Bispo de Jerusalém e Doutor da Igreja
26450 > San Cirillo di Gerusalemme Vescovo e dottore della Chiesa 18 marzo - Memoria Facoltativa MR
Ascolta da RadioVaticana:
Ascolta da RadioRai:
Ascolta da RadioMaria:
COMPLEMENTO
Mártir
Rei, mártir (978)
Eduardo II o Mártir, Santo
Eduardo, filho mais velho de Eadgar, o Pacífico, rei da Inglaterra, e de Etelfleda que o rei desposara em segundo matrimónio, foi batizado por São Dunstano. Pouco depois do seu nascimento, a mãe morreu-lhe e Eadgar contraiu terceiras núpcias com Elfrida, de quem teve outro filho, que ficou a chamar-se Etelredo. Mostrando Eduardo favoráveis disposições, foi-lhe dada educação digna para herdeiro do trono. Tinha aproximadamente doze anos quando lhe morreu o pai. Houve divisões entre os príncipes ingleses por causa do sucessor no trono. Formou-se um partido fomentado por Etelredo; pretextou-se ter Eduardo um carácter violento, chegando mesmo a bater nos seus servidores. Mas Dunstan, ajudado por Osvaldo, sentiu-se feliz conseguindo fazer que prevalecessem os direitos de Eduardo; sagrou-o na presença de todos os senhores e tomou a responsabilidade em, favor do seu pupilo. Este, por seu lado, sempre dócil aos conselhos de Dunstan, mostrou-se piedoso, afável, cheio de doçura e de bondade; e deu provas duma sabedoria adiantada e de grande pureza de costumes. Mas a felicidade do reino, dirigido por um príncipe tão completo, não foi de longa dura. Elfrida, descontente por não ter conseguido elevar o próprio filho ao trono, jurou deitar a perder Eduardo e depressa encontrou ocasião de realizar o seu desígnio. O jovem rei não ignorava as criminosas disposições de sua madrasta, mas dava a esta todas as mostras de respeito e afecto sincero. Amava também com ternura seu irmão Etelredo. Elfrida tinha-se retirado com o filho para o castelo de Wareham, no condado de Dorset. Andando um dia à caça na floresta vizinha, Eduardo quis visitar a madrasta; e esta desleal princesa achou favorável a ocasião para se desembaraçar do jovem rei. Veio portanto ao seu encontro, mandou-lhe apresentar um copo, para ele se refrescar quando ainda estava a cavalo. E, no momento em que Eduardo levava o cálix aos lábios, um criado inscrito na conspiração apunhalou-o. Logo que se viu ferido, Eduardo esporeou o cavalo para voltar para os seus; mas, como o sangue corria em abundância da ferida, caiu logo imediatamente morto (18 de Março de 978). Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
92373 > Sant' Edoardo II il Martire Re d’Inghilterra 18 marzo MR
COMPLEMENTO
Bispo (250)
Depois de ser nomeado bispo da Capadócia, junto ao Mar Negro, ofereceu hospitalidade a Clemente de Alexandria, que fora privado desta sua cátedra episcopal. Mas tocou a Clemente, pouco depois, substituir Alexandre que fora preso, e longamente preso, pelo delito de proselitismo, isto é, de fazer apostolado cristão. Liberto este, finalmente, da prisão, foi Alexandre visitar os Lugares Santos, e teve de ficar definitivamente em Jerusalém. Na verdade, sucedeu a S. Narciso, bispo desta cidade santa. E ofereceu também hospitalidade a Orígenes, igualmente banido de Alexandria; ordenou-o sacerdote e procurou-lhe asilo pacífico em Cesareia, onde este grande intelectual, mas por vezes um tanto perigoso na expressão das ideias, pôde continuar o ensino e continuar a sua obra imensa. E se Alexandre não conseguiu pacificar os cristãos vindos do Judaísmo, evitou pelo menos que os outros, os vindos do paganismo, insistissem em os molestar. Teve ainda outro mérito: o de fundar uma biblioteca com as obras de valor do seu tempo. Orígenes escreveu a respeito de Santo Alexandre: “Nunca encontrei um bispo que fosse tão amável e tão cheio de bondade”. Foi preso na perseguição de Décio (248-251). “Coroado de cabelos brancos”, escreveu Eusébio, “deu testemunho da sua fé nos pretórios e morreu coberto de grilhões numa prisão de Cesareia”. Isto pelo ano de 250. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
45870 > Sant' Alessandro di Gerusalemme (di Cappadocia) Vescovo e martire 18 marzo MR
Ascolta da RadioVaticana:
BEATA MARIA AMADA LE BOUTEILLER
Religiosa (1816-1883)
