Mártir jesuíta
Gabriel Lalemant, Santo
Martirológio Romano: Na região dos hurões, em Canadá, paixão de são Gabriel Lalemant, presbítero da Companhia de Jesus, que com zelo valoroso difundiu a glória de Deus no mesmo idioma dos povos daquele lugar, antes de que o próprio fosse torturado pelos idólatras. Sua memória se celebra, com a de seus companheiros, no dia dezanove de Outubro (1649). Etimologicamente: Gabriel = Aquele que é o varão de Deus, é de origem hebraica. Nasceu em Paris, França, em 3 de Outubro de 1610. Foi mártir na América do Norte, ajudante de São João de Brebeuf. (ver biografia publicada neste blog em 16 de Março em curso – ontem - AF). Em 1630 se uniu à Companhia de Jesus e em 1632 fez voto de missionário. Sem embargo, esteve por 14 anos como professor em diversos colégios jesuítas, como o Colégio de Moulins de 1632 a 1635, e em outros três colégios. Estudou filosofia e teologia no Colégio de Bourges de 1635 a 1639. Viajou para o Canadá, chegando a Quebec em 1646. Seu tio jesuíta Jerónimo Lalemant era nesses momentos o padre provincial do Canadá. Chegou a Canadá em 1646 e trabalhou na missão de Santo Ignácio em 1649. Em 16 de Março, Gabriel e São Juan de Brebeuf foram tomados prisioneiros pelos Iroqueses. Eles foram assassinados com tomahawks “machados de guerra” no dia seguinte. Para ver mais sobre os mártires no Canadá faz "click" AQUI.
92012 > San Gabriele Lalemant Gesuita, martire in Canada 17 marzo MR
COMPLEMENTO
Abadessa
Gertrudis de Nivelles, Santa
Martirológio Romano: Em Nivelles, em Brabante, santa Gertrudis, abadessa, a qual, nascida de muito preclara estirpe, recebeu de santo Amadeu o sagrado véu das virgens, presidiu sabiamente ao mosteiro construído por sua mãe e, assídua na leitura das Escrituras, consumiu sua vida com a austeridade de vigílias e jejuns (659). Etimologicamente: Gertrudis = Aquela que é uma defensora fiel, é de origem germânica. Nasceu em Brabante (Bélgica) no ano 626, morreu em Ivi em 17 de Março de 659. Esta jovem belga viveu e nasceu no século VII. Era filha de Pipino de Landen, um senhor nobre de muito prestigio e aparentado com Carlomagno. Quando morreu seu pai, pensou em fazer-se monja juntamente com sua mãe Ita. Para isso fundaram dois conventos: um para homens e outro para mulheres,mas ambos estavam governados pela madre abadessa, que, neste caso, foi Ita até sua morte. Depois sucedeu-lhe Gertrudis, ainda que todos os assuntos administrativos tenham sido feitos por um irmão. Seu grande dever consistiu em entregar-se a dar cultura àquela gente ignorante. Era a época das grandes superstições. Por isso, pediu aos bispos e abades de Irlanda que enviassem monges para aculturar a sua terra, Brabante. O mesmo fez com Roma. Queria que, ou viessem a bem, ou a deixassem ir à cidade eterna a aprender liturgia e a forma de rezar. Sua fama crescia a passos agigantados não só pela santidade de vida, mas também porque se converteu numa excelente diplomata. Sim, é certo. Durante aqueles anos havia muitas guerrilhas e lutas entre distintas famílias senhoriais. Mediante sua intervenção logrou levar a todos a reconciliação e o perdão. Morreu muito jovem, e seu culto se estendeu em seguida por todos sítios. Havia um relicário do século mas um bombardeio da Segunda Guerra Mundial o destruiu. ¡Felicidades a quem leve este nome! Comentários ao P. Felipe Santos: al Santoral">fsantossdb@hotmail.com
45800 > Santa Gertrude di Nivelles 17 marzo MR
Bispo e padroeiro de Irlanda
Patrício, Santo
Seu pai, o diácono Calpúrnio tinha uma quinta à beira-mar, no País de Gales. Pelo ano de 404, os piratas saquearam-na e apoderaram-se de Patrício, com dezasseis anos, então. Venderam-no a um ilhéu que, durante seis anos, o empregou a guardar rebanhos. Ao mesmo tempo, muito orou e meditou. Passado esse tempo, Patrício fugiu e voltou para a casa dos pais. Em virtude duma visão que teve em sonhos, resolveu dedicar-se à evangelização da Irlanda, que tinha voltado ao paganismo, Atravessou o mar, passou uma temporada com os monges de Lérins e, a seguir, partiu para Auxerre onde, de 415 a 432, frequentou a escola dos bispos Santo Amador e S. Germano. Julga-se que o primeiro destes bispos lhe conferiu o diaconato e o segundo a sagração episcopal. Libertos há pouco tempo do domínio, os Irlandeses eram governados então por uma multidão de régulos. Foram estes o objecto especial do zelo de Patrício, logo que chegou a esse país. Como eles exerciam o poder absoluto, a sua religião era também a dos súbditos; senhores exclusivos da terra, só eles podiam autorizar a construção de igrejas.
