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Nº 1594
19 de MARÇO de 2013
Bom
ANO D E 2 0 1 3
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Nº 1594-1 - (78-13)
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E U S O U
AQUELE QUE SOU
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Nº 1594-1 - (78-13)
JOSÉ, Santo
A solenidade de São José é uma das mais agradáveis para toda a alma devota e cristã. Colocada no principio da Primavera. abre o coração crente à luz e à esperança, ao mesmo tempo que no campo principiam a abrir-se as flores de amendoeira e começam as árvores e as roseiras a reverdecer, novos pássaros a saltar a inundar, com os seus trinos alegres, toda a natureza. A festa de São José atrai hoje ao templo, ao confessionário e à mesa da comunhão muitas almas que viveram num Inverno espiritual e despertam agora conscientes do seu destino eterno, das suas obrigações de criaturas de Deus,
A devoção a São José desenvolveu.-se no povo cristão seguindo leis maravilhosas, nas quais não é possível deixar de reconhecer a Providência de Deus que rege a Igreja.
Nos três primeiros séculos convinha que irradiasse com todo o esplendor, sobre o mundo idólatra, a luz da divindade do Verbo. Assim, as festas mais antigas do ano litúrgico foram as que se relacionam, intimamente com o mistério da salvação e redenção, como a Páscoa, a Epifania e o Baptismo. Desaparecendo o primeiro perigo politeísta e a heresia ariana, a Igreja fixa-se com preferência em relações que existem entre a natureza divina e a natureza humana do Redentor, Pessoa única, e nascem as festas da Natividade, da Apresentação no Templo e da Dormiçao da Virgem. Este é o período áureo da Mariologia, inaugurado no Concílio de Éfeso (431), e que, durante, toda a Idade Média, foi fecundo inspirador de festas. procissões, basílicas e mosteiros dedicados a Nossa Senhora, Mãe de Deus; tanto assim que se uniu o culto da Virgem Maria, em íntimo desposório, com a fé católica e ficou sendo o seu distintivo característico.
Como as pinturas mais antigas cristológicas das Catacumbas representam o Menino no seio de sua Mãe, assim a piedade da Igreja continua a adorá-lo nos braços de Maria Virgem. O católico sabe que a obra-mestra da criação é Ela e que a honra que se lhe tributa, redunda no Artífice divino. Sabe que o mesmo Jesus, como Filho, quis honrar Maria, e os católicos, neste culto a Maria, não fazemos mais do que seguir as pisadas de respeito e amor do melhor dos filhos.
Depois da Virgem, vem aquele que, embora não tenha sido pai natural de Jesus, exerceu sobre Ele a autoridade paterna, como pai legal. Este é São José, verdadeiro depositário da autoridade do Eterno Pai, revestido do poder paterno dentro da Sagrada Família. O Anjo dirige-se a ele em todas as ordens do céu acerca de Jesus, quando à fugida para o Egipto, ao regresso e à imposição do nome.
O culto litúrgico de São José acomoda-se à sua missão providencial de ser o guarda do Menino e da honra de sua Mãe. São José eclipsa-se em Nazaré numa noite de mais de doze séculos, até a consciência cristã possuir, com segurança e universalidade, as grandes verdades da divindade de Jesus e da virgindade perpétua de Maria. Então entra ele também no céu da Igreja como estrela de primeira grandeza, sempre ao lado de Jesus e de Maria.
Os Padres da Igreja louvaram-no, sempre que o nome dele lhes veio aos lábios ou às penas. São Jerónimo louva a virgindade de São José; São João Crisóstomo fala com ternura das suas dores e dos seus gozos; Santo Agostinho descreve-o como verdadeiro pai de Jesus, com exceção do nascer fisicamente dele.
Em Belém fala-se duma igreja dedicada em sua honra no século IV por Santa Helena e duma festa geral a partir do século IX. No Ocidente, o culto é mais tardio. No século XII encontra-se já entre os Beneditinos; a seguir, no século XIII, os Carmelitas propagam-no pela Europa. No século XV, João Gerson e São Bernardino de Sena são os seus fervorosos propagandistas. No século XVI, Santa Teresa de Jesus parece ter recebido missão especial para dar a conhecer as glórias de São José, a sua eficácia no céu e o seu patrocínio na terra. Chegou a dizer:« Não me lembro de ter-me dirigido a São José, sem que tivesse obtido tudo o que pedia». Desde então, a luz que envolve a imagem do bendito Patriarca, com o Menino ao colo e a varinha florida da sua virgindade, cresce constante, como a do Sol desde que sobe do Oriente e chega ao zénite.