Marta (Amada Adela) Le Bouteiller, Beata
Nasceu no bairro La Henrière da cidade de Saint-Lô (França), de uma família que possuía pequenos prédios e se dedicava à arte de tecer. Os pais confiaram a sua educação às Religiosas de Nossa Senhora do Monte Carmelo. Tocou por sorte à menina ter por preceptora uma santa religiosa, que usava repetir esta jaculatória: “Da negligência das tuas inspirações, livra-nos, Senhor”. Marta Amada, aos 25 anos, resolveu abraçar a vida consagrada. João Paulo II, na homilia de beatificação, a 4 de Novembro de 1990, assim retrata a fisionomia espiritual da religiosa: “Desejosa de se doar totalmente ao Senhor e aos outros, ela entrou na Congregação fundada por Santa Maria Madalena Postel e, ao longo das suas ocupações quotidianas na cozinha, na quinta, nos campos e na despensa, teve uma vida de união com Deus, realizando ‘de maneira grande as coisas pequenas’, seguindo uma máxima querida à Fundadora: ‘Façamos o maior bem possível , ocultando-donos o mais possível’. A Irmã Marta soube encontrar na sua vida oculta com Cristo, a alma do seu apostolado de bondade: “Quem está em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto; porque sem Mim nada podíeis fazer’ (Jo 15, 5). Muito unida à Santa Fundadora e à Beata Plácida Viel, a ‘boa’ irmã Marta viveu as suas humildes tarefas, com uma qualidade de amor que suscita admiração. Possa esta nova beata atrair as novas gerações de hoje de amanhã a descobrirem a alegria do dom de si ao Senhor, na consagração religiosa! Possa ajudá-las a compreender a primazia da vida espiritual, a fim de participarem na edificação da Igreja e de realizarem uma ação fecunda ao serviço dos homens! Os nossos contemporâneos têm necessidade de que o seu caminho seja cruzado por rostos que manifestem a felicidade autêntica, levando à intimidade com Deus. A Irmã Marta, a Irmã da Misericórdia, de facto, soube irradiar ao redor de si o amor de Deus. A extrema simplicidade da sua existência não impediu que as suas irmãs reconhecessem nela uma verdadeira autoridade espiritual Ela deu fruto para glória do Pai: “Dando vós muito fruto, Meu Pai é glorificado; e assim sereis meus discípulos (Jo 15, 8)”. AAS 76 (1984) 502-6; L’OSS, ROM. 11.11.1990. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
92273 > Beata Marta (Amata Adele) Le Bouteiller Religiosa 18 marzo MR
Anselmo II de Lucca, Santo
Bispo
Anselmo II de Lucca, Santo
Martirológio Romano: Em Mântua, na Lombardia, trânsito de santo Anselmo, que, sendo bispo de Lucca, na controvérsia das investiduras, fidelíssimo à Sede de Roma, pôs em mãos do papa são Gregório VII o anel e o báculo pastoral que, de má vontade, havia recebido de mãos do imperador Enrique IV, e expulso da sede pelos canónicos que recusavam a vida comunitária, foi enviado a Lombardia como legado do Papa, de quem foi um valente colaborador (1086). Etimologicamente: Anselmo = Aquele que tem a proteção divina, é de origem germânica. Santo Anselmo nasceu em Mântua no ano 1036, e já em 1073 seu tio, o Papa Alexandre II, o nomeou candidato ao bispado de Lucca, que havia ficado vacante quando o Pontífice ocupou o trono de São Pedro. Seguindo o lamentável costume de seu tempo, o Papa mandou a Anselmo receber de mãos do imperador Enrique IV o báculo pastoral e o anel. Anselmo estava tão convencido de que um poder secular não podia conferir dignidades eclesiásticas, que não aceitou receber a investidura do imperador e regressou a Itália. Mais tarde, durante o papado do sucessor de Alexandre, o Papa São Gregório VII, aceitou o báculo e o anel de mãos de Enrique o cruzado, e ainda assim o fez com escrúpulos de consciência. Estas dúvidas o fizeram deixar sua diocese e entrar numa congregação de monges cluniacenses em Polirone. Era difícil encontrar um sucessor para este homem que possuía pontos de vista tão claros, pelo que o Papa Gregório o chamou de seu retiro e o enviou a Lucca para se fazer ao cargo, por segunda vez, de sua diocese. Era zeloso na observância da disciplina. Se esforçou em fazer cumprir entre seus canónicos a vida comum ordenada pelo Papa São Leão IX. Os canónicos se negaram a