honra de María em núcleos importantes por sua população, como Barcelona, Lérida, Vic, Gerona, Solsona, Manresa, Igualada, Tremp, Agramunt e Balaguer... Ao comprovar a ignorância religiosa e a falta de correspondência às normas da vida cristã por parte dos batizados, fundou em 15 de agosto de 1856 a congregação de Irmãs Dominicanas da Anunciata, para a santificação de seus membros e a educação cristã da infância e da juventude, muito afectadas pelo abandono e a ignorância religiosa. Actualmente está presente não só na Europa, mas também na América, África e Ásia. A entrega à pregação, particularmente por meio de exercícios espirituais dirigidos a sacerdotes e religiosas, missões populares, quaresmas, novenas e outros modos de evangelização continuou até ao fim de sua vida, ainda quando nos cinco últimos anos se viu afectado por uma apoplexia progressiva e a conseguinte cegueira, que se lhe declarou o mesmo dia em que os bispos do mundo católico se reuniam em Roma para iniciar os trabalhos do concilio Vaticano I. Faleceu santamente em Vic em 2 de abril de 1875. Foi beatificado pelo servo de Deus João Paulo II em 29 de abril de 1979. Foi canonizado em 11 de Outubro de 2009.

90772 > San Francesco Coll y Guitart Sacerdote domenicano 2 aprile MR

Guillermo (Vilmos) Apor, Beato
Bispo e Mártir

Guillermo (Vilmos) Apor, Beato

Guillermo (Vilmos) Apor, Beato

Martirológio Romano: Em Györ, en Hungría, beato Guillermo Apor, bispo e mártir, que em plena guerra abriu sua casa a uns trezentos prófugos e, por defender a umas raparigas de mãos dos soldados, na tarde de Sexta-feira Santa da Paixão do Senhor foi ferido, falecendo três dias mais tarde (1945). Etimologicamente: Guillermo = Aquele que é um protetor decidido, é de origem germânico. Vilmos Apor nasceu em 29 de Fevereiro de 1892 em Segesvár (Hungría). Era o sexto filho de uma família nobre. Seu pai morreu quando ele ainda era menino; sua mãe o educou num profundo fervor religioso. Foi acólito. Estudou com os jesuítas e, ao terminar os estudos secundários, ingressou no seminário. Seu bispo o enviou à universidade de Innsbruck, dirigida pelos jesuítas, onde obteve o doutorado em teologia. Recebeu a ordenação sacerdotal em 24 de agosto de 1915, sendo indicado para a diocese de Nagyvárad. Exerceu primeiro seu ministério como vice pároco em Gyula e, durante a guerra, por pouco tempo, como capelão militar. Trabalhou um ano como prefeito no seminário de Nagyvárad e logo voltou a Gyula como pároco. Se distinguiu por seu amor aos pobres. Para favorecer a educação religiosa dos jovens fundou um colégio e chamou para a cidade a congregações religiosas, com a finalidade de intensificar a vida de piedade dos fieis. Na sua paróquia se formou uma verdadeira comunidade sacerdotal. Se esforçou por criar boas relações com os pastores e fieis de outras confissões. O Papa Pío XII nomeou-o bispo de Gyor em 21 de Janeiro de 1941. Recebeu a consagração episcopal em 24 de fevereiro do mesmo ano e tomou posse de sua sede episcopal em 2 de março sucessivo. O lema de seu escudo episcopal era: «A cruz fortalece ao fraco e faz humilde ao forte». Apesar das dificuldades que supunha a segunda guerra mundial, desempenhou sua missão com grande entusiasmo. Amava muito a seus sacerdotes, aos fracos e necessitados. Dedicou-se com energia a fomentar a educação moral e religiosa da juventude. Quando na Hungría se introduziram as leis raciais, defendeu as vítimas da injustiça, elevando sua voz inclusive contra os mesmos políticos que estavam no poder. Condenou as ações inumanas e a perseguição em vários escritos e nas pregações, com o que pôs em perigo inclusive sua segurança pessoal. Durante os bombardeamentos não duvidou em acudir a socorrer as vítimas. Quando os combates afetaram o território de sua diocese, pôs à disposição dos refugiados o palácio episcopal e ele retirou-se para uma habitação pequena. Ao ter conhecimento do perigo que corriam as mulheres, declarou que estava disposto a defendê-las inclusive à custa de sua vida. Isto o demonstrou quando na tarde de Sexta-feira Santa chegaram ao palácio episcopal alguns soldados russos, borrachos, para levar para o quartel numerosas mulheres, que se haviam refugiado no sótão do bispado. O bispo recusou categoricamente o pedido. Depois de uma longa luta, quando um oficial começou a ameaçá-lo com sua pistola, ele foi avançando a pouco e pouco tratando de o tirar para fora. Mas o oficial se voltou de repente e disparou, ficando ferido na testa na mão e no estômago. Os soldados, assustados, fugiram, e o bispo caiu em terra. Foi levado ao hospital, onde o operaram. Ao voltar em si, deu graças a Deus porque nenhuma das mulheres havia sofrido violência e por ter aceitado seu sacrifício. Se preparou para bem morrer; orou por seus sacerdotes, pelos fieis, pelo povoo húngaro, pelos dirigentes do Estado e por seu país. Morreu em Segunda-feira de Páscoa, 2 de abril de 1945. Foi sepultado na igreja dos carmelitas. Na basílica de Gyor se construiu um sarcófago de mármore para trasladar a ele os restos mortais do bispo em 24 de novembro de 1948, mas as autoridades estatais o impediram. Houve que esperar até 23 de maio de 1986. A tumba do bispo Vilmos Apor se acha actualmente na capela Hédervári na nave lateral de dita basílica. Em 7 de setembro de 1996, por ocasião de sua segunda visita pastoral à Hungría, João Paulo II acudiu também a essa capela e orou ante a tumba de monsenhor Apor. Sua beatificação se realizou na Basílica de São Pedro, em 9 de Novembro de 1997, em cerimónia presidida por S.S. João Paulo II - Reproduzido com autorização de Vatican.va

