segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Nº 1551–1 - (35-13) - SANTOS DE CADA DIA - 4 de Fevereiro de 2013 - 5º ano

antoniofonseca1940@hotmail.com

Nº 1551

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Nº 1551-1 - (35-13)


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Nº 1551-1 – (35-13)


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JOÃO DE BRITO, São
mártir (1647-1693)

Juan de Britto, Santo

Juan de Brito, Santo

Era natural de Lisboa, onde nasceu em 1 de Março de 1647, filho de Salvador Pereira de Brito e D. Brites Pereira. Muito menino ainda, perdeu o pai, que alguns anos depois da restauração de 1640 fora mandado por D. João IV governar o Brasil, onde faleceu.

D. Brites Pereira consagrou-se totalmente aos três filhos que o marido lhe deixara. João, o mais novo, foi educado na corte, entre os pajens do Infante D. Pedro. Já desde essa tenra idade começou a cultivar desejos de vida mais perfeita, abrigando aspirações de completo sacrifício e imolação a Deus.

Mas nem todos os companheiros lhe sabiam apreciar devidamente a virtude e talentos; e com palavras ofensivas fizeram-lhe pagar às vezes os pequeninos triunfos conquistados. Desde então, começou a corte a dar-lhe o cognome de mártir.

Assaltou-o nessa ocasião uma gravíssima doença. Chegaram os médicos a perder a esperança de lhe salvar a vida; não a perdeu porém sua piedosa mãe. E D. Brites fez a promessa a São Francisco Xavier que, se o filho recobrasse pronto a saúde, o traria vestido durante um ano inteiro com a roupeta da Companhia. Despachou Deus favoravelmente a piedosa súplica. Trajando humilde batina negra, acompanhava João o infante D. Pedro, Começou a ser conhecido na corte pelo nome de Apostolinho, alusão ao nome glorioso de Apóstolos, com que em Portugal eram conhecidos os membros da Companhia de Jesus, graças ao zelo e fervor empregados pelos Padres Simão Rodrigues e São Francisco Xavier.

Ao expirar o prazo da promessa, com grande mágoa sua houve João de largar a batina da Companhia, conservando, porém, muito gravado no coração, o desejo de um dia a revestir para não mais a largar. Começados os 14 anos, sem demora se apresentou na casa professa de São Roque a solicitar ser admitido entre os noviços. Era, porém, necessário vencer antes as dificuldades, que certamente haviam de surgir, tanto da parte dos seus, como, principalmente, do rei e da corte. Com  prudente e sábia destreza, logrou João de Brito declinar as honoríficas seduções.

Apresentou-se depois à mãe e expôs.-lhe as razões que o moviam a entrar na Companhia. D. Brites, ainda que amasse ternamente o filho, compreendo que o amor de Deus está acima do amor das criaturas, generosamente concedeu a João a suspirada licença.

Aos 17 de dezembro de 1662 transpunha finalmente João de Brito os umbrais da casa do noviciado de Lisboa. Distinguiu-se muito pela piedade e observância religiosa. Com não menor ardor entrou na carreira dos estudos. Uma ideia o dominava e absorvia. Anelava conquistar almas para Jesus Cristo e sacrificar-se, a exemplo de São Francisco Xavier, na evangelização da Índia. Implorou esta graça em repetidas cartas ao geral da Companhia de Jesus. Em  1669 via coroadas de feliz êxito as suas ardentes súplicas.

Ao chegar ao conhecimento de D. Brites que seu filho ia partir para a Índia, não houve pedra que não movesse para o conservar no reino. Recorreu primeiramente ao Padre Provincial; dirigiu-se depois ao Rei e ao Núncio. E decerto conseguiria retê-lo se ele não porfiasse em desfazer as tramas excogitadas pelo amor materno.

Em Março de 1673, João de Brito, ordenado sacerdote pouco tempo antes, podia enfim sair a barra de Lisboa, em companhia de uma luzida expedição de 17 missionários. Durante os seis meses de travessia, foi apóstolo da tripulação.

Nas costas da Guiné houve grande número de enfermidades. Apesar de muito abatido, o P. João de Brito prodigalizou aos enfermos toda a sorte de socorros espirituais e temporais. Mas sendo deus servido que o mal acabasse dentro em pouco, arribaram felizmente a Goa em Setembro do mesmo ano.

Em Goa terminou os estudos de teologia, e os Superiores pensaram encarregá-lo de reger uma cadeira de filosofia. Em Abril de 1674 partia para o colégio de Ambalacate, no qual os missionários se preparavam, no sul da Índia, com o estudo das línguas nativas. E durante quase vinte anos havia de dar os exemplos mais admiráveis de zelo e fortaleza.

Destinaram-no os superiores para a missão do Maduré, uma das mais trabalhosas. Oferecia especiais dificuldades a evangelização, tanto por causa do clima ardente, das viagens através de areais, de pântanos, de bosques e de serras aspérrimas, como principalmente pela condição dos hindus e pelas suas ideias a respeito dos europeus. Tinham-nos na conta de pariás por verem que tratavam com estes “fora de castas”, aos quais “os de castas” não consentem morar em suas povoações nem deles se servem para qualquer mester. Neste afastamento os envolvem não ó a eles mas a todos os que com eles tratam.

A caridade de Cristo ensinou, porém, aos missionários a maneira de vencer estas dificuldades, à primeira vista insolúveis. Conservando em tudo a pureza da doutrina cristã, procuraram amoldar-se ao carácter dos hindus, adaptando os trajes, os costumes e o modo de viver dos brâmanes saniássis, espécie de religiosos letrados.

