quinta-feira, 15 de março de 2012

Nº 1225 – 1ª Página – (75/2012) - SANTOS DE CADA DIA (3ª Semana da Quaresma) – 15 de Março de 2012 - 4º ano

 
Ver Notas no final
 
Nº 1225 – 1ª Página – 2012
 
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Quaresma
 
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Clemente Maria Hofbauer, Santo
Segundo Fundador dos Redentoristas

Confessor (1751-1820)

Clemente María Hofbauer, Santo

Clemente María Hofbauer, Santo

Filho duma família pobre da Morávia, na (antiga) Checoslováquia, foi sucessivamente aprendiz de padeiro, encarregado do refeitório no convento premonstratense de Bruck, eremita perto de Mulfrauen, outra vez padeiro e outra vez eremita. Depois de completar os estudos na Universidade de Viena, partiu para Roma em 1784, fez-se redentorista aos 33 anos e foi ordenado sacerdote em 1786. Tornou-se quase imediatamente célebre. Em Varsóvia, Polónia, onde passou uns 20 anos, organizou na igreja da sua congregação uma espécie de missão perpétua; como era lá que se ouviam os melhores oradores (ele era um desses) e a melhor música, vinha gente de toda a parte; foram numerosas as conversões. Banido da Polónia, foi fazer a mesma coisa em Viena de Áustria, e com o mesmo resultado. O “Padre Hofbauer”, escrevia o Núncio Apostólico a Pio VII, “é atualmente o sacerdote mais influente de todo o império da Áustria”. Quando ele morreu, o mesmo Papa declarou que o catolicismo acabava de perder aí o seu principal sustentáculo. Morreu a 15 de Março de 1820, ao meio-dia, quando rezava as Ave-Marias. Tinha nascido em 1751. É realmente venerado como Santo desde que foi solenemente canonizado por S. Pio X, em 1909.. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

45400 > San Clemente Maria Hofbauer Sacerdote 15 marzo MR

 
COMPLEMENTO
 
O nono de 12 filhos, Johannes Hofbauer nasceu em 1751. Seu pai era um talhante e faleceu quando Johannes tinha seis anos de idade. Apesar de sonhar dedicar-se ao sacerdócio, o rapazinho teve de trabalhar numa padaria. Mais tarde, conseguiu auxílio financeiro para poder ir para Roma estudar. Johannes tornou-se redentorista e tomou o nome religioso e tomou o nome religioso de Clemente Maria. Após ser ordenado em 1785, Clemente Maria foi para Varsóvia. Devido à resistência governamental, não havia padres na região há alguns anos. Assim, Clemente Maria e dois outros padres redentoristas ocuparam a Igreja de S. Benno e atraíram novos membros para a Ordem, estabelecendo pela primeira vez os Redentoristas a Norte dos Alpes. Muito pobres, os Redentoristas começaram por pregar nas ruas. Mas foram banidos dos lugares públicos pelo governo, por isso voltaram a pregar dentro da Igreja de São Benno.
Pelas crianças – Com uma preocupação especial pelas crianças necessitadas, Clemente Maria abriu um  orfanato e fez um peditório para recolher financiamentos. Conta-se que um dia, quando tentou fazer o seu peditório junto de um homem que jogava as cartas numa taberna, este replicou cuspindo-lhe, ao que Clemente Maria calmamente replicou: “Isso foi para mim. Agora dá-me alguma coisa para as crianças pobres”. O jogador ficou conquistado. À medida que a comunidade redentorista de Varsóvia crescia. Clemente Maria enviou missionários para a Suíça, Lituânia, Alemanha e outras partes da Polónia. Foi depois para Viena, onde faleceu quando ali estabelecia uma outra casa.
 
 
No seu rasto
 
Muitas vezes, as ordens religiosas renascem ou expandem-se devido aos esforços de alguns indivíduos ativos. Tal como Clemente Maria se tornou o “segundo fundador” dos Redentoristas no século XVIII, o Padre Arupe reformulou e voltou a dirigir a Ordem dos Jesuítas nos anos 60 e 70.
 
Conhecido como “segundo fundador” dos Jesuítas, O Padre Arupe definiu a moderna missão dos Jesuítas como uma “Fé que faz justiça”. Insistiu que, ao proclamarem o Evangelho, os Jesuítas se devem empenhar na promoção da justiça social. Iniciou uma filosofia que combinava preocupações pastorais, reflexão bíblica e análise social. Hoje, os Jesuítas concentram-se em problemas como:
 
* Injustiça social e direitos civis.
* Habitação, saúde e alimentação para os pobres.
* Serviços de apoio aos refugiados.
 
Mais informações sobre os serviços de apoio social levados a cabo pelos Jesuítas poderão ser obtidas junto de qualquer Casa dessa Ordem.
 
Oração
 
Ó meu Redentor, chegará alguma vez o momento terrível em que só restarão poucos Cristãos inspirados pelo espírito da Fé, o momento em que a Tua indignação será provocada e a Tua proteção será retirada? Os nossos vícios e as nossas vidas maldosas terão irrevogavelmente levado a Tua justiça a exercer vingança, talvez hoje mesmo, sobre os Teus filhos? Suplicamos-Te, início e fim da nossa Fé, na amargura dos nossos humildes corações contritos, que não permitas que a luz brilhante da Fé se extinga em nós. Ámen.
 
