14 DE ABRIL DE 2012
Sábado da Oitava da Páscoa
Padroeiro dos construtores de pontes
Benito (Bénézet) de Aviñón, Santo
Martirológio Romano: Em Aviñón, em França, são Bento, jovem pastor, que sendo adolescente se trasladou a esta cidade e graças a ele, com a ajuda de Deus, se construiu uma ponte sobre o Ródano, muito útil para os cidadãos. († 1184) Bénézet de Avignon, mais conhecido como São Bénézet ou são Benedito (Benito), ou Bento nasceu em 1165 em Ardèche e morreu em 1184, é um jovem pastor que, segundo a lenda, construiu a ponte da cidade de Avignon, França, depois de carregar uma grande pedra até à margem do rio como prova do poder de Deus. Em 1170, Bénézet escutou uma voz celeste que o animava a construir uma ponte no Rhône. Foi então a Avignon para encontrar-se com o bispo que, a principio, céptico, asceta sua proposta. com um grupo de amigos, Bénézet começa a construção da Ponte de Avignon em 1177. Bénézet, muito dedicado aos pobres que passavam, pregava o Evangelho, percorrendo a região para recolher esmolas. Morre em 1184, com a idade de 19 anos, antes de haver visto a terminação da ponte. Depois de sua morte, seus amigos se uniram para formar uma ordem religiosa: Ordem dos irmãos pontífices, (aprovada em 1189 pelo Papa Clemente III). Sua vocação era a de recolher fundos para construir obras de arte, mantê-las, dar pousada aos peregrinos e aos viajantes. A ordem foi suprimida em 1459. Milagres A lenda, conservada nos Arquivos do Departamento de Vaucluse, é seguida de assinatura de testemunhas, o que faz pensar que se realizou um processo de canonização. As testemunhas foram chamadas 20 anos depois da morte de Bénézet. Elas confirmaram que o jovem pastor pôs a primeira pedra da ponte e relataram vários milagres que se viram antes e depois de sua morte. Primeiro elevou e moveu uma pedra que nem 30 homens puderam mover. A primeira da ponte. Com este gesto, muitos viram a ajuda de Deus e a ajuda começou a chegar. É o primeiro dos milagres que se lhe atribuem à sua chegada a Avignon.Os demais milagres centram-se essencialmente nos surdos, nos cegos e nos incapacitados.
COMPLEMENTO
Mártir
Hermenegildo, Santo
A biografia deste Santo foi já publicada ontem dia 13 sob texto de www.es.catholic. – hoje vem sob o texto de www.jesuitas.pt.
Com o estabelecimento do reino visigodo na Espanha, o arianismo converteu-se em religião oficial, de maneira porém que permaneceu intacto o catolicismo dos naturais da terra. Não nos consta como se portaram os primeiros reis visigodos com os católicos, mas Teodorico (453-466) abriu uma era de perseguição e Leovigildo (569- 586), para chegar à unificação total da Península, lançou-se numa campanha tenaz e forte contra os católicos. O ponto mais delicado foi o do seu filho Hermenegildo, que se fizera católico por influxo da esposa Ingunda, franca, e do bispo de Sevilha, S. Leandro. Com esta conversão, Leovigildo viu que não só os seus planos de unidade desabavam, mas que perigava mesmo a coroa que cingira. Os católicos acabaram por colocar-se do lado do filho e proclamá-lo rei da Península inteira. Passados anos, em Sevilha, foi aclamado como rei por fortes cidades e castelos. O pai chamou o filho para vir a Toledo, capital, mas Hermenegildo desculpou-se com o temor de que o maltratassem. Leovigildo declarou-o então rebelde e começou a enfrentá-lo com a força das armas. No Outono de 582, o pai dirigiu as suas hostes contra Sevilha, para onde Hermenegildo se retirara. Cerca de dois anos resistiu a cidade; mas por fim, carecido de recursos, teve de abandoná-la e retirar-se para Córdova, onde pretendeu em vão refazer-se. Vendo-se também aqui perdido, desistiu das armas, e refugiou-.se numa igreja, exclamando: “Não virá o meu pai contra mim. È crime o pai matar o filho ou o filho ao pai”. Leovigildo enviou o outro filho, Recaredo, falar com Hermenegildo: “Aproxima-te, irmão meu, prostra-te aos pés do nosso pai e ele te perdoará”. Realmente, o pai levantou-o e beijou-o. E com palavras carinhosas conduziu-o ao acampamento. Mas o cálculo frio impôs-se ao coração e à misericórdia. Mandou-o atar, despojá-lo do vestuário real, vesti-lo de escravo, tirar-lhe todos os