Que vida leva a João de Brito, criado entre os mimos da corte de Lisboa! O seu alimento eram arroz, legumes, algumas ervas e leite, sem jamais tocar em carne ou peixe. Dormia sobre a terra nua ou, quando muito , sobre uma pela de tigre estendida no chão. O calçado reduzia-se a uma espécie de sola de madeira, presa ao pé com um botão. Os vestidos eram tão pobres que um dos seus biógrafos, que os viu em Portugal, lhes chama andrajos. Tal foi o modo de vida, constantemente observado durante treze anos consecutivos.

Depois de atravessar a pé o continente índico, desde Tanar na costa ocidental até Colei na oriental, estando a ponto de perder a vida, percorreu várias vezes toda a missão. Os frutos recolhidos não podiam deixar de suscitar perseguições, especialmente dos brâmanes.

Em 1686 esteve a ponto de perder a vida o zeloso missionário, que  viera pressuroso a socorrer os cristãos de Maravá, sobre os quais se desencadeara tremenda tempestade. Passaram de dois mil os catecúmenos batizados; administrou além disso os santos sacramentos a todos os cristãos que para lá se dirigiram.

Alegre com os frutos consoladores, dirige-se para as províncias do Norte, em companhia de alguns catequistas, quando se encontrou com o comandante das tropas do Maravá à frente de mais de 1 000 soldados e grande número de gente de corte. Preso, juntamente com os catequistas, fê-los o comandante açoitar crudelissimamente, querendo obrigá-los a invocar um deus dizendo Xivá, Xivá.

Por fim, carregando-se de grilhões, amarraram o P. Brito no meio da praça ao cepo dos pariás, e assim ficou, toda aquela noite e o dia seguinte, até depois do meio.-dia, exposto ás vaias e às chufas. Depois levaram-no a uma fortaleza, usando os gentios de grandíssima crueldade durante o caminho. Chegados aí, quiseram outra vez obrigá-los a dizer Xivá, Xivá; em caso contrário, condená-los-iam à morte, o que de facto aconteceu.

Alegres esperavam o momento de receber a palma do martírio, e para essa hora se preparavam, entoando cânticos e rezando a ladainha de Nossa Senhora e outras orações. Foram interrompidos pelos algozes que, levando-os para fora da prisão, novamente os açoitaram. Depois conduziram o P. Brito a um lugar onde havia uma grande pedra com muitas pontas agudas, e sobre a qual dardejava o sol o dia inteiro. Nela o deitaram, e sobre ela o arrastaram , até que, por fim, cansados, o abandonaram com o corpo em chaga viva. No fim de 18 dias, foi intimada ao Padre a sentença em que o rei o condenava a ser morto e espetado, depois de lhe cortarem os pés e as mãos. Mas alguns dias depois, mandou o régulo que o missionário e os catequistas fossem levados à corte, distante mais de 60 quilómetros. Fizeram o caminho algemados dois a dois e, com os pés, vertendo sangue, Chegaram em tal estado que até a muitos dos gentios causavam dó. Sustentou o valoroso campeão da fé contínuas disputas com os maiores letrados gentios, admirando e confundindo a todos com a energia e a solidez dos argumentos. Chegando esta notícia ao conhecimento do príncipe, mandou chamar ao palácio o Saniássis estrangeiro e pediu que lhe expusesse a doutrina que explicava aos discípulos. Ficou o gentio tão espantado com o que ouviu, e que não pôde deixar de confessar que a lei dos cristãos era justa e santa. E, sem dar ouvidos às queixas do general e dos brâmanes, mandou restituir à liberdade o missionário e os cristãos. Assim se suspendeu o martírio de São João de Brito, não faltando ele ao martírio mas o martírio a ele.

Pouco tempo depois, uma carta do P. Provincial Manuel Rodrigues chamava-o à costa da Pescaria, onde recebeu ordem de voltar à Europa, a fim de, em Lisboa e Roma, tratar negócios para o bem das cristandades. A 8 de Setembro de 1688 entrava pela barra de Lisboa. Apenas constou na cidade a vinda do heroico missionário, foi extraordinário o concurso de gente para ver e venerar aquele esforçado confessor da fé, que ainda conservava visíveis no corpo as cicatrizes dos tormentos suportados por amor a Cristo.

D. Pedro II recebeu-o com a maior benevolência; quis ouvir da sua boca a exposição minuciosa dos trabalhos no Maduré e prometeu acudir com magnificência às necessidades das missões. Alcançada a benevolência do rei, e não lhe sendo possível passar a Roma, quis o Santo missionário percorrer os principais Colégios da Companhia em Portugal, despertando a sua vista santo entusiasmo em toda a parte. Sem esquecer nesta ocasião as obrigações para com a mãe e os irmãos, soube, contudo, dar repetidas mostras de quanto era sobrenatural o seu amor.

Já se preparava para se fazer de novo à vela para a Índia, quando surgiu da parte do rei um impedimento inesperado. Queria D. Pedro II retê-lo, a todo o custo, na corte para o cargo de preceptor do Príncipe e dos infantes. A tudo resistiu e de tudo triunfou a humanidade e constância do Servo de Deus, que anelava somente a palma do martírio.

Poucos meses depois de chegar à Índia, encontrava-se de novo evangelizando entre os povos do Maravá; houve dias em que passou de 3 000 o número de regenerados em Cristo pelo batismo. Entre os convertidos contava-se um príncipe chamado Tariadevém.