(De uma oração de São Clemente Maria Hofbauer)
 
No período da vida de São Clemente Maria Hofbauer (1751-1820) ocorreram diversos acontecimentos dos quais se destacam: A Bélgica separa-se da Holanda (1831); Terramoto de Lisboa (1755); Declínio do Império Otomano (1750-1850); A Inglaterra ocupa Hong Kong (1842).

Lucrécia, Santa

Mártir (859)

Lucrecia de Córdoba, Santa

Lucrécia de Córdoba, Santa

Nasceu em Córdova, de pais maometanos, mas um parente educou-a na religião católica. Lucrécia chegando à juventude, manifestou aos pauis a sua qualidade de cristã. Depois de estes se valerem de meios suaves, recorreram à perseguição. Lucrécia, porém, a fim de subtrair-se a novos perigos, refugiou-se junto do bispo Eulógio. Acolhedor e acolhida foram ambos presos, vieram a ser justiçados em 859 e as relíquias dos dois veneram-se na cidade de Oviedo. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

45390 > Santa Leocrizia (Lucrezia) di Cordova Vergine e martire 15 marzo MR

 
COMPLEMENTO
 
Lucrécia nasceu no início do século IX. Os seus pais eram mouros, muçulmanos da África do Norte que controlavam quase toda a Península Ibérica, na Idade Média. Na época, os cristãos podiam praticar a sua religião em território mouro mediante o pagamento de uma taxa, mas converter um muçulmano ao Cristianismo era considerado crime. Se fossem apanhados, convertidos e conversores seriam executados. Apesar da possibilidade de ser castigada, Lucrécia dedicou-se ao Cristianismo, que conheceu através de um parente. Quando os pais souberam da sua conversão, passaram a chicoteá-la diariamente, numa tentativa de fazê-la mudar de ideias. Mas a rapariga não desistiu da sua religião. Pediu a outros cristãos de Córdova que a ajudassem a fugir a fim de poder praticar o Cristianismo em liberdade.
Auxilio de uma mártir Eulógio, um Padre e estudioso, foi uma das pessoas que ajudaram Lucrécia. Para conseguir sair de casa, Lucrécia disse aos pais que ia a um casamento. Fugiu então com  Eulógio, que a levou para junto de famílias cristãs residentes na cidade. Lucrécia andou de casa em casa para não ser encontrada. Aproveitou esse tempo para estudar com Eulógio e fortalecer a sua Fé. Na década de 850, os mouros intensificaram as perseguições aos cristãos convertidos. Em 859, Lucrécia e Eulógio foram presos. Eulógio não só não mostrou arrependimento como tentou converter o juiz que ouviu o caso deles. O Padre foi decapitado a 11 de março , pelo que mais tarde foi considerado Santo. Lucrécia foi executada 4 dias mais tarde. O corpo da fiel  cristã foi deitado a um rio, mas os seus amigos recuperaram-no. Hoje, repousa com o seu protetor na Catedral de Oviedo.
No seu rasto
A decisão tomada por Lucrécia, de se converter ao Cristianismo é um exemplo de como as pessoas podem ter desavenças com os pais para honrar os seus próprios princípios religiosos.
Em Portugal, nos anos 70, a guerra colonial provocou também, em alguns casos, dissidências em família. Foi o que aconteceu com a família de João Cabral. Os 3 filhos assumiram posições diferentes quanto à guerra colonial e tomaram decisões diferentes, mas a família manteve-se unida:
 
* Manuel, o mais velho, foi para a guerra em Moçambique, com alguns receios, mas sem dúvidas.
* Joaquim  interrogou-se colocou muitas questões sobre a legitimidade da guerra colonial e considerava mesmo que as colónias deveriam ter alguma independência. Contudo, foi para a guerra como paramédico, acabando por ficar a viver em Luanda, mesmo após a independência.
* Pedro, o mais novo, recusou-se a ir à guerra e fugiu para França, onde já vivia um primo seu. Só regressou a Portugal em 1978.
 
Oração
 
Lucrécia, virgem e mártir, a ameaça do tormento físico não Te desviou da Tua busca do Senhor. Mostra-me o caminho para que eu nunca questione a via que me conduz à vida eterna. Por mais terríveis as provações que me aguardam, em Deus encontrarei a paz. Ámen.
(Oração contemporânea)
 
No período da vida de Santa Lucrécia (século IX) ocorreram diversos acontecimentos dos quais se destacam: Os árabes aperfeiçoam o astrolábio (850); A fanmília Fugiwara reina no Japão (895); O Rei Haroldo espalha o  cristianismo na Dinamarca (826); Fundação da cidade russa de Novgorod (862).
 
Luísa de Marillac, Santa

Co-Fundadora das Filhas de Caridade

Luisa de Marillac, Santa

Luísa de Marillac, Santa

No dia de Pentecostes de 1623, na Missa Solene, a Senhora Le Gran, em solteira Luísa de Marillac, ouviu uma voz interior a certificá-la de que depressa encontraria um bom diretor. Encontrou, de facto, no ano seguinte, São Vicente de Paulo que triunfou onde todos os outros, incluindo S. Francisco de Sales, tinham errado; com efeito, S. Vicente de Paulo conseguiu libertá-la dos escrúpulos, obsessões, dúvidas sobre a fé e outras ideias fixas que a tornavam infeliz. Filha de Luís de Marillac, senhor de Ferrières, casara-se dez anos antes com António Le Gras, que era tido como fadado para uma brilhante carreira, mas, de facto, arrastava uma doença de que morreria, doze anos depois do casamento. Luísa cuidou dele com a maior atenção, ao mesmo tempo que educava o filho único dos dois. Ela tinha 34 anos quando enviuvou. Desde esse tempo reuniu-a Vicente de Paulo aos seus trabalhadores.