91367 > Beato Guglielmo (Vilmos) Apor Vescovo ungherese, martire 2 aprile MR

Isabel Vendramini, Beata
Fundadora

Isabel Vendramini, Beata

Isabel Vendramini, Beata

Martirológio Romano: Em Pádua, no território de Veneza, beata Isabel Vendramini, virgem, que dedicou sua vida aos pobres e, após superar muitas adversidades, fundou o Instituto de Irmãs Isabelas da Terceira Ordem de São Francisco (1860).Etimologicamente: Isabel = Aquela a quem Deus dá saúde, é de origem hebraica. A beata Isabel, fundadora das Religiosas Terciárias Franciscanas Isabelinas de Pádua, família religiosa consagrada a servir aos pobres, centrou sua vida na contemplação de Cristo pobre e crucificado, a que reconhecia e servia depois nos pobres seus irmãos. Isabel (Elisabetta) Vendramini nasceu em Bassano del Grappa (Itália) em 9 de Abril de 1790. Era de índole dócil e muito caritativa. Nas religiosas agostinhas recebeu a educação própria daquele tempo, com uma intensa vida espiritual. Jovem brilhante, gostava de vestir bem e era centro de interesse. Era amante da solidão e se retirava a miúdo ao campo para orar. Depois de seis anos de noivado, em vésperas da boda, o Senhor lhe deu a conhecer com claridade sua chamada, e para Isabel constituiu uma verdadeira conversão. No ano 1821 vestiu o hábito de Terciaria Franciscana com o nome de Margarita, em Fassano. Logo foi a Pádua e ali fundou, em 4 de outubro de 1830, uma familia religiosa consagrada a Deus na observância da Terceira Ordem Franciscana para servir os pobres. No ano seguinte fizeram a profissão as primeiras religiosas. Se dedicaram à educação da juventude e a atender às senhoras anciãs, sãs e enfermas. Faleceu em Pádua em 2 de abril de 1860. Foi beatificada por João Paulo II em 4 de novembro de 1990.