Foi esta conversão a causa última da morte do nosso São João de Brito. Antes de receber o sagrado batismo, quebrou o neófito generosamente os laços da poligamia. Entre as mulheres repudiadas, contava-se uma sobrinha do rei do Maravá. Menos se necessitava para enfurecer o tirano. Sob pretexto de vingar sua sobrinha, não se atrevendo a descarregar a ira sobre o esforçado príncipe, voltou-se contra o Saniássis europeu. Mandou, pois, saquear as igrejas dos cristãos e trazer à sua presença o missionário. Correm os ministros à povoação de Muni; sai-lhes ao encontro o Padre João de Brito, manifestando o gozo que experimenta vendo finalmente chegada a hora do martírio. Poucos dias depois, dava entrada nos cárceres de Maravá em companhia da alguns cristãos. Somente 23 dias depois foi com seus companheiros apresentados ao rajá, em cuja presença estiveram mais de duas horas de pé, expostos às injúrias, escárnios e vitupérios dos cortesãos. Pouco depois, assistindo o padre ao interrogatório de dois dos cristãos presos, advertiu ao bárbaro que, se era crime aqueles jovens serem cristãos, ele era o culpado desse crime, pois os instruíra e batizara. Irritados com esta observação, o tirano e os que o assistiam lançaram-se ao missionário e descarregaram sobre ele tantas bofetadas e pancadas, que os circunstantes julgaram que não sairia dali com vida. Ali mesmo esteve para ser morto a tiros de arcabuz, mas, quando tudo estava já preparado para a execução, o régulo, temendo algum motim do povo, apartou o missionário da companhia dos outros cristãos e mandou-o a um seu irmão para que o degolasse. Foi a sentença executada a 4 de fevereiro de 1693, perto de Urgur (FAZ HOJE 320 ANOS…), sobre um outeiro. Na véspera, dirigindo-se ao superior da Missão, assim interpretava o martírio que iria sofrer: “Quando a culpa é virtude, o padecer é glória”.

Chegado ao lugar do martírio, ajoelhou-se o missionário para se encomendar pela última vez a Deus, no meio do silêncio da multidão atónita. Vacila o verdugo ao aproximar-se, não se atrevendo a interromper-lhe a fervente oração. Vozes de indignação e despeito quebram de repente a solenidade daquele silêncio; era o filho do primeiro ministro que vinha correndo a estimular o verdugo à execução da sentença. Hesita, não obstante. Nesse momento, os circunstantes viram assombrados o Santo Mártir levantar-se e, abraçando-se ao algoz, dizer-lhe: «Amigo, da minha parte cumpri o meu dever; tu cumpre a ordem que te foi dada». E, de joelhos em terra, espera o golpe, Aparta-lhe o bárbaro os vestidos, mas, ao notar o relicário que lhe pendia do peito, novamente o invade o terror, julgando ver algum encantamento ou sortilégio. Retrocedendo um pouco, corta dum golpe o cordão, abrindo larga ferida no ombro e peito do Mártir; e com segundo e terceiro golpe lhe desprende inteiramente a cabeça do tronco. Decepadas em seguida as mãos e os pés,  o tronco juntamente com a cabeça foram atados a a um  poste, levantado no mesmo sítio em que o Mártir estivera em oração.

Ficou o local do martírio guardado por soldados, para impedirem os cristãos apoderarem-.se das relíquias. Na noite de 4 para 5 de Fevereiro e nos dias seguintes, pairou sobre o poste uma luz misteriosa. Vieram depois as feras, que devoraram quase por completo os despojos sagrados.

Algumas poucas relíquias, que a piedade dos cristãos pôde ainda salvar, foram depois conduzidas a Goa e honorificamente guardadas no Colégio de S. Paulo.

Pio IX inscreveu João de Brito no catalogo dos Bem-aventurados a 17 de fevereiro de 1852 , e Pio XII canonizou-o a 22 de Junho de 1947.

Nesta esplêndida glorificação do grande Missionário e Mártir esteve representado também, em bom número, todo o (antigo) Ultramar Português.

Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

JOSÉ DE LEONISSA, Beato

Confessor (1556-1612)

José de Leonessa, Santo

José de Leonessa, Santo

Nasceu no ano de 1556, em Leonissa, provincia de Abruzos, do então reino de Nápoles. recebeu no baptismo o nome de Eufrásio. Seus pais morreram quando o Santo era ainda de tenra idade. Estudou em Espoleto humanidades com muito aproveitamento.

Antes dos 17 anos tomou o hábito de capuchinho, mudando o nome de Eufrásio para José. O seu procedimento era sobremodo exemplar. jejuava três vezes por semana a pão e água; jejuou durante todo o ano de 1599, como preparação para o santo jubileu de 1600. Macerava o corpo com disciplinas metálicas, trazia uma cadeia de ferro apertada fortemente à cinta e dormia sobre tábuas, tendo um cepo por almofada.

Deu-se à pregação na Úmbria e nos Abruzos com grande atividade e fruto. Em 1687 foi nomeado, a seu pedido, missionário em Constantinopla, para atender à instrução e alivio dos escravos cristãos. O seu primeiro cuidado foi apresentar-se no coro, chamado do banho, onde estava grande multidão de cristãos, cheios de imundície e cobertos de chagas. O Santo passava semanas inteiras pensando-lhes as feridas, doutrinando-os e consolando-os. Chegou a converter muitos maometanos, entre os quais o paxá ou governador. O seu desejo mais ardente era converter o sultão; neste intuito empregou todos os meios para lhe falar! Um dia foi mesmo à sua habitação, mas, sendo reconhecido, acusaram-no como cristão e assassino, pelo que foi imediatamente condenado ao cruel suplicio do gancho. Ataram-no a um poste, com uma das mãos presa a uma cadeia, e cravado por um pé num gancho.