Patrício, Santo
A história da evangelização da Irlanda gira, portanto, quase inteiramente, ao redor das conversões que S. Patrício operou entre os chefes dos clãs e suas famílias. Ainda não era tempo de fundar dioceses; fundou mosteiros que as foram preparando. Há muitas lendas misturadas com as narrações a seu respeito como, por exemplo, a do “Purgatório” de S. Patrício e das “Promessas” que Deus lhe terá feito antes de morrer. O “Purgatório de S. Patrício” é uma vasta caverna subterrânea, situada numa ilha do largo Dergh, no Ulster, à qual o Santo descia para meditar sobre os juízos de Deus e se entregar à penitência. Depois da sua morte, converteu-se num centro de peregrinações, e algumas almas acreditaram que bastava passar lá algum tempo para evitar as penas do Purgatório no outro mundo. Quanto às famosas “Promessas”, há uma que assegura aos Irlandeses que serão julgados por S. Patrício no último dia. Estas lendas exprimem, ao menos, a extrema veneração que os Irlandeses consagraram ao apóstolo que os tornou cristãos a valer. Julgaram muito tempo que ele era o maior de todos os santos. Sem dúvida, tanto bem, que realizou exigiu um homem heroico, humilde e cheio de zelo. Ainda hoje os Irlandeses, pelo que religiosamente lhe devem, usam no seu dia na lapela do casaco uma folha de trevo. Deve ter morrido pelo ano de 461. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it
26400 > San Patrizio Vescovo 17 marzo - Memoria Facoltativa MR
Ascolta da RadioVaticana:
Ascolta da RadioRai:
Ascolta da RadioMaria:
Ambrósio, personagem de Alexandria, distinta por nascimento e riqueza, seguiu as lições de Dídimo durante a infância. Desencaminhou-se durante algum tempo, seguindo uma seita gnóstica, mas foi esclarecido e reconduzido por Orígenes, co quem travou amizade. Dirigido por este doutor, escreve um poema sobre os dogmas católicos e um comentário de Job. Elevado ao diaconato por causa da ciência e da virtude, foi preso durante a perseguição de Maximino; confiscaram-lhe os bens e exilaram-no para a Germânia. Depois de ser restituída à Igreja a paz, pôde voltar para a Alexandria e chamou a atenção de Orígenes para o livro de Celso, cuja refutação lhe pediu. Morreu provavelmente sendo imperador Décio (por 250). Segundo antigos martirológios, é festejado a 17 de Março; outros há que o mencionam a 16 de Outubro. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
Arimateia era um lugarzinho numa eminência do monte Efraim, próximo à Judeia. Em Jerusalém ocupava José uma posição distinta. O evangelista S. Marcos chama-lhe decurião ou nobre senador (Mc 15, 43) e S. Mateus apelida-o de rico (Mt 27, 47). As reuniões e assembleias mais célebres da cidade estavam pois franqueadas a José. Quando Jesus Cristo foi conduzido à casa de Caifás, estava lá o nosso santo, que de modo algum quis subscrever a condenação do Homem-Deus. O santo Evangelho diz-nos que José era homem bom e justo, e que pertencia ao número dos que esperavam o reino de Deus (Lc 23, 50-51). Por medo dos judeus, não se confessou publicamente discípulo de Jesus, apesar de o ser desde o princípio (Jo 19, 38). Depois de se consumar o grandioso Sacrifício da nossa redenção, foi José a casa de Pilatos e pediu-lhe permissão para sepultar o corpo do Redentor. Sendo-lhe concedida, desceu o corpo de Jesus, amortalhou-o num lençol e depositou-o num sepulcro novo que tinha mandado abrir na rocha do seu horto. A Escritura não diz de José mais do que o referido, mas é opinião muito seguida que este santo se agregou aos discípulos de Jesus Cristo e que o foi muito fervorosamente. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