51050 > Beata Elisabetta Vendramini 2 aprile MR

Juancito (Costa), Beato
Pastor

Juancito (Costa), Beato

Juancito (Costa), Beato

O beato Juancito, chamado também Juancito Costa que parece era seu apelido, se venera em Volpedo na província de Alessandria (Itália). Segundo alguns havia nascido em Tortona. Foi um jovem pastor, assassinado por judeus por ódio à fé de Cristo, em 2 de abril de 1468. Inicialmente suas relíquias se dividiram. A cabeça em Volpedo e o corpo foi levado a Tortona, mas em 1820 foram reunidos, e actualmente se encontram em Volpedo. Em 19 de agosto de 1920 se fez um reconhecimento canónico das relíquias; seu culto está em vigor desde o século XV, e foi autorizado pelo bispo de Tortona no século subsequente. Em Volpedo a festa do beato celebra-se na data tradicional de 2 de abril, mas também na segunda-feira depois do segundo domingo depois de Páscoa.

92105 > Beato Giovannino (Costa) Pastore, martire 2 aprile

• Leopoldo de Gaiche, Beato
Presbítero Franciscano

Leopoldo de Gaiche, Beato

Leopoldo de Gaiche, Beato

Martirológio Romano: Em Spoleto, na Umbría, beato Leopoldo de Gaiche, presbítero da Orden de Irmãos Menores, que estabeleceu o santuário de Monte Luco (1815). Etimologicamente: Leopoldo = Aquele que é valente junto ao povo, é de origem germânico. Beatificado por León XIII el 12 de marzo de 1893. Leopoldo, bautizado con el nombre de Giovanni, nació en Gaiche, Perusa, el 30 de octubre de 1732 y murió en Monteluco de Espoleto el 2 de abril de 1815. Sus padres, José Croci y Antonia María Giorgi, eran campesinos acomodados que educaron a su hijo en la vida cristiana con sencillez y profundidad. Deseoso de consagrarse a Dios, escogió la Orden de los Hermanos Menores y vistió el hábito el 19 de marzo de 1751 en el convento de San Bartolomé de Civitola. De 1752 a 1757 se dedicó al estudio de literatura, filosofía y teología. Ordenado sacerdote el 5 de marzo de 1757, enseñó filosofía y teología con gran provecho de los estudiantes. Su constante amor al saber se aprecia por sus manuscritos. El campo de acción a que el Beato Leopoldo ligó principalmente su nombre fue la predicación, a la cual se sentía más atraído por sus excelentes cualidades de orador. Se distinguió sobre todo en los cursos de misiones, que duraban por lo menos 15 días, con 3 o 4 sermones diarios, siguiendo el método de San Leonardo de Puerto Mauricio, cuyo reglamento para las Misiones llevaba siempre consigo y daba a leer al grupo de misioneros que él dirigía. Viajaba siempre a pie.  En todas sus misiones eran característicos los «despertadores», que tenían como misión despertar a los que vivían en pecado. Después de una incisiva predicación, a menudo se flagelaba las espaldas. Durante las misiones predicadas por él se hacían dos procesiones, una penitencial en la cual participaban todos con los pies descalzos y coronas de espinas en la cabeza, y la otra de la Virgen, en la cual intervenían especialmente mujeres y muchachas vestidas de blanco. En 47 años de ininterrumpido apostolado, según un pequeño “Diario de predicaciones”, tuvo 30 cursos de Misiones, de 15 días de duración, predicando varias veces al día, 40 cuaresmas, 14 cursos de adviento, 94 cursos de ejercicios espirituales, muchas otras predicaciones aisladas en variados lugares y circunstancias. Donde predicaba, inculcaba la devoción a la Pasión y muerte de Jesús, por lo cual al terminar las misiones erigía el Via-crucis (erigió 73). levantaba cruces conmemorativas sobre los montes y en las llanuras. Los frutos recogidos de esta intensa predicación fueron copiosísimos. Dentro de la Orden de los Hermanos Menores Fray Leopoldo desempeñó importantes oficios: fue guardián, custodio de Provincia y Ministro provincial de la Umbría. San Leonardo de Puerto Mauricio al morir dejó su espiritualidad a otro gigante de los Retiros, el beato Leopoldo de Gaiche, que en 47 años de predicación, respaldados con una penitencia implacable, evangeliza la Umbría y el Lacio y lo fortalece y defiende contra los errores, oponiéndose con su palabra poderosa a la corrupción de las costumbres. Tiene el dolor de ver suprimido su querido convento de Monteluco, transformado por él en Retiro modelo. Al caer el gobierno napoleónico, Leopoldo pudo retornar a su retiro, pero gozó poco de la paz del retorno: ya enfermo y sin fuerzas por la ancianidad, murió el 2 de abril de 1815, con llanto general de las gentes de Espoleto. Tenía 83 años.