A história exterior de São José é curta e simples; a de todo o bom pai de família que se deixa matar para bem da esposa e do filho, São José pertencia à tribo de Judá e à casa de David. Embora tivesse sangue de reis, tinha decaído, não sabemos como, e tinha-se estabelecido em Nazaré, aldeia escondida e pobre da Galileia. Modesto carpinteiro, o seu oficio era fazer arados de madeira, como os que ainda há pouco se usavam na Palestina, e outros utensílios rústicos da gente do campo. São José tinha provavelmente um irmão e alguma irmã, que foram pai e mãe daqueles a quem o Evangelho chama irmãos de Jesus.
Em Nazaré deve São José ter conhecido Maria, jovem da sua tribo, modesta como ele, espiritual e recolhida. O Espírito Santo uniu aqueles dois corações e eles amaram-se com o amor mais puro que pode haver entre criaturas de Deus. Combinaram, o matrimónio e deram entre si palavra de que haviam de conservar perpétua virgindade, São José, homem bondoso, pensou unicamente na felicidade da Virgem que vivia só, sem pais nem irmãos; Deus inspirou-lhe que devia ser o amparo daquela jovem cândida e inocente.
São José não era velho, com o o representam geralmente os artistas e no-lo descrevem alguns autores antigos, Inspirados nos relatos dos Apócrifos. Se Maria Santíssima tinha quinze anos quando se desposou, São José andaria à volta dos vinte, ou trinta quando muito. Nos sarcófagos e nos monumentos dos quatro primeiros séculos, a figura constante de São José é a dum jovem imberbe. Os planos de Deus sobre ele eram que fosse o sustentáculo material da Sagrada Família, o amparo da honra da Virgem e isto exigia um homem em plena idade e forças, e não um velho. A castidade não é fruto precisamente da idade, mas da virtude e da graça, que se mostra muitas vezes mais forte nos jovens que nos anciãos.
Era ele homem justo, como observa São Mateus, cumpridor exato da Lei. Julgou-se obrigado a não unir-se com a Virgem. Não tinha senão dois caminhos para quebrar os desposórios: ou o legal, que prejudicava Maria; ou o privado, rompendo secretamente os seus compromissos. Escolheu este caminho, como homem bom que não quer prejudicar em nada seja quem for. Grande virtude a de São José. O Anjo do Senhor veio em defesa de Maria e revelou a São José o mistério. A sua esposa tinha concebido em virtude do céu. Era milagre, São José acreditou e tomou consigo a Maria. desde agora amá-la-á mais profunda e ternamente.
A atividade posterior de São José é conhecida na viagem a Belém, na fugida para o Egipto e na casita humilde de Nazaré, onde deve ter morrido quando Jesus chegou à idade de poder trabalhar para Si e para sua Mãe. Tinha terminado o papel de São José como guarda de Jesus e da virgindade e honra de Maria. Servo bom e fiel, tinha cumprido a sua missão na terra. Falta-lhe entrar no gozo do seu Senhor e de lá, no Céu, ser o Guarda e Patrono da Igreja, a segunda Sagrada Família. Como membros desta nova casa, confiada aos desvelos de São José, podemos agora todos recorrer a ele com fé e certeza de que seremos ouvidos. É nosso pai também.
A Igreja do Oriente celebra a festa de São José desde o século IX, no Domingo a seguir ao Natal; os Coptas comemoram-na no dia 20 de Julho. Os Carmelitas introduziram a devoção na Igreja ocidental. Os Franciscanos em 1399, já festejavam a comemoração do santo Patriarca. Sisto IV (1481) inseriu a festa de São José no breviário e no missal romanos. Gregório XV generalizou-a a toda a Igreja. Clemente XI compôs o oficio, com os hinos, para o dia 19 de Março e colocou as missões da China sob a proteção de São José, e em 1871 declarou-o padroeiro da Igreja universal. Pio IX introduziu, em 1847, a festa do Patrocínio de São José, e em 1871 declarou-o padroeiro da Igreja Universal. Leão XIII e Bento XV recomendaram aos fiéis a devoção especial a São José, chegando este último Papa inserir no missal um prefácio próprio. Pio XII estabeleceu, em 1955, a festa de São José Operário, que ainda agora tem lugar no 1º de Maio. E João XXIII incluiu o nome de São José no cânone, então, único na Missa.
Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
MARCELLO CALLO, Beato
(1921-1945)
A 19 de Março de 1945 morria num campo de concentração alemão um jovem francês, que impressionou vivamente o coronel Tibodo, apesar de ele já ter assistido à morte de milhares de prisioneiros. Mas este prisioneiro era diferente. “Marcello tinha o olhar de um santo”, repetirá depois o coronel com insistência e emoção.
Quem era aquele recluso de 23 anos?
Marcello Callo, o segundo de nove filhos de um casal profundamente cristão, nasceu em Rennes (França), a 6 de Dezembro de 1921. Por causa das precárias condições da família, aos 13 anos deixa os estudos e começa a trabalhar como aprendiz de tipógrafo. Um ano antes tinha sido admitido nos escuteiros e em 1936 inscreveu-se na Ação Católica. Estas duas associações marcaram profundamente a alma de Marcello. Tornaram-no mais atento às necessidades dos outros e inspiraram-no a ser missionário. Movido pela graça divina e pelo desejo de ser apóstolo, não hesita em dar o passo decisivo que o levará, sem ele suspeitar, ao martírio e às honras dos altares.
Com a invasão da França pelas tropas hitlerianas na segunda guerra mundial, milhares de jovens franceses foram convocados para trabalhar nas fábricas de armas na Alemanha.
Marcello ofereceu-se para ir em vez do seu irmão, que se preparava para o sacerdócio. Além disso, desejava ser apóstolo entre aqueles que seguiam, como ele próprio declarou em carta para uma tia: «Não é como trabalhador que eu parto, mas sim como missionário». Deixou pai, mãe e noiva, que tanto amava.
No novo posto de trabalho, começou imediatamente a organizar a Ação Católica. Por mais cautelosamente que o fizesse, veio a descobrir-se e ele foi preso com vários companheiros, no dia 29 de Abril de 1944.
No campo de concentração mais razão havia para ser apóstolo entre os infelizes companheiros. Movido por caridade sobrenatural, fazia tudo o que podia para aliviar os mais nece4ssitados. A sua atitude irritou terrivelmente os chefes nazis, que a 22 de Outubro o removeram para “Mathausen”, denominado campo da morte. Ali de tal modo o vexaram por todas as formas e feitios que veio a falecer cinco meses depois.
Os carrascos, todavia, não conseguiram que Marcello se irritasse contra eles, É que à força da oração continuada, o Servo de Deus havia alcançado os frutos do Espírito Santo que, segundo S. Paulo, são: “Caridade, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, temperança” (Gl 5, 22-23). Marcello morreu a sorrir. Foi beatificado por João Paulo II, no dia 4 de Outubro de 1987. AAS 79 (1987) 1337-42; 80 (1988) 1389-91.
Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
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Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.
Outros assuntos que venham aparecendo emergentes dos acontecimentos que surjam tanto em Portugal, como no estrangeiro; e, ainda, alguns vídeos musicais (ou outros) que vão sendo recolhidos através do Youtube e foram transferidos para o meu canal “antónio0491” que se encontra inserido logo após o Título e sua descrição.
Registe-se também que através de Blogs Católicos, União de Blogs Católicos, etc., estou inscrito em muitos blogs que se vão publicando em Portugal, Brasil, e outros países, que, por sua vez, também publicarão este blogue. Há ainda mais algumas alterações que já fiz e vou continuando a efetuar na parte lateral do blogue, retirando ou colocando vários complementos.
Como também já deve ser do conhecimento de muitos, encontro-me inscrito na rede social, Google + Facebook, e outros, individualmente e, também ali poderão encontrar este blogue. O meu correio electrónico foi modificado e será inscrito no início de cada página (pelo menos na primeira, de cada dia).
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