João Nepomuceno Zegrí e Moreno, Beato
Presbítero e Fundador
Juan Nepomuceno Zegrí e Moreno, Beato
Martirológio Romano: Na cidade de Málaga, em Espanha, beato Juan Nepomuceno Zegri e Moreno, presbítero, que consagrou sua vida no ministério ao serviço da Igreja e das almas, e, para procurar melhor a glória de Deus Pai em Cristo, fundou a Congregação das Irmãs da Caridade da Santíssima Virgem Maria de la Merced (1905). Etimologicamente: Juan = Deus é misericórdia, é de origem hebraico. Juan Nepomuceno Zegrí e Moreno, fundador da Congregação religiosa das Irmãs Mercedárias da Caridade, nasceu em Granada, em 11 de Outubro de 1831, no seio de uma família cristã. Seus pais, dom António Zegrí Martín e dona Josefa Moreno Escudero, lhe deram uma esmerada e cuidada educação. Forjaram sua rica personalidade nos valores humano evangélicos, fazendo dele um verdadeiro cristão, comprometido com a causa de Jesus Cristo e dos pobres, desde sua juventude. Foi um excelente estudante e uma grande pessoa. Cursou estudos de humanidades e de jurisprudência, destacando por sua inteligência, mas, sobretudo, por sua grande humanidade e por uma intensa vida cristã: dedicado à oração e à caridade com os pobres. Deus Pai, que chama aos que quer para realizar suas grandes obras, chamou-o a participar do sacerdócio de Jesus Cristo para servir aos seres humanos o Evangelho da caridade redentora. Cursou seus estudos no Seminário de São Dionísio de Granada, sendo ordenado sacerdote na catedral de Granada no dia 2 de junho de 1855. Ser sacerdote de Jesus Cristo foi sua grande vocação, de tal maneira que estava disposto aos maiores sacrifícios, para realizar este sonho, alimentado desde sua tenra juventude. Como sacerdote esteve nas paróquias de Huétor Santillán e de San Gabriel de Loja (Granada). Em ambas as paróquias desenvolveu sua vocação de pastor, a exemplo do Bom Pastor, que dá a vida por suas ovelhas. Quando tomou posse de uma destas paróquias, disse o que queria ser para os outros desde a vocação que havia recebido: como bom pastor, correr atrás das ovelhas desgarradas; como médico, curar os corações enfermos por causa da culpa e derramar sobre todos a esperança; como padre, ser a providência visível para todos aqueles que, gemendo na orfandade, bebem o cálice da amargura e se alimentam com o pão da tribulação. Sua vida sacerdotal esteve presidida por uma profunda experiência de Deus; um profundo amor a Jesus Cristo Redentor, com quem se configurou, aprendendo desde o sofrimento à obediência; um grande amor a María, sua sem igual Mãe e protetora; uma vida intensa de oração, fonte de caridade; uma paixão grande pelo Reino em seus pobres, e um intenso amor à Igreja, vivendo a comunhão com ela, apesar da obscuridade da fé e dos sofrimentos que lhe chegaram desde o seio da mesma Igreja. Foi um evangelizador infatigável. Gostava de orar, refletir e escrever seus sermões. Não dizia o que não orava, e proclamava o que estava no centro de seu coração, inflamado pelo amor de Deus. Anunciava o que acreditava. Sua palavra convidava a todos a viver a vida cristã com radicalidade e os sagrados vínculos da religião cristã. Toda sua vida foi Eucaristia, pão partido para ser comido; celebração do amor de Deus na entrega de sua própria