(Pde Mário Salgueirinho Barbosa)
18-Junho-1927 a 29-10-2011
O prometido é devido
Como devem ter reparado, ultimamente (talvez por falta de espaço ou tempo, ou outro motivo preponderante a Voz Portucalense não tem podido dar seguimento à publicação de Vitrais). Recorri já por várias vezes ao blogue que, ele escreveu, e que graças a Deus, vai permanecendo na Internet, e novamente segui o mesmo critério, e resolvi recolher os textos que foram ali publicados no mês de Março de 2009, em 15, e 31 do referido mês, e que focam diversos assuntos tais como; O primeiro é o sobre o Dia do Pai (que se celebrará, como é habitual, no próximo dia 19 (dia de S. José) e o segundo sobre um dos pecados capitais (Inveja)
Tuesday, March 31, 2009
A Inveja
Escreveu Corneille que “o invejoso não perdoa o mérito”.
O invejoso vê alguém na sua frente, no seu caminho, no seu campo de trabalho, no campo das letras ou das artes, em qualquer posição social e, perante o valor da pessoa, perante o mérito real de alguém, nunca perdoa: não reconhece, não aceita, não avalia. Apenas nega, destrói, minimiza, tenta aniquilar.
É significativa esta fábula simples do pirilampo e da cobra.
Uma cobra começou a perseguir um pirilampo inofensivo para matá-lo. O pirilampo fugiu durante um dia mas ela não desapareceu. Fugiu dois dias e ela não desistiu.
Então disse à cobra: - Posso fazer-lhe três perguntas?
Podes, respondeu.
Pertenço à tua cadeia alimentar?
Não.
Eu te fiz algum mal?
Não.
Então por que pensas acabar comigo?
Por que não posso ver-te brilhar.
O motivo da perseguição da cobra era o brilho do pirilampo.
O que faz que a inveja persiga outros é o brilho luminoso da competência, da perfeição, do valor deles.
“Não há amizades, nem parentesco, nem qualidades, nem grandezas que possam enfrentar o rigor da inveja” - escreveu Cervantes.
posted by Maia @ 5:36 PM 0 comments
Sunday, March 15, 2009
Dia do Pai
Os tempos que correm são duros e frios, de ingratidão e de indiferença generalizada para com os pais, sobretudo para com o progenitor.
Do mesmo modo que se dedicam um dia às mães, também a dinâmica comercial criou o “dia do pai.”
Pelo que tenho observado nestes últimos anos, o dia do pai está moribundo pelo desinteresse a que está votado pela maior parte dos filhos.
Há pais e pais. Há aqueles que amam, e se entregam desveladamente aos filhos, até ao sacrifício, para fazê-los felizes. São aqueles que veem nos filhos uma bênção de Deus, que os perpetuam em ramificações de alegria, de honestidade e de expressões de amor.
Vivem vigilantes sobre a trajetória dos filhos, ajudando-os a vencer tentações e perigos no caminho de Deus.
Outros não têm consciência do valor do seu contributo para a sociedade, especialmente para o seu país. São pais por acaso, sem amor, sem interesse pela educação física e moral de seus filhos.
Perante a ingratidão cruel, a violência horrorosa e o desinteresse de alguns filhos para com seus pais, muitos casais têm medo de gerar filhos. Algumas vezes tenho ouvido este comentário: Pelo que se vê, qual a felicidade em ter filhos?
O “dia do pai” é uma pedra no charco, apelando aos filhos a manifestar carinho e gratidão para com seu pai, reconhecendo o sacrifício por ele assumido e correspondendo com um comportamento digno e reconfortante.
Se há pais desleixados, desinteressados pelos filhos, há tantos heróis que se privam de muita coisa para que o pão e a educação não faltem aos seus.
A todos lembro esta palavra de Alphonse Daudet: ”Se soubésseis, quando deixamos de ter os nossos pais, até que ponto lamentamos não lhes havermos dado mais do nosso tempo.”
E do nosso amor…
posted by Maia @ 5:28 PM 0 comments
Como já salientei anteriormente esclareço que a publicação não foi alterada – a não ser na grafia que está atualizada – mas a sua disposição é mantida “aliás como sempre faço” e as datas estão em sentido descendente.
Os meus cumprimentos. António Fonseca
Post para publicação em 10-3-2012 - 10,20 horas.
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