Fundador do monasticismo na Irlanda
92018 > Sant' Endeus (o Enna o Enda) di Aran Abate 21 marzo MR
COMPLEMENTO
Padroeiro da Suíça, famílias numerosas e outros
Nicolás de Flüe, Santo
Nicolau de Flue – observou Pio XII em 1947, ao celebrar a sua canonização – é o Santo dos católicos suíços, “não só porque salvou a Confederação num momento de crise profunda, mas também porque traçou para o seu país as linhas dominantes duma política cristã”. A Suíça germânica do tempo de Nicolau de Flue, a dos séculos XIV e XV, está toda impregnada de correntes ascéticas e místicas, “favoráveis à manifestação duma vida de ascese e de visões”. Nasceu o Santo em 1417, no ano em que ao grande cisma do Ocidente punha fim o Concílio de Constança, elegendo Martinho V. A ideia dos grandes místicos, que tomam parte nas complicadas atividades da vida política, não surpreende depois dos grandes exemplos de S. Bernardo, Santa Catarina de Sena, Santa Brígida e Santa Joana d’Arc. S. Nicolau de Flue representa a suprema encarnação do génio da Suíça, por ser o salvador e pacificador da pátria, o fundador da Confederação e o primeiro patriota confederado. É curioso observar que já no século XVI, tanto católicos como protestantes se ocupam do Santo, naturalmente por motivos diferentes. Zuínglio, para repetir aos suíços que fujam de alianças estrangeiras, e os católicos a fim de lhe promoverem a canonização oficial. mas esta só veio a chegar a bom porto uns 400 anos mais tarde; na demora intervieram também motivos políticos. O que mais surpreende na vida de Nicolau é que se possam unir assim numa mesma pessoa o ordinário e admiravelmente perfeito, com o extraordinário e evidentemente divino. E o mais extraordinário dele não é fantasia; encontra-se perfeitamente garantido por testemunhos fidedignos. Nos primeiros anos, foi “jovem, casto, bom, virtuoso, piedoso e sincero”. Trabalhou na agricultura. Foi notado que tendia para a solidão e a oração, e não faltou quem descobrisse, embora os escondesse, os seus quatro jejuns por semana. pelos 30 anos casou-se com Doroteia Wyss, de 16. Foram 20 anos de união matrimonial e 10 filhos. Um frequentou a universidade e o primogénito chegou a ser presidente da Confederação helvética. Das vigílias por ele consagradas à oração falaram a mulher e uma filha. Com três anos de casado, tem de intervir na libertação de Nuremberga; o seu nome figura entre os dos 699 suíços que tomaram parte na expedição. E toma parte em mais duas ações guerreiras. É certo que o grande amigo da paz não podia tomar parte na guerra senão por ordem dos superiores. Mas, na hora de combater pela pátria, também, não podia permitir, por falta de coragem, que triunfasse a insolência do inimigo. Aos 50 anos retira-se para a vida eremítica. À exceção da heroica esposa, todos começam por desaprová-lo, esmo os dois filhos mais velhos mas estes não tardaram em mudar de parecer; um ano depois foram ajudar a construir para o pai a capela de que este necessitava. Foi num monte, perto de Ranft, onde estava a sua propriedade, que ele passou os últimos 20 anos, inteiramente entregue à contemplação, sem nunca voltar a casa; e foi lá também que morreu, rodeado pela mulher e pelos filhos. Notemos que o amor conjugal não pereceu entretanto nesta separação, apenas se transformou, um pouco antecipadamente , nesse amor que há-de manter-se no céu; o mesmo, mais belo porém. Nesse eremitério resolveu-se a aparente contradição que existe entre o infinito e o finito, entre o pouco que nós somos e a imensidade do amor divino; nessa cela com duas janelas pequeninas, uma a dar para a capela, outra para a natureza esplêndida da região de Unterwald. A essa capelinha verá Nicolau acorrerem peregrinações. Um dia, o bispo de Constança submeteu à prova a obediência do penitente, ordenando-lhe que interrompesse o jejum; não se fez esperar que seguisse o preceito. O carácter milagroso deste jejum foi já reconhecido no tempo de Alexandre VII (1655-1667), antes de Bento XIV mandar estudar o problema dos jejuns prolongados, exatamente a