Luisa de Marillac, Santa

Luisa de Marillac, Santa

Quem curara essa alma, descobriu nelas riquezas imensas. Utilizou-as no serviço dos que eram seus preferidos e vieram a tornar-se também os dela; os enjeitados, os anormais, os desequilibrados, os velhos e os doentes abandonados. Colaboraram os dois durante 35 anos. Juntos fundaram a congregação das Irmãs de Caridade (1633) que deviam ter, dizia Vicente, “por mosteiro uma casa de doentes, por clausura a obediência, por grade o temor de Deus, por claustro as ruas da cidade ou as salas dos hospitais”. Luísa, que lhes escrevera as regras, dirigiu as irmãs até ao fim. Faleceu a 15 de março de 1660, com sessenta e nove anos. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

31600 > Santa Luisa de Marillac Vedova e religiosa 15 marzo MR

Ascolta da RadioVaticana:
Ascolta da RadioMaria:

COMPLEMENTO
 
Luísa perdeu a mãe pouco depois do seu nascimento, em 1590. Foi educada por Irmãs Dominicanas num convento em Poissy. Perdeu também o pai aos 14 anos e os parentes enviaram-na para um Internato para crianças orfãs para aprender as tarefas domésticas. Durante algum tempo, pensou em se dedicar à vida religiosa mas desistiu devido à fragilidade da sua saúde. Em 1613, casou com Antoine Le Gras, escudeiro da casa real. Durante 12 felizes anos dedicou-se ao marido e ao filho e prestava cuidados aos pobres. Quando Antoine faleceu, Luísa caiu em depressão. Decidiu permanecer viúva e dedicar-se à oração e às obras de caridade. Com a ajuda de Vicente de Paulo, seu confessor e guia espiritual, a sua vida tonou uma nova direcção. Vicente colocou-a na direcção das Senhoras da Caridade, um grupo de mulheres ricas e devotas que ajudavam a manter a obra dos sacerdotes da sua missão, Luísa viu que muitas dessas senhoras de boa vontade não conseguiam lidar com as terríveis condições em que viviam os pobres, por isso formou uma nova sociedade, composta sobretudo por mulheres jovens que se dedicaram a ajudar os pobres.
Uma Ordem, revolucionária – Era tradicional que as religiosas ficassem nos conventos e rezassem muitas horas por dia. Com Luísa como superiora, as Filhas da caridade trabalhavam em hospitais e orfanatos, escolas, lares para idosos, refúgios para indigentes e sopas dos pobres. Cuidavam mesmo dos soldados e dos criminosos. Antes de falecer, aos 70 anos, ofereceu as suas últimas palavras de orientação às irmãs que viviam em 40 Casas por toda a França. “Amem os pobres e honrem-nos, minhas filhas, como honrariam o próprio Cristo”.
 
No seu rasto
 
As Filhas da Caridade foi uma ordem fundada no século XVII para servir “os mais pobres entre os pobres”. Hoje é uma comunidade internacional com mais de 27 000 Irmãs que trabalham em áreas como a saúde, educação e obras pastorais.
 
As Filhas da caridade estabeleceram-se em Portugal em 1857. Apesar das restrições que existiam, as epidemias de cólera e febre-amarela levaram o governo português a autorizar, em 1857, a vinda de França para Portugal de Irmãs da Caridade para tratarem da educação dos órfãos filhos das vitimas. Foram bem aceites pelo povo, mas a imprensa atacou-as por achar que era vergonhoso ter irmãs estrangeiras a ensinar em Portugal, e acabaram por ter de ser repatriadas em 1862. Mas regressaram para se fixarem definitivamente e continuam  hoje a sua missão de assistência e ensino junto aos mais desfavorecidos. Rezemos pelas Filhas da Caridade, para que nunca esmoreçam na sua missão. Rezemos também por aqueles que as irmãs auxiliam, para que escutem a voz de Deus que lhes aponta o caminho da verdade e do bem.
 
Oração
 
Querida Santa Luísa, Tu transformaste a Tua perda num grande ganho para os outros, dedicando a Tua vida em completa devoção aos pobres. Inspira-nos para seguirmos o Teu exemplo com atos de bondade, generosidade altruísta e amor pelos outros. Porque ao nos entregarmos aos outros encontraremos a verdadeira cura. Ámen.
(Oração contemporânea)
 
No período da vida de Santa Luísa de Marillac (1590-1660) ocorreram diversos acontecimentos dos quais se destacam: A paz de Vestefália põe fim à guerra dos trinta anos (1648); O holandês Zacarias Jansen inventa o microscópio (1590); É construído o Taj Mahal em Agra, na Índia (1630-1652); Pedro, o Grande, torna-se Czar da Rússia (1689).