obedecer, apesar de haver sido postos em interdito pelo Papa e depois excomungados. A condessa Matilde de Toscana se comprometeu a expulsá-los, mas levantaram uma revolta e, ajudados pelo imperador Enrique, expulsaram o bispo da cidade, no ano 1079. Santo Anselmo se retirou para Canossa, onde foi diretor espiritual da condessa Matilde. Restabeleceu a ordem entre os monges e canónicos que estavam em sua jurisdição. Dizia que preferia que a Igreja carecesse deles e não que houvesse muitos com vida indisciplinada. Era muito austero e passava várias horas do dia em oração; nunca tomava vinho e sempre encontrava algum pretexto para evitar manjares delicados e mesas bem servidas. Ainda que dissesse a santa missa diariamente, se comovia até às lágrimas quando a celebrava. Vivia em presença de Deus tão continuamente, que nenhum assunto secular o impedia de a esquecer. Foi muito perseguido por se ter contado entre os mais ferventes partidários do Papa Gregório. Colaborou com o Pontífice na supressão das investiduras, que naquele tempo eram de importância capital para o governo da Igreja. Este abuso se havia incrementado gradualmente até que chegou a ser um escândalo, principalmente na Alemanha. Tudo se havia originado no sistema feudal. Os bispos e abades eram proprietários de terras e às vezes até de cidades; naturalmente pagavam um imposto ao soberano, e recebiam em troca autoridade temporal sobre as terras que governavam. Em consequência, pouco depois se negociavam vergonhosamente as dignidades eclesiásticas e se vendiam à melhor proposta. Na sua luta contra este abuso, Gregório não pôde encontrar apoio mais vigoroso que o de Santo Anselmo de Lucca, que também se opunha a tal situação. Depois da morte de Gregório, o Papa seguinte nomeou a Anselmo legado na Lombardia, um posto que abarcava a administração de várias dioceses que haviam ficado vacantes em consequência da disputa sobre as investiduras. Anselmo era visitador apostólico mas nunca chegou a ser bispo de Mântua, como alguns de seus biógrafos disseram. Era homem de grande saber; fez um estudo especial da Bíblia e dos comentaristas. Se se lhe perguntava sobre o sentido de alguma das passagens da Bíblia, grande parte da qual sabia de memória, podia citar os comentários feitos pelos Padres da Igreja. Entre seus escritos se pode mencionar uma importante coleção de cânones e um comentário sobre os Salmos que começou a pedido da condessa Matilde, mas que não terminou. O santo bispo morreu na sua cidade natal, Mântua, onde é honrado como patrono.¡Felicidades a quem leve este nome!
45900 > Sant' Anselmo II di Lucca (o da Baggio) Vescovo 18 marzo MR
Celestina da Mãe de Deus (Mariana) Donati, Beata
Fundadora
Celestina de la Madre de Dios (Mariana) Donati, Beata
Etimologicamente: Celestina = Aquela que caiu do céu, é de origem latino. Nasceu em 26 de Outubro de 1848 em Florença, Itália. Mariana Donati desde jovenzita havia consagrado seu coração a Deus e ao serviço da Igreja. Em Florença encontrou ao P Celestino Zini, esculápio, Provincial de Toscana, que foi seu diretor espiritual e a ajudou a orientar sua vida. Aos 40 anos, imbuída de espírito calasanciana, iniciou definitivamente sua obra que se chamaria Congregação das Filhas Pobres de São José de Calasanz, dedicada a atender a meninos abandonados e de famílias desestruturadas para os educar “com coração de mãe”. Ao fundar a nova Congregação em 1889, Mariana tomou o nome de Celestina de la Madre de Dios; suas companheiras começaram a chamá-la afectuosamente «madrinha» e assim seguem nomeando-a hoje as Calasancianas quando falam de sua Fundadora. No mesmo ano León XIII consagrou pessoalmente como bispo ao Frei Zini na Basílica de São Pedro, nomeando-o arcebispo de Siena. Quando morreu aos três anos, outros esculápios apoiaram a nascente Congregação: Mário Ricci, Giovanni Giovanozzi, Alfonso ML´ Mistrangelo... Monsenhor Zini dirigiu numerosos escritos às religiosas calasancianas. Depois de sua morte, Madre Celestina os estruturou e completou preparando um precioso livro que se titula «Manuale Calasanziano» e que é como um amplo comentário espiritual das