existência. E foi, também, reconciliação. Celebrou o sacramento do perdão fazendo-se perdão, misericórdia e compaixão para todos, especialmente para seus inimigos e para aqueles que o caluniaram. Ostentou cargos importantes, mas ele viveu a maravilhosa humildade de Deus, revelada no hino da carta aos Filipenses 2,5. Foi examinador sinodal nas dioceses de Granada, Jaén e Orihuela; juiz sinodal e secretário em oposições a curatos na diocese de Málaga; Canónico da catedral de Málaga e visitador de religiosas. Também foi formador de seminaristas, pregador de sua Majestade a Rainha, Isabel II, e capelão real. Impactado pelos problemas sociais e pelas necessidades dos mais desfavorecidos, se sentiu chamado a fundar uma Congregação religiosa para libertar os seres humanos de suas escravidões. Funda-a sob a proteção e inspiração de María de la Merced, a peregrina humilde da gratuidade de Deus, em Málaga, em 16 de março de 1878. O fim: Praticar todas as obras de misericórdia espirituais e corporais na pessoa dos pobres, pedindo às religiosas que tudo quanto fizessem fosse em bem da humanidade, em Deus, por Deus e para Deus. A Congregação, em poucos anos, se estende por muitas dioceses espanholas sob a exigência da dinâmica de sua inspiração carismática: Curar todas as chagas, remediar todos os males, acalmar todos os pesares, desterrar todas as necessidades, enxugar todas as lágrimas, não deixar, se possível fosse em todo o mundo, um só ser abandonado, aflito, desamparado, sem educação religiosa e sem recursos. O P. Zegrí, inflamado no amor de Deus, chegou a dizer que a caridade é a única resposta a todos os problemas sociais e que não concluirá enquanto haja uma só dor que curar, uma só desgraça que consolar, uma só esperança que derramar nos corações ulcerados; enquanto haja regiões longínquas que evangelizar, suores que verter e sangue que derramar para fecundar as almas e engendrar a verdade na terra. Provado como ouro no crisol, e enterrado no sulco da terra, como o grão de trigo, pois foi caluniado e afastado da obra por ele fundada, primeiro pela Igreja, e depois, pelas mesmas religiosas, morre em 17 de março de 1905 na cidade de Málaga, só e abandonado, como ele havia decidido morrer; a exemplo do Crucificado, fixos os olhos no autor e consumador de nossa fé. Morre como fiel filho da Igreja, e sob o signo da obediência da fé, como os grandes testemunhos e os grandes crentes. Elaborou uma rica espiritualidade em que hoje bebemos as religiosas, os mercedarios da caridade e tantos laicos que, impactados por sua vida, pela caridade que derramou nos pobres e pela forma em que decidiu morrer, querem fazer caminho de vida cristã desde sua inspiração carismática. Os elos fundamentais da mesma são:
— a caridade redentora, para fazer benefícios à humanidade e servir aos pobres o Evangelho do amor e da ternura de Deus, pois a caridade, que é Deus, se manifesta enxugando lágrimas, socorrendo infortúnios, fazendo bem a todos e deixando à sua passagem torrentes de luz
— o amor e a configuração com Jesus Cristo Redentor, em seu mistério pascal, pois o rasgo de amor místico que quase identifica com Jesus Cristo o coração do homem, desprendido de toda recompensa, é o sublime ideal da caridade
— o amor a María de la Merced, pois Nossa Senhora de las Mercedes é de todos e para todos, já que não há título mais doce, invocação mais suave, nomenclatura mais ampla que a mercê e misericórdia de María.