90693 > Beato Leopoldo da Gaiche 2 aprile MR

• María de São José (Laura Alvarado Cardozo), Beata
Fundadora

María de San José (Laura Alvarado Cardozo), Beata

María de San José (Laura Alvarado Cardozo), Beata

Martirológio Romano: Em Maracay, na Venezuela, beata María de San José (Laura) Alvarado, virgem, que fundou as Agostinhas Recoletas do Sagrado Coração, sempre solícita em sua caridade a favor das jovens órfãs, dos anciãos e pobres abandonados (1967). Etimologicamente: María = eminência, excelsa, é de origem hebraica.Etimologicamente: Laura = Aquela que triunfa, é de origem latina. Primogénita de quatro irmãos, Laura Elena Alvarado Cardozo nasceu em Choroní, Aragua, Venezuela, em 25 de Abril de 1875. Inclinada desde menina à piedade e a servir aos pobres, na idade de 17 anos fez voto de virgindade e dedicou-se ao serviço dos enfermos num hospital fundado em Maracay pelo pároco Vicente López uma congregação religiosa que mais tarde tomaria o nome de Agostinhas Recoletas do Coração de Jesús. Preocupada pela pobreza e o abandono da gente simples, abriu na Venezuela centros de acolhida para órfãs e anciãos abandonados. "Os desditados de todos – dizia a suas religiosas – esses são os nossos". Regeu a congregação como superiora geral até 1960. Morreu com fama de santidade em 2 de abril de 1967. Foi beatificada em 7 de maio de 1995 por João Paulo II.

ORAÇÃO

Deus omnipotente e eterno que nos deste na beata Maria de san José um modelo de amor faz que, seguindo seu exemplo, reconheçamos nos pobres e marginados a teu filho Jesus Cristo e logremos servi-los com o mesmo amor com que ela os serviu. Por Cristo Nosso Senhor, Ámen.

Esta e muitas orações as encontrarão em DEVOCIONARIO CATOLICO

92538 > Beata Maria di San Giuseppe Alvarado (Laura Alvarado Cardozo) Fondatrice 2 aprile MR

 