primeiras Constituições. No dito livro a Madre Fundadora descreve assim o carisma de seu Instituto: «As Filhas Pobres de São José de Calasanz, reunidas à sombra do Tabernáculo, unidas entre si com o vínculo sagrado da caridade, tendo um só coração e uma só alma, consideram como um dever sagrado edificar a quem quer que se lhes acerque, santificar-se pessoalmente e dedicar-se com zelo à educação das crianças necessitadas que o Senhor lhes confie, unindo as riquezas da contemplação às de uma santa entrega». Celestina foi uma verdadeira alma contemplativa entregue a fazer o bem aos pequenos, como Jesús. Escreveu um livro de meditações sobre a Paixão do Senhor, recentemente reeditado, e escreveu páginas de grande riqueza espiritual no «Manual» citado, em outro livro para suas religiosas titulado «Devote pratiche giornaliere» e em numerosas cartas. Ela instaurou em 1900, na igreja da casa mãe de Florença, a Adoração Eucarística quotidiana como forma de oração continua calasancia para suas religiosas e meninas. Um século depois continua diariamente esta prece a Jesús eucarístico, exposto no altar mor, em cujos laterais estão enterrados respectivamente Madre Celestina e Monsenhor Zini. Em 18 de Marzo de 1925 foi acolhida santamente no seio de Nosso Senhor. Beatificada em 30 de Marzo de 2008 por sua Santidade Bento XVI.
91472 > Beata Celestina Donati Fondatrice 18 marzo
Salvador de Horta, Santo
Franciscano Professo
Salvador de Horta, Santo
Martirológio Romano: Em Cagliari, na Sardenha, são Salvador de Horta Grionesos, religioso da Ordem dos Irmãos Menores, que para a salvação de corpos e almas se fez humilde instrumento de Cristo (1567). Etimologicamente: Salvador = Aquele que salva, é de origem latino. A princípios do século XVI viviam na aldeia de Bruñola, da diocese de Gerona, dois esposos jovens, proprietários de uma quinta chamada Masdevall, e regularmente ricos e bons cristãos. O porvir se apresentava a seus olhos aprazível e cheio de esperanças; mas por circunstâncias que ignoramos, os dois esposos viram-se completamente arruinados, e dali a pouco tiveram de ser admitidos por caridade, enfermos e sem recursos, no hospício de Santa Coloma de Farnés. Sem embargo, como diz o apóstolo São Paulo, aos que amam a Deus tudo lhes vem a parar em bem; as provas cristãmente sobrelevadas se convertem num manancial de riquezas eternas para o céu, e até podem, se assim o permite o Senhor, atrair bênçãos nesta terra. Havendo recobrado a saúde os dois enfermos, pediram às autoridades de Santa Coloma que lhes permitissem consagrar-se ao serviço do hospital. Concedeu-se-lhes este favor e se dedicaram a ajudar aos pobres e aos enfermos com alegria e com exemplar caridade cristã. Por então, quer dizer, em 1520, lhes concedeu o Senhor um filho de bênção, a que puseram por nome Salvador, o qual, andando o tempo, obraria incontáveis milagres. Deram-lhe cristianíssima educação e o menino se mostrou desde sua infância modelo de obediência e de piedade. Chegado à idade da adolescência, Salvador foi enviado a Barcelona com sua irmã Blasa e foi colocado como aprendiz de sapateiro, mas ignoramos se chegou a aprender completamente o ofício. Sentindo no fundo de seu coração a voz de Deus que o inspirava o desejo de deixar o mundo, foi a suplicar aos franciscanos do convento de Santa María que o recebessem na comunidade na qualidade de irmão converso. Com grande alegria sua foi recebido e revestido do hábito de São Francisco. Puseram-no como ajudante do irmão cozinheiro, religioso de muita virtude, que se encarregou de formar o recém vindo nos exercícios da obediência. Sua tarefa era fácil. Com uma docilidade incansável, frei Salvador se entregava aos mais humildes ofícios, acendia o fogo, esfregava os pratos, limpava as panelas e fazia tudo o que lhe mandava o irmão cozinheiro. Amigos do silêncio, não saiam de seus lábios outras palavras que os doces nomes de Jesus e Maria, a quem invocava durante o trabalho. Os padres franciscanos, ao ver a virtude deste jovem irmão, noviço ainda, diziam que havia de ser sem dúvida mais tarde, por sua santidade, uma das glórias de sua Ordem. Um dia, sem