segunda-feira, 23 de abril de 2012

Nº 1264 – 1ª Página – (109/2012) - SANTOS DE CADA DIA – 23 de Abril de 2012 - 4º ano – Segunda-feira

 
Meus Amigos:
 
As minhas desculpas por mais uma contrariedade que me surgiu este fim de semana, que me impediu novamente de cumprir o que prometi. Por acaso tanto as 1ª como a 2ª páginas relativas aos dias de anteontem (sábado) e às de ontem, Domingo, escaparam, devido ao facto de eu já as ter inserido para serem publicadas, porque senão não havia nada para ninguém, pois uma inoportuna paragem do sistema no Computador, apareceu na passada sexta-feira, precisamente na altura em que tencionava escrever a 3ª página (Recordar o Pde Mário Salgueirinho), que deveria ter saído no sábado. Também o texto da Religião de Jesus que era para ter saído ontem Domingo, não o pôde ser.
Somente hoje (aliás, ontem, cerca das 22 horas), é que pude recuperar o computador e, assim, consegui transcrever a 1ª página – Santos de cada Dia – de hoje, dia 23.
Espero que as páginas em falta – atrás citadas, e ainda, a pág. nº 2 (Atos dos Apóstolos) de hoje, - sejam retomadas de imediato e publicadas o mais rapidamente possível, para ficar em dia, em conformidade com o compromisso a que me obriguei “livremente” perante vós. Obrigado, pela atenção. António Fonseca 
 
 
 
Nº 1264 – 1ª Página – 2012
 
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A Terra vista da Lua
 
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23 DE ABRIL DE 2012

Segunda-feira

Adalberto de Praga, Santo
Bispo e mártir (956-997)
 
Adalberto de Praga, Santo
Adalberto de Praga, Santo
Adalberto, chamado no baptismo Woytiech (isto é, “socorro do exército” em eslavo), nasceu na Boémia pelo ano de 956. Confiado ao santo arcebispo de Magdeburgo, Adalberto, tomou em agradecimento nome deste no crisma. Só por morte do benfeitor saiu de Magdeburgo, tendo 19 anos e levando uma rica biblioteca que reunira e sobretudo muitos conhecimentos que sobre ele atraíam admiração. Foi ordenado pelo bispo de Praga, tendo resolvido levar vida de penitência e austeridades. Sendo chamado a suceder na sé de Praga, sentiu muito o peso das responsabilidades, de tal maneira que ninguém o viu rir-se. Entrou na cidade descalço; dividiu os seus réditos em quatro partes; para a conservação da Igreja, para os cónegos, para os pobres e para as despesas da casa. Em honra dos apóstolos, dava de comer todos os dias a 12 necessitados. Quase quotidianamente pregava, visitava os doentes e os presos. Encontrou a diocese em estado deplorável; muitos diocesanos eram ainda pagãos e os já convertidos mantinham, quase todos os hábitos do paganismo. Durante seis anos, 983 a 989, procurou convertê-los sinceramente, muito sofreu e nenhum resultado obteve; era considerado demasiado exigente e demasiado santo. Por fim, pediu a João XV o deixasse renunciar, o que obteve. Tomou o hábito religioso, juntamente com o irmão, Gaudêncio. Passou cinco anos retirado, entregue todo à oração e às austeridades. mas o arcebispo de Mogúncia desolava-se vendo Praga em tão grande abandono; escreveu ao Papa rogando-lhe mandasse para lá de novo Adalberto. Este mostrou-se pronto, embora prevendo que o segundo apostolado não seria mais frutuoso que o primeiro; preveniu-se porém com licença para retirar-se de novo, caso o povo mantivesse a mesma indocilidade. Foi o que sucedeu, e o Arcebispo teve de retomar o caminho do mosteiro. De novo interveio, mas no mesmo sentido, o Arcebispo de Mogúncia. E o papa, já Gregório V, acedeu e Adalberto regressou. Mas, desta vez, os diocesanos, irritados, recusaram-se a recebê-lo; e foram mais longe, atacaram os seus parentes, que residiam na Boémia, pilharam-lhes os bens, queimaram-lhes os castelos e assassinaram-nos. Diante disto, Adalberto julgou inútil ir mais longe. refugiou-se junto do seu amigo Boleslau, filho do duque da Polónia; e resolveu trabalhar na conversão dos idólatras da Prússia, a qual não tinha visto ainda nenhum missionário. O duque da Polónia deu-lhe um barco, com 30 homens de escolta; desceram o Vístula até Dantzig. Lá Adalberto teve a consolação de batizar bom número de pagãos. Depois entrou no Báltico, chegou á costa de Samland, onde desembarcou renunciando à escolta. Os Prussianos maltrataram-no; um deu-lhe tal pancada com um remo que o deitou ao chão meio morto. Voltando a si, foi, em companhia de Gaudêncio e do sacerdote Bento, até Tenkiren, que era então campo reservado dos pagãos. Com azagaias e lanças foi assassinado Adalberto, e os seus companheiros tomados em cativeiro. Esta cena deu-se a 23 de Abril de 997. Foi mártir de Jesus Cristo apenas com a idade de 41 anos.  Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it.