Zacarias, Santo
Papa

Zacarías, Santo

Zacarias, Santo

XCI Papa

Reinou de 741 a 752. Se desconhece o ano de seu nascimento. Morreu em Março de 752. Zacarias provinha de uma família grega que vivia na Calábria. Seu pai- segundo o "Liber Pontificalis"- se chamava Policrónio. Muito provavelmente Zacarias era um diácono da Igreja Romana e com esse carácter firmou os decretos do Concilio Romano de 732. Sepultado seu predecessor, Gregório III, em 29 de Novembro de 741, em seguida foi eleito por unanimidade, consagrado e elevado ao trono de Pedro em 5 de Dezembro do mesmo ano. Seu biógrafo em"Liber Pontificalis" o descreve como um homem afável e de temperamento conciliatório, caritativo para com o clero e todos os demais. O novo Papa sempre se mostrou hábil e conciliatório em suas ações e foi por isso que sempre teve êxito no que empreendeu. Pouco depois de sua eleição mandou informar disso a Constantinopla. É de notar que sua synodica (carta) não ia dirigida ao patriarca iconoclasta Anastásio, mas sim à Igreja de Constantinopla. Os enviados do Papa também levavam uma carta para o imperador. Constantino V. Coprónimo havia sucedido a León III à morte deste (18 Junho, 741). Sem embargo, o cunhado de Constantino, Artabasdo, em 742 levantou-se contra o novo imperador e se estabeleceu em Constantinopla, de modo que quando o enviado papal chegou a essa cidade, já encontrou a Artabasdo como governante. Até ao ano 743 as cartas papais se fechavam de acordo ao ano do reinado de Constantino V, mas a partir de 744 começaram a apegar-se ao reinado de Artabasdo. Não obstante, os enviados papais nunca estabeleceram relações próximas com o usurpador em Constantinopla, apesar deste último restabelecer o culto às imagens. Logo que Constantino V recuperou o trono os enviados do Papa lhe entregaram as cartas em que Zacarias o exortava a restabelecer a doutrina e a prática da Igreja com relação ao culto às imagens. O imperador recebeu amigavelmente aos núncios e entregou à Igreja de Roma as povoações de Nimfa e Norbia, em Itália, cujos territórios se estendiam até ao mar. Ao ascender Zacarias ao papado, a situação da cidade e o ducado de Roma era muito delicada. Luitprando, rei dos lombardos, estava preparando uma nova incursão ao território romano. O Duque Trasamundo de Espoleto, com quem o Papa Gregório III se havia aliado contra Luitprando, não respeitou sua palavra de ajudar aos romanos a reconquistar as cidades que haviam sido tomadas pelos lombardos. Como consequência, Zacarias abandonou a aliança com Trasamundo e tratou de proteger os interesses de Roma e de seu território usando sua influência pessoal com Luitprando. Para isso viajou a Terni para entrevistar-se com o rei lombardo, que o recebeu com todas as honras possíveis. Zacarias obteve que Luitprando devolvesse as cidades de Ameria, Horta, Polimartium e Blera, e todo o património da Igreja Romana que os lombardos haviam levado como despojos durante os trinta anos anteriores. Também conseguiu uma trégua de vinte anos entre o Ducado de Roma e os lombardos.

(…) Zacarias trabalhou zelosamente na restauração dos templos de Roma, a que fez valiosos donativos. Também restaurou o Palácio Lateranense e estabeleceu grandes terrenos como possessões (domus cultoe) da Igreja romana. Trasladou a cabeça do mártir São Jorge, que havia sido encontrada ao reparar-se o Palácio de Latrão, ao templo de São Jorge em Velabro. Era muito caritativo com os pobres, para que periodicamente destinava esmolas que eram distribuídas desde o recinto papal. Inteirado de que alguns mercadores venezianos compravam escravos em Roma para os vender aos sarracenos em África, o Papa comprou-os todos, para que nenhum cristão fosse posse dos pagãos. Numa época conflituosa o Papa Zacarias demonstrou ser um sucessor de Pedro capaz, excelente, enérgico e caritativo. Também realizou estudos teológicos e traduziu para o grego os Diálogos de Gregório Magno, dado que dita língua era comum então no Oriente. À sua morte, Zacarias foi sepultado em São Pedro.

91636 > San Zaccaria Papa 15 marzo MR

Ascolta da RadioRai:

COMPLEMENTO
 
Apesar de pouco se saber sobre a sua juventude, Zacarias descendia de uma família grega que vivia na Calábria, na Itália do Sul. Era diácono da Igreja na década de 730 e foi eleito Papa em Dezembro de 741. Na altura em que Zacarias se tornou Papa, a Igreja e o mundo estavam em grande turbulência. As sociedades seculares e religiosas eram divididas por disputas sobre doutrina ideológica, fronteiras políticas e leis. De facto, quando Zacarias chegou a Constantinopla para informar o Imperador Constantino V da sua eleição, estava a decorrer um golpe de estado que temporariamente depusera o Imperador. Em vez de piorar a situação com demonstrações de força, o novo Papa optou por reduzir as tensões agindo de forma conciliatória e diplomática.
Unidade do Império – Ao longo do seu pontificado, Zacarias trabalhou para unir o Império, fortificando os laços entre Ocidente e Oriente. Com grande poder persuasivo, conseguiu que o Imperador devolvesse à Igreja uma rica província que lhe tinha sido retirada pelo antecessor de Constantino.
Papa amante da pazZacarias fez pessoalmente a paz com reis que se tinham revoltado e interveio para evitar o deflagrar de guerras no mundo Ocidental. Ao mesmo tempo que negociava no mundo Ocidental. Ao mesmo tempo que negociava questões a nível internacional, trabalhava para resolver questões internas da Igreja e defendia os territórios papais de ataques. papa afável e benévolo durante 11 anos, Zacarias procurou sempre a paz e a negociação em vez da guerra e da confrontação, tendo vindo a falecer em 752.
No seu rasto
 
Num época em que a força era considerada a arma mais poderosa para qualquer governante, Zacarias acreditava que a diplomacia e a negociação eram as melhores formas para ultrapassar conflitos internos e manter a segurança.
Centenas de anos mais tarde, Lord Louis Mountbatten (1900-1979), um herói da marinha britânica durante a Segunda Guerra Mundial, partilhou o ponto de vista de Zacarias, após muitos anos de serviço no exército. Quando as hostilidades terminaram, Mountbatten, o oficial inglês de mais alta patente, dedicou-se à diplomacia. Nessas funções, tomou a seu cargo a difícil tarefa de apoiar e negociar a concessão pela Inglaterra de independência à Índia. Teve também a coragem de se pronunciar contra as armas nucleares, afirmando que “as guerras não podem ser combatidas com armas nucleares. A sua existência só aumenta os perigos existentes”. Mountbatten tinha a firme convicção de que nos benefícios morais da concessão da independência às colónias eram muito mais importantes do que exercer uma poderosa autoridade militar.
 