Mas veio um anjo livrá-lo e, depois de curadas as feridas, ordenou-lhe que voltasse a Itália. Aí continuou a pregação, conseguindo morigerar os costumes e fazer entrar muita gente pelo caminho do dever. Ocupava-se em toda a classe de obras de caridade. veio a falecer a 4 de Fevereiro de 1612 ( ...  HÁ 401 ANOS…) . Foi beatificado em 1713 e canonizado em 1746

 

Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

MARIA DE MATTIAS, Beata

Fundadora (1785-1866)
 
 
João de Mattias era advogado em Vallecorsa, no limite do Lácio com a Campânia, Itália. Do casamento com Octávia de Angelis teve quatro filhos; a mais velha, Maria, nasceu a 4 de fevereiro de 1805(… teria hoje 203 anos!!!). Apesar das infelicidades da época, ela recebeu educação cristã, devido ao pai, homem honrado e virtuoso, que a instruiu nos mistérios da religião. Como todas as meninas, ela gostava de se enfeitar. Até um dia em que, ao ver-se ao espelho, ficou tão impressionada contemplando uma imagem de Nossa Senhora, dependurada ao lado, que tomou imediatamente a resolução de renunciar ao mundo. Tinha acabado de fazer 17 anos quando São Gaspar del Búfalo, fundador dos Missionários do Precioso Sangue (28 de Dezembro), veio pregar uma missão na paróquia dela. Fez-lhe grande impressão. Ao confessar-se, entrou plenamente nos projetos do Padre, que eram de trabalhar na salvação das almas. Animou-a e, pouco depois, confiou-a a um dos seus melhores discípulos, aquele que lhe devia suceder, João Merlini. Maria de Mattias conservou-o como diretor durante todo o resto da vida.
Imitando os Missionários do Precioso Sangue, Maria de Mattias, lançou-se a reunir em sua casa as jovens e até mulheres casadas, para as instruir na doutrina cristã e as formar na piedade,. Conseguiu-o tão bem que provocou tempestades de inveja.
Para sossegar os espíritos, o bispo de Ferentino, seu prelado, que era também administrador da diocese de Anâgni, convidou-a a tomar a seu cargo a escola de Acuto, em 1834. Logo a seguir, resolveu viver mais como religiosa  do que na simples qualidade de mestre-escola. Uma grave doença, que ela acabou por vencer, não a afastou dos seus projetos. O prédio escolar bem depressa se mostrou demasiado pequeno e insalubre, o que a levou a transferir-se para uma casa muito mais espaçosa, que pertencia aos bispos de Anâgni.
A chegada duma companheira, Ana Farrotti, decidiu-a a fundar, em 1835, uma congregação a corresponder, para o sexo feminino, à de Gaspar del Búfalo. depressa estendeu esta a sua ação às jovens e às casadas. No fim de 1837, inaugurou os Exercícios Espirituais para as mães de familia. O bom resultado provocou, por outro lado, violentos ataques. O bispo mandou fazer um inquérito. Viu-se que as acusações eram falsas: a Madre Maria de Mattias não pregava a Igreja, o seu modo era calmo e silencioso, ela não era nada tagarela. E, assim, o bispo concedeu-lhe aprovação plena.
Em 1840, abriu ela outra escola na sua velha casa de familia, em Vallecorsa. seguiram-se rapidamente outras fundações e, entre 1847 e 1851, foram abertas duas casas em Roma, devido ao auxilio duma viúva russa, a princesa Zena Volkonska.
O papa Pio IX animou Maria de Mattias. mas as dificuldades e as adversidades não cessaram por isso: a casa de Acuto foi assaltada e superioras houve, demasiado independentes, quem, não compreendendo o espírito da fundação, lhe embargaram a atividade; e algumas Irmãs, descontentes, difamavam o seu governo. para manter a observância, tinha ela de visitar com assiduidade, apesar da sua má saúde, casa cujo número sem cessar crescia: criou sessenta.
Caiu doente em Roma, e lá morreu a 20 de Agosto de 1866, no momento em que o Padre, que rezava o hino Vexilia Regis, chegava à estrofe O Crux, ave spes única.
O papa Pio IX quis ajudar na construção do seu túmulo em Agro Verano, o grande cemitério de Roma. E a fundadora das Irmãs Adoradoras do Preciosíssimo Sangue foi beatificada por Pio XII, em 1 de Outubro de 1950.

Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

CATARINA DE RICCI, Santa

Virgem (1522-1589)
 
 
 