criados, menos um, e levá-lo desterrado para Valência e depois Tarragona. Encerrado num calabouço, manietado de pés e mãos como traidor, tentaram-se inauditos esforços para o fazer apostatar da religião católica, mas tudo foi inútil. Na Páscoa, entre silêncio e na escuridão da noite, apresentou-se um bispo ariano para dar-lhe a comunhão e reconciliá-lo com o pai. Hermenegildo repeliu-o indignado, negando-se a comungar da mão de hereges. Uns dias depois, cortava-lhe o verdugo a cabeça por ordem do pai (585). Foi S. Gregório Magno (604) o primeiro autor a declarar ter Hermenegildo sofrido o martírio. O sacrifício de Santo Hermenegildo não foi estéril. Seu irmão Recaredo sucedeu no trono ao pai e, pouco depois, fez-se católico: toda a Espanha seguiu o seu exemplo, devido em grande parte ao bispo de Sevilha, S. Leandro. Mas sobretudo foi uma verificação da máxima de Tertuliano: o sangue dos mártires é semente de cristãos. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it
Ludovina,(ou Liduvina) Santa
Virgem (1380-1433)
Liduvina, Santa
Santa Ludovina foi uma das poucas almas privilegiadas por Deus, destinada pela Divina Providência a seguir o divino Esposo no dolorido caminho do sofrimento,. Natural de Schiedam, cidade dos Países Baixos, era Ludovina filha de pais pobres, mas religiosos e honestíssimos. Desde a infância já lhe notavam o cunho de profunda religiosidade, manifestando-se numa admirável devoção à Santíssima Virgem. Como, em certa ocasião, se demorasse mais do que era costume e a mãe a repreendesse, Ludovina desculpou-se com toda a simplicidade, dizendo tê-la Nossa Senhora olhado com tanta ternura, que se deixara ficar ao pé do altar. Tendo apenas 12 anos, era Ludovina uma menina lindíssima e, por este motivo, não lhe faltaram admiradores, entre os jovens do lugar. Ludovina, porém, rejeitou todas as propostas, declarando-se esposa de Cristo, a quem desejava guardar fidelidade até à morte. Para se ver livre dos pedidos de casamento, rogou a Deus lhe tirasse a beleza do rosto e toda a formosura . Deus ouviu os rogos de sua serva de modo singular. Apreciadíssimo é na Holanda o divertimento da patinagem. Era no dia 2 de fevereiro de 1935, festa de Nossa Senhora das Candeias, quando Ludovina, acedendo ao convite das companheiras, com elas se dirigiu ao lugar de patinagem. Ludovina conta 15 anos. Aconteceu que, estando a apreciar as evoluções, de repente recebeu um fortíssimo empurrão de uma companheira, que a não tinha visto. O golpe de todo inesperado, fê-la cair com tanta infelicidade, que fracturou uma das costelas. Foi esta a primeira estação do caminho da cruz, que terminou com a morte, 38 anos depois. Ludovina teve de sujeitar-ser aos mais dolorosos tratamentos, durante aquele tempo todo, sem que a ciência médica tivesse conseguido aliviar-lhe a triste sorte. as dores generalizaram-se. Não havia órgão que estivesse a funcionar normalmente. os pulmões, rins, estômago e fígado apresentaram sucessivamente os mais alarmantes sintomas de moléstia gravíssima. A insónia era-lhe companheira inseparável, e passava a enferma quase sem alimentar-se. Muitas pessoas julgavam extraordinário esse estado e não faltava quem o atribuísse a influências diabólicas. Em 1421, os magistrados de Schiedam declararam que Ludovina «estava há sete anos sem comer nem beber». Não foi coisa fácil para a pobre doente, principalmente nos primeiros anos de enfermidade, conformar-se com a vontade de Deus e sofrer tudo com paciência. A situação tornou-se-lhe ainda mais aflitiva, faltando quem a animasse e consolasse, confortando-lhe o espírito com palavras estimulantes, e quem, lhe desse direção firme, prudente e santa. Além disto, a grande pobreza em que viviam os pais fez que sofresse , às vezes, dolorosas privações das coisas mais necessárias. Deus compadeceu-se da sua serva, enviando-lhe um confessor e diretor espiritual exemplaríssimo, que dirigiu a atenção da penitente para a sagrada Paixão e Morte de Nosso Senhor, mistério este em que seu espírito achou conforto, consolo e orientação segura. A meditação frequente da sagrada Paixão e Morte, bem como a comunhão frequente, causaram grande mudança nas ideias de Ludovina.