50550 > Sant' Adalberto di Praga Vescovo e martire 23 aprile - Memoria Facoltativa MR

 
Egídio (ou Gil) de Assis, Beato
Confessor (1190-1272)
Egidio (o Gil) de Asís, Beato
Egídio (ou Gil) de Assis, Beato
Nasceu em Assis por 1190 e faleceu em Monterípido (Úmbria), a 23 de Abril de 1262. Este homem do campo, de Assis, deixou os bois com uns 20 anos para seguir o Pobrezinho; foi o quarto seguidor que encontrou e, como S. Francisco dizia, o melhor dos seus cavaleiros sã távola redonda. Egídio, na nova vida, começou por viajar muito; foi a Tunes, onde os mouros o recambiaram para Itália em vez de lhe dar a coroa do martírio que ele desejava; fez numerosas peregrinações, também a da Terra Santa, ganhando o pão ao longo das estradas como jornaleiro nas quintas ou como coveiro nos cemitérios. Os 30 últimos anos da vida passou-os nos eremitérios franciscanos de Perúsia. O papa Gregório IX e os cardeais davam-se ao trabalho de o vir visitar. Se bem que inteligentíssimo, recusara instruir-se, limitando-se ao estudo do Evangelho, escarnecendo dos teólogos, cujas dissertações eram para ele secreções cerebrais sem importância. “Este iliterato, escreve S. Boaventura, praticou a virtude num grau sublime e mereceu elevar-se até aos cimos da contemplação. Acontecia-lhe tantas vezes ser elevado em êxtase, como o verifiquei eu próprio, que parecia levar na terra vida angélica mais que humana”. As Florinhas recolheram uma centena dos seus ditos, que são de grande originalidade e profundeza, e muitas vezes cheios de humorismo. Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it.

90369 > Beato Egidio d’Assisi 23 aprile MR

Viúva (1458)
Elena Valentini de Udine, Beata
Elena Valentini de Udine, Beata
Helena Valentini nasceu em Údine, no Friul, Itália, e casou-se aos 15 anos com António Cavalcanti. Com ele viveu durante 27 anos, cuidando também dos numerosos filhos. Enviuvando, resolveu dar-se inteiramente a Deus; tendo vindo pregar a Údine um religioso dos eremitas de Santo Agostinho, ela pediu-lhe ser admitida entre os terceiros da sua ordem. Despojou-se então de todas as riquezas para as dar aos pobres, impôs-se rigorosas penitências e jejuns. Passava a maior parte do dia na igreja dando-se à oração e a leituras piedosas; não quis viver senão de esmolas e impôs-se silêncio perpétuo; exposta ás perseguições do demónio, suportou-as com paciência admirável. E Nosso Senhor recompensou-a com alegrias interiores, que ela manifestava cantando as suas glórias. Durante os três últimos anos de vida viu-se obrigada a estar estendida sobre o leito, que tornou mais duro com as pedras que nele ocultou. Faleceu num sábado ao ouvir ler a paixão. Segundo o seu primeiro biógrafo, morreu a 23 de Abril de 1458.  Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it.