• Nicécio de Lyon, Santo
Bispo

Nicecio de Lyon, Santo

Nicécio de Lyon, Santo

Martirologio Romano: Em Lyon, na Galia, são Nicécio, bispo, que se distinguiu por sua dedicação aos pobres e sua benignidade para com os simples, estabelecendo nesta Igreja a norma de cantar salmos (573). São Nicécio, que era tio avô de São Gregório de Tours, descendia de uma família de Borgonha e havia sido destinado ao serviço da Igreja desde muito jovem. Después de su ordenación sacerdotal, siguió viviendo con su madre, que era viuda, obedeciéndola con la sencillez del último de los criados. Nicecio tenía en tan alta estima la instrucción, que insistía en que todos los niños nacidos en sus posesiones aprendiesen a leer y a recitar los salmos; ello no le impedía ayudar personalmente a sus criados y servidores en el trabajo manual para cumplir con el precepto apostólico y tener algo que dar a los pobres. Cuando San Sacerdote, obispo de Lyon, se hallaba en París en su lecho de muerte, el rey Childeberto fue a visitarle y le rogó que nombrase a su sucesor. El anciano prelado nombró a su sobrino Nicecio, quien fue poco después consagrado obispo Era un hombre de vida irreprochable, que combatía con todas sus fuerzas las conversaciones ligeras y poco caritativas, predicando contra ellas siempre que podía. Sus poderes de exorcista le ganaron gran fama. Durante su episcopado, que duró casi veinte años, San Nicecio resucitó y mejoró el canto en las iglesias de su diócesis. San Gregorio de Tours cuenta muchos milagros obrados en su tumba.

48220 > San Nicezio di Lione Vescovo 2 aprile MR

• Mykola (Nicolás) Charneckyj, Beato
Bispo e Mártir

Mykola (Nicolás) Charneckyj, Beato

Mykola (Nicolás) Charneckyj, Beato

Martirológio Romano: Em Lwiw, em Ucrânia, beato Nicolás Carneckyj, bispo, que exercendo como exarca apostólico de Volyn’ y Pidljashja em tempo de perseguição contra a fé, seguiu como pastor fiel as pegadas de Cristo e, por sua graça, chegou ao reino dos céus (1959) Etimologicamente: Nicolás = Aquele que é o vencedor, é de origem grego. Nasceu em 14 de Dezembro de 1884 em Semakivtsi (Ucrânia ocidental). Prosseguiu os estudos em Roma, cidade em que durante sete anos frequentou o Colégio Ucraniano (se licenciou em sagrada teologia en 1910). Recebeu a ordenação sacerdotal em 1909; realizou seu apostolado na diocese de Stanislaviv (actualmente Ivano-Frankivsk, Ucrânia). Em 1919 entrou no noviciado da Congregação do Santíssimo Redentor, e em 16 de dezembro de 1920 emitiu a profissão religiosa. Pío XII nomeou-o bispo titular de Lebed e visitador apostólico para os ucranianos da região de Volyn´ y Pidljasja. Em 8 de fevereiro de 1931 foi ordenado bispo em Roma. Durante a primeira ocupação soviética de Ucrânia ocidental (1939-1941), o metropolita Septyckyj o nomeou exarca apostólico para os ucranianos da mesma região. Expulso de Volyn´ pelos comunistas em 1939, se estabeleceu em Lvov. Em 11 de abril de 1945 as autoridades comunistas prenderam-no junto com outros bispos da Igreja greco-católica. Começaram em seguida as torturas, tanto físicas como morais. Foi declarado culpável de colaboração "com o regime nazi" e de ser "agente do Vaticano". O condenaram a seis anos de cadeia pela primeira acusação e a dez pela segunda. Cumpriu a pena em diversos campos de concentração siberianos. As autoridades, convencidas de que morreria de um momento a outro por sua grave enfermidade, o deixaram livre em 1956, ao cabo de onze anos de prisão. Morreu em 2 de abril de 1959, aos 74 anos de idade, em Lvov.