Liduvina, Santa
Abandonou o desejo de ficar boa, não tornou a afligir-se quando lhe faltava o recurso material nos padecimentos; não só lhe tornou a, ouvir uma palavra de impaciência nem a ser-lhe visto um gesto de desânimo. Entregue à vontade de Deus, outra coisa não desejava senão sofrer e progredir no amor de Jesus. Pela paciência heroica, causou a conversão de não poucos pecadores, os quais, impressionados pelos sofrimentos de Ludovina e sua admirável conformidade, abandonaram a senda do vício e voltaram á graça de Deus. Diante de Santa Ludovina e outras almas inocentes e sacrificadas, pode inquirir.-se: porquê tantas torturas? – “Completo na minha carne o que falta aos sofrimentos de Cristo”, dizia S. Paulo (Cl 1, 24). A resposta é decisiva para o crente. Só precisa de ser compreendida. Sem cessar oferecia as dores a Deus, para alcançar a conversão dos pecadores e pelo alívio das almas do purgatório. Paupérrima. distribuía entre os pobres as esmolas que lhe davam. Em compensação Deus cumulou a sua serva de graças extraordinárias; assim, foi Ludovina muitas vezes consolada pela aparição do Anjo da guarda, que a aliviava e confortava nos sofrimentos, mostrando-lhe as delícias do céu e os horrores do inferno e do purgatório. Jesus Cristo e a Mãe Santíssima dignaram-Se aparecer à santa doente. Pelo fim da vida. Ludovina foi acometida de hidropisia; e quando a peste fez a sua marcha desoladora pelos Países Baixos, não parou diante da porta da pobre padecente. Cálculos renais causavam-lhe sofrimentos atrozes. Já não podia suportar a maciez da cama. O corpo parecia uma chaga. Para achar alívio e ter um modo de ficar deitada, tomou por leito duras tábuas. A estes sofrimentos juntaram-se outros, causados pela invasão do exército de Filipe de Borgonha na Holanda. A rude soldadesca foi dum procedimento indigno para com a pobre doente. Quando os malfeitores, acusados dos seus crimes, deviam responder à justiça humana, Ludovina protestou, pedindo que a Deus se lhe entregasse tudo. Ludovina teve o grande consolo de receber o aviso da sua morte dos lábios de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nos últimos dias os sofrimentos redobraram. Num dos acessos de vómito, Ludovina desfaleceu e entregou a alma puríssima ao divino Esposo. Era o dia 14 de Abril de 1433. O corpo da santa – tão maltratado e desfigurado perlas moléstias, cada qual mais grave – depois de morto, retomou toda a formosura primitiva. Muitos milagres lhe testemunharam a santidade. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it
49350 > Santa Liduina Vergine 14 aprile MR
Pedro Gonzalez Telmo,(ou Elmo) Santo
Confessor (1190-1246)
Pedro González (Telmo), Beato
Este santo tem o nome estreitamente ligado à nossa aventura marítima, pela devoção que lhe tinham os marinheiros que das praias lusitanas se faziam ao mar imenso, em demanda das terras da Índia ou de Santa Cruz. Quando a tormenta uivava, vergando as enxárcias da nau gemente, a tripulação invocava o seu patrono, aclamando: Sant’Elmo! Sant’Elmo! (Primitivamente em italiano: Sant’Ermo = Santo Erasmo). Daí o chamar-se ainda hoje fogo de Sant’Elmo, ou simplesmente Santelmo, à chama azulada que, ao estar iminente a tormenta, fosforeia na extremidade dos mastros ou das vergas das embarcações. É esta a origem de se chamar popularmente ao nosso bem-aventurado – Corpo Santo, porque ao ver a lucilação eléctrica, a marinhagem, na sua simplicidade, julgava que era o próprio santo que vinha socorrê-la, e chamava alvoroçada de esperança: – Corpo Santo! Corpo Santo! .
A cinco ou seis léguas de Palência, em Frómista, nasceu S. Pedro González, aí pelos fins do século XII. Viveu aproximadamente de 1190 a 1246. Muito novo, recebeu as honras de cónego e pouco depois de deão, com elogiosa carta do Santo Padre. Estas distinções em anos tão verdes constituíam grave perigo, que o investido nelas não soube vencer. Subiram-lhe ao cérebro os fumos da vanglória e comprazia-se em pompear galas e esplendores. Mas Deus não queria que a sua bela alma se perdesse na fatuidade e no orgulho. Um dia – era dia de Natal - saíra Pedro González a estadear o luzimento da sua posição, montado em garboso palafrém, percorrendo ruas e praças, seguido de espaventosa comitiva, galhardeando a riqueza dos trajes e atraindo os olhares de não disfarçada admiração. De súbito porém, o corcel que montava assustou-se, e dando um sacão, cuspiu da sela o vistoso cavaleiro que foi cair numa cova de lodo. A multidão é irrefletida e volúvel. Vendo o jovem deão sair do fosso no estado que bem pode imaginar-se, os mesmos que o aplaudiam, romperam na mais estrondosa gargalhada. Fácil de compreender é quanto ficou corrida e confusa a vítima da impiedosa troça. Tão vivo foi o seu despeito, que exclamou – ao que se diz – em mal abafada cólera: – O mundo moteja e ri-se de mim, exatamente quando eu tudo fazia por lhe com prazer: pois bem, agora quero eu motejar e rir do mundo, voltando-lhe costas e fugindo para onde sei que não me atingirão os seus sarcasmos. Retirou-se apressadamente para casa, procurando seguir pelas vielas mais escusas. Limpando-se, encerrou-se no quarto, remoendo o despeito e a fúria. Depois, foi-se-lhe acalmando o espírito e resolveu abandonar deveras todas as vaidades, para só se consagrar à verdadeira grandeza, à verdadeira magnificência: a da alma, a de Deus. Haviam-se estabelecido, pouco tempo antes, em Palência alguns religiosos de S. Domingos, fundado um convento. Pedro González foi bater-lhe à portaria e pediu que o recebessem. O alvorotado clérigo converteu-se no mais concentrado e austero monge. Quando, exausto da pregação, tinha direito e imperiosa necessidade de repouso, descia ao confessionário, a