Viveu e fez suas todas as virtudes cristãs de maneira heroica, sobretudo a fé, a esperança e a caridade, e todas aquelas virtudes humanas que dão elegância à caridade e a fazem entranhável nas relações: humildade, afabilidade, doçura, ternura, misericórdia, bondade, mansidão, paciência, generosidade, gratuidade e benevolência. Também se distinguiu por sua prudência, por sua fortaleza no sofrimento, por sua transparência na busca da verdade e pelo sentido da justiça que tiveram todos seus atos e decisões. A Igreja reconheceu suas virtudes heroicas proclamando-o Venerável no dia 21 de dezembro do ano 2001. Deus Pai, por sua intercessão, realizou um milagre, na pessoa de Juan de la Cruz Arce, na cidade de Mendoza, Argentina, que a Igreja considerou de segundo grau, restituindo-lhe o pâncreas, que se lhe havia extirpado totalmente numa intervenção cirúrgica. Sua vida é um desafio para todos os que seguimos sua espiritualidade, não tanto pelo que fez, mas porque soube amar à maneira de Deus, servindo o Evangelho da caridade aos mais necessitados. Ele nos revelou que a ternura e a misericórdia de Deus se fazem realidade no coração dos seres humanos pelo mistério da redenção do Filho e fazendo caminho com Ele. O P. Zegrí fez caminho de discipulado entregando-se total e exclusivamente a Jesus Cristo crucificado, como podemos ler em seu testamento espiritual, vivendo suas mesmas atitudes e sentimentos, oferecendo-se totalmente a Ele para bem da humanidade; perdoando a quem o caluniou, não tendo em conta o mal e criando laços de comunhão, de encontro e de relação; construindo humanidade nova em aras da caridade mais esquisita e amando a María, a mulher nova, que sustentou sua existência na fé e sua fé ancorada no mistério de Deus.Sua beatificação, (realizada em 9 de novembro de 2003), nos introduz a todos na mercê de Deus, nesse espaço de gratuidade em que o Senhor está permanente, graça libertada e redenção de tudo o que oprime aos homens e mulheres de hoje. A este testemunho da caridade de Deus nos encomendamos para que o Espírito Santo transforme nossa vida em fogo de amor, de tal maneira que em nosso caminho de discípulo, e carregando sobre nossos ombros as dores da humanidade, nos assemelhemos a um astro que ilumina sem queimar, a uma rajada que purifica sem destruir, a um arroio que fecunda sem inundar. Se alguém tiver informação relevante para a canonização do Beato Juan Nepomuceno Zegrí e Moreno, contacte a: Hermanas Mercedarias de la Caridad C/ Serrano, 132 28006 Madrid, ESPAÑA
91830 > Beato Giovanni Nepomuceno Zegrí y Moreno Fondatore 17 marzo MR
João Sarkander, Santo
Sacerdote e Mártir
Juan Sarkander, Santo
Martirológio Romano: Em Olomuc, em Morávia, são Juan Sarkander, presbítero e mártir, que, sendo pároco de Holesov, por negar-se revelar o segredo de confissão foi submetido ao suplicio da roda e, arrojado à cadeia quando ainda respirava, faleceu apenas um mês mais tarde (1620). Etimologicamente: Juan = Deus é misericórdia, é de origem hebraica. Juan Sarkander, sacerdote diocesano e mártir da fidelidade ao serviço ministerial, e em particular, ao segredo do sacramento da confissão, nasceu em 20 de Dezembro de 1576 na cidade de Skoczbw, em Silésia, então no principado de Cieszyn, que desde 1291 formava parte do reino de Bohemia. Foi filho de Gregório Matias Sarkander e de Elena Gorecka. Em 1593 ingressou no colégio dos jesuítas em Olomouc para realizar os estudos superiores e de filosofia, que terminou em 1602 em Praga, com a consecução do titulo de Magister. Foi ordenado sacerdote em Brno, em 22 de Março de 1609. Sucessivamente, desempenhou seu ministério sacerdotal na cura de almas em diversos lugares da diocese de Olomouc. Desde 1616 até sua morte, foi pároco na cidade de Holesov, sede do lugar tenente de Morávia, Ladislao Popel de Lobkovic, de quem foi conselheiro e confessor. Seu programa de renovação da vida católica