quarta-feira, 6 de março de 2013

Nº 1581-1 - (65-13) - SANTOS DE CADA DIA - 6 de Março de 2013

antoniofonseca1940@hotmail.com

Nº 1581

6 de MARÇO de 2013

Bom

ANO D E 2 0 1 3


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Quaresma

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Nº 1581-1 - (65-13)


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I-Am-Posters

E U S O U

AQUELE QUE SOU

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Nº 1581-1 – (65-13)


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CÓNON, o jardineiro, Santo

Mártir (251)

Cónon, originário da Galileia, tinha-se retirado para a Panfília, para Magudo, onde cultivava um jardinzinho. Em consequência do martírio dos Santos Pápias, Diodoro e Claudiano, durante a perseguição de Décio (250-253), o prefeito Públio veio à região, deteve-se à entrada da cidade e mandou dizer aos habitantes que deviam reunir-se à sua volta. Toda a gente correspondeu ao apelo; todavia, um tal Naodoro, com um dos anciãos da cidade, pediu auxiliares para explorar os locais onde houvesse desconfiança de estarem pessoas escondidas. Organizou-se um, grupo de que fez parte um homem chamado Orígenes. Essa gente chegou a uma localidade onde Cónon tratava do seu jardim. Depois de o saudar, Orígenes disse-lhe: “O prefeito chama-o”. “Mas, para que precisa ele de mim?” – perguntou Cónon. “Não sou senão um estrangeiro e, acima de tudo, um cristão. Procure ele antes os que lhe são semelhantes, mas não um pobre homem como eu, que sofre e cultiva a terra”.

Ouvido isto, Naodoro manda prender Cónon ao seu cavalo e leva-o. O bom do homem não opõe qualquer resistência.

E Naodoro disse a Orígenes: “A nossa caçada não ficou sem fruto; esse, mais que todos os outros cristãos, bem terá que se justificar!”. Depois, chegando diante do prefeito, Naodoro mostra-lhe a sua presa: “Pela vigilância dos deuses, disse, seguindo a ordem do Todo-Poderoso, e graças à vossa boa fortuna, acaba de ser descoberto aquele que os deuses mais amam, o homem mais sujeito às leis e à ordem do grande rei!”.

Nessa altura, elevando a voz, Cónon exclamou com todas as forças: “Não, não é assim, porque eu obedeço ao grande rei que é Cristo”. E Orígenes disse: “Excelente prefeito, dando volta à cidade, não conseguimos, encontrar senão este velho num jardim”. O prefeito, dirigindo-se a Cónon, perguntou-lhe: “Quais são o teu país, a tua família e o teu nome?».

Cónon respondeu: “Sou de Nazaré na Galileia, a minha família é a de Cristo, a quem sirvo desde a infância e a quem reconheço como Deus supremo”. – “Se conheces a Cristo, diz o prefeito, reconhece também os nossos deuses e presta-lhes homenagem”.

Cónon, suspirando, elevioyu os olhos para o céu e disse: “Impio, como podes blasfemar assim a Deus supremo? Não, tu não me persuadirás a fazer o que dizes”.

Então o tirano mandou colocar pregos debaixo da planta dos pés de Cónon e ordenou que se pusesse a correr diante do seu carro. O santo atleta, sem proferir uma só palavra, entoou o salmo 39: «Esperei no Senhor com toda a confiança e Ele atendeu-me». Quando as forças lhe vieram a faltar, caiu de joelhos e disse a Deus: “Senhor, recebei a minha alma”, e expirou. Isto sucedeu pelo ano de 251.

Não se encontra nenhum vestígio do culto de São Cónon na Panfília: mas parece ter sido popularíssimo, como o provam, diversos conventos a que foi dado o se nome. O martirológio romano, a 6 de Março , testemunha que ele era também honrado na ilha de Chipre. 