propósito deste de Nicolau. O seu único alimento durante estes anos foi a Sagrada Eucaristia. “Se durante 20 anos – diz Pio XII – ele se alimentou unicamente do pão dos anjos, este carisma foi o complemento e a paga duma longa vida de domínio de si mesmo e de mortificação por amor de Cristo”. Tal jejum foi o esplendor externo duma santidade interna, misteriosa e secreta. Retirar-se do mundo não marcou todavia, para S. Nicolau, o fim duma obra histórico-política. Foi antes um princípio de mais pronunciada fase. Nicolau foi juiz e conselheiro do seu cantão. Foi deputado na Dieta Federal de 1462 e recusou o cargo de chefe de Estado. O seu influxo nos assuntos federais mostra-se já evidente no tratado de paz perpétua com a Áustria, em 1473. Todavia, a sua obra pacificadora importante começa a partir de 1478. Evitando a guerra civil , fez renascer a unidade da Suíça, o que lhe valeu o título de “pai da pátria”. E em 1481, quando Unterwald estava decidido a separar-se de Lucerna e de Zurique, o que poria fim à existência da Confederação, um emissário da Assembleia, que se dispunha a homologar a ruptura, correu a trazer a notícia ao ermitão de Ranft. Nicolau passou a noite a redigir um projeto de constituição que, no dia seguinte, foi aprovado por unanimidade pela mesma Assembleia, o que restabeleceu para sempre a unidade e a paz. É certo que a história da Idade Média está cheia de intervenções dos santos, dos solitários, dos recolectos, que em horas trágicas chegaram a salvar as suas cidades. Recordemos, por exemplo, S. Francisco de Assis e S. Bernardino de Sena. Mas o que distingue S. Nicolau de Flue, comparando-o com os outros, é que realizou, dalguma maneira, obra política tecnicamente, fazendo prevalecer, na prática e na teoria, a ideia duma comum pátria, indivisa e capaz de ultrapassar as preocupações e os interesses cantonais. Mas não podem os deixar de reconhecer outra vez; a grandeza de Nicolau consiste em ter afirmado abertamente a primazia da vida interior – ele que teve uma vida pública tão fecunda e transcendente –, em se ter deixado possuir pouco a pouco pelos valores eternos. Porque só estes são capazes de equilibrar os temporais. Não vamos referir as suas visões, mesmo da Santíssima Trindade. Os decretos de beatificação e de canonização tomam em conta unicamente o essencial, isto é, a santidade as virtudes em grau heroico, dos Servos de Deus; não a realidade dos factos fora do comum. Mas Nicolau passou o Jordão, digamos. Passou para o outro lado das coisas. depois foi-lhe possível deixá-las tornar a si. E vieram não para o estorvar, mas para ser elevadas. Depois que resolveu prescindir delas, foram elas mesmas que entenderam não poder passar sem ele. Porque Nicolau foi, mais que tudo, titã ou gigante da oração. Faleceu a 21 de Março de 1487. “Nicolau de Flue – diz Pio XII – encarna com plenitude admirável, a união da liberdade terrestre com a liberdade celestial”. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it
34850 > San Nicola di Flue Padre di famiglia, eremita 21 marzo MR
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Bispo de Thmuis
Serapión o Escolástico, Santo
Etimologicamente significa “pertencente à divindade de Serapis”. Vem da língua grega. A este monge egípcio se conhece também como Serapión de Thmuis. A data de sua morte se situa mais ou menos entre os anos 365 e 370. As características que melhor o definem são, sem dúvida, sua penetrante inteligência e sua eloquência. Graças a elas teve na Igreja um papel relevante. Estudou na célebre escola catequética de Alexandria. Depois se dedicou à vida eremítica. Neste campo teve um mestre excepcional, santo António. A nível intelectual, encontrou em santo Atanásio um amigo sincero. O recorda com carinho em seu livro “Vida de santo António”. Ao separar-se, lhe deixou sua túnica. O nomearam bispo de Thmuis no delta do Nilo. Se lhe reconheceu em seguida por seu carácter de dirigente nos assuntos eclesiásticos e por sua clara e transparente oposição ao arianismo. O próprio são Jerónimo o elegeu