embargo, caiu em falta, mas muito a pesar seu. Ocorreu isto com motivo de uma das festas patronais do convento. O chanceler do reino, excelente cristão e muito devoto dos franciscanos, lhes havia anunciado que iria a comer com eles, acompanhado de vários personagens notáveis, amigos seus. Todo o mundo sabe que os filhos de São Francisco vivem de esmolas; assim é que o inteligente chanceler havia cuidado de enviar de antemão abundantes provisões, de forma que o irmão cozinheiro tivesse com que preparar um bom festim. Desgraçadamente, durante a noite, este bom irmão foi acometido de uma forte febre e encarregou a frei Salvador que avisasse ao padre guardião; mas depois da comunhão ficou absorto numa longa ação de graças, a modo de êxtases que durou várias horas. Chegava entretanto a hora da comida e o padre guardião foi à cozinha para ver se tudo estava preparado em resposta a suas ordens. ¡Que surpresa! Nem sequer estava aberta a porta. Enviou imediatamente a procurar o irmão cozinheiro, a quem encontraram enfermo na cama; o pobre irmão se escusou dizendo que desde o ofício de meia noite havia encarregado a frei Salvador que avisasse ao padre guardião e lhe entregasse as chaves. O padre guardião, indignado, correu à igreja fez sair a Salvador, fez-lhe as mais humilhantes reprovações e declarou que semelhante afronta feita toda a comunidade e a seus nobres hóspedes merecia que o tirassem do convento. Arrebatando-lhe as chaves, foi ele próprio a abrir a cozinha. Apenas tinha entrado, se ofereceu a seus olhos um maravilhoso espetáculo. Tudo o que haviam mandado na véspera estava muito bem preparado, sem que houvesse nada que desejar. Era seguro, sem embargo, que ninguém havia podido entrar na cozinha. Deus havia querido revelar a santidade de seu jovem servidor e, guardando-lhe para si próprio toda aquela manhã, havia suprido sua ausência por meio dos anjos, ou de outro modo milagroso. Frei Salvador não foi, pois, despedido do convento e aproveitou admiravelmente o caso para praticar mais e mais a obediência e a humildade. Cumprido o ano de noviciado, foi admitido a pronunciar os votos solenes. El padre provincial lo envió a Tortosa, al convento de Santa María de Jesús, cuyos religiosos tenían fama por su observancia y austeridad. Fray Salvador continuó allí la vida de oración, penitencia y humildad que había empezado en Barcelona. Todas las noches azotaba cruelmente su cuerpo, quebrantado ya por el ayuno. Todas las mañanas se confesaba y comulgaba. Portero y limosnero sucesivamente, brillaron sus virtudes a los ojos de los habitantes de Tortosa, que pronto le conocieron y le veneraron como a un santo y se encomendaban a sus oraciones. Por su cargo de portero había de recibir a los pobres que se presentaban y darles limosna. Su caridad era tan generosa que la comunidad llegó a asustarse y el padre guardián reprendió al Hermano. «Padre -respondió fray Salvador-, ¿por ventura no hay que dar limosna a los desventurados que nada tienen? Repare su reverencia que, con haber dado tanto, a nosotros no nos ha faltado nunca lo necesario». Uno de los principales habitantes de la ciudad tenía un hijo gravemente enfermo. Viendo pasar a fray Salvador, que iba a pedir limosna, fue a echarse a sus pies, suplicándole que pidiese a Dios la curación de su hijo. Conmovido hasta derramar lágrimas, el buen Hermano entró en la casa, bendijo al niño, rezó por él un Avemaría y se retiró. Antes de que acabase el día observaron los padres que el niño estaba curado. En la aldea de Galera -cerca de Tortosa- curó a una niña que padecía cuartanas, tocándola con su rosario y rezando un Avemaría. La fama de santidad de fray Salvador y las gracias que se obtenían por sus oraciones, llevó muy pronto a la puerta del convento de los franciscanos tan gran número de personas que querían verle y encomendarse a él, que los Padres vieron en esta afluencia continua un peligro para la paz del claustro y para el mismo Hermano. En consecuencia, suplicaron al padre provincial que enviase a fray Salvador a otro convento. A unas seis millas al norte de Tortosa, perdida entre los montes, se hallaba