Oração
 
Meu Senhor, que deste a São Zacarias a sabedoria para governar com paz e harmonia, nos momentos difíceis, suplicamos-Te que auxilies os nossos governantes para que encontrem o mesmo espírito de negociação sem raiva, de diplomacia sem medo, e de paz sem ameaça de guerra ou violência. Ámen.
(Oração contemporânea)
 
No período da vida de São Zacarias (século VIII) ocorreram diversos acontecimentos dos quais se destacam: Reinado de Pepino, o Breve, rei dos francos (751-768); Período do teatro heroico Tchhouen-Khi na China (720); Chegada dos primeiros habitantes à Nova Zelândia (750); É introduzido na China um imposto sobre o chá (793).

Plácido Riccardi, O. S. B., Beato
Religioso (1844-1915)

Plácido Riccardi, Beato

Plácido Riccardi, Beato

A vida deste Servo de Deus pode resumir-se em poucas palavras: Foi um homem que se santificou, cumprindo fielmente a regra de S. Bento. De facto, o jovem Tomás Riccardi, que viera ao mundo em Trevi, Itália, a 24 de Junho de 1844, ingressou nos Beneditinos a 12 de Novembro de 1866, contando 22 anos de idade. Tomou essa decisão depois dos estudos de filosofia no colégio Angélico dos Padres Dominicanos em Roma. Numa peregrinação que fez ao santuário de Nossa Senhora de Loreto, sentiu o primeiro chamamento à vida consagrada. A fim de se certificar ser essa a vontade divina, submeteu-se aos exercícios espirituais segundo o método inaciano. Neles optou pela Ordem dos Beneditinos por ser mais conforme à sua inclinação para a soledade. Como era costume, ao ingressar na vida religiosa, trocou o nome de baptismo pelo de Plácido. Significava esse gesto o novo género de vida que o candidato abraçava. Terminado o noviciado, fez os votos simples e a 10 de Março de 1871, a profissão solene. No sábado, dia 25 desse mesmo mês, recebeu a ordem sacerdotal. Nos treze anos que ficou no convento de S. Paulo, entregou-se à oração contínua e à mortificação voluntária,. De 1884 a 1894 foi Vigário Abacial de S. Paulo e confessor ordinário das religiosas beneditinas do mosteiro de Ameria na Úmbria. Mais pelo seu exemplo que por grandes exortações, conseguiu que as religiosas se afervorassem no serviço do Senhor. De lá foi chamado para desempenhar as funções de Mestre de Noviços no convento de S. Paulo em Roma. Depois esteve 17 anos à frente da antigamente famosa basílica de Nossa Senhora de Farfa, cujo culto tinha decaído de tal forma que o monumento deteriorado se encontrava quase deserto. Logrou com seu zelo e espírito de sacrifício restaurar o templo e a piedade daquele povo rurícula, ensinando o catecismo às crianças e consagrando horas sem conta ao confessionário. Diariamente fazia a Via-Sacra e meditava nos sofrimentos da Virgem Maria. Isto levava-o a uma vida de contínuos jejuns e macerações do próprio corpo e à prática de todas as virtudes sobretudo as da humildade, caridade e paciência. A 12 de Novembro de 1912 sofreu um ataque de paralisia que o prendeu à cama como a de uma cruz. Durante os três anos que assim permaneceu nunca deixou a oração. reconfortado com os santos sacramentos, faleceu santamente a 15 de Março de 1915, com quase 71 anos de idade. Foi beatificado por Pio XII no dia 5 de Dezembro de 1954. AAS 27 (1935) 382-5; 36 (1944) 292-5. Do livro SANTOS DE CADA DIA , de www.jesuitas,.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

Raimundo de Calatrava, Santo
Religioso (1163)

 

Nasceu, ao que parece, em Espanha, ou porventura na França. depois de ser cónego da Igreja de Tarazona e ermitão, entrou na Ordem reformada de Cister, no mosteiro de Scala Dei, na Gasconha. Encarregado de ajudar a estabelecer a reforma na Espanha, edificou o mosteiro de Santa Maria de Fitero, Navarra. E acabou por estabelecer-se na vila e fortaleza de Calatrava. Sendo muito difícil de manter Calatrava, por estar fronteira aos mouros, o rei D,. Sancho de Castela declarou que daria a praça a quem se dispusesse a defendê-la. Então, para defesa da cristandade, frei Diogo de Velásquez e S. Raimundo aceitaram-na por escritura de Janeiro de 1158; ficou desde então Calatrava pertencendo ao abade de Fitero na altura, e aos sucessores que viesse a ter. Pouco depois, vieram para Calatrava S. Raimundo e o seu companheiro; e com gentes e armas, que haviam reunido, fortificaram e abasteceram a praça, colocando-a a coberto dos ataques dos mouros. Assim se originou, como filha de Cister, a Ordem de Calatrava, de que se fala na história de Portugal. Governou Raimundo a Ordem com o título de abade, até que foi criada a dignidade de mestre, seis anos depois. Pôde então Raimundo consagrar-se inteiramente à vida interior, vindo a falecer a 15 de Março de 1163. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