concluir a sua obra e a colher-lhe os frutos. E quando se hospedava numa casa, nunca se retirava sem haver confessado os seus moradores, convencendo-os primeiro a emendar a vida e entrar deveras no caminho da virtude. Andando o rei Fernando III a preparar uma expedição contra os mouros do sul de Espanha, convidou-o imediatamente a acompanhar os seus soldados. Tão universalmente erra conhecido o fruto do apostólico zelo do nosso santo e tão conhecida, dentro e fora do país, o ascendente que exercia sobre as almas, que os mouros, ao saberem que ele acompanhava as forças acometentes, foram fácil e completamente derrotados. Trata-se da conquista de Córdova, em 1236. Regressando da feliz campanha, frei Pedro foi enviado para o convento de Compostela. Dali a sua atividade radiava para toda a diocese de Lugo. E, movido da pobreza espiritual dos povos da Galiza, deu-se a percorrer as aldeias dessa província de Espanha. A pregação chegou a Castelo, aldeia ribeirinha do rio Minho, perto de Ribadávia. A passagem do rio era muito perigosa neste ponto, especialmente nas grandes cheias em que era frequente as águas revoltas destruírem as embarcações, atirando-as contra os rochedos. Compadecido, frei Pedro empreendeu a construção duma ponte bem sólida, que resistisse às inundações. Mas como realizar tamanha empresa que demandava poderosos capitais? Onde iria o humilde religioso buscar recursos para obra tão dispendiosa? Frei Pedro, agradecendo as esmolas, prosseguia na peregrinação. E quando alfim, cansado, com o hábito esfiado e empoeirado, voltou às margens do Minho, trazia consigo avultada quantiam, bastante para poder abalançar-se à construção da ponte. Começaram logo as obras sob a direção do humilde religioso. No entanto. a azáfama material não tirava a frei Pedro os cuidados e diligências pela vida espiritual. Doutrinava os numerosos operários da sua obra e tinha a consolação de ver bem compensados os seus labores. Um dia faltou o alimento para os operários e Frei Pedro obteve do céu uma nova pesca milagrosa no rio Minho. Terminada esta grande empresa com pasmo de todos, não esmoreceu a atividade de Frei Pedro. retirando-se para o convento de Tuy, onde permaneceu muitos anos, dedicou-se com todo o seu zelo à conversão das almas. Em volta de si havia uma auréola de prodígios. Foi, dois anos, mestre de noviços da sua Ordem em Amarante. Pregou em Tuy toda a Semana Santa, no meio de enorme concorrência de povo, que de longes terras vinha após a fama das suas maravilhas e do prestigio da sua palavra. Depois da festa da Páscoa sentiu um pequeno desfalecimento e viu-se obrigado a interromper os trabalhos do púlpito. Sentiu-se depois um pouco melhor, quis dirigir-se ao seu amado convento de Compostela, onde desejava exalar o último suspiro. Chegado, porém, a uma aldeia chamada santa Comba não conseguiu prosseguir. – A vontade Deus é-me agora clara e bem manifesta – disse frei Pedro ao religioso que o acompanhava. – É em Tuy que deverão terminar os meus dias, é a Tuy que devemos volver. E voltaram. Frei Pedro, ao terminar uma carreira tão cheia de boas obras, apresentou-se ao Proprietário da vinha, para receber o salário. Serenamente, piedosamente, cerrou os olhos, sorriu e morreu.
Ocupe-mo-nos fugitivamente, e para terminar a biografia do santo dominicano, da devoção que lhe é tributada com o padroeiro dos mareantes. A origem desta devoção dos que andam sobre as águas do mar é muito antiga. O nosso melodioso frei Luís de Sousa dá-lhe como origem um milagre operado pelo santo na vila galega de Baiona; estando frei Pedro a pregar ao ar livre, com enorme assistência de ouvintes, começaram a amontoar-se nuvens negras sobre o lugar e parecia prestes a rebentar grande tempestade; mas o pregador sossegou o auditório, ordenou às nuvens que não perturbassem o serviço de Deus e o bem das almas, e imediatamente os pesados vapores rolaram para a direita e esquerda, e sobre o povo não caiu uma só gota de chuva. Quase não há vila nem povoação da nossa beira-mar que não tivesse confraria do santo. Em Fão, por exemplo, a origem da confraria é antiquíssima, talvez pouco posterior ao século da morte do servo de Deus. E a igreja paroquial de Massarelos, da c idade do Porto, pertencia à Confraria do Corpo Santo, S. Telmo. esta Confraria era antigamente constituída somente por marinheiros. O Infante D. Henrique foi seu presidente honorário. Esta devoção dos marinheiros portugueses e espanhóis foi por eles levada a todo o mundo. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it
49575 > San Pietro Gonzales (detto S. Telmo) Domenicano 14 aprile MR
bispo,
Asaco, Santo
Martirológio Romano: Em Elphin, lugar de Irlanda, santo Asaco, bispo, considerado como discípulo de são Patrício e primeiro bispo desta Igreja. († c.497) Também é conhecido como: São Tassach, e como Santo Assicus Santo Irlandês, nascido na primeira década do século V, morreu por volta de 497. Foi um dos artesãos convertidos por São Patrício. Quando São Patrício fundou a Igreja de São Raholp (como um par de quilómetros a noroeste de Saúl, Condado de Down, finalmente incluída na diocese de Down) colocou a Asaco sobre ela. Foi bispo e é o patrono de Elphin, Na obra "Tripartita Vida de São Patrício" (ed. Whitley Stokes) lemos: Bispo São Asaco foi caldeireiro de Patrício, fez altares e estantes quadrados. Além disso nosso santo há realizado patenas em honra do bispo Patrício, e delas vi três patenas quadradas: uma patena na Igreja de São Patrício em Armagh, outra na Igreja de Elphin, e uma terceira na grande igreja de Donough-Patrick (em Carns perto de Tulsk). Santo Asaco era um perito na maioria dos trabalhadores em metal, e era conhecido também como fundidor de sinos.