Nasceu em Florença, Itália, em 1522, e recebeu no baptismo os nomes de Alexandrina-Lucrécia-Rómula. Muito cedo perdeu a mãe e foi entregue aos cuidados da tia, Luísa de Ricci, religiosa da mesma cidade. O pai não a deixou estar longamente no convento; pensava prepará-la para que se casasse. Mas ela tanto insistiu que chegou a obter licença de seguir o próprio atrativo para a  vida religiosa; tomou o véu aos 14 anos e mudou o nome para Catarina, no convento dominicano de Prato.
Levou vida angélica e exercitou-se na prática de todas as virtudes. Deu grande exemplo de paciência numa enfermidade prolongada e foi de exatidão extraordinária. Passados cinco anos, confiaram-lhe o cargo de mestra das noviças e pouco depois o de subprioresa. Aos 25 anos, contra todas as suas resistências fizeram-na prioresa, cargo que manteve durante 42 anos, até ao fim da vida. Duma sabedoria e prudência consumadas para dirigir as almas, duma dedicação e caridade a toda a prova, desempenhava os cargos mais humildes e tendia a viver na união mais íntima com Deus. Meditava sobretudo a Sagrada Paixão, depressa objecto único das suas meditações, que a alheavam de tudo até ao êxtase. Este êxtase começou para Catarina em fevereiro de 1542, e renovou-se cada semana durante doze anos, desde quinta-feira ao meio-dia, até sexta-feira à tarde. Revia sempre a Paixão de Jesus. O corpo parecia suspendo do chão durante horas. Este favor cessou todavia, pois Catarina assim pediu ao Senhor e fez que o pedisse também a comunidade.
Todavia o seu zelo não podia limitar-se ao convento: Catarina sentiu-se impelida a imolar-se como hóstia pacifica pela salvação do mundo, a ajudar os pobres distribuindo-lhes as generosidades que lhe vinham de fora, e a impor-se penitências e mortificações extraordinárias. Deusao mesmo tempo que lhe concedia o dom dos milagres, o espírito de profecia e a penetração dos segredos dos corações – sujeitava-a a diversos géneros de provas como as contradições e a fama de santidade que lhe pungia o coração.
Catarina correspondia-se com São Filipe Néri e, como ambos tinham grande desejo de se ver, Deus concedeu-lhes esse contentamento por uma visão durante a qual os dois falaram juntos: Filipe Néri confirmou o facto. Do mesmo modo, Catarina e Maria Madalena de Pazzi estiveram em presença uma da outra.
Tinha 66 anos de idade e 48 de profissão quando foi atacada de doença mortal. Depois de óptimos conselhos às suas religiosas, entregou a alma a Deus entre cânticos angélicos que foram ouvidos pelos presentes. Faleceu a 2 de Fevereiro de 1589. Foi beatificada em 1732 e canonizada em 1746.

 

Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

Juana de Valois, Santa

Rainha de França

Juana de Valois, Santa

Juana de Valois, Santa

Martirologio Romano: En Bourges, de Aquitania, santa Juana de Valois, que siendo reina de Francia, al ser declarado nulo su matrimonio con Luis XII se dedicó a servir a Dios, cultivando una especial piedad hacia la Santa Cruz y fundando la Orden de la Santísima Anunciación de la Santa Virgen María (1505).
Fecha de canoización: 28 de mayo de 1950 por el Papa Pío XII.

No por ser hija del rey de Francia iba a pasarlo muy bien en su vida; más bien se puede asegurar todo lo contrario. El conjunto de su existencia fue una mezcla de los sufrimientos más amargos a los que puede estar abocada una persona. Ni querida, ni rica, ni agasajada -como suele hacerse con los príncipes y princesas- ni galanes, ni fiestas palaciegas. Más bien todo lo contrario. Fue despreciada por su padre el rey por desencanto al esperar un hijo varón y nacerle una hembra. Peor asunto cuando se descubre que a su condición de mujer se añade la fealdad de rostro y, por si fuera poco, hay que añadir la incipiente cojera. «Una cosa así» hay que sacarla de la Corte de los Valois. Será el castillo de Linières su sitio para aprender a bordar. Allí pasará una vida monótona y solitaria sin volver a ver a su madre, Carlota de Saboya, desde los cinco años.
Luis XI es, aunque Valois, un tirano, dueño de vidas y haciendas. Ha querido casar a su hija Juana con Luis de Orleáns porque eso sí entra dentro de su juego y engranajes políticos. Ya lo tiene todo dispuesto. Los Orleáns se niegan a emparentar con la fea, coja y jorobada maltrecha Juana; pero las amenazas de muerte por parte del enojadizo rey son cosa seria y el matrimonio de celebra el 8 de setiembre de 1476 en la capilla de Montrichard, aunque el novio ni hable ni mire a la novia. A partir de este acontecimiento, sólo hay visitas del esposo a la malquerida mujer cuando lo manda el rey.
El duque Luis de Orleáns -el esposo de paja- es levantisco; da con sus huesos en la cárcel por rebeldía y la buena esposa despreciada intercede por él ante su hermano, el nuevo rey Carlos VIII. Inesperadamente sube al trono francés el duque de Orleáns por la muerte repentina de Carlos. Ahora es el rey Luis XII y precipitadamente consigue la anulación del matrimonio.
Ya Juana no es reina, sólo duquesa de Berry. Retirada en Bourges funda la Orden de la Anunciación que honre a la Virgen María, aprenda de ella las virtudes y se desviva por los pobres. Es el año 1504 cuando ella hace su propia profesión para morir en santidad el año 1505. La canonización solemne será en Pentecostés del 1950.
Con añadido de matices y divergencias uno piensa si la verdad de esta vida es susceptible de ser narrada como una real versión de «cenicienta». Hay reyes, príncipes y palacios; abundan los desprecios más que duraderos, notables y bien sufridos; el final es feliz en ambos, si bien el del cuento termina aquí mientras que el verdadero es más radiante; un hada madrina -con varita mágica- hizo un papel fugaz en tanto que la Virgen María prestó su ayuda eficaz.

Isidoro de Pelusio, Santo

Abade

Isidoro de Pelusio, Santo

Isidoro de Pelusio, Santo

Martirologio Romano: En Pelusio, en Egipto, san Isidoro, presbítero, hombre de profunda doctrina, que, despreciando el mundo y las riquezas, trató de imitar la vida de san Juan Bautista en el desierto, vistiendo el hábito monástico (c. 449).
Etimología: Isidoro = Don de Isis, es de origen griego.