una aldea pobre y solitaria llamada Horta. En otro tiempo los Templarios, dueños del lugar, habían erigido allí una capilla en honor de la Santísima Virgen. Esta capilla había sido dada más tarde a los Hermanos Menores, y algunos vivían allí en un pequeño convento casi a modo de ermitaños. Aquel lugar parecía un retiro muy seguro para conservar a fray Salvador en la oscuridad y la soledad. Por orden del padre provincial, el Hermano dejó la ciudad de Tortosa y fue a ocultarse en Horta. Esto ocurría en 1559. Pero Dios, que quiere servirse de instrumentos humildes para hacer resplandecer su gloria, no permitió que menguase ni en un punto el brillo de la santidad de su siervo ni aun a los ojos de los hombres; y esta aldea de Horta, oculta y desconocida hasta entonces, fue pronto célebre en toda España. Un día las autoridades de la aldea tuvieron el pensamiento de pedir al humilde Hermano que rogase por ellos y por sus convecinos. Salvador, movido por una inspiración divina les respondió: -- Preparad una gran hospedería con muchos alojamientos y víveres en abundancia, porque Dios quiere glorificar a su Madre que se venera aquí y obrar maravillas por su intercesión. La afluencia de gente será muy grande. Retiráronse las autoridades harto pensativas e indecisas sobre lo que habían de hacer; unos daban crédito a la profecía y otros no, de modo que no prepararon nada. Algún tiempo después, se vio llegar a una multitud de unas dos mil personas, entre las que había muchos cojos, sordos, jorobados, paralíticos y gran número de enfermos que allí llevaban a pesar de las dificultades del camino. «¿Dónde está -preguntaron- aquel hombre santo que hacía tantos milagros en Tortosa?». Los habitantes les enseñaron el convento de Santa María, y los peregrinos fueron a llamar a la puerta, pidiendo a gritos por fray Salvador. Hubiera sido peligroso no acceder a su petición; fray Salvador se presentó, pues, ante la multitud y dijo a los peregrinos que se confesasen, que comulgasen y que invocasen a la Santísima Virgen María. Cuando hubieron cumplido este mandato, el Hermano apareció de nuevo, bendijo a la multitud en el nombre del Padre, y del Hijo y del Espíritu Santo, y todos los enfermos quedaron curados, excepto un paralítico.-- No olvidéis -añadió Salvador, al despedir a la multitud-, no olvidéis de mostraros agradecidos a Dios por los favores que acaba de concederos por intercesión de su Santísima Madre.-- Y yo -preguntó el paralítico-, ¿por qué no he sido curado como los demás?-- Porque no te has confesado ni tenías confianza como ellos -respondió Salvador.-- Quiero confesarme ahora -dijo el enfermo con humildad-, y pido perdón a Dios de todos mis pecados.-- Si así es, levántate -repuso el hermano franciscano-, levantáte y ve a confesarte. El enfermo obedeció, se levantó y fue por su pie a confesarse: estaba curado. Los peregrinos se volvieron publicando por todas partes las maravillas de que habían sido testigos. A partir de aquel momento, y durante varios años, no pasó día en que no se viesen llegar a Horta centenares y aun millares de personas. El número de éstas aumentaba en la Semana Santa y en las festividades de la Santísima Virgen; un año, en la fiesta de la Asunción, llegaron a seis mil los peregrinos. Como la aldea no podía bastar para albergar a tantos forasteros, muchos acampaban bajo los árboles o en tiendas de campaña. Gracias a una providencia visible, nunca faltaron víveres a estas muchedumbres; los habitantes de la comarca llevaban de todas partes provisiones en tiempo útil y las vendían a los peregrinos. Todos los días el santo religioso obtenía de la Santísima Virgen la curación de gran número de enfermos de toda especie. Las almas ganaban aún más, puesto que el Santo empezaba por pedir a los peregrinos que se confesasen y comulgasen. El Inquisidor de Aragón y Fray Salvador Hallándose en Alcañiz un dignatario de los principales de la Inquisición Real, había visto multitud de enfermos que partían para Horta, y quedó asombrado de verlos volver curados. En su calidad de Inquisidor resolvió abrir informe. Reuniendo a los que habían sido curados, les