Foi beatificado por S.S. João Paulo II em 27 de Junho de 2001 com um grupo de mártires conformado por:

1 - Mykolay Charneckyj, Bispo, 2 Abril; 2 - Josafat Kocylovskyj, Bispo, 17 Novembro; 3 - Symeon Lukac, Bispo, 22 agosto; 4 - Basílio Velyckovskyj, Bispo, 30 Junho; 5 - Ivan Slezyuk, Bispo, 2 Dezembro; 6 - Mykyta Budka, Bispo, 28 Setembro; 7 - Gregorio (Hryhorij) Lakota, Bispo, 5 Novembro; 8 - Gregorio (Hryhorij) Khomysyn, Bispo, 28 Dezembro; 9 - Leonid Fedorov, Sacerdote, 7 marzo; 10 - Mykola Konrad, Sacerdote, 26 Junho; 11 - Andrij Iscak, Sacerdote, 26 Junho; 12 - Román Lysko, Sacerdote, 14 Outubro; 13 - Mykola Cehelskyj, Sacerdote, 25 Maio; 14 - Petro Verhun, Sacerdote, 7 Fevereiro; 15 - Alejandro (Oleksa) Zaryckyj, Sacerdote, 30 Outubro; 16 - Klymentij Septyckyj, Sacerdote, 1 Maio; 17 - Severijan Baranyk, Sacerdote, 28 Junho; 18 - Jakym Senkivskyj, Sacerdote, 28 Junho; 19 - Zynovij (Zenón) Kovalyk, Sacerdote, 30 Junho; 20 - Vidal Vladimir (Vitalij Volodymyr) Bajrak, Sacerdote, 16 Maio; 21 - Ivan Ziatyk, Sacerdote, 17 Maio; 22 - Tarsicia (Olga) Mackiv, Monja, 18 Julho; 23 - Olympia (Olha) Bidà, Soror, 28 Janeiro; 24 - Laurentia (Leukadia) Harasymiv, Monja, 26 agosto; 25 - Volodymyr Pryjma, Laico, 26 Junho.

(as datas indicadas correspondem às de seu martírio)

90034 > Beato Nicola (Mykolay) Charneckyj Vescovo e martire 2 aprile MR


Pedro Calungsod

Catequista Mártir

Pedro Calungsod, Beaato

Pedro Calungsod, Beato

Martirológio Romano: No povo de Tomhom, da ilha de Guam, na Oceânia, beatos mártires Diego Luis de San Vitores, (VER BIOGRAFIA ANTERIOR) presbítero da Companhia de Jesús, e Pedro Calungsod, catequista, que foram cruelmente precipitados ao mar, em ódio à fé cristã, por alguns apóstatas e nativos seguidores do paganismo (1672). Pedro Calungsod era um adolescente quando saiu das Filipinas para as ilhas Ladrones no Pacífico Oriental em 1668. O jovem catequista fazia parte de um grupo de missionários jesuítas que haviam ido a levar Cristo ao povo Chamarro. A vida era dura nas ilhas. Os víveres frequentemente tardavam em chegar-lhes e eram sujeitos a tufões. Apesar das privações, Pedro e os missionários tiveram êxito evangelizando a gente. As ilhas mudaram de nome para Las Marianas em honra à Virgem María. Não tardaram em circular rumores acerca da água que usavam os missionários para batizar aos conversos. Diziam que era venenosa, e como alguns bebes morriam depois de seu batismo, muitos creram nos rumores. Em 2 de Abril de 1672, Pedro e um sacerdote jesuíta, o Padre Diego, batizaram a um bebé sem o consentimento do pai. O pai se enfureceu e começou a atirar lanças a Pedro. O Padre Diego não permitia a seus companheiros carregar armas assim é que não puderam defender-se. Pedro foi ferido no peito e na cabeça. O Padre Diego lhe deu uma absolvição sacramental e depois a ele mesmo lhe deram morte. Os assassinos deitaram os cadáveres ao mar e os restos destes mártires nunca se recobraram. Ao receber as noticias, os companheiros de Pedro disseram: "¡Jovem afortunado! ¡Que bem recompensados foram seus quatro anos de serviço constante a Deus nesta missão tão difícil: ganhou a primeira entrada no céu a nosso superior, Padre Diego!". Pedro era um bom jovem, um catequista virtuoso, um assistente constante e um bom Católico cuja perseverança na fé até ao martírio comprovou que era um bom soldado de Cristo. O Padre Diego Luis de San Vitores foi beatificado em 1985. Quinze anos depois, em 5 de março de 2000, seu companheiro Pedro Calungsod foi também beatificado por S.S. João Paulo II.