Nació en Alejandría en la segunda mitad del siglo IV, murió no más tarde del 449-50. En ocasiones se le designa por error como Isidoro de Damieta. Dejó su familia y propiedades, se retiró a una montaña cerca de la ciudad de Pelusio, cuyo nombre se conectó luego al de él, y abrazó la vida religiosa en el monasterio de Licnos, donde pronto fue famoso por su exactitud en la observancia de la regla y por su austeridad. Un pasaje en su voluminosa correspondencia ofrece razones para creer que ejercía el oficio de abad. Facundo y Suidas se refieren a él como sacerdote, aunque ninguno de estos escritores nos informan a qué iglesia pertenecía; puede ser que no tuviera puesto clerical, sino que sólo fuera sacerdote de un monasterio. Su correspondencia nos da una idea sobre su actividad. Lo muestran peleando contra clérigos indignos cuya elevación al sacerdocio y al diaconato era un serio peligro y escándalo para los fieles. Él se quejaba de que muchos laicos dejaban de recibir los sacramentos para evitar contacto con estos hombres deshonrosos.
Su veneración por San Juan Crisóstomo le hizo proponerle a San Cirilo de Alejandría que le hiciera completa justicia a la memoria del gran doctor. Se opuso a los nestorianos y durante el conflicto que surgió a finales del Concilio de Éfeso entre San Cirilo y Juan de Antioquia, él pensó que San Cirilo estaba muy obstinado. Por lo tanto le escribió a este último en términos insistentes suplicándole, como un hijo a su padre, que pusiera fin a la división y no pusiera una ofensa privada como un pretexto para una ruptura eterna. San Isidoro todavía estaba vivo cuando la herejía de Eutiques comenzó a extenderse en Egipto; muchas de sus cartas lo describen como oponiéndose a la afirmación de una sola naturaleza en Jesucristo. Parece que su vida no se prolongó más allá del 449, porque en sus cartas no se menciona el Concilio Ladrón de Éfeso (agosto de 449) ni el Concilio de Calcedonia (451).
Según Evagrio del Ponto, San Isidoro fue el autor de un gran número de escritos, pero dicho historiador no nos
dice nada más, excepto que uno de éstos iba dirigido a Cirilo, incluso dejándonos en la duda de si esta persona era el famoso obispo de Alejandría o un homónimo. Isidoro mismo dice incidentalmente que él compuso un tratado “Adversus Gentiles” pero que se perdió. Otra obra “De Fato”, de la cual su autor nos dice que tuvo cierto grado de éxito, también se perdió. Las únicas obras existentes de San Isidoro son su considerable correspondencia, que comprenden cerca de dos mil cartas. Aun este número parece ser pequeño comparado con la gran cantidad escrita, pues San Nicéforo habla de 10,000. De éstas existen 2,182 divididas en cinco libros que contienen respectivamente 590, 380, 413, 230 y 569 cartas. Estas cartas de San Isidoro pueden ser divididas en tres clases, de acuerdo al tema tratado: las que tratan sobre el dogma y la Biblia, sobre la disciplina eclesiástica y monástica y sobre la moralidad práctica para la guía de los laicos de todas clases y condiciones. Muchas de estas cartas, como es natural, tienen una importancia secundaria, muchas son meras notas. En este artículo se le pondrá énfasis a las principales. Entre éstas está la carta a Teologio contra los nestorianos, en la cual Isidoro señala que hay una gran diferencia entre la madre de los dioses en las fábulas y la Madre de Jesucristo, el Hijo de Dios, pues la primera, según reconocido por los paganos mismos, concebían y parían los frutos del libertinaje, mientras que María concibió sin haber tenido relación sexual con ningún hombre, como es reconocido por todas las naciones del mundo.
Su carta a Hierax defiende la legitimidad de la veneración de las reliquias; la carta a Tuba muestra que era considerado impropio para un soldado cargar una espada en la ciudad en tiempos de paz y aparecer en público con armas y uniforme militar. Sus cartas a personas en la vida religiosa traen muchas pistas importantes que nos permiten tener una idea bastante exacta de las normas intelectuales que existían en los centros monásticos egipcios. Isidoro le reprocha al monje Taleleo el estar interesado en leer a historiadores y poetas paganos cuyos escritos estaban llenos de fábulas, mentiras y obscenidades capaces de abrir heridas ya sanadas y de llamar al espíritu de la impureza a la casa de donde había sido echado. Su consejo respecto a los que abrazaban el estado monástico era que al principio no se les hiciera sentir todo el rigor de la austeridad de la regla para que no les tomaran repulsión, y que no se les debía dejar ociosos y exentos de las tareas ordinarias para que no fueran a adquirir el hábito de la pereza, sino que se les debía guiar paso a paso a la perfección. Las grandes abstinencias no sirven un gran propósito si no van acompañadas de la mortificación de los sentidos. En un gran número de las cartas de San Isidoro respecto al estado monástico se debe notar que él afirma que consiste principalmente en el retiro y la obediencia; que el retiro incluye olvidar todas las cosas que se han dejado atrás y la renuncia a viejos hábitos, mientras que la obediencia se obtiene mediante la mortificación de la carne. El monje de un hábito debe ser de cuero, y su comida debe consistir de hierbas, a menos que la debilidad corporal requiera algo más, en cuyo caso debe ser guiado por el juicio de su superior, pues él no se debe gobernar a sí mismo, sino de acuerdo a la voluntad de los que han crecido en la práctica de la vida religiosa.
Aunque la mayoría son muy breves, la mayoría de las cartas de Isidoro contienen mucha instrucción, la cual a menudo se expone con elegancia, ocasionalmente con un cierto arte literario. Su estilo es natural, sin afectación, aunque no carece de refinamiento. La correspondencia se caracteriza por una imperturbable ecuanimidad de temperamento; ya sea que esté explicando o regañando, disputando o elogiando, siempre hay la misma moderación, los mismos sentimientos de sinceridad, el mismo gusto sobrio. En la explicación de las Escrituras el santo no disimila su preferencia por el sentido moral y espiritual, el cual juzga más útil para aquellos que lo consultan. Por doquier se le veía practicando lo que enseñaba a otros, es decir que su vida correspondía con sus palabras (coherencia), que uno debe practicar lo que enseña, y que no es suficiente indicar lo que se debe hacer, si uno no traduce sus palabras en acción.