• Artemide Zatti, Beato

Médico,

Artemide Zatti, Beato

Artemide Zatti, Beato

Martirológio Romano: Na cidade de Viedma, na República Argentina, beato Artémides Zatti, religioso da Sociedade de São Francisco de Sales, que se distinguiu por seu zelo missionário e estabelecendo-se na Patagónia, passou toda sua vida num hospital dessa região, ajudando com fortaleza de ânimo, paciência e humildade aos necessitados (1951). Artémide Zatti nasceu em Boretto (Reggio Emilia) em 12 de Outubro de 1880. Não tardou em experimentar a dureza do sacrifício, tanto que aos nove anos já ganhava o jornal como peão. Obrigada pela pobreza, a família Zatti, a princípios de 1897, emigrou para Argentina e se estabeleceu em Bahia Blanca. O jovem Artémides começou em seguida a frequentar a paróquia dirigida pelos Salesianos, encontrando no pároco dom Carlos Cavalli, homem piedoso e de extraordinária bondade, seu diretor espiritual. Foi este que o orientou para a vida salesiana. Tinha 20 anos quando entrou no aspirantado de Bernal. Assistindo a um jovem sacerdote enfermo de tuberculose, contraiu esta enfermidade. A paternal solicitude do P. Cavalli – que o seguia de longe – fez que o procurassem na Casa salesiana de Viedma, de clima mais propicio, e onde, sobretudo, havia um hospital missionário com um estupendo enfermeiro salesiano que fazia praticamente de «médico»: P. Evasio Garrone. Este convidou Artémides a rezar a María Auxiliadora para obter a cura, sugerindo-lhe que fizesse esta promessa: «Se Ela te cura, tu te dedicarás toda a vida a estes enfermos». Artémides fez de bom gosto tal promessa; e curou-se misteriosamente. Mais tarde dirá «Acreditei, prometi, curei». Estava já traçado seu caminho com claridade e ele o começou com entusiasmo. Aceitou com humildade e docilidade o não pequeno sofrimento de renunciar ao sacerdócio. Emitiu como irmão coadjutor sua primeira Profissão em 11 de Janeiro de 1908 e a Perpétua em 8 de fevereiro de 1911. Coerente com a promessa feita à Virgem, se consagrou imediata e totalmente ao Hospital, ocupando-se num primeiro momento da farmácia anexa, mas depois, quando em 1913 morreu o P. Garrone, toda a responsabilidade do hospital caiu sobre suas costas. Foi com efeito vice-diretor, administrador, destro enfermeiro apreciado por todos os enfermos e por todo o pessoal sanitário, que pouco a pouco lhe foi dando maior liberdade de ação. Seu serviço não se limitava ao hospital mas estendia-se a toda a cidade, e até às duas localidades situadas nas margens do rio Negro: Viedma e Patagones. Em caso de necessidade se movia a qualquer hora do dia e da noite, sem se preocupar do tempo, chegando aos tugúrios da periferia e fazendo tudo gratuitamente. Sua fama de santo enfermeiro se propagou por todo o Sul e de toda a Patagónia lhe chegavam enfermos. Não era raro o caso de enfermos que preferiam a visita do enfermeiro santo à dos médicos. Artémides Zatti amou a seus enfermos de maneira verdadeiramente comovedora. Via neles a Jesús mesmo, até tal ponto que quando pedia às irmãs roupa para outro rapaz recém chegado, dizia: «Irmã, ¿tem roupa para um Jesus de 12 anos?». A atenção para com seus enfermos alcançava rasgos muito delicados. Há quem recorda tê-lo visto levar às costas para a câmara mortuária o corpo de algum acolhido morto durante a noite, para o subtrair à vista dos outros enfermos: e o fazia recitando o De Profundis. Fiel ao espírito salesiano e ao lema deixado como herança por D. Bosco a seus filhos – «trabalho e temperança» – desenvolveu uma atividade prodigiosa com habitual prontidão de ânimo, com heroico espírito de sacrifício, com despego absoluto de toda satisfação pessoal, sem se tomar nunca férias nem repouso. Há quem tenha dito que seus únicos cinco dias de descanso foram os que transcorreu...¡na cadeia! Sim, conheceu também a prisão pela fuga de um preso recolhido no Hospital, fuga que quiseram atribuir a ele. Saiu absolvido e sua volta a casa foi um triunfo. Foi homem de fácil relação humana, com uma visível carga de simpatia, alegre quando podia entreter-se com a gente humilde.Mas sobretudo, foi um homem de Deus. Artémides o irradiava. Um médico bem incrédulo do Hospital, dizia: «Quando via o senhor Zatti, vacilava minha incredulidade». E outro: «Creio em Deus desde que conheço o senhor Zatti». Em 1950 o infatigável enfermeiro caiu de uma escada e foi nessa ocasião quando se manifestaram os sintomas de um câncer que o mesmo lucidamente diagnosticou. Continuou sem embargo cuidando de sua missão ainda um ano mais, até que após sofrimentos heroicamente aceites, se apagou em 15 de março de 1951 com total conhecimento, rodeado do afecto e do agradecimento de toda a população. Foi beatificado por Sua Santidade João Paulo II em 14 de Abril de 2002. Reproduzido com autorização de Vatican.va