como confessor. Por sua vida pastoral como cabeça da diocese rondava a ideia de escrever um livro magnífico contra os maniqueus. Defende contra eles a doutrina de que nossos corpos são instrumentos para o bem ou para o mal. Tudo depende da disposição do coração. Os maniqueus sustentam que a alma é obra de Deus, mas nossos corpos o são do diabo. Também escreveu várias cartas e um livro baseado nos títulos dos Salmos, mas não resta nenhum. No ano 1899 se descobriu o livro mais conhecido sobre os santos, chamado Eucológio. É uma coleção litúrgica de orações que ele mesmo empregou quando era bispo. É interessante para conhecer a adoração e a fé dos primeiros cristãos egípcios. Frequentemente repetia esta expressão cheia de conteúdo: "A mente se purifica pelo conhecimento, as paixões espirituais da alma com a caridade e os apetites desordenados com a abstinência e a penitência." ¡Felicidades a quem leve este nome! Comentários ao P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com
46350 > San Serapione di Thmuis Vescovo 21 marzo MR
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Fundadora (1791-1858)
Benedita Cambiagio Frassinello, Santa
Veio ao mundo em Langasco (Itália) a 2 de Outubro de 1791, última de 7 filhos de uma família verdadeiramente cristã. Aos 13 anos emigrou com os pais e irmãos para Pavia, onde já se encontrava uma grande colónia de genoveses. Por volta dos 20 anos desejando ser religiosa, afastou-se de casa e escondeu-se num lugar retirado para se entregar à oração e penitência. Todavia, no dia 7 de Fevereiro de 1816 contraiu matrimónio com João Baptista Frassinello, operário de Ronco Serivia, que tinha também ele emigrado para Pavia. O marido, admirado com a grandeza de alma e o ardor da vida espiritual da esposa, esforçou-se por imitá-la, de tal forma que dois anos depois do matrimónio, com a aprovação do diretor espiritual, fizeram voto de castidade. Ambos descobriram que Deus os chamava à vida consagrada. Havia, no entanto, um impedimento. Tinham em sua casa uma irmã de Benedita atacada de cancro intestinal, que eles tratavam com incansável caridade e amor. Quando ela faleceu, a 9 de Julho de 1825, João Baptista ingressou como irmão leigo na Ordem dos Clérigos Regulares de Somaschi, e a esposa nas Ursulinas de Capriolo (Bréscia). Permaneceu lá pouco tempo, porque uma doença a obrigou a voltar para Pavia. Confortada com uma visão de S. Jerónimo Emiliano (1486-1537) que a curou da enfermidade, e encorajada pelo Bispo, em meio de enormes dificuldades e extrema pobreza, que a obrigou a pedir esmola de porta em porta, deu início à obras de assistência às meninas pobres e abandonadas e às raparigas da rua. O cavalheiro Domenico Pozzi (1829), impressionado com a obra de Benedita Cambiaggio, foi em seu auxilio, proporcionando-lhe uma casa convenientemente equipada para escola, a primeira deste género em Pavia. No espaço de pouco tempo, a casa, aprovada pelo Bispo e pela autoridade civil, quadruplicou o número de asiladas, que em 1831 ultrapassavam a centena. Para levar por diante obra de tamanha envergadura, ela foi formando um grupo de jovens que a auxiliavam; depois, com algumas delas, fundou o Instituto das Irmãs Beneditinas da Divina Providência. Não lhe faltaram perseguições, que a obrigavam inclusive a retirar-se de Pavia e estabelecer-se em Ronco Serivia, onde passou os últimos 20 anos da sua vida. Lá faleceu santamente, a 21 de março de 1858. Foi beatificada no domingo, 10 de Maio de 1987. AAS 77 (1985) 1183-9; L’OSS. ROM. 17.5.1987; DIP 2, 1-3. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.cathjolic e www.santiebeati.it
46300 > Santa Benedetta Cambiagio Frassinello Religiosa 21 marzo MR
(339)