Santo Asaco acompanha a São Patrício em seu leito de morte,
cortesia do P. Francis Harper, Saúl
Asaco é recordado sempre, sobretudo, pelo facto de que o Apóstolo nacional o selecionou para que o acompanhasse em seus últimos momentos, e para que lhe administrasse o Santo Viático (a Unção aos enfermos). Este evento é descrito n "O Martirológio de Donegall": Asaco de Raholp deu o Corpo de Cristo a São Patrício antes de sua morte no mosteiro de Saúl. Dos últimos dias de Santo Asaco, nos chega uma descrição gráfica escrita pelo Arcebispo Healy: Devido à vergonha por uma mentira dita por ele, ou, como outros dizem, sobre ele, Asaco fugiu a Donegal, e durante sete anos morou na ilha Rathlin O´Birne. Seus monges não deixaram de o procurar, e depois de muito trabalho encontraram-no nos vales de montanha, trataram de o levar de volta a seu próprio mosteiro em Elphin, mas caiu enfermo e morreu no deserto. Os monges enterraram ao venerável ancião no cemitério de Rath Cunga, agora Racoon, na abadia de Barony de Tirhugh, condado de Donegal. O velho cemitério está ali ainda, embora já não se use, acima de uma colina redonda à esquerda da estrada de Ballyshannon para Donegal, a uma milha ao sul da aldeia de Ballintra. Procurou-se em vão qualquer rasto de uma lápida ou pedra com alguma inscrição no antigo cemitério. Fugiu dos homens em vida, e igual a Moisés, sua tumba se esconde deles na morte.
49370 > Sant' Asaco (Asico) Vescovo 14 aprile MR
Santas Berenice, Prosdoca e Domnina, mártires
Em Antioquia de Siria, hoje Turquia, santas mártires Berenice e Prosdoca, virgens, e sua mãe Domnina, que em tempo de perseguição, para evitar os que queriam atentar contra sua pureza, buscaram remédio na fuga,mas acharam finalmente o martírio ao ser arrojadas a um rio. († s. IV)
49340 > Sante Bernica, Prosdoca e Domenica Martiri 14 aprile MR
Abade
Bernardo de Tiron, Santo
Martirológio Romano: No mosteiro de Tiron, junto a Chartres, em França, são Bernardo, abade, que levou vida eremítica nos bosques e na ilha de Chausey, e foi mestre insigne dos discípulos que acudiam a ele em grande número, aos quais encaminhava para a perfeição evangélica. († 1117) Nascido no território de Abbeville em 1046, aos vinte anos, depois de haver feito bons estudos e sobretudo conhecendo as Sagradas Escrituras, entrou no mosteiro de São Cipriano em Poitiers. Depois de dez anos foi enviado, junto com o monge Gervásio, a reformar a abadia de São Sabino, onde, por temor a ser eleito abade, foge em segredo para a eremita no bosque de Craon, na fronteira entre Bretanha e Maine, num lugar chamado Tiron. Descoberto após três anos por monges de São Sabino, que ainda o queriam como abade, Bento foi a viver em contemplação perpétua para a ilha de Chausey. Só depois de três anos, ao saber que os monges de São Sabino, haviam eleito a outro como abade, voltou a Tiron. Mas não ficou muito tempo, já que, a pedido de seu antigo abade em São Cipriano, Rinaldo, aceitou o cargo de prior do dito mosteiro, e depois, à morte de Rinaldo, o de abade. Tomou parte no Concilio de Poitiers do ano 1100 e conseguiu de Roma que seu mosteiro fosse declarado independente do de Cluny. Depois disso, regressou à ilha de Chausey, mas teve que deixá-la temporariamente por invasões de piratas; aceitou um terreno em Brunelles, que lhe doou um benfeitor, no bosque de Tiron, e fundou um mosteiro (1109). Mas havendo surgido uma disputa com os monges de Nogent, da Congregação cluniacense, que pretenderam a décima, ele em vez de ceder abandonou o mosteiro e foi a fundar outro na desembocadura do Tiron (1113), em que bem cedo os religiosos alcançaram o número de quinhentos. Este mosteiro deu lugar a uma Congregação beneditina que se estendeu a Alemanha, Inglaterra, Escócia e outros lugares, e que deixaram de existir no século XVII. Bento morreu em 14 ou 25 de abril de 1117. Seu culto, primeiro limitado a Tiron, se estendeu em toda sua congregação. Pío IX autorizou as dioceses de Chartres e Amiens a celebrar sua festa em 14 de abril, festa que se celebra também em Poitiers, Séez, Laval e Bourges. Reproduzido com autorização de Santiebeati.it responsável da tradução: Xavier Villalta
49410 > San Bernardo di Tiron Abate 14 aprile MR
São Frontão, abade
No deserto de Nitria, no Egipto, são Frontão, abade, que, junto com setenta companheiros, se retirou para aquele lugar inóspito. († c. s.IV)
49360 > San Frontone Abate in Egitto 14 aprile MR
Isabel (Josefina) Calduch Rovira, Beata
Virgem e Mártir,
Isabel (Josefina) Calduch Rovira, Beata