hizo prestar juramento de decir la verdad, y les ordenó que declarasen cómo habían obtenido la curación. Todos respondieron:-- El santo Fraile de Horta nos mandó que purificásemos nuestra alma de todo pecado por medio de la confesión y recibiésemos el cuerpo de Nuestro Señor Jesucristo. Después nos bendijo y quedamos sanos. En virtud de esta declaración, el Inquisidor se decidió a ir a Horta para ver lo que allí pasaba. Salió secretamente, vestido de pobre cura de aldea. A su llegada vio una multitud de peregrinos que le pareció no bajaría de dos mil. Púsose entre la multitud, observando todo con ojo atento; de esta suerte penetró en la iglesia del convento, se escondió en un rincón detrás de la gente y aguardó la entrada del «milagrero». Al fin apareció el Santo e inmediatamente el pueblo se arrodilló para recibir su bendición. Pero Salvador, en lugar de bendecir a los peregrinos como de costumbre, les dijo: -- Levantaos y dejadme pasar. Apartáronse y él fue derecho al rincón de la iglesia en donde se ocultaba el Inquisidor. Le saludó, le besó la mano doblando la rodilla y le dijo: -- ¿Viene aquí su Señoría a ver los milagros que obra Dios por mediación de la Santísima Virgen? -- Equivocado está, Hermano, que no soy Señoría ni merezco tal honor -respondió el forastero-, ¿no ve que no soy más que un pobre cura de pueblo? -- No me equivoco -repuso fray Salvador-. Su Señoría es el Inquisidor de Aragón, venido aquí para ver lo que pasa y examinar los milagros que obra la Santísima Virgen. Su Señoría tiene derecho a un puesto más respetable. Dicho esto le llevó al presbiterio muy cerca del altar mayor. Volviéndose en seguida al pueblo, dijo como de ordinario: -- Hermanos míos, arrepentíos de vuestros pecados y pedid perdón a Dios. Después bendijo a los asistentes, y todos los que estaban enfermos fueron curados. El Inquisidor quedó lleno de admiración y permaneció varios días en el convento de los franciscanos. El siervo de María. Humillación Un día los peregrinos, en número de unos dos mil, reclamaban en vano al santo lego; éste había huido a una empinada sierra de los alrededores, para hacer oración con más sosiego, lejos de la multitud. -- ¡Santísima Virgen María, soberana y patrona nuestra, haced que encontremos a vuestro siervo! De pronto se vio bajar del monte una nube muy densa, pero de extraordinaria blancura. Llegada a Horta, disipóse la nube y dejó ver a fray Salvador. Éste dio su bendición, y los enfermos quedaron sanos. A veces era difícil al buen Hermano librarse del entusiasmo indiscreto de la multitud; arrancábanle jirones de su hábito, como reliquias, y en cierta ocasión, si los Padres no hubiesen acudido a tiempo, lo hubieran dejado medio desnudo. Libró a muchos posesos, en particular a una joven que le llevaron atada y encadenada. No pudiendo lograr los que la llevaban que entrase en la iglesia, fueron a suplicar al Santo que hiciese el favor de salir a donde se hallaba la endemoniada; ésta, llena de furia, rompió inmediatamente las cadenas y se escapó de las manos de sus guardianes, que no supieron dar con ella. Fray Salvador les dijo: «Id a tal sitio y la hallaréis bajo una pila de leña». Halláronla, en efecto, donde les dijo el Santo, y no podían explicarse cómo no había muerto bajo un peso semejante. --Espíritus inmundos -dijo entonces Salvador-, en el nombre de la Santísima Trinidad, Padre, Hijo y Espíritu Santo, os mando que salgáis de esa criatura.--No saldremos -respondieron los demonios. El fraile repitió la orden, y Dios obligó a los demonios a obedecerle y a dejar libre a la joven. -- Ya estás curada, hija mía -le dijo Salvador-; mira cómo sirves a Dios en adelante, y evita cuidadosamente el pecado, si no quieres que los enemigos recobren su imperio sobre ti. Al cabo de algunos años, los Padres del convento de Horta, como los de Tortosa, acabaron por cansarse de la incesante afluencia de gente. El padre provincial, estando de visita, fue del mismo parecer, aparte de que quería estar seguro de si la santidad de fray Salvador era de buena ley, probándola en una piedra de toque que nunca falla: la de la obediencia y la