Sendo restabelecido Santo Atanásio na sé de Alexandria pelo ano de 337, foi levantada uma perseguição pelo partido ariano no tempo do imperador Constâncio (339). Ia sobretudo contra o bispo, cujo regresso causara grande alegria entre os católicos, em todas as igrejas da região. Na sexta-feira santa, os arianos e os pagãos, armados com paus e espadas, invadiram a igreja. “As virgens santas, escreveu Atanásio, foram então despojadas dos vestidos e tratadas da maneira mais indigna; foram espezinhados monges e outros espancados cruelmente ; os altares profanaram-se e arrastaram-se para os tribunais sacerdotes e leigos; outros cristãos foram vergastados, além de virgens serem encarceradas. O intruso Gregório de Capadócia atreveu-se a penetrar ele mesmo na Igreja, levou o prefeito a prender imediatamente 34 virgens ou senhoras cristãs, ao mesmo tempo que homens livres: flagelaram-nos publicamente e carregaram-nos de ferros”. Santo Atanásio, que mal pôde escapar a esta cena tumultuosa, descreveu-a numa carta encíclica, na Segunda apologia, e na Vida de Santo Antão. Essas desordens realizaram-se de 18 a 22 de Março. A Igreja comemorou essas vítimas no antigo Martirológio, mencionando-as a 21 de Março. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
46310 > Santi Martiri Alessandrini 21 marzo MR
Morte de São.BENTO
(543)
Uns 40 dias depois de S. Bento prestar os últimos serviços a Santa Escolástica, anunciou a alguns discípulos o dia da sua morte próxima. Só lhe faltavam seis dias de vida, mas nada levava a pressagiar um fim próximo. Mandou então abrir o coval, querendo sem dúvida dar a entender que, para dissipar o horror da morte, o melhor remédio é tê-la sempre presente. Intenção sua era também ver de novo o corpo da irmã e morrer com a certeza de que os seus ossos repousariam junto dos dela. Logo a seguir, atacou-o uma febre violenta; no sexto dia da doença, fez que os discípulos o levassem para o oratório de S. João Baptista, e lá recebeu, como viático de partida, o corpo e o sangue de Nosso Senhor. Depois, sustentado pelos braços dos discípulos, com as mãos levantadas ao céu, de pé exalou o último suspiro, sussurrando ainda uma oração. No próprio dia da morte, dois monges, um dos quais no mosteiro e outro muito longe, tiveram a mesma visão, segundo o que ele previa. Contemplaram uma escada a elevar-se do ponto em que Bento tinha entregue a sua alma até ao céu; estava coberta com ricos panejamentos e iluminada por multidão de estrelas. No cimo encontrava-se um homem de aspecto venerável, irradiando luz divina; e disse-lhes: É o caminho pelo qual Bento, o muito amado pelo Senhor, subiu ao céu”. Os que estavam ausentes tiveram então notícia, pelo sinal que lhes tinham predito, da morte do Santo, ao mesmo tempo que os irmãos que dela tinham asido testemunhas. Os discípulos,presentes depositaram o corpo do seu venerável Pai ao lado do da irmã Escolástica, no sepulcro que mandara preparar debaixo do altar de S. João Baptista, no lugar precisamente no altar de Apolo que ele tinha derrubado (21 de Março de 543, segundo a opinião mais comum). Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
Catalina (Fieschi) de Génova, Santa
Viúva
Catalina (Fieschi) de Génova, Santa
Martirológio Romano: Em Génova, na Ligúria, de Itália, santa Catalina Fieschi, viúva, insigne pelo desprezo do mundano, por seus frequentes jejuns, amor de Deus e caridade para com os necessitados e enfermos. (1510). Data de canonização: Foi Canonizada em 18 de Maio de 1737 pelo Papa Bento XIV. Santa Catalina de Génova, pertenceu à família Fieschi, sendo a quinta filha do matrimónio de James Fieschi e Francesca di Negro de Génova. A família era de muita fama e fortuna durante o século XV, e conta com dois Papas: Inocêncio IV e Adriano V. Catalina foi conhecida mais tarde no mundo como modelo de conduta, admirada não só para a Igreja Católica mas também por outros batizados. Dedicou toda sua vida ao Senhor, entregando-se a Ele desde muito jovem. De menina foi muito obediente e em suas atitudes já sobressaíam os desejos pela santidade e a penitência. Com tão só oito anos de idade já mostrava uma inclinação particular à penitência, trocando sua cama cómoda e luxuosa pelo duro piso, e sua almofada por um áspero tronco. Ao cumprir doze anos teve sua primeira visão do amor de Deus, na qual Jesús compartilhou com ela alguns dos sofrimentos de sua Santa Paixão. Aos