90087 > Beato Artemide Zatti 15 marzo MR

• Eva de San Martín de Liege, Beata
Monja,

Eva de San Martín de Lieja, Beata

Eva de San Martín de Liege, Beata

Etimologicamente significa “a que dá vida”. Vem da língua hebraica. Este nome, que levam tantas raparigas de qualquer cultura, aparece, de uma forma mais clara, no livro titulado “Vida da beata Juliana”, sua amiga íntima. Eram tão amigas que em tudo confiavam. Delas surgiu a celebração da festa de Corpus. Veio ao mundo em 1205. O ambiente em que se educou não era o mais propicio para alimentar uma profunda vida cristã. Era um mar de dúvidas. Pouco a pouco, sem embargo, Juliana lhe foi aclarando todo seu rico manancial –ainda que inexplorado– de sua alma estupenda. A amizade sincera ajuda em momentos cruciais da existência. Guiada, pois, por sua amiga entrou no convento de são Martín de Liege (Bélgica). Teve a fortuna de que a visitasse a miúdo sua amiga. Lhe confiava o gozo que sentia de haver fundado um instituto dedicado à glorificação do Sacramento da Eucaristia. Por diversas circunstâncias, Juliana teve que sair para estar junto a sua amiga Eva no mesmo convento. Aqui foi onde Eva constatou pessoalmente as arrebatamentos místicos de sua amiga. Ao principio duvidava de que os tivesse. Se convenceu mais tarde do alto grau de santidade de sua amiga e dos êxtases com que Deus a presenteava. Graças às duas, o Papa Urbano IV publicou a Bula em que anunciava a instituição da festa de Corpus para toda a Igreja. Esta Bula é um documento importante da data da instituição, em agosto- Setembro do ano 1264. Justamente, no ano seguinte morria em odor de santidade. Se lhe dá de forma indistinta o título de santa ou beata. Seus restos mortais por uma ou outras razões foram daqui para ali até 18 de Dezembro de 1746, data em que se colocaram no altar de são Martín. Sua popularidade vai sempre unida a Juliana. Seu culto é aprovado em 1902 por León XIII. ¡Felicidades a quem leve este nome!

• João Adalberto Balicki, Beato
Sacerdote,

Juan Adalberto Balicki, Beato

Juan Adalberto Balicki, Beato

Martirológio Romano: Em Przemysl, cidade de Polónia, beato Juan Adalberto Balicki, presbítero, que se dedicou com ardor ao exercício de seu ministério em favor do povo de Deus, demonstrando uma especial disposição para pregar o Evangelho e assistir a às jovens descarriladas (1948). Juan Adalberto Balicki nasceu em 25 de Janeiro de 1869 em Staromiescie, Polónia (hoje o distrito de Rzeszow). Morreu de pneumonia e TBC em Przemysl em 15 de Março de 1948. Juan Adalberto viu a luz no seio de uma família profundamente religiosa e, ainda que materialmente pobre, eram ricos em honestidade e virtude. De 1876-1888 assistiu às escolas de Rzeszow sob a guia de educadores de alto nível e com amor pela cultura polaca. Em Setembro de 1888 entrou no Seminário diocesano de Przemysl. Depois de quatro anos de estudo preparação espiritual, em 20 de Julho de 1892 foi ordenado. O bispo o enviou para que fosse pastor auxiliar na paróquia de Polna. Foi apreciado como um homem de oração, confessor paciente e pregador dotado. Depois de aproximadamente um ano, o enviaram a Roma para seguir sua formação na Pontifícia Universidade Gregoriana. Durante seus quatro anos de estudo (1893-1897), era consciente de sua dupla responsabilidade: como sacerdote, para continuar fazendo progressos na perfeição Cristã, e como estudante, para completar seus estudos. Sua aproximação espiritual à teologia foi fruto posterior a seu período de aprendizagem. Escutava as conferências pela manhã. Pela tarde lia os autores de referência e, sobre todos, a Santo Tomás de Aquino. Então ia à capela para orar sobre o que havia estudado. Usou seu tempo livre em Roma para visitar as urnas dos Apóstolos e os quartos dos santos. Era uma maneira concreta de aprendizagem sobre a fé. No verão de 1897, regressou a sua diocese, onde foi colocado como professor de teologia dogmática no seminário. Era um convencido de que a Teologia não só é a ciência relativa a Deus, mas sim a ciência que ajuda o homem a encontrar a Deus. Suas lições constituíam verdadeiras meditações sobre os mistérios divinos e tinham uma boa influência na formação moral de seus estudantes. A partir de 1900, Fr. Balicki também foi prefeito de estudos. Em 1927, no espírito de obediência, aceitou o posto de vice-reitor do seminário e um ano depois assumiu o reitorado. Se preocupava pela formação espiritual dos sacerdotes. Antes de apresentar os candidatos ao bispo, estudava as informações e orava pedindo iluminação para tomar a decisão apropriada. Em 1934 foi forçado a deixar seu cargo de reitor e de professor de teologia devido a pobre estado de saúde, mas continuou vivendo no seminário. De 1934-1939 fez só confissões e deu direção espiritual. Muitos de seus penitentes testemunharam que ele tinha um dom extraordinário para penetrar na profundidade de suas almas. Como confessor tinha um coração aberto para todos que o acercavam com sinceridade. Sempre estava disponível para receber confissão apesar de pobre saúde. Não era tão só um juiz justo ou um "dador de absolvições", fazia tudo o que podia para motivar seus penitentes para que crescessem espiritualmente. Deu também direção espiritual através de cartas. Em Setembro de 1939, Polónia submergiu-se na tragédia da Segunda Guerra Mundial. Em seguida a cidade de Przemysl ficou dividida em duas partes: a secção velha ocupada por tropas soviéticas, e o resto da cidade ocupada pelos alemães. Ainda que os sacerdotes, o bispo e seus colaboradores podiam mover-se livremente para o lado Alemão, Fr Balicki permanecia na zona soviética à espera de iniciar novamente a atividade de formação no Seminário. No final, foi obrigado a mudar-se para um quarto na casa bispal temporal. Em Outubro de 1941, as pelejas na zona terminaram e a barreira artificial que dividia a cidade foi demolida. Fr Balicki permaneceu ali em seu quarto temporal no bispado. Na segunda metade de Fevereiro de 1948, se pôs gravemente enfermo e se lhe diagnosticou pneumonia bilateral e tuberculose em fase avançada. Foi admitido no hospital onde morreu em 15 de Março. Foi considerado por todos um "sacerdote santo" e "a humildade personificada". Depois de sua morte, a fama de sua santidade se estendeu ao longo e mais além de Polónia através dos emigrantes polacos. Logo as pessoas começaram a informar as autoridades as respostas a suas orações em que eles pediam a Juan Adalberto que intercedesse por eles. Em 22 de Dezembro de 1975, o então Cardeal Wojtyla escreveu a Paulo VI pedindo-lhe que seja reconhecido como um modelo para os presbíteros de nosso tempo. Foi beatificado por João Paulo II em Cracóvia (Polónia) em 18 de Agosto de 2002. Reproduzido com autorização de Vatican.va traduzido por Xavier Villalta

