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Nº 1604
29 de MARÇO de 2013
Bom
ANO D E 2 0 1 3
SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO E MORTE DO SENHOR
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Nº 1604-1 - (88-13)
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E U S O U
AQUELE QUE SOU
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Nº 1604-1 - (88-13)
EUSTÁSIO, Santo
Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
PAULA GAMBARA, Beata
Religioso (1304-1346)
Paula Gambara nasceu, de nobre família de Bréscia, na Alta Itália: deu na mocidade mostras de afastamento do mundo e de simpatia pela solidão; mas os pais não fizeram caso e casaram-na com Luís Costa, conde de Benasco. A inclinação pelos prazeres que professava o marido podia constituir para ela um perigo: mas Deus enviou-lhe um guia seguro e experimentado, na pessoa de Ângelo de Chivasso, frade menor da observância. Paula, por ele dirigida, revestiu o hábito da ordem terceira, consagrou a vida ao alivio dos pobres e aos exercícios de piedade. Este género de vida e a prática das boas obras desagradaram ao marido, embora ele tivesse de reconhecer que Deus as favorecia: um dia em que ela transportava, nas pregas do vestido, um pão destinado aos desgraçados, o conde encontrou-a e quis ver o que ela tão bem escondia; não viu senão rosas frescas e bem cheirosas.
Permitiu Deus que Paula tivesse de sofrer com a desordem e a libertinagem de Luís Costa. Este chegou ao ponto de infligir à esposa tratamentos indignos; e até os criados, imitando o senhor, não lhe poupavam desprezo nem insultos. A estas perseguições sempre ela opôs angélica mansidão e paciência levada até ao heroísmo: retirada no seu oratório, prostrada aos pés da cruz, pedia pela conversão do marido. E essa oração veio finalmente a ser ouvida: o conde entrou em si mesmo, converteu-se com sinceridade e por fim deixou a Paula liberdade completa para as suas obras.
Depois da morte dele, a piedosa condessa constituiu-se humilde Serva dos desgraçados e consagrou os rendimentos para os aliviar. Morreu em Benasco, a 24 de Janeiro de 1505.
Gregório XVI (1831-1846) aprovou o culto imemorial que os povos prestavam a esta santa viúva.
Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
AGOSTINHO SPÍNOLA, Beato
Bispo (1597-1649)
Nasceu em Génova no ano de 1597 e faleceu em Sevilha em 1649. Ainda muito novo, trouxeram-no para a corte de Espanha, onde foi pajem. Depois de estudar em Alcalá, voltou a Madrid, onde a notícia do falecimento da mãe o acabou de resolver a abraçar o estado eclesiástico.
O Papa Paulo V, informado do seu grande mérito, fê-lo cardeal-diácono com o título dos Santos Cosme e Damião (1621). Regressando ele a Espanha, Filipe IV (III de Portugal) apresentou-o para a diocese de Tortosa (1623), sendo sagrado na Capela Real no ano seguinte. deu à sua catedral uma urna de prata, com o corpo de Santo Ascênsio, mártir, Em 1627 foi o cardeal transferido para a sé arquiepiscopal de Granada e em 1630 para a de Santiago de Compostela, cuja primeira pedra de reconstrução ele iria benzer. Continuando ali, celebrou um sínodo em 1635, no qual estabeleceu leis muito salutares e santas, como diz um contemporâneo.
Mas Filipe IV considerava necessária a presença do Cardeal em Itália, para desbaratar os planos e intrigas de Richelieu, apostado a todo o custo em, indispor com a Espanha os príncipes italianos. Em 1637 despediu-se ele do Cabido de Compostela e passou a Madrid, na qualidade de Conselheiro de Estado.
Em 1642 acompanhou o rei na jornada de Aragão e, por motivo da entrada portuguesa na Galiza, resolveu deslocar-se a Pontevedra; e o rei nomeou-o governador e capitão-general interino da Galiza; desempenhou o cargo durante uns três meses. Pouco depois voltou a São Tiago.