treze anos decidiu abraçar a vida religiosa no convento das Irmãs de Nossa Senhora da Graça, onde sua irmã Limbania era já uma Religiosa professa. Falou com o diretor da Ordem, mas não aceitavam meninas tão jovens na congregação. Isto causou uma forte ferida no coração de Catalina, mas não perdeu sua fé no Senhor. Quando seu pai morreu, se pensou que era necessário manter o mando político unindo em matrimónio aos filhos do mesmo posto. Na idade de 16 anos se viu obrigada a casar-se num matrimónio de conveniência. Seu esposo era totalmente oposto a Catalina, ela piedosa e ele, um homem de mundo que não tinha compaixão nem escrúpulos por ninguém, nem por nada. Os primeiros anos de sua vida matrimonial foram muito difíceis. Catalina, depois de haver aguentado muitas infidelidades de parte de seu esposo, aos cinco anos de casada, se sentiu abandonada de todos e em profunda desolação, inclusive de Deus. Voltou a sua vida para a frivolidade, de festa em festa, tratava de buscar um significado para sua vida. Mas isto não a encheu de paz nem de gozo, mas sim de desespero e depressão. Sua Conversão. Em 21 de Março, de 1473, na festa de São Bento, sua irmã Limbania lhe sugeriu que fosse a um sacerdote confessor, ela consentiu. Se encontrou com um santo confessor por meio do qual o Senhor a encheu de grande fortaleza e de Seu amor incondicional; caiu em êxtases e se sentiu incapaz de confessar seus pecados. Nesse momento o Senhor lhe mostrou toda sua vida como passada numa película; pôde ver a traição que ela havia feito ao amor do Senhor, mas ao mesmo tempo pôde ver através das Sagradas Chagas de Jesús, a grande misericórdia do Senhor por ela e por todos os homens, e o contrastante amor de Deus e o amor do mundo. Isto lhe fez repudiar desde esse momento o pecado e o mundo. Esse mesmo dia, estando em sua casa, o Senhor lhe apareceu, todo ensanguentado, carregando a cruz, e lhe mostrou parte de Sua vida e de Seu sofrimento. Ela, cheia de amor do Senhor e triste pelos dez anos que havia desperdiçado não amando ao Senhor, decidiu limpar sua vida e assim, começar uma vida nova n’Ele. Logo, Nosso Senhor durante outra aparição, fez recostar a cabeça de Catalina em Seu Peito igual que o Apóstolo São João, dando-lhe a graça de poder ver tudo através de Seus olhos e sentir através de Seu coração trespassado. Por meio de suas constantes orações, seu esposo se converteu e aceitou viver em celibato perpétuo. Decidiu entrar na ordem franciscana terceira e se trasladaram do palácio para uma casa pequena perto do hospital, onde serviam aos enfermos, ajudando-os a morrer em paz. É ali onde seu esposo morre vítima de uma enfermidade contagiosa. http://es.catholic.net/santoral
Filemón e Donino de Roma, Santos
Mártir
Filemón e Donino de Roma, Santos
Este jovem com seu amigo Donino, em tempos das duras e temíveis perseguições, confiando mais em Deus que neles mesmos, se dedicaram a percorrer Itália. Simplesmente, manifestar a todo o mundo a alegria que lhes dava o Ressuscitado em seu mundo interior. Não podiam ficar encerrados em si mesmos -o mais fácil– senão que tinham que viver a solidariedade de sua fé. Iam pregando o Evangelho e batizando aos infiéis que se encontravam em seu caminho, com prévia preparação, claro está. Dizem seus biógrafos que sua palavra era tão ardente que comoviam as massas de pagãos e infiéis. As dificuldades não tardaram em aparecer. Provinham principalmente dos seguidores dos cultos aos ídolos. Não aguentavam que dois jovens deixassem os templos pagãos vazios enquanto que suas reuniões para celebrar a Palavra de Deus, se enchiam de fieis em Cristo Jesús. Prenderam-nos e os enviaram ao governador. Este, para os ganhar, lhes prometeu o ouro e o mouro se renegassem de Cristo. Visto que com afagos não conseguia seus propósitos, os enviaram à cadeia na qual lhes deram tremendos tormentos. E cansado de sua fama, mandou que lhes cortassem a cabeça em tal dia como hoje. Suas vidas se criaram nas “Passio” ou teatro para dar a conhecer sua vida. Não há fundamento histórico.