Oração

Beato Pedro Calungsod, jovem imigrante, estudante, catequista, missionário, amigo fiel, mártir, nos inspiras com tua fidelidade em tempos de adversidade, com a valentia com que ensinaste no meio de hostilidades e com teu amor ao dar tua vida pelo evangelho. Faz teus nossos problemas, e intercede por nós ante o trono de graça e misericórdia para que ao receber a ajuda do céu sejamos alentados a proclamar e viver o evangelho aqui na terra. Ámen. 

91569 > San Pietro Calungsod Catechista filippino, martire 2 aprile MR

Santa Teodora, mártir

Na mesma cidade, paixão de santa Teodora, virgem, natural de Tiro, que, na mesma perseguição citada, por haver saudado aos confessores da fé que estavam de pé ante o tribunal, rogando-lhes que ao chegar ante o Senhor se recordassem dela, foi detida pelos soldados e levada ao mesmo prefeito, e por mandato deste foi torturada com acervos tormentos e arrojada finalmente ao mar (307).

93283 > Santa Teodosia (Teodora) di Cesarea Vergine di Tiro, martire 2 aprile MR

São Victor, bispo

Em Capua, da Campania, são Víctor, bispo, conspícuo por sua erudição e sua santidade (554).

48215 > San Vittore di Capua Vescovo 2 aprile MR


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  • Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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  • 1 - A integração dos textos editados MMI IMP S.r.l./IMP BV – impressa na União Europeia (Ver blogue nº 1153 – 3/1/12) que se refiram a alguns dos Santos hoje incluídos, continuara a ser efetuada diariamente desde que eu possua as respectivas pagelas na Coleção de Histórias de Santos que nos inspiraram, intitulada “Pessoas Comuns – Vidas Extraordinárias pelo que peço as minhas desculpas. AF.
  • Hoje POR EXEMPLO foi incluído como
  • Complemento na vida de
  • (Benjamim,Guido de Pomposa e Hugo de Grenoble, Santos,)Estrela
  • 2 - Sites utilizados: Os textos completos são recolhidos através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. em que também incluo imagens recolhidas através de http://es.catholic.net/santoral,; em seguida os textos deste mesmo site sem tradução e com imagens, e por último apenas os nomes e imagens de HTTP://santiebeati.it.
  • 3 - Como já devem ter reparado, de vez em quando, segundo a sua importância há uma exceção da 1ª biografia, (ou biografias do Livro Santos de Cada Dia – já traduzidas – por natureza) que mais sobressaem, – quando se trate de um dia especial, dedicado a Jesus Cristo, a Nossa Senhora, Anjos ou algum Santo, em particular – todos os restantes nomes surgem por Ordem alfabética, uma, duas ou três vezes, conforme figurem nos três sites indicados, que poderão ser consultados - se assim o desejarem – pelos meus eventuais leitores. LOGICAMENTE E POR ESSE FACTO, DIARIAMENTE, O ESPAÇO OCUPADO, NUNCA É IGUAL, ACONTECENDO POR VEZES QUE É DEMASIADO EXTENSO.
  • Peço-vos a melhor compreensão e as minhas maiores desculpas e obrigado.
  • Responsabilidade exclusiva de ANTÓNIO FONSECA
    http://bibliaonline.com.br/acf; http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt
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    Nº 5 659 - SÉRIE DE 2024 - Nº (136) - SANTOS DE CADA DIA - 15 DE MAIO DE 2024 - NÚMERO ( 1 9 1 )

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