Martirológio Romano: No povo de Cuevas de Vinromá, na provincia de Castellón de la Região Valenciana, em Espanha, beata Isabel Calduch Rovira, virgem da Ordem de Clarissas Capuchinhas e mártir, que em tempo de perseguição contra a fé entregou a vida por confessar a Cristo. († 1936) Data de beatificação: 11 de março do ano 2001 pelo Papa João Paulo II, junto a outros 232 mártires da perseguição religiosa em Espanha. Nasceu em Alcalá de Chivert, diocese de Tortosa e da provincia de Castellón de la Plana, em 9 de maio de 1882. Seus pais eram D. Francisco Calduch Roures e Doña Amparo Rovira Martí. Tiveram cinco filhos, a última dos quais era Isabel. Seus vizinhos disseram dela: "Durante sua infância viveu num ambiente muito cristão. Naquele tempo praticou a caridade aos mais necessitados. Ela e uma amiga levavam alimentos a uma anciã, a que também ajudou em sua higiene pessoal e na limpeza da casa”. Durante sua juventude teve um romance com um jovem do lugar, muito cristão, relação que finalizou pais. Entrou no Mosteiro das Capuchinhas de Castellón de la Plana vestindo o hábito em 1900. Disse seu irmão José: "A vocação foi a única razão que levou a minha irmã a entrar para religiosa".Fez sua profissão temporal em 28 de abril de 1901 e a perpétua em 30 de maio de 1904. As religiosas testemunharam: "Era de temperamento pacífico e amável, sempre alegre. Foi uma religiosa exemplar. Sempre contente. Muito observante das Regra e Constituições. Muito modesta, prudente em falar e muito mortificada. Muito mortificada nas comidas, sempre muito estimada pela comunidade. Ela era uma alma de vida interior intensa, muito devota ao Santíssimo Sacramento, à Virgem e a são João Baptista”. No mosteiro desempenhou o cargo de Mestra de Noviças, "fazendo-o com muito zelo para que fossem religiosas praticantes; sem fazer distinções entre as noviças”, pelo inicio da revolução. Ao estalar a revolução a Irmã Isabel foi a Alcalá de Chivert (Castellón), onde tinha um irmão sacerdote, Mosén Manuel, que logo será assassinado. Durante sua estância em sua provincia se dedicou ao retiro e à oração. Foi presa, junto com o P. Manuel Geli, franciscano, em 13 de abril de 1937 por um grupo de milicianos. Levados ao Comité local de Alcalá de Chivert foram vexados e maltratados. Foi assassinada no bairro de Cuevas de Vinromá (Castellón), em cujo cemitério também foi enterrada. Reproduzido com autorização de Santiebeati.it responsável da tradução para espanhol: Xavier Villalta Para ver más sobre los 233 mártires em España haz "click" AQUI
93161 > Beata Isabella (Josefina Calduch Rovira) Vergine e martire 14 aprile MR
bispo,
Juan de Montemarano, Santo
Martirológio Romano: Em Montemarano, da Campânia, Itália, são João, bispo, que se dedicou a ajudar aos pobres e à santificação do clero († s.XI/XII) Etimologia: Juan = Deus é misericórdia. Vem da língua hebraica. Data de canonização: Se confirmou o culto imemorial em 1906 pelo Papa São Pío X. Juan foi bispo de Montemarano, esta cidade está rodeada de arvoredo e é um centro agrícola de primeira ordem. Está no que foi a antiga Via Ápia. Hoje pertence à diocese de Nusco, Itália. Antes havia sido sede episcopal. O bispo eleito para esta vila foi nomeado expressamente pelo Papa Gregório VII. João era monge. Entregou-se com tanto ardor a querer à gente, sobretudo a marginada e pobre em todos os sentidos, que chegou um momento em que os mesmos bispos fizeram dele esta magnífica definição: "Pai dos pobres". Penso que não há maior timbre de glória para um bispo que o chamem assim. Indica que havia captado o Evangelho na sua mais bela e profunda radicalidade. Mas foi algo mais que isso. Se recorda que, uma vez consagrado bispo, se dedicou à agricultura. Trabalhava para os pobres. Igual ao que haviam feito anteriormente os monges de Montevirgen. Os habitantes o recordam ainda e levantaram-lhe uma formosa catedral para honrar sua memória. ¡Felicidades a quem leve este nome! Comentários ao P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com
91870 > San Giovanni di Montemarano Vescovo 14 aprile MR
São Lamberto de Lião, abade e bispo
Em Lyon, França, santo Lamberto, bispo, que antes havia sido monge e abade do mosteiro de Fontanelle. († c. 688)
49380 > San Lamberto di Lione Vescovo 14 aprile MR
Mártir por defender sua castidade,
Tomáide, Santa
