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Nº 1236-2ª Página
ACTOS DOS APÓSTOLOS
II – A IGREJA DE JERUSALÉM PONTO DE PARTIDA
a) – Os chefes da Igreja – Desceram então do monte chamado das Oliveiras, situado perto de Jerusalém, à distância de uma caminhada de sábado, e foram para Jerusalém. Quando chegaram à cidade, subiram para a sala de cima, onde se encontravam habitualmente. Estavam lá: Pedro, João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão o Zeloso, e Judas, irmãos de Tiago. E todos unidos pelo mesmo sentimento, entregavam-se assiduamente à oração, em companhia de algumas mulheres, entre as quais Maria, mãe de Jesus e de Seus irmãos.
A eleição de Matias – Nesse dia, Pedro levantou-se no meio dos irmãos – encontravam-se reunidas cerca de cento e vinte pessoas – e disse: «Irmãos, era necessário que se cumprisse o que o Espírito Santo anunciou na Escritura, pela boca de David, a respeito de Judas, que foi o guia dos que prenderam Jesus. Ele, efetivamente, era um dos nossos e foi-lhe atribuída uma parte do nosso ministério. Esse homem, depois de ter adquirido um terreno com o salário do seu crime, precipitou-se de cabeça para baixo e rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se espalharam. O facto chegou ao conhecimento de todos os habitantes de Jerusalém, a tal ponto que esse terreno foi, na língua deles, chamado «Hakeldamá», que quer dizer: Campo de Sangue. Está realmente, escrito no Livro dos Salmos: «Fique deserta a sua habitação e não haja quem nela resida, e ainda: Receba outro o seu cargo». É indispensável, portanto, que, dentre os homens que nos acompanharam durante todo o tempo que o Senhor Jesus viveu no meio de nós, a partir do baptismo de João até ao dia em que nos foi arrebatado para o Alto, um deles se torne, connosco, testemunha da Sua Ressurreição. Designaram, dois: José, de apelido Barrabás, chamado Justo, e Matias. Fizeram, então, a seguinte oração: «Tu, Senhor, que conheces o coração de todos os homens, indica-nos qual destes dois escolheste para ocupar, no Ministério apostólico, o lugar abandonado por Judas, a fim de ir para o seu próprio lugar». Depois, tiraram à sorte, e a sorte caiu em Matias que foi incluído entre os onze Apóstolos.
2 - b) – Revestidos da força do Alto – Quando chegou o dia de Pentecostes, encontravam-se todos reunidos no mesmo lugar. Subitamente ressoou, vindo do céu, um som comparável ao de forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde se encontravam. Viram, então, aparecer umas línguas à maneira de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes inspirava que se exprimissem. Ora residiam em Jerusalém judeus piedosos provenientes de todas as nações que há debaixo do céu. Ao ouvirem aquele som poderoso, a multidão reuniu-se e ficou estupefacta, pois cada um os ouvia falar na sua própria língua. Atónitos e maravilhados, diziam: «Mas quê? Essa gente que está a falar não é da Galileia? Que se passa, então, para que cada um de nós os oiça falar na nossa língua materna? Partos, medos, elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egipto e das regiões da Líbia, vizinha de Cirene, colonos de Roma, judeus e prosélitos, cretenses e árabes ouvimo-los anunciar nas nossas línguas as maravilhas de Deus!» Estavam todos assombrados e, sem saberem o que pensar, diziam uns aos outros: «Que significa isto?» Outros, por sua vez, diziam, troçando: «Estão cheios de vinho doce».
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Amanhã, dia 26/3/12, se Deus o permitir, prosseguirei esta transcrição com o II Capítulo.
António Fonseca
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