Mas constituído arcebispo de Sevilha em 1645, tomou posse da sua última diocese, onde iria falecer uns quatro anos depois. Presidir à diocese sevilhana iria tornar bem notórias as suas excelsas virtudes, o que já sucedera desde o período de Tortosa. E deixou ofertas e legados em notável número, que realçaram mais ainda as virtudes íntimas que possuía.
Depois duma trasladação, o corpo foi depositado, em 1710, na igreja do Colégio da Companhia de Jesus, conforme ele indicara. Foi beatificado em 1987.
Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
MANUEL DOMINGOS SOL, Beato
Sacerdote (1838-1909)
Sacerdote de Espanha, nascido em Tortosa em 1838 e falecido na mesma cidade em 1909. Seguiu a carreira eclesiástica com notável brilho e recebeu o presbiterado em 1860. Em 1863 foi-lhe conferido em Valência o doutoramento em teologia.
Exerceu por algum tempo, com zelo exemplar, a cura de almas em Tortosa, e a cátedra de Religião e Moral no Liceu da mesma cidade desde 1864. Os seus ministérios sacerdotais favoritos, foram o ensino do catecismo e a educação da juventude estudantil. Consagrou-se com ardoroso afã e raro tino ao ministério da direção das almas no confessionário, conseguindo formar na cidade de Tortosa e sua diocese uma verdadeira legião de excelentes mães de família e religiosas exemplares.
Foi diretor da Congregação de São Luís e fundador da revista El Congregante (O Congregado), órgão da mesma e de todas as semelhantes de Espanha. Graças a esta publicidade, organizou a famosa peregrinação da juventude espanhola a Roma em 1891. Estabeleceu conventos de religiosas em Vinaroz , Benicarló e Vali de Uxó.
Mas a sua principal glória foi ter sido apóstolo das vocações eclesiásticas em Espanha, por meio dos seus chamados Colégios de São José, para seminaristas pobres. Fundou o primeiro em Tortosa, em 1872, e passados anos em Valência, Múrcia, Orihuela, Almeria, Placência , Burgos e Toledo.
Para os dirigirem e lhes perpetuarem a existência, instituiu em 1886 a Irmandade de Sacerdotes Operários Diocesanos do Coração de Jesus. Em 1892 estabeleceu em Roma o Pontifício Colégio Espanhol de São José, para nele se educarem e cursarem altos estudos eclesiásticos, alunos distintos de todas as dioceses de Espanha. Desde 1897, como superior geral da Irmandade, aceitou a direção espiritual, disciplinar e económica dos Seminários que vários bispos lhe foram confiando: Astorga, Toledo, Saragoça, Baeza, Ciudad Real, Jaén, Barcelona, Segóvia, Tarragona, etc. .
Também se encarregou, no México, dos de Chilapa, Puebla de los Angeles, Cuernavaca e Queretáro, que as alterações políticas dessa nação o obrigaram a abandonar. Em 1895 aceitou o seminário menor de Lisboa, que por análogos motivos teve de deixar, igualmente ao cabo de poucos anos.
Estabeleceu em Tortosa e difundiu pela sua diocese várias associações, principalmente a da Adoração noturna. Na sua cidade natal fundou ele mesmo, ou cooperou na fundação de diferentes publicações periódicas como o Correio Interior Josefino, órgão dos colégios e seminários do seu Instituto.
Em 1898 encarregou-se do Templo Expiatório Nacional de S. Filipe de Jesus, na capital do México, e em 1903 inaugurou o Templo da Reparação de Tortosa, construído à sua custa. Foi incansável fomentador da devoção ao Santo Anjo Padroeiro da Espanha. Fruto póstumo destes trabalhos foi constituir-se em Madrid, em 1919, a Real Associação Nacional do Anjo da Guarda do Reino, por iniciativa do soberano Afonso XIII.
Durante toda a vida, foi inesgotável, abnegada e sempre delicadíssima a sua caridade para com os pobres. A sua cidade natal dedicou-lhe uma lápide comemorativa na casa em que o viu nascer. Em 1912 erigiu-lhe, numa praça que ainda conserva o seu nome, um monumento magnifico, obra de Querol. Em Abril de 1926 foram solenemente trasladados os seus restos mortais, desde o cemitério até ao rico mausoléu de mármores e bronzes, construído no Templo de Reparação de Tortosa. Foi beatificado em 1987.
Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
TERESA DO MENINO JESUS, Beata
MARIA DO PILAR, Beata e
MARIA DOS ANJOS, Beata
Mártires (1936)
Irmã Teresa do Menino Jesus
Eusébia Garcia, segundo o nome de batismo, nasceu a 5 de Março de 1909, em Mochales, Guadalajara, Espanha. Era a segunda de oito irmãos, um dos quais sacerdote chamado Julião. Seu tio, Cónego Florentino, Professor do Seminário e depois Secretário do Bispo de Siguenza, tomou conta pequenina e, juntamente com uma irmã, tia de Eusébia, educou-a piedosamente.
Desde pequena sentiu tal atração pela virtude da pureza, que aos nove anos fez voto de castidade, que daí por diante foi renovando anualmente até professar no Carmelo.
Quando estudava no Colégio, leu um livro que profundamente a impressionou e que marcou o rumo da sua vida. A História de uma Alma, Autobiografia de Santa Teresinha do Menino Jesus. No desejo de lhe imitar o exemplo, entrou no Carmelo de Guadalajara, aos 16 anos de idade, no dia 4 de Novembro de 1925. Jovem de grandes qualidades, mas também com certa altivez, combateu corajosamente as más inclinações . No seus Apontamentos Espirituais, escreveu: “Não me desanimam os meus defeitos. Pelo contrário , tenho mais ocasiões de merecer e lutar contra eles. Não gosto das vidas dos santos que só falam das suas virtudes, ocultando-lhes os defeitos e as lutas”.
Compreendendo que uma religiosa tem de se mortificar, escreveu também: “Se sou vítima, porque me queixo quando me cravam a faca? Às vítimas destinadas ao holocausto cravavam-lhes a faca e depois queimavam-nas, para que fosse consumidas. Assim devo eu deixar que me cravem a faca, me despedaçam e me consumam”.
Assim deslizou a sua vida até que o martírio a veio colher para o céu aos 27 anos.
Irmã Maria do Pilar
Jacoba Martinez Garcia, nasceu em Terazona, a 30 de Dezembro de 1877. No convento deram-lhe o nome de Maria do Pilar. Eram 11 irmãos, dos quais oito morreram crianças. Dos três restantes, um fez-se sacerdote e as duas meninas entraram no convento das carmelitas de Guadalajara, Vivia com a sua irmã Severiana na casa do tio sacerdote. Quando esta última professou, sentiu forte apelo da graça para a imitar. Aos 21 anos de idade, no dia 12 de Outubro de 1898, festa da Nossa Senhora do Pilar, cujo nome tomou, entrou no Carmelo. No dia 15 de Outubro, festa de Santa Teresa, do ano seguinte, 1899, fez a sua profissão na Missa, cantada e pregada por seu irmão. A mãe, presente à cerimónia, exclamava ao sair da igreja: «O Senhor fez-me feliz demais! O meu único filho é um santo e deu-me a comunhão… e as minhas duas queridas filhas estão aqui no convento, a comungar também de suas mãos”. Durante 38 anos viveu com toda a piedade e exatidão a regra do Carmelo. Ao estalar a revolução, exclama: «Se nos levarem ao martírio, iremos a cantar como as nossas irmãs mártires de Compiègne. Cantaremos: Coração Santo, tu reinarás». A 22 de Julho de 1936 dizia à Superiora: “Já pedi a Nosso Senhor que, se quiser alguma vítima, me leve a mim e poupe as outras Irmãs”. E assim aconteceu.
Irmã Maria dos Anjos
Como as anteriores, também Marciana – tal era o seu nome de baptismo – , pertencia a uma família numerosa. Era a mais nova de 10 irmãos. Tendo falecido seis, ficaram quatro meninas, das quais dizia seu piedoso pai: «Quatro filhas tenho, e a minha maior alegria neste mundo seria vê-las consagradas a Deus”. E assim aconteceu.
Contava Marciana três anos quando perdeu a mãe. O pai, numa carta para uma filha, Religiosa carmelita, escrevia: “Algumas vezes, a pequenina faz-me chorar. Acorda de noite e desde a sua camita diz-me: «Papá, estamos tão sozinhos».
