sábado, 23 de março de 2013

Nº 1598-6 - IN MEMORIAN do Padre Mário Salgueirinho - 16 de Março de 2013


Nº 1598-6
(Post para publicação em 23 de MARÇO de 2013 – 10,30 h).
(Pde Mário Salgueirinho Barbosa)
Padre Mário Salgueirinho foi para todos nós um ser humano exemplar, uma pessoa marcante e ficam definitivamente as nossas vidas mais pobres sem o seu carácter, bondade e sabedoria.
Que descanse em paz com as honras do Senhor.
18\06\1927 - 29\10\2011

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Do livro “Caminhos da Felicidade”
NÃO RECEIES AS SOMBRAS
Encontrei esta palavra que me pareceu com interesse para a nossa reflexão.
- «Não tenhas receio das sombras. Elas significam apenas que algures, não muito longe, está uma luz a brilhar».
Quem não tem sombra nos seus caminhos da vida? São sombras de tristeza pela doença ou morte de quem nos é querido. São sombras de desilusão no trabalho, na família, no amor, na amizade.
São sombras de desemprego, de carências, de dificuldades económicas.
Mas não tenhas receio das sombras...
Precisamente porque a sombra denuncia uma luz, mais forte ou menos forte.
E uma luz que brilha, algures, não muito longe...
Pode talvez ser a esperança em melhores oportunidades, em melhores situações, em melhores amizades, em melhores resultados... A esperança em melhor acolhimento, em melhores resultados... A esperança em melhor acolhimento e compreensão da parte dos outros: da nossa família, do nosso trabalho, do nosso mundo.
Quantas vezes a luz que brilha perto é uma porta aberta para uma situação melhor, uma mão que se estende para ajudar, um olhar que compreende e sorri.
Por detrás das nuvens negras está o sol...
Por detrás das nuvens sombrias de toda a angústia humana, está a Suprema Luz; está o olhar divino a acompanhar a trajectória de cada ser humano, para iluminá-lo e acalentá-lo, sobretudo nas horas mais tenebrosas de sofrimento.
Porto, Dezembro de 1998
Mário Salgueirinho
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Do livro “Dar é receber”
CANÇÃO DO RATO
Abri um  pequeno livro encantador, intitulado «Um rato fala com Deus» em que se imagina um ratito a falar com Deus.
É uma dessas súplicas que vai ser tema da nossa reflexão:
Diz assim o rato:
«Eu gostava de Te cantar as mais belas canções, mas tenho uma vozinha muito frágil. Deste-me apenas este pobre chiar...
Mas eu canto na mesma!...
Senhor, sei que me sorris...»
Este pequeno animal, com a sua vozinha fraca, com as suas limitações, é o símbolo de tanta gente que gostaria de fazer da sua vida uma canção de glória e amor a Deus, servindo os outros, trabalhando para o bem da Comunidade, mas as suas incapacidades - as suas limitações de saúde, de cultura, de tempo, de dinheiro, não permitem. Por isso, oferecem apenas o pouco que podem dar, como o pequeno rato oferecia quanto tinha: a sua vozinha frágil.
«Mas eu canto na mesma!» - dizia o rato.
Fazia do seu chiar monótono a sua canção, a sua melhor canção de amor. Cantava sempre, como podia e como sabia.
E termina com esta palavra confiante: Senhor, sei que me sorris!
Deus sorri à obra da sua criação maravilhosa. Sorri para todos; para os de vida gloriosa que lhe oferecem obras admiráveis e para os humildes, que, possuindo pouco, lhe oferecenm esse pouco generosamente, como a pobre viúva do Evangelho elogiada por Jesus...
Todos, se formos generosos, podemos dizer também com verdade e alegria: Sei que me sorris, Senhor!
Porto, Dezembro/2003
Mário Salgueirinho
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http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt; http://bibliaonline.com.br/acf
A publicar em:
23-Março-2013 - 10,30 horas
António Fonseca

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