 

Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

OLEGÁRIO, Santo

Bispo (1060-1136)
 
No tempo em que Raimundo Berengário, conde de Barcelona, primeiro deste nome, enobrecia o principado da Catalunha com as famosas vitórias que alcançou dos mouros, nasceu em Barcelona, no ano de 1060, santo Olegário. Foram seus pais Olegário e Gila. ambos muito ilustres pela nobreza e pela piedade. Querendo dar ao menino uma educação correspondente ao nascimento e à religiosidade que os nobilitava, proporcionaram-lhe sábios mestres, que o instruíssem, tanto nas letras como na virtude.
Tinha Deus enriquecido Olegário com as mais belas disposições da natureza e da graça; e por isso foram grandes os progressos que fez nas ciências humanas, e maiores ainda na dos santos. Manifestou o ilustre jovem a sua inclinação para o estado eclesiástico, que desejava abraçar para se entregar inteiramente ao serviço do Senhor; e não querendo seus pais contraruiar-lhe tão excelente vocação, ofereceram-no a Deus por intercessão da ilustre mártir santa Eulália, na catedral de Santa Cruz, á qual fizeram doação duma rica propriedade que possuíam no condado de Vich.
Admitido entre os cónegos da referida catedral, aos dezassete anos de idade, tão rara virtude patenteou que foi nomeado pouco depois deão daquele cabido – honroso cargo em que se houve com toda a gravidade, circunspecção e sabedoria. Desejando, porém, novos aumentos de virtude, pensou em vida mais retirada e resolveu entrar para o mosteiro de Santo Adrião, que D. Beltrão, bispo de Barcelona, acabava de fundar para cónegos regulares de Santo Agostinho. Não decorreu muito tempo sem que os seus excelsos merecimentos o elevassem a prior daquela santa casa.
Quando o ilustre prior não pensava senão em santificar-se a si e aos seus súbditos, deu-se a morte de D. Raimundo, bispo de Barcelona, que exercia o cargo de legado apostólico do papa Pascal II, na expedição da Cruzada que o conde Berengário fazia contra os mouros nas ilhas de Maiorca, Minorca e Ibiza. Tratou o clero e o povo de proceder à eleição do novo prelado; e preparando-se com jejuns e preces, como então era costume em tais ocasiões, concordaram todos que Olegário fosse o sucessor do defunto bispo. Esta escolha foi agradável aos condes, universalmente aceite pelo clero e tão a contento do povo, que houve as mais festivas demonstrações de regozijo.
Olegário reprovou tão aplaudida eleição; e, resolvido a não aceitar aquela dignidade, fugiu secretamente para França durante a noite. O sentimento que em Barcelona causou a fuga do santo cobriu a cidade de luto. Partiu o conde para Roma com o tríplice intuito da nomeação do novo legado, da visita aos Lugares Santos, e de obter do papa que obrigasse Olegário a aceitar o bispado. Recaiu a nomeação do legado apostólico, em substituição do falecido D. Raimundo, no cardeal Bosso, sendo-lhe cometido o encargo especial de sagrar bispo o santo prior.
Constou ao cardeal que o nosso santo estava oculto no mosteiro de São Rufo; fazendo-o comparecer na sua presença, intimou-lhe o preceito do papa e sagrou-o imediatamente , sem atender aos seus rogos e lágrimas. Olegário foi modelo perfeito de prelados.
Para apagar inteiramente a memória dos bárbaros, que em muitos pontos da sua diocese tinham deixado um rasto de relaxação de costumes dos cristãos, fez a visita a todo o bispado, da qual resultou, não apenas reforma, mas transformação completa.
Tendo o conde Berengário recuperado Tarragona, dominada pelos mouros, e convencido do zelo de Olegário, que o podia auxiliar muito na reedificação da cidade, doou-lha para si e seus sucessores, em 1 de Fevereiro de 1117, desejando ver reintegrada a sua Sé nos direitos de metropolitana, ficando arcebispo Santo Olegário.
Por este motivo o santo seguiu logo para Roma, a fim de obter de Gelásio II a confirmação daquela nova promoção. Chegado à capital do orbe católico, o papa recebeu-o com demonstração do maior apreço, e confirmando a eleição, condecorou-o com  o pálio, insígnia dos metropolitas. tendo regressado a Espanha, restabeleceu a destruída igreja, criou cónegos e dispôs o necessário para a defesa dos cidadãos. Morto o papa Gelásio II, o seu sucessor Calisto II convocou um concílio geral em Roma, que foi o primeiro de Latrão, no qual se tratou da Cruzada para a reconquista da Terra Santa.
Olegário assistiu ao concílio e, como o conde de Barcelona representasse por seu intermédio que a Cruzada não era menos importante na Espanha que na Palestina, atenta a opressão que ali padeciam os cristãos, o sumo pontífice nomeou seu legado apostólico o santo bispo, para que com a sua autoridade favorecesse as expedições de Tortosa, Lérida e muitas outras terras que os bárbaros ocupavam.
Livre dos encargos desta legacia, que desempenhou com todo o zelo, produzindo por isso felizes resultados, fez uma viagem a Jerusalém, de regresso da qual estabeleceu a Ordem dos Templários, que depois se estendeu por todo o reino. Apesar da sua avançada idade, acedeu ao convite de Inocêncio II, sucessor de Calisto II, para a assistir ao concílio que o pontífice convocou em Clairmont.
Celebrou dois sínodos diocesanos, um depois duma grave enfermidade que o acometeu, e o outro no ano seguinte, durante o qual, recaindo enfermo, recebeu os últimos sacramentos com grande edificação de todos os que assistiram, e dando-lhes a sua bênção descansou no Senhor no dia 6 de Março do ano de 1136, tendo 76 anos de idade. O seu corpo foi trasladado para Barcelona. Foi Olegário canonizado pro Inocêncio XI em 1675.
 