da paróquia encontrou grandes dificuldades, sobretudo depois da insurreição dos nobres de Bohemia, na sua maior parte protestantes, contra o império de Áustria. O príncipe de Morávia, Wenceslao Bitovsky, protestante, o mandou encarcerar em Olomouc com a acusação de traição à pátria. Se tratava de um pretexto de carácter político, porque na realidade o fazia por ódio à fé católica. O processo se desenvolveu de 13 a 18 de Fevereiro de 1620. Na qualidade de confessor e m confissão, mas que, o tinha sabido algo na administração desse sacramento não o haveria revelado de nenhuma maneira. Nos interrogatórios o submeteram a numerosos tormentos, entre eles o potro e a aplicação de tochas acesas. Ferido e inconsciente foi arrojado a um calabouço húmido e obscuro. Ali, depois de um mês de sofrimentos por causa dos suplícios, morreu em 17 de Março de 1620. A notícia de uma morte tão cruel se difundiu rapidamente e deu origem a uma veneração que se tem mantido até nossos dias, especialmente em Morávia, Silésia e em todas as regiões do ex império de Áustria. O processo de beatificação foi introduzido em 1715, mas as vicissitudes históricas pouco favoráveis não permitiram concluí-lo antes de 11 de Setembro de 1859. o Papa Pio IX o proclamou beato, em 6 de Maio de 1860. No domingo 21 de Maio de 1995, em Olomouc (República Checa) Sua Santidade Juan Pablo II o canonizou.
45825 > San Giovanni Sarkander Martire 17 marzo MR
María Bárbara da Santíssima Trindade Maix, Venerável
Fundadora,
María Bárbara de la Santísima Trinidad Maix, Venerável
Em Catumbi, Rio de Janeiro, Brasil, Venerável María Bárbara da Santíssima Trindade (no século Bárbara Maix), fundadora da congregação das irmãs do Imaculado Coração de María († 1873). Nasceu em Viena, Áustria em 27 de junho de 1818, filha de José Maix e Rosalía Mauritz. Os registos históricos nos dizem que José Maix era empregado público. Encontramos a seu pai no ano 1782, trabalhando como ajudante de cozinha para o príncipe José Luis Lischtein. Pouco depois, no ano 1786, passa a trabalhar no Palácio de Schönbrunn , na função de ordenança e logo chambelão do imperador. As mortes na família Maix eram frequentes e a enfermidade uma constante. Bárbara, a menor de 9 filhos do segundo matrimónio, teve sua infância e adolescência marcada por muitas dificuldades que lhe causaram debilidade em seu organismo. De facto, foi muito difícil para o pai José Maix trabalhar no palácio onde se realizavam muitas festas, cheias de elegância e luxo, e ver morrer a seus filhos, um atrás de outro, por não poder vencer, com o fruto de seu trabalho, a fome e a enfermidade. Viviam junto ao palácio, na casa número um dos empregados. Nesta atmosfera dos contrastes entre o luxo e a abundância do palácio com a pobreza e a dor em sua família, se foi formando a personalidade de Bárbara. Herda de seus pais a fé cristã, o espírito de luta e resistência, a tenacidade constante para resistir ao que lhe tocara viver, a coragem para enfrentar o império de luxo ante as prementes necessidades da família. É o amor sem os limites pela vida o que a faz forte, intrépida, cheia de energia. Ela aprende dos sofrimentos diários a não se deixar vencer frente às dificuldades, por maiores que estas sejam. Desde tenra idade, manifesta um espírito missionário e profético frente aos desafios da realidade: Em tempos de guerra, nos que o estado proíbe a fundação de congregações religiosas, reúne jovens e com elas inicia o projeto das Irmãs do Imaculado Coração de María. Ante uma situação social de desemprego em que o maior número de nascimentos correspondiam a mães solteiras, abre uma casa de hóspedes para albergar a empregadas domésticas, dando-lhes orientação e assistência, evitando que caíssem na prostituição e outras desigualdades sociais. Perseguida pelo contexto político-económico de Viena e ante a necessidade de sair do país, planeza ir para a