46250 > Santi Filemone e Donnino di Roma Martiri 21 marzo
María Francisca das Chagas, Santa
Religiosa
María Francisca de las Llagas, Santa
Nasceu em Nápoles, Itália em 1715. Seu pai era um tecedor, homem de terrível mau génio, e a mãe era uma mulher extraordinariamente piedosa. Desde muito pequenita foi obrigada por seu pai a trabalhar muitas horas cada dia na sua oficina de fios, mas a mamã aproveitava todo tempo livre para lhe ler livros piedosos e levá-la ao templo a orar. O pároco, admirado de sua piedade e vendo que sabia de memória o catecismo, admitiu-a aos 8 anos à Primeira Comunhão, e no ano seguinte a encarregou de preparar a vários meninos. Como era formosa, o papá lhe conseguiu um noivo de classe rica. Mas María Francisca lhe disse que havia prometido a Deus conservar-se solteira e virgem para dedicar-se á vida espiritual e a ajudar a salvar almas. O padre ficou encolerizado e a castigou severamente; sem embargo, graças às influências e mediação de um padre franciscano, o papá da santa aceitou deixá-la em liberdade para que ela seguisse sua vocação religiosa. Em 8 de Setembro de 1731 recebeu o hábito de Terceira franciscana e seguiu vivendo em sua casa, mas com comportamentos de religiosa.
María Francisca de las Llagas, Santa
Frequentemente enquanto estava em oração entrava em êxtases. A Virgem lhe aparecia e lhe trazia mensagens. Após a morte de sua mãe, a santa decidiu abandonar seu lar e mudar-se para uma casa cural onde permaneceu os últimos 38 anos de sua vida, sempre em constante oração, penitência e sofrimento que os oferecia pelas almas do purgatório e a conversão dos pecadores. Pouco depois, apareceram-lhe as cinco chagas ou feridas de Jesús em seu corpo. Sua saúde era muito defeituosa e as enfermidades a faziam sofrer enormemente. Em 6 de Outubro de 1791 morreu santamente. E em 29 de Junho de 1867 o Sumo Pontífice Pío IX a declarou santa. Em alguns sítios é festejada em 6 de Outubro, dia de sua chegada ao Reino de Deus.
Miguel Gómez Loza, Beato
Mártir laico
Miguel Gómez Loza, Beato
Nasceu em Tepatitlán, Jalisco, em 11 de agosto de 1888. Filho de campesinos, desde sua meninice até sua juventude cuidou de sua mãe, viúva, na modesta aldeia de Paredones; sem embargo, nunca abandonou o desejo de superar-se em ciência e na virtude. Desde sua juventude foi promotor incansável da doutrina social da Igreja. Junto com seu entranhável amigo Anacleto González, nas filas da Associação católica da juventude mexicana, de Guadalajara, encontrou escola e cátedra para sua formação religiosa e moral, e para suas ânsias apostólicas. Sorteando mil dificuldades, ingressou na Escola livre de Direito, perseverando em seus estudos até concluir a carreira de direito. Homem intrépido, de convicções, nada o arredava em seus propósitos quando estes eram justos, lícitos e devidos. Por defender os direitos dos necessitados, cinquenta e nove vezes foi encarcerado, e muitas vezes golpeado. Em 1922 contraiu matrimónio com María Guadalupe Sánchez Barragán. De seu matrimónio lhe nasceram três filhas. Em 1927, durante a perseguição religiosa contra a Igreja, Miguel se uniu à Liga defensora da liberdade religiosa, empregando todos os meios pacíficos permitidos para resistir os ataques do Estado à liberdade de credo. Para defender a liberdade e a justiça, aceitou a nomeação de governador de Jalisco, conferido pelos católicos da resistência. Perseguido pelas forças federais, foi assassinado pelo exército federal, perto de Atotonilco o Alto, Jalisco, em 21 de Março do ano 1928. Para ver mais sobre seus companheiros mártires faz "click" AQUI Reproduzido por autorização de Vatican.va
93185 > Beato Michele Gomez Loza Laico e martire 21 marzo
46380 > San Agostino Zhao Rong Sacerdote e martire 21 marzo MR
90603 > San Berillo di Catania Vescovo 21 marzo
93849 > Beati Commendatori di Siviglia e Cordova Mercedari 21 marzo
91840 > Sant' Elia Eremita presso Orta 21 marzo
46330 > San Giacomo il Confessore Martire 21 marzo MR
46340 > San Giovanni di Valenza Vescovo 21 marzo MR
91175 > San Giustiniano di Vercelli Vescovo 21 marzo
91772 > Beata Lucia da Verona 21 marzo
46320 > San Lupicino Abate 21 marzo MR
46370 > Beato Matteo Flathers Martire 21 marzo MR
46360 > Beati Tommaso Pilchard e Guglielmo Pike Martiri 21 marzo MR
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