humildad. Habiendo, pues, reunido a la comunidad en capítulo, el padre provincial habló en los siguientes términos:-- Esperaba encontrar en este convento regularidad, silencio y paz, y ¿qué es lo que encuentro? Un mal religioso que trae aquí a las gentes del mundo y todo lo trastorna y desordena. A vos me refiero, fray Salvador. ¿De dónde os ha venido esa idea de hacer cosas tan extrañas y tan poco conformes con la humildad de un hermano lego? Y ¿cómo, sabiendo que sois tan mal religioso, podéis tolerar que la gente os llame el Santo de Horta? Es preciso que en adelante no se oiga siquiera vuestro nombre: desde este momento lo cambio por el de fray Ambrosio; como penitencia recibiréis la disciplina y muy de madrugada partiréis con el mayor sigilo para el convento de Reus. El buen fraile se sometió a todo sin replicar: a las censuras, a la disciplina y a la partida. El convento de Reus distaba bastante de allí, pues se hallaba a tres leguas de Tarragona. Un milagro a gran distancia. Su muerte En los días que siguieron a la salida de San Salvador fue grande el dolor de los peregrinos. Un pobre paralítico, que se hacía llevar con gran trabajo desde Castilla, supo al llegar a Fuentes, villa de Aragón, que era inútil continuar el viaje, porque el santo religioso había salido de Horta. Desconsolado, mandó que lo llevasen a la iglesia del pueblo e hizo la siguiente oración: -- ¡Oh santo hombre, Fray Salvador!, dondequiera que os halléis en este momento, tened piedad de mí y rogad a la Santísima Virgen que me cure. Después se durmió y al despertar se encontró curado. En Reus se renovaron las maravillas de Horta y empezaron a afluir peregrinos de todas las partes de España, contentos con haber descubierto la nueva residencia del santo lego. Salvador tuvo que ir a Barcelona para comparecer ante el Tribunal de la Inquisición. Su viaje fue una serie no interrumpida de milagros, y la sencillez del buen lego acabó por conquistar el ánimo de los jueces, que se encomendaron a sus oraciones. Por último, el Comisario general de los Franciscanos en España resolvió alejar a fray Salvador de este reino y se lo llevó a Cagliari, en la isla de Cerdeña. Los dos años que San Salvador vivió allí fueron de felicidad para aquella ciudad, y murió en ella el día 18 de marzo del año 1567. Los milagros continuaron en su sepulcro, y, cuando treinta y tres años después fue abierto con motivo del proceso de beatificación, se halló el cuerpo incorrupto. Fue beatificado por el papa Clemente XI el 29 de enero de 1711, y Benedicto XIII, el 15 de julio del año 1724, concedió que se celebrase su oficio con rito de doble en el día 18 de marzo, no sólo en toda la Orden franciscana, sino también en Cagliari, en Santa Coloma de Farnés y en Horta. La solemne ceremonia de su canonización tuvo lugar en Roma el 17 de abril de 1938, durante el pontificado de Pío XI.
90312 > San Salvatore da Horta Professo Francescano 18 marzo MR
São Bráulio, bispo
Em Zaragoza, na Hispânia Tarraconense, são Bráulio, bispo, que sendo amigo íntimo de santo Isidoro, colaborou com ele para restaurar a disciplina eclesiástica em toda Hispânia, sendo seu semelhante em eloquência e ciência (651)
45890 > San Braulio Vescovo 18 marzo MR
São Frigidiano, bispo
Em Lucca, na Toscana, são Frigidiano, bispo, que., oriundo de Irlanda, reuniu clérigos num mosteiro, desviou o rio Sérculo por outro caudal para bem do povo, logrando um novo fértil território, e converteu à fé católica aos lombardos que haviam irrompido em sua jurisdição (c. 588).
78150 > San Frediano di Lucca Vescovo 18 marzo MR
Santos Juan Thules e Rogério Wrenno, mártires
Em Lancaster, em Inglaterra, santos Juan Thules, presbítero, e Rogério Wrenno, oriundos dessa mesma região, mártires de Cristo em tempo do rei Jacobo I (1616).
45910 > Beati Giovanni Thules e Ruggero Wrenno Martiri 18 marzo MR
São Leobardo, eremita
Em Tours, de Neustria, são Leobardo, que, recluso na cela chamada Maior próxima a um mosteiro, brilhou por sua admirável abstinência e humildade (c. 593).
45880 > San Leopardo (Leobardo) di Tour 18 marzo MR
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