quinta-feira, 19 de abril de 2012

Nº 1260 - 2ª Página – ACTOS DOS APÓSTOLOS – Evangelista S. Lucas – 19 DE ABRIL DE 2012

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Nº 1260-2ª Página

ACTOS DOS APÓSTOLOS
 
 
VI – PRISIONEIRO DE CRISTO
 
 
23 – C) Paulo perante o sinédrio – … Paulo fitou os componentes do Sinédrio e disse: «Irmãos, tenho procedido para com Deus, até hoje, com absoluta rectidão de consciência». Mas o Sumo Sacerdote Ananias ordenou aos seus assistentes que lhe batessem na boca. Então Paulo disse-lhe: «Deus te baterá, a ti, parede branqueada! Tu sentas-te para me julgares de acordo com a Lei e é violando a Lei que me mandas bater?» Os assistentes disseram-lhe: «Tu insultas o Sumo Sacerdote de DeusPaulo respondeu: «Não sabia irmãos, que era o Sumo Sacerdote. Realmente está escrito: «Não dirás mal do chefe do teu povo». Sabendo que havia dois partidos no Sinédrio, o dos saduceus e o dos fariseus, Paulo bradou diante deles: «Irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseus e é pela nossa esperança e pela ressurreição dos mortos quem estou a ser julgado».Estas palavras desencadearam um conflito entre os saduceus e os fariseus e a assembleia dividiu-se, porque os saduceus negam a ressurreição, assim como a existência dos anjos e dos espíritos, enquanto os fariseus ensinam publicamente o contrário. Estabeleceu-se enorme gritaria e alguns escribas do partido dos fariseus ergueram-se e começaram a protestar com energia, dizendo: «Não encontramos nada de mau neste homem. E se um espírito lhe tivesse falado ou mesmo um anjo?» A discussão redobrou de violência, a tal ponto que o tribuno, receando que Paulo fosse despedaçado por eles, mandou descer a tropa para o arrancar das mãos deles e reconduzi-lo à fortaleza. Na noite seguinte, o Senhor apresentou-Se diante dele e disse-lhe: «Coragem! Assim como deste testemunho de Mim em Jerusalém, assim é necessário que o dês também em Roma».
 
Conjura dos judeus contra Paulo – …Logo que amanheceu, os judeus reuniram-se e juraram, sob pena de anátema, não comer nem beber enquanto não matassem Paulo. Eram mais de quarenta os que tinham feito essa conjura. Foram ter com os sumos sacerdotes e com os anciãos e disseram-lhe: «Jurámos, sob pena de anátema, não comer nada enquanto não matarmos Paulo. Agora, de acordo com o Sinédrio, ide solicitar ao tribuno que o mande comparecer diante de vós, sob o pretexto de examinardes o seu caso mais profundamente. E nós estamos prontos a suprimi-lo durante o trajeto». Mas o filho da irmã de Paulo, teve conhecimento da cilada. Correu à fortaleza, entrou, e preveniu Paulo. Paulo chamou um dos centuriões e disse-lhe: «Leva este rapaz ao tribuno, porque tem uma coisa a comunicar-lhe». O centurião tomou-o, pois,  consigo, levou-o ao tribuno e disse: «O preso Paulo chamou-me e pediu-me que te trouxesse este rapaz, que tem uma coisa a dizer-te». O tribuno tomou o rapaz pela mão e, retirando-se à parte, perguntou-lhe: «Que tens a comunicar-me?» Ele respondeu: «Os judeus combinaram pedir-te que mandes com parecer Paulo amanhã diante do Sinédrio, sob pretexto de uma averiguação mais profunda do seu caso. Não acredites em nada disso, pois mais de quarenta deles preparam-lhe uma cilada e juraram, sob pena de anátema, não comer nem beber, enquanto o não matarem. Agora estão preparados e aguardam apenas a tua autorização». Então o tribuno despediu o rapaz, recomendando-lhe: «Não digas a ninguém que me revelaste estas coisas».
 
Paulo é conduzido a Cesareia – …Depois mandou chamar dois centuriões, e disse-lhes: «Tende a postos, desde a terceira hora da noite, duzentos soldados, setenta cavaleiros e duzentos lanceiros para irem a Cesareia. Preparem, igualmente, montadas para Paulo a fim de o conduzirem são e salvo ao governador Félix». E escreveu uma carta nestes termos: «Cláudio Lísias, ao Excelentíssimo Governador Félix, saudações! Este homem foi preso pelos judeus e pretendiam matá-lo, quando apareci com a tropa e o libertei por saber que era cidadão romano! Querendo inteirar-me do que o acusavam, mandei-o comparecer diante do Sinédrio. Verifiquei que o incriminavam a propósito de questões relativas à lei deles, mas não havia qualquer delito que merecesse a morte ou grilhões. Tendo si avisado de que planeavam uma conspiração cujo fim seria assassiná-lo, enviei-o imediatamente; notifiquei aos seus acusadores que deviam ir declarar na tua presença as queixas contra ele. Adeus!». De acordo com as ordens recebidas, os soldados tomaram Paulo consigo conduziram-no, de noite, a Antipátride. No dia seguinte, deixaram os cavaleiros seguir com ele e regressaram à fortaleza. Ao chegarem a Cesareia, os cavaleiros entregaram a carta ao governador e entregaram-lhe também Paulo. O governador leu a carta e informou-se de que província ele era. Ouvindo que era de Cilícia, declarou: «Ouvir-te-ei quando chegarem os teus acusadores». e ordenou que o guardassem no pretório de Herodes.
 
 
 
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Amanhã, dia 20/4/12, se Deus o permitir, prosseguirei esta transcrição.

António Fonseca

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