91082 > Beato Giovanni Balicki Martire 15 marzo MR

Pío Conde Conde, Beato
Sacerdote e Mártir

Pío Conde Conde, Beato

Pío Conde Conde, Beato

Pío Conde nasceu em Portela, província de Ourense, Espanha em 4 de Janeiro de 1887 e foi batizado no dia seguinte. Fez o noviciado em Barcelona realizando sua profissão religiosa sendo ordenado em 3 de Fevereiro de 1906. Realizou seu apostolado em colégios de Madrid, Valência, Salamanca, Santander, Béjar, Sarria, sendo diretor em alguns deles. Iniciada a revolução, foi vítima dos milicianos por sua condição de sacerdote sendo preso e enviado para ser julgado num tribunal de Valência, mas foi assassinado na viagem. Era 15 de Março de 1937. Beatificado por Sua Santidade Bento XVI em 28 de Outubro de 2007, junto a outros 498 mártires da perseguição contra a fé em Madrid e Sevilha.

94008 > Beato Pio Conde Conde Sacerdote salesiano, martire 15 marzo

 

90525 > Beato Arnaldo 15 marzo



92869 > Sant’ Eusebio II Vescovo di Vercelli 15 marzo



93347 > Beato Guglielmo Hart Sacerdote e martire 15 marzo MR

 

93960 > Beato Ludovico de la Pena Mercedario 15 marzo

 

45380 > San Menigno di Pario Martire 15 marzo MR

 
92187 > Beati Monaldo da Ancona, Francesco da Petriolo e Antonio Cantoni da Milano Martiri 15 marzo


93985 > Beato Pietro Pasquale Mercedario 15 marzo

 

45410 > San Sisebuto Abate 15 marzo MR

 


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  • 1 - A integração dos textos editados MMI IMP S.r.l./IMP BV – impressa na União Europeia (Ver blogue nº 1153 – 3/1/12) que se refiram a alguns dos Santos hoje incluídos, continuara a ser efetuada diariamente desde que eu possua as respectivas pagelas na Coleção de Histórias de Santos que nos inspiraram, intitulada “Pessoas Comuns – Vidas Extraordinárias pelo que peço as minhas desculpas. AF.
  • Hoje POR EXEMPLO foi incluído como
  • Complemento na vida de
  • Clemente Maria Hofbauer,Luísa de Marillac,Lucrécia e Zacarias SantosEstrela
  • 2 - Sites utilizados: Os textos completos são recolhidos através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. em que também incluo imagens recolhidas através de http://es.catholic.net/santoral,; em seguida os textos deste mesmo site sem tradução e com imagens, e por último apenas os nomes e imagens de HTTP://santiebeati.it.
  • 3 - Como já devem ter reparado, de vez em quando, segundo a sua importância há uma exceção da 1ª biografia, (ou biografias do Livro Santos de Cada Dia – já traduzidas – por natureza) que mais sobressaem, – quando se trate de um dia especial, dedicado a Jesus Cristo, a Nossa Senhora, Anjos ou algum Santo, em particular – todos os restantes nomes surgem por Ordem alfabética, uma, duas ou três vezes, conforme figurem nos três sites indicados, que poderão ser consultados - se assim o desejarem – pelos meus eventuais leitores. LOGICAMENTE E POR ESSE FACTO, DIARIAMENTE, O ESPAÇO OCUPADO, NUNCA É IGUAL, ACONTECENDO POR VEZES QUE É DEMASIADO EXTENSO.
  • Peço-vos a melhor compreensão e as minhas maiores desculpas e obrigado.
  • Responsabilidade exclusiva de ANTÓNIO FONSECA
    http://bibliaonline.com.br/acf; http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt
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    Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

    Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

       Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...