90153 > Beata Elena Valentini da Udine Religiosa 23 aprile MR

Jorge, Santo
Mártir e Padroeiro do Escutismo

Jorge, Santo
Jorge, Santo
As circunstâncias da sua morte devem ter sido espectaculares para os Orientais lhe terem sempre chamado “o grande Mártir” e para que a sua pessoa se tenha tornado tão depressa lendária. Figura entre os 14 Santos Auxiliadores (18 de Agosto). Quanto ao culto, não há outro mais antigo nem mais espalhado. Já no principio do século IV, lhe levantava Constantino uma igreja; o mesmo aconteceu na Síria; no século seguinte, contavam-se nada menos de 40 no Egipto. depois vêm Ravena, Roma, a Alemanha e a Gália merovíngia a erigir-lhe santuários e altares. Em toda a França, puseram-se sob o seu patrocínio cidades e aldeias; o mesmo se pode dizer de Espanha e de Portugal. Na Inglaterra principalmente, o seu culto tornou-se e ainda é o mais popular. Em 1222, o concílio nacional de Oxónia ou Oxford estabeleceu uma festa de preceito em sua honra; nos primeiros anos do século XV, o arcebispo e Cantuária ordenou que tal festa fosse celebrada com tanta solenidade como o Natal; antes disso, já o rei Eduardo III tinha fundado, em 1330, a célebre ordem dos cavaleiros de S. Jorge, conhecidos também pelo nome de cavaleiros da Jarreteira. Numerosos artistas – em particular Rafael, Donatello e Carpaccio – representaram S. Jorge.Entre as lendas que se contam a respeito deste mártir, a mais conhecida é a do dragão. Este animal temível vivia num lago perto de Silena, na Líbia. Exércitos inteiros foram enviados contra ele, mas não conseguiram exterminá-lo. De vez em quando, deixava o lago e, vomitando fogo, aniquilava tudo o que no caminho encontrava. Para o apaziguarem, acabaram por lhe levar todos os dias duas ovelhas para as suas refeições. Quando faltavam as ovelhas, era preciso oferecer-lhe rapariga, que eram tiradas à sorte… ou à desventura. Tinha a desventura caído sobre a filha do rei, quando aconteceu chegar a essa região Jorge, tribuno militar. Movido de compaixão, fez o sinal da cruz, partiu a cavalo em direção ao dragão, que já avançava de boca aberta, e atravessou-o com a lança. Fez a seguir a essa gente idólatra um belo sermão, depois do qual o rei e todos os súbditos se converteram e pediram o baptismo. O príncipe ofereceu grande soma de dinheiro ao salvador da cidade e da filha, mas Jorge distribui-o pelos pobres e continuou o seu caminho, sem nada querer opara si. Alguns hipercríticos que tentaram provar a inexistência de S. Jorge, considera-se que perderam o tempo. Julga-se que foi em Lida (Palestina) , no fim do século III, que ele morreu pela fé. Manter porém a existência não é o mesmo que aceitar todas as lendas que lhe floreiam a vida. Quanto ao desenvolvimento do culto do santo em Portugal, assim nos informa o Padre Miguel de Oliveira: “O auxílio prestado pelo Duque de Lencastre, filho de Eduardo III de Inglaterra, a el-rei D. Fernando na luta contra Castela, trouxe-nos daquele país um incremento da devoção a S. Jorge. O grito de “S. Jorgesubstituiu na guerra, para os portugueses, o de S. Tiago, até então usado em toda a Península. No lugar onde esteve içada a bandeira portuguesa por ocasião da batalha de Aljubarrota, fundou-se em 1388 uma ermida dedicada a S. Jorge. Em 1387, começou a incorporar-se na procissão do Corpo de Deus, por ordem de D. João I, a imagem do mesmo Santo a cavalo”. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic. e www.santiebeati.it. Consulta também São Jorge de Capadócia de Jesús Martí Ballester