Aos 24 anos de idade, 14 de Julho de 1929, despede-se do seu idoso pai e entra no Carmelo de Guadalajara, onde toma o nome de Maria dos Anjos.
A sua ânsia, que o Senhor satisfez plenamente, era o martírio, como escreve nos seus Apontamentos Espirituais: “Meu Deus, recebei a minha vida entre as dores do martírio e em testemunho do meu amor para convosco».
O Martírio
As três Irmãs, Maria do Pilar, Maria dos Anjos e Teresa do Menino Jesus, tiveram de deixar, como todas as outras Religiosas, o convento no dia 24 de Julho de 1936. Apesar de terem tirado o hábito, são reconhecidas por um bando de milicianos e milicianas comunistas, uma das quais grita para os camaradas: – “São freiras! Dispara!”.
Ouvem-se tiros e silvos de balas. Como pombas perseguidas, batem as inocentes Irmãs à porta de duas famílias amigas. Como ninguém lhes abre, voltam à rua. Um tiro direto ao coração prostra no chão a Irmã Maria do Anjos, que falece pouco depois.
A Irmã Maria do Pilar teve martírio mais doloroso. As balas destroçaram-lhe a coluna vertebral, atravessaram-lhe o ventre e fracturaram-lhe um joelho e os ombros. Estendida no chão a esvair-se em sangue, um algoz ainda lhe atravessou a região lombar com um punhal. Entre horríveis tormentos, dores e sede abrasadora, exclamava, como Cristo no alto da cruz: “Tenho sede… Meu Deus, perdoai-lhes porque não sabem, o que fazem!”. Beijando o crucifixo que lhe aproximou dos lábios uma Irmã de Caridade do Hospital, para onde a irmã Pilar foi trasladada, entregou placidamente a sua alma a Deus.
A Irmã Teresa do Menino Jesus, ao fugir, viu-se cercada por um bando de milicianos. Aparece de repente outro camarada que lhes ralha fortemente, mando-lhes soltar aquela alma inocente. Os colegas deixam-na e ele exclama em tom amigo e paternal: “São uns bandidos. Estou aqui para te proteger. Vem comigo. levo-te a um refúgio seguro. Não temas. Tem confiança em mim”. A boa Irmã deixou-se levar, acreditando nestas palavras.
Depois de atravessarem algumas ruas, chegam ao descampado, perto do cemitério. Então o lobo tira a pela de cordeiro e descobre toda a sua maldade. Promete a liberdade e um futuro belo e feliz se a Irmã ceder aos seus vergonhosos desejos. Ela repele-o energicamente e procura escapar-se. Cercam-na outros milicianos. Pretendem que dê vivas, que repugnam, à sua pureza e à sua fé. Como resposta, ouvem este grito: «Viva Cristo Rei!» Cai mortalmente ferida com o rosto por terra, trespassada pelas balas. Desfeita em sangue, sozinha como Cristo no Jardim das Oliveiras, agonizou em grande paz, com a fé e a virgindade intactas.
Assim morreram as três Carmelitas de Guadalajara que no dia 29 de Março de 1987 subiram aos altares.
Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
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Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.
Outros assuntos que venham aparecendo emergentes dos acontecimentos que surjam tanto em Portugal, como no estrangeiro; e, ainda, alguns vídeos musicais (ou outros) que vão sendo recolhidos através do Youtube e foram transferidos para o meu canal “antónio0491” que se encontra inserido logo após o Título e sua descrição.
Registe-se também que através de Blogs Católicos, União de Blogs Católicos, etc., estou inscrito em muitos blogs que se vão publicando em Portugal, Brasil, e outros países, que, por sua vez, também publicarão este blogue. Há ainda mais algumas alterações que já fiz e vou continuando a efetuar na parte lateral do blogue, retirando ou colocando vários complementos.
Como também já deve ser do conhecimento de muitos, encontro-me inscrito na rede social, Google + Facebook, e outros, individualmente e, também ali poderão encontrar este blogue. O meu correio electrónico foi modificado e será inscrito no início de cada página (pelo menos na primeira, de cada dia).
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