Martirológio Romano: Em Alexandria de Egipto, santa Tomáide, mártir. († 476) Santa Tomáide, mártir perto de Alexandria de Egipto, é recordada nos sinasários bizantinos mediante um largo elogio, rico de detalhes, perfilando uma sorte de uma “María Goretti” de outros tempos, um dos tantos exemplos de jovens cristãs que preferiram a morte a perder a integridade de sua virgindade. Nascida em Alexandria, foi dada por esposa a um pescador, mas o sogro preso de uma impura paixão tentou seduzi-la. A santa se opôs com firmeza de ânimo e com sua força e então o cortejador, com um golpe de espada, a cortou em dois, provocando assim a morte dela. Era o ano 476. O velho, que ficou cego, confessou o delito e foi decapitado. A noticia do glorioso martírio de Tomáide se difundiu em seguida pelos arredores de Alexandria, e o abade Daniel fez sepultar o corpo da santa no cemitério dos monges. Seguidamente as relíquias foram trasladadas para Constantinopla. O azeite das lâmpadas que ardiam sobre sua tumba foi utilizado como remédio contra as tentações da carne. Reproduzido com autorização de Santiebeati.it - responsável da tradução para espanhol: Xavier Villalta
92511 > Santa Tomaide d'Alessandria Martire 14 aprile MR
Santos Valeriano, Tibúrcio e Máximo
Mártir,
Valeriano, Santo
Martirológio Romano: Em Roma, no cemitério de Pretextato, na via Ápia, santos Tibúrcio, Valeriano e Máximo, mártires. († s. inc.) Etimologicamente: Valeriano = Aquele que é forte, robusto. Vem da língua latina. Valeriano, Mártir romano, provavelmente do tempo de Juliano o Apóstolo, esposo da popular virgem Cecília. Segundo as tradições foi convertido por ela no próprio dia da boda com meios sobrenaturais e milagrosos. Sobre sua casa se edificou logo um templo, em que repousam as relíquias de sua santa consorte. — Festa 14 de abril. Uma das imagens mais sugestivas e humanas com que a divina Palavra nos introduz no mistério da Redenção constituem as chamadas -bodas do Cordeiro-. Deus amou a humanidade com amor de Esposo e no banquete nupcial se entrega a si próprio como vítima e como alimento. É realmente um vínculo de sangue o que sela estas bodas sublimes, é o sangue do Cordeiro, do Filho de Deus imolado. Por isso se compreende e se admira o profundo sentido cristão que guiou a piedade de nossos antepassados, já desde muitos séculos atrás, em tecer com minuciosos detalhes em torno de umas núpcias, metade terrenas e metade espirituais, este belo poema de virgindade e de martírio, de amor e de sacrifício, o poema de Cecília e Valeriano, o poema de Cristo presente no amor transparente dos dois jovens. E o poema é cantado cada ano por toda a Igreja, no oficio divino em honra da santa esposa. Valeriano entra como segundo personagem, o convertido, o amante brioso, mas íntegro, que não dúvida em renunciar ao gozo sensível para se unir com ela no amor supremo, no amor que salva e os une aos dois com Deus e em Deus. A narração é suave e insinuante. Durante o banquete nupcial Cecília, preparada anteriormente com longa oração e jejum, sem deixar de participar no bulício e na alegria, entoa seu cântico de confiança: Que meu coração permaneça imaculado. Logo em o momento do encontro com o esposo. Valeriano aproxima-se de Cecília com toda a ilusão de sua juventude, com toda a satisfação do amor conquistado. Cecília pronuncia estranhas palavras. Um anjo guarda sua virgindade; convida-o a colaborar com o anjo, lhe promete ver também ao anjo se antes se lavar por um banho sagrado. Valeriano, enamorado, não duvida de Cecília, se lhe confia, se converte, e vai em busca da igreja na sua Cabeça, o Papa oculto. Este o instrói no mistério e, após pedir insistentemente, lhe administra o santo batismo. Volta pressuroso ao tálamo nupcial, e descobre a sua esposa em oração, com um anjo a seu lado, mais resplandecente que o sol e oferecendo aos dois uma grinalda de parte do Esposo das virgens. Valeriano adora, crê, goza. Com a esposa. E não tarda em conseguir tempo depois a conversão de seu irmão Tibúrcio, que segue seu mesmo caminho. Assim Cecília pode apresentar aos dois irmãos como suas mais apreciadas coroas do dia de seus esponsais, como o fruto de seu amor e de sua sabedoria... Cedo seu esposo provará seu espírito e a profundidade com que sente sua nova vida. Primeiro dedicado intensamente à caridade para com os pobres, competindo com Cecília em seu já famoso desprendimento. Depois será sua valentia e decisão ante o prefeito Almaquio. Os dois irmãos confessam que são cristãos, e pretendem doutrinar aos que assistem ao julgamento, na verdadeira religião. São cruelmente agredidos com paus, mas em pleno suplicio mostram seus rostos cheios de alegria pela graça de poder dar seu sangue por Jesus Cristo. E deste modo, passam diante de Cecília, que cedo os seguirá no caminho do testemunho sangrento. Valeriano havia amado de verdade e no céu, junto com sua esposa, participa no eterno banquete de glória ao Cordeiro. Na terra, suas relíquias foram conservadas, para glória de Deus em seus santos, e se conservam na igreja dedicada a Santa Cecília, no Trastévere.