26850 > San Giorgio Martire di Lydda 23 aprile - Memoria Facoltativa MR

Teresa Maria da Cruz, Beata
Fundadora (1846-1910)
Teresa María de la Cruz (Teresa Manetti), Beata
Teresa María de la Cruz (Teresa Manetti), Beata
Sofrer, sofrer, sempre sofrer. Fazei de mim o que quiserdes. Basta-me que Vos faça salvar mais almas”. Assim rezava Teresa Maria da Cruz ou Teresa Adelaide Manetti, que veio ao mundo a 2 de março de 1846, no lugar de S. Martinho de Campi Bisenzio, na Arquidiocese de Florença, Itália. Muito nova, perdeu o pai, Salvador Manetti. Sua piedosa mãe, Rosa Bigali, educou-a com disciplina na vida cristã, inculcando-lhe amor aos pobres e humildes. A menina entendeu bem os ensinamentos maternos. Aos 19 anos recusou o matrimónio para se consagrar totalmente a Deus. Com duas companheiras, que reuniu a princípio em sua casa, partiu para o oratório de S. Justo, nas margens do rio Bisêncio, por conselho do Padre Ernesto Iacopozzi. A 16 de Julho de 1874, foram admitidas na Terceira Ordem das Carmelitas Descalças, tomando ela o nome de Teresa Maria da Cruz. Naquele humilde lugar, a pequena grei, indo à frente a Serva de Deus, passou os primeiros anos em suma pobreza, orações e penitências, aguardando a manifestação da vontade divina. Entrementes, Teresa Maria, anelando a união com Deus, ardia no fogo da caridade divina que se alimentava no sacramento da Eucaristia. Pouco a pouco, o seu nome passou a ser citado com elogios por toda a região de Bisêncio. Homens e senhoras de qualquer condição social batiam-lhe à porta a pedir conselhos e orações. Em 1877, impelida pela virtude da caridade, abriu o coração e a casada às meninas órfãs e abandonadas, a quem, chamava o seu tesouro. Como o seu número fosse crescendo, viu-se obrigada a alugar e, depois, comprar e ampliar uma casa, confiando unicamente em Deus, que foi ao seu encontro por meio de generosos benfeitores. Juntaram-se-lhe outras jovens piedosas, que ela formou na vida religiosa, encarreirando-as pela senda da disciplina. O pequeno grupo converteu-se numa grande família e a casa, aumentada com outros edifícios, tornou-se um verdadeiro convento, que Teresa Maria, como mãe amantíssima, guiava com palavras e sobretudo com exemplos, inculcando a todas a virtude da caridade. Em 1885 foram agregadas à Ordem dos Carmelitas Descalços e, três anos depois, a 12 de Julho de 1888, vestiram o hábito da família Teresiana e fizeram a profissão. Abriram-se novas casas. Era o grão de mostarda que crescia e se tornava planta frondosa. Com a aprovação do Arcebispo de Florença o novo Instituto, irmãs Oblatas de Santa Teresa, em 1891, mereceu o decreto de louvor e, em 1904, tornou-se de direito pontifício reconhecido por Pio X. Esta aprovação da santa Sé abriu novos rumos à obra da Serva de Deus, satisfazendo o seu antigo desejo, levantou um convento em Florença, onde suas Filhas adorassem dia e noite o santíssimo Sacramento. Ao mesmo tempo, inflamada na ânsia de salvar almas, enviou o primeiro grupo de companheiras para o Líbano e abriu uma casa na Terra Santa, junto do Monte Carmelo, para receber crianças pobres e abandonadas. Ninguém se aproximava da Serva de Deus que não saísse mais cheio de fé e mais disposto a unir-se a Deus. Maria Teresa participou em subido grau no mistério da cruz de Cristo. Não lhe faltaram sofrimentos e até calúnias. teve de superar não poucas dificuldades, coisa comum a todos os fundadores de Institutos religiosos. Nos três últimos anos de vida experimentou a chamada “noite do espírito” e padeceu atrozes dores físicas. Aceitou as provações com paciência, heroica, oferecendo tudo ao Senhor pela Igreja e salvação das almas. Assim preparada, partiu para o Pai no dia 23 de Abril de 1910. Na homilia da missa da beatificação, a 19 de Outubro de 1986, celebrada no estádio Municipal de Florença, formou o santo padre: «Característica particularmente evidente de Teresa Maria era a alegria ()….) Mas a alegria de Teresa Maria não era a alegria ilusória deste mundo. Aquela alegria era fruto de um alto preço, que aliás ela pagava de bom grado, porque movida pelo amor a Cristo e às almas». AAS (1944) 337-40; 67 (1975) 499-502; L’OSS. ROM. 26.10.1986. Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it.