Gilberto de Sempringham, Santo

Monge e Fundador

Gilberto de Sempringham, Santo

Gilberto de Sempringham, Santo

Martirologio Romano: En Sempringham, en Inglaterra, san Gilberto, presbítero, que fundó, con la aprobación del papa Eugenio III, una Orden monástica, en la que impuso una doble disciplina: la Regla de san Benito para las monjas y la de san Agustín para los clérigos (1189).
Etimología: Gilberto = Aquel que es un famos arquero, es de origen germánico.
Fecha de canonización: 11 de enero de 1202 por el Papa Inocencio III.

San Gilberto nació en Sempringham de Lincolnshire. Después de su ordenación sacerdotal, enseñó algún tiempo en una escuela gratuita; pero su padre, que estaba encargado de repartir los beneficios eclesiásticos de Sempringham y Terrington, le eligió para uno de ellos en 1123. El santo distribuía las rentas a los pobres y sólo reservaba una mínima parte para cubrir sus necesidades.
Con su ejemplo, arrastró a la santidad a muchos de sus parroquianos. Redactó las reglas para siete jóvenes que vivían en estricta clausura en una casa anexa desarrolló rápidamente y, San Gilberto se vio obligado a emplear hermanas y hermanos legos en las tierras de la fundación. En 1147, fue a Citeaux a pedir al abad que tomase la dirección de la comunidad; pero como los cistercienses no pudieran hacerlo el Papa Eugenio III animó a San Gilberto a dirigirla por sí mismo. San Gilberto completó la obra, añadiendo un grupo de canónigos regulares que ejercían las funciones de capellanes de las religiosas. Tales fueron los orígenes de las Gilbertinas, la única orden religiosa medieval que produjo Inglaterra. Sin embargo, excepto una casa en Escocia, la fundación no se extendió nunca más allá de las fronteras de Inglaterra, y se extinguió en la época de la disolución de los monasterios, cuando contaba con veintiséis conventos. Las religiosas tenían las reglas de San Benito, y los canónigos las de San Agustín. Los conventos eran dobles, pero la orden era principalmente femenina, aunque el superior general era un canónigo. La disciplina era muy severa, con cierta influencia cisterciense. El deseo de simplicidad en el ornato de las iglesias y en el culto en general llegó hasta imponer que el oficio se recitase en tono simple, como muestra de humildad.
San Gilberto desempeñó por algún tiempo el cargo de superior general, pero renunció a él, poco antes de su muerte, pues la pérdida de la vista le impedía cumplir perfectamente sus obligaciones. Era tan abstinente, que sus contemporáneos se maravillaban de que pudiese mantenerse en vida, comiendo tan poco. En su mesa había siempre lo que él llamaba "el plato del Señor Jesús", en el que apartaba para los pobres lo mejor de la comida. Vestía una camisa de cerdas, dormía sentado, y pasaba gran parte de la noche en oración. Durante el destierro de Santo Tomás de Canterbury, fue acusado, junto con otros superiores de su orden, de haberle prestado ayuda. La acusación era falsa; pero San Gilberto prefirió la prisión y exponerse a la supresión de su orden, antes que defenderse, para evitar la impresión de que condenaba una cosa buena y justa. Cuando era ya nonagenario, tuvo que soportar las calumnias de algunos hermanos legos que se habían rebelado.
San Gilberto murió en 1189, a los 106 años de edad, y fue canonizado en 1202. Se
dice que el rey Luis VIII llevó sus reliquias a Toulouse, donde se hallan probablemente todavía, en la iglesia de San Sernín. Las diócesis de Northampton y Nottíngham celebran la fiesta de San Gilberto el día 3; los Canónigos de Letrán la celebran el 4 de febrero, día en que le conmemora el Martirologio Romano.

Nicolás Estudita, Santo

Monge

Nicolás Estudita, Santo

Nicolás Estudita, Santo

Martirologio Romano: En Constantinopla, san Nicolás Estudita, monje, que fue exiliado repetidas veces por defender el culto de las santas imágenes y terminó sus días como hegúmeno del monasterio de Estudion (868).
Etimología: Nicolás = Aquel que es vencedor del pueblo o de la multitud, es de origen griego.