49450 > Santi Tiburzio, Valeriano e Massimo Martiri di Roma 14 aprile MR
SÃO VICTOR DE BRAGA
Mártir (300 ou 306)
Esta biografia vem descrita no livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt, em 12 de Abril. Por lapso meu, não foi transcrita nesse dia, pelo que o faço hoje. As minhas desculpas. Afonseca
D. Rodrigo da Cunha, que foi Arcebispo de Braga (1627 a 1635), conta-nos assim a vida de S. Vítor: “Vítor, natural de uma aldeia perto de Braga, chamada Paços, sendo mancebo, era catecúmeno, e antes de receber o Baptismo, já vivia como cristão, abominando os ídolos e zombando da sua falsa divindade. Foi martirizado no ano de 300 ou 306 da nossa era. Numa manhã de Abril, Vítor saiu para os campos, e encontrou o cortejo que os Gentios organizavam com a deusa Ceres e o deus Silvano, numa grande festa a que chamavam Ambaruelia porque davam muita voltas pelos campos. Chamavam-lhe também Suília porque, havia certas paragens em que sacrificavam suínos à deusa Ceres, para que ela lhes desse um ano próspero. Vítor encontrou-se com este cortejo e, como era jovem, de todos conhecido, os gentios quiseram associá-lo à festa. Vítor recusou dizendo que estava a fazer o noviciado para ser cristão e que uma das provas a que o sujeitaram era experimentar se era capaz de fugir dos ídolos e de tudo o que levasse à sua veneração. Os gentios insistiram para que ao menos, se deixasse coroar com flores, como eles traziam, para festejar a deusa. Vítor negou-se a aceitar, pois dizia que aquelas coroas de flores estavam profanadas por terem tocado o altar da deusa a quem foram oferecidas. Perante esta recusa, o povo amotinou-se e levantou a voz em furiosos gritos, clamando vingança à deusa Ceres e a Silvano, e pediram justiça a Sérgio, governador romano da cidade de Braga. Sérgio, o Governador, mandou comparecer Vítor no seu tribunal e perguntou-lhe porque desprezava os deuses, que os Imperadores Romanos mandavam adorar. Vítor confessou querer seguir a lei de Cristo e fê-lo com tantas razões e tão vivas, que os gentios calaram-se. Faltando-lhe razões e valendo-se da força e da violência. Sérgio mandou prender Vítor a uma árvore e foi açoitado cruelmente. Vítor tudo suportou «com rosto e coração alegre». Cheio de paixão, o tirano mandou vir lâminas ao rubro e outros instrumentos de crueldade e fez com eles, queimar e despedaçar todo o corpo de Vítor até que lhe saíram as entranhas. Finalmente, vendo que Vítor não desistia de confessar a fé e que alguns dos circunstantes se inclinavam para a nossa Santa Fé, ordenou a um dos seus ministros que lhe cortasse a cabeça. A sentença foi executada sobre a ponte de pedra do regato do rio Este, junto à capela atual de S. Vítor-o-Velho, no lugar que, desde tempos antiquíssimos, é chamado “Goladas”, constando, da tradição, que este nome lhe veio por o santo aí ser degolado. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
93901 > Sant' Alfonso da Siviglia Religioso mercedario 14 aprile
94540 > Santi Antonio, Giovanni ed Eustazio Nobili lituani, martiri 14 aprile (Chiese Orientali)
49420 > San Benedetto di Hermillon 14 aprile MR
94313 > Beato Filippo di Vercelli Domenicano 14 aprile
92320 > San Valeriano Martire, venerato a Cumiana 14 aprile
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António Fonseca
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