50625 > Beata Teresa Maria della Croce (Teresa Manetti) 23 aprile MR

Santo Eulógio, bispo
Em Edesa, na Síria, santo Eulógio, bispo, que faleceu, segundo se narra, em Sexta-feira Santa ou Parasceve (387).

50560 > Sant' Eulogio di Edessa Vescovo 23 aprile MR

São Gerardo, bispo
Em Toul, na Lotaringia, são Gerardo, bispo, que durante trinta e um anos legislou sabiamente para a cidade, atendeu aos pobres, intercedeu pelo povo com jejuns e preces em tempo de peste, dedicou a igreja catedral e ajudou aos mosteiros com bens materiais e instruindo aos discípulos (994).

0580 > San Gerardo di Toul Vescovo 23 aprile MR

São Jorge, bispo
Em Suelli, na Sardenha, comemoração de são Jorge, bispo (1117).

92153 > San Giorgio di Suelli Vescovo 23 aprile MR

 
Maria Gabriela Sagheddu, Beata
Religiosa
María Gabriela Sagheddu, Beata
Maria Gabriela Sagheddu, Beata
Ora, como hoje, pelo impulso da graça do Espírito Santo, em muitas partes do mundo pela oração, pela palavra e por obras se fazem muitos esforços para se alcançar aquela plenitude de unidade que Cristo que, este Santo Concílio exorta todos os fiéis católicos a que, reconhecendo os sinais dos tempos, participem com entusiasmo no movimento ecuménico”. Já muitos anos antes do Concílio Vaticano II formular este voto de união de todos os cristãos, Deus suscitara almas que rezaram e se sacrificaram por esta intenção. Uma dessas almas foi a irmã Maria Gabriela, que veio ao mundo a 17 de Março de 1914, em Dorgali, na Itália. Seus pais, Marco António e Catarina Cucca, de condição humilde, mas avantajados na vivência da fé, encaminharam a filha pela prática das virtudes cristãs. A menina frequentou a escola primária e deu mostras de bom talento. Contudo notaram-se nela as qualidades e defeitos das jovens da sua região: forte de corpo e alma; ativa e firme; generosa e constante; modesta, engenhosa e prudente. mas isto não impedia que se mostrasse por vezes áspera, irascível, teimosa, insolente, apesar dos esforços diários para se corrigir. Na idade adolescente contentava-se com as práticas religiosas estritamente obrigatórias, recusando fazer qualquer coisa fora do habitual. Preferia divertir-se com os amigos em jogos inocentes do que participar em reuniões da paróquia e, por isso, recusou-se durante largo tempo a filiar-se na Acção Católica. Mas aos 18 anos perdeu a irmã, três anos mais nova, que amava como filha. Foi um golpe que a levou à conversão. Deixa os jogos , entra na Acção Católica, aceita ser catequista, torna-se muito piedosa, assistindo à missa e comungando diariamente, faz visitas mais frequentes e prolongadas ao Santíssimo. Esta vida espiritual leva-a gradualmente a pensar entregar-se totalmente a Deus na vida consagrada. Aos 21 anos sente claramente o chamamento de Deus e, com a aprovação do diretor espiritual, a 30 de Setembro de 1935, ingressa no convento da Trapa em Grottaferrata. O mosteiro foi para ela exercício de «estrita observância» com a severa clausura, ásperas penitências, duro trabalho manual, rígido silêncio e sobretudo oração prolongada de dia e de noite, meios aptos, segundo S. Bento, para alcançar a íntima união com Deus. Expiação, reparação, austeridades eram os principais elementos da espiritualidade daquele tempo, sobretudo da piedade monástica. Na Comunidade Trapense de Grottferrata, além destes louváveis costumes, por conselho do Padre Couturier introduziu-se a prática de “oito dias de súplicas especiais pela unidade dos cristãos”. A ideia de obter a união de todos os cristãos calou bem fundo no espírito da Irmã Maria Gabriela, que, ao ligar-se pelos votos no dia 31 de Outubro de 1937, fez um pacto de amor com o Rei do Universo, pedindo ao Senhor:Consumi-me como uma pequenina hóstia de amor”. Três meses mais tarde, em Janeiro de 1938, ofereceu a própria vida pela união dos cristãos. O Senhor aceitou a oblação, pois, decorridos poucos dias, bateram-lhe à porta terríveis tormentos do corpo e da alma, que ela suportou de boamente. teve que ser internada no hospital de S. João em Roma, de onde escreveu à madre Abadessa: “O Senhor pôs-me sobre a cruz nua e não tenho outra consolação senão saber que sofro para cumprir a vontade divina em espírito de obediência”. Os médicos não a puderam salvar. A generosa vítima pertencia a Deus e para Deus partiu, no dia 23 de Abril de 1939, aos 25 anos de idade. Foi beatificada por João Paulo II, a 25 de Janeiro de 1983. AAS 58 (1966) 456-8; 73 (1981) 740-44. Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it.