 
Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
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  • Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos:
  • “REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”



  • Tero1 - Cpia
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  • NOTA:
  • Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.


    Assim, a principiar pela imagem principal, a partir de hoje, e se possível todos os dias, ela será modificada mediante o que eu for encontrando passível de aproveitamento para isso. A partir de Quarta-feira de Cinzas, acrescentei mais 2 páginas (uma que vigorará só na Quaresma e outra que será diária) – São elas VIVER A QUARESMA e ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS e, por conseguinte haverá mais 2 números a incluir que serão o 7 e o 8.
  • (sendo a Pág. 1Vidas de Santos; Pág. 2O Antigo Testamento; e Pág. 3O Papado – 2000 anos de história). Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6In Memorian.
  • Outros assuntos que venham aparecendo emergentes dos acontecimentos que surjam tanto em Portugal, como no estrangeiro; e, ainda, alguns vídeos musicais (ou outros) que vão sendo recolhidos através do Youtube e foram transferidos para o meu canal “antónio0491” que se encontra inserido logo após o Título e sua descrição.

    Registe-se também que através de Blogs Católicos, União de Blogs Católicos, etc., estou inscrito em muitos blogs que se vão publicando em Portugal, Brasil, e outros países, que, por sua vez, também publicarão este blogue. Há ainda mais algumas alterações que já fiz e vou continuando a efetuar na parte lateral do blogue, retirando ou colocando vários complementos.

    Como também já deve ser do conhecimento de muitos, encontro-me inscrito na rede social, Google + Facebook, e outros, individualmente e, também ali poderão encontrar este blogue. O meu correio electrónico foi modificado e será inscrito no início de cada página (pelo menos na primeira, de cada dia).

    Para terminar, gostaria de que os meus leitores se manifestassem, bastando para tal marcar o quadrado que entendam, que segue sempre abaixo de cada publicação, como aliás eu faço, relativamente aos blogues que vou vendo sempre que me é possível, com o que ficaria muito grato
    Desculpem e Obrigado mais uma vez – António Fonseca

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    Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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    http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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  • Meus endereços:
  • Nome do blogue: SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
  • Endereço de Youtube: antonio0491@youtube.com
  • António Fonseca
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