América do Norte, mas as circunstâncias fazem com que junto a 21 companheiras viaje para o Brasil, país de que não conhece nem sua cultura nem sua geografia. Escrevendo a uma companheira disse-lhe: "Chegamos ao Rio de Janeiro em 9 de novembro (1848), sem dinheiro, sem conhecer ninguém, sem conhecer o idioma, com muita fome, mas cheias de confiança em Deus e em Nossa Senhora”. Numa época em que as mulheres não tinham participação social, acesso aos conhecimentos e à educação escolar, se converteu em educadora e permitiu o estudo às meninas, especialmente às órfãs e pobres. Atenta aos factos, percebe outras necessidades da época: asilos e pensionatos. Ante as epidemias de cólera e febre amarela e pela Guerra com o Paraguai, faz cargo das atividades em dispensários e hospitais. Frente a uma sociedade que mantém o sistema da escravidão, María Bárbara não aceita que as pessoas que trabalham junto às Irmãs o façam em condições de escravidão, todos realizam os mesmos serviços e têm os mesmos direitos numa relação de total igualdade e colaboração. Num contexto em que as ordens religiosas eram de estilo puramente contemplativo, María Bárbara faz uma inovação: uma forma de Vida Consagrada forjada para o trabalho profano e social. Este modelo de Vida Religiosa era novo tanto para a Igreja como para o governo. Ela fundou em 8 de maio de 1849 a primeira congregação feminina de vida ativa no Brasil. Com inteligência, abre novos caminhos, vence os obstáculos e enfrenta firmemente os problemas de orfandade, opressão e autoritarismo da época. María Bárbara, mulher de fé, distingue a realidade, toma decisões, como a de não realizar aquelas tarefas que não ajudem ao estilo de vida exigido no Projeto da Congregação. "... Eu não creio que Haia autoridade na terra que me obrigaria a fazer nada contra a minha consciência. Não somos escravos, Senhor Administrador. Somos livres pela misericórdia de Deus”. Sua vida dedicada toda a Deus e aos irmãos, especialmente aos mais necessitados, foi assinalada por muitos sofrimentos, enfermidades, pobreza e lutas. Seguindo o exemplo da Virgem María, se entregou totalmente à Vontade do Pai, María Bárbara respondeu que sim à chamada do Senhor. Morreu em 17 de março de 1873, deixando em herança “A BUSCA CONTÍNUA DA VONTADE DE DEUS, ATENTAS AOS APELOS DA IGREJA EM CADA MOMENTO HISTÓRICO”, o perdão, a vivência fraterna, escutar a palavra de Deus, a coragem, a ousadia e a defesa da dignidade humana. Seus restos mortais se conservam na Capela de S. Rafael, Rua Riachuelo, 508, Porto Alegre, RS – Brasil. No sábado 27 de março de 2010, S.S. Bento XVI firmou o decreto referente a um milagre atribuído à intercessão da Venerável María Bárbara da Santíssima Trindade, agora só faltaria assinalar a data para sua beatificação.
Santos Mártires de Alexandria, mártires
Comemoração de muitos santos mártires em Alexandria, de Egipto, que em tempo do imperador Teodósio, ao crescer o número dos cristãos, os adoradores de Serapis prenderam muitos deles, os quais, por recusar este culto, foram mortos com grande crueldade (c. 392).
45810 > Santi Martiri di Alessandria d’Egitto 17 marzo MR
Santo Agrícola, bispo
Em Chalons, em Burgundia, da Gália, santo Agrícola, bispo, que durante quase dez lustros regeu esta Igreja e robusteceu com vários concílios (580).
45820 > Sant' Agricola di Chalon sur Saone Vescovo 17 marzo MR
Beato Conrado, eremita
Em Modugno, perto de Bari, na Apúlia, beato Conrado, que em Palestina levou vida eremítica, habitando numa mísera cova até à morte (c. 1154).
45840 > San Corrado di Baviera (di Chiaravalle) Monaco e eremita 17 marzo MR
São Paulo, monge mártir
Na ilha de Chipre, são Paulo, monge, que foi queimado vivo por defender o culto das santas imagens (c. 770).
45830 > San Paolo di Cipro Monaco e martire 17 marzo MR
92060 > Beato Tommasello da Perugia 17 marzo
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