50475 > Beata Maria Gabriella Sagheddu 23 aprile MR

São Marolo, bispo
Em Milão, na região da Ligúria, são Marolo, bispo, amigo do papa santo Inocêncio I (s. V).

50570 > San Marolo di Milano Vescovo 23 aprile MR

 

93712 > Santi 48 Martiri Mercedari Francesi 23 aprile

 

94111 > Beato Sebastiano de Riccafont Mercedario 23 aprile

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  • 1 - A integração dos textos editados MMI IMP S.r.l./IMP BV – impressa na União Europeia (Ver blogue nº 1153 – 3/1/12) que se refiram a alguns dos Santos hoje incluídos, continuará a ser efetuada diariamente desde que eu possua as respectivas pagelas na Coleção de Histórias de Santos que nos inspiraram, intitulada “Pessoas Comuns – Vidas Extraordinárias pelo que peço as minhas desculpas. AF.
  • Hoje POR EXEMPLO foi incluído como
  • Complemento na vida de
  • ( - - - )Estrela
  • 2 - Sites utilizados: Os textos completos são recolhidos através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. em que também incluo imagens recolhidas através de http://es.catholic.net/santoral,; em seguida os textos deste mesmo site sem tradução e com imagens, e por último apenas os nomes e imagens de HTTP://santiebeati.it.
  • 3 - Como já devem ter reparado, de vez em quando, segundo a sua importância há uma exceção da 1ª biografia, (ou biografias do Livro Santos de Cada Dia – já traduzidas – por natureza) que mais sobressaem, – quando se trate de um dia especial, dedicado a Jesus Cristo, a Nossa Senhora, Anjos ou algum Santo, em particular – todos os restantes nomes surgem por Ordem alfabética, uma, duas ou três vezes, conforme figurem nos três sites indicados, que poderão ser consultados - se assim o desejarem – pelos meus eventuais leitores. LOGICAMENTE E POR ESSE FACTO, DIARIAMENTE, O ESPAÇO OCUPADO, NUNCA É IGUAL, ACONTECENDO POR VEZES QUE É DEMASIADO EXTENSO.
  • Peço-vos a melhor compreensão e as minhas maiores desculpas e obrigado.
  • Responsabilidade exclusiva de ANTÓNIO FONSECA
    http://bibliaonline.com.br/acf; http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt

    António Fonseca

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