Este Nicolás nació en Sidonia (ahora Canea) en Creta, de padres acomodados quienes lo llevaron a los diez años de edad a Constantinopla con su tío Teofanes, al monasterio de Studius. El abad quedó muy bien impresionado con el jovencito y le permitió entrar a la escuela del monasterio, donde pronto se distinguió por su docilidad y ahínco para aprender. A la edad de dieciocho años, se hizo monje y se notó que la obediencia a la regla no representaba ningún obstáculo para él, pues ya había llegado al dominio de sí mismo.
No estaba destinado Nicolás para llevar una vida pacífica en aquellos tumultuosos tiempos. Los sarracenos saquearon su hogar en Creta, mientras que en Constantinopla y Grecia la Iglesia era cruelmente perseguida por los emperadores iconoclastas. No pasó mucho tiempo sin que fueran desterrados Nicolás, el patriarca San Nicéforo, el abad San Teodoro y otros, y Nicolás hizo todo lo que pudo para ayudar a sus compañeros y aliviar sus sufrimientos. Después del asesinato de León V el armenio, la persecución fue disminuyendo y se permitió a los expatriados volver, pero en tales condiciones que no todos aceptaban. Cuando San Teodoro murió, San Nicolás que había sido un discípulo modelo para los demás, se convirtió en su guía y maestro. La persecución duró hasta la muerte del emperador Teófilo, en 842, cuando su viuda, Teodora, hizo volver a los siervos de Dios desterrados y restituyó las imágenes que se veneraban en las iglesias. Entre los que regresaron, estaba el nuevo abad de los estuditas, a quien después sucedió San Nicolás.
En diciembre de 858, comenzó una tremenda disputa de gran trascendencia, cuando se destituyó a San Ignacio de la sede patriarcal de Constantinopla y pusieron a Photius, nombrado por el emperador Miguel III. San Nicolás no quiso tener ningún trato con él y se desterró voluntariamente, negándose a volver a la amistad de Miguel, quien entonces nombró otro abad. Por varios años el santo anduvo errante, pero al cabo fue aprehendido y enviado de vuelta a su monasterio, donde fue puesto en completo aislamiento. Por ese motivo, no pudo obedecer el llamamiento del Papa San Nicolás I, que deseaba examinarlo como testigo en favor de Ignacio. En 867, mataron a Miguel y su sucesor, el emperador Basilio, no sólo restituyó a San Ignacio, sino que también deseó restablecer al abad Nicolás, quien, sin embargo, se excusó por su avanzada edad. Murió entre sus monjes y fue sepultado junto a San Teodoro, su gran predecesor.

Rabano "Mauro", Santo

Bispo

Rabano

Rabano "Mauro", Santo

Martirologio Romano: En Maguncia, de la Franconia, en Alemania, san Rabano, apodado “Mauro”, obispo, que, siendo monje de Fulda, fue elevado a la sede de Maguncia, y hombre docto en ciencia y elocuente en el hablar, nunca dejó de llevar a cabo todo lo que pudiese redundar a mayor gloria de Dios (856).

Rabano, que nació alrededor del año 784, probablemente era nativo de Mainz, aunque algunos escritores creen que fue escocés o irlandés. Sus padres fueron sus primeros maestros, y quienes después lo llevaron al cercano monasterio de Fulda, que San Bonifacio, el apóstol inglés de Alemania, había fundado. La escuela del monasterio que se hallaba bajo la dirección del abate Bangulfo era muy famosa, y Rabano correspondió con mucho ahínco a la instrucción.
Pronto llegó a ser la admiración de sus maestros y condiscípulos, por su gran talento y la rapidez con que aprendía. Para completar su educación, fue enviado con su amigo Hatto a estudiar un año en Tours, bajo el cuidado de otro gran inglés, el docto consejero de Carlomagno, Alcuino. En él encontró un maestro ideal y un segundo padre. Alcuino le cobró mucho afecto y le apodó Mauro, por el discípulo favorito de San Benito, y cuando el joven había regresado a Fulda, le escribió cartas conmovedoras llenas de consejos. "Sé un padre para los pobres y necesitados", le
dice en una de ellas, "sé humilde al servir a los demás, generoso al otorgar beneficios y así descenderán sobre ti sus bendiciones".
En Fulda había una magnífica biblioteca fundada por Carlomagno y enriquecida por el celo de los amanuenses monásticos. Allí trabajaba Rabano, buscando cómo comprender y poder explicar las Sagradas Escrituras, sobre las que después escribió muchos comentarios. Aprendió el griego, el hebreo, algo del siríaco y estudió a los Padres e hizo una sinopsis de sus enseñanzas.
Cerca del año 799, recibió la ordenación de diácono y fue nombrado director de la escuela del monasterio. Por ese mismo tiempo compuso unos versos métricos en forma de acróstico en honor de la Santa Cruz. En 805 los monjes, tuvieron una época muy dura, cuando al hambre siguió la peste. Más duro se le hizo a Rabano abandonar sus amados libros para dedicarse a un trabajo manual, para el cual era bastante inepto. El abad Ratgar había dado la orden de que todos los monjes trabajaran en la obra de construcción. Se ordenó de sacerdote en 815, y bajo el abad Egilius, reanudó su labor escolástica como profesor. Nunca omitió ninguna de las prácticas prescritas por su orden, aunque su labor de enseñar y de escribir le llevaban mucho tiempo.
En 822, llegó a ser abad y probablemente fue entonces cuando escribió la mayoría de sus obras, particularmente las sesenta y cuatro homilías que han llegado hasta nosotros y que ilustran su competente método de enseñar, (aunque se quejaba tristemente de que "es un gran impedimento el procurar que estos jóvenes tengan lo suficiente para comer"). Era tan obediente a la Santa Sede, que se le llamaba "el esclavo del Papa", y aborrecía de tal modo la herejía, que para él todo hereje era un anticristo; se basaba en la autoridad de los Padres para todo lo referente a asuntos dogmáticos y desconfiaba de las innovaciones. Su fama se había extendido tanto, que lo encontramos continuamente en sínodos y concilios, en diversas ciudades. Acabó los edificios del monasterio y construyó iglesias y oratorios en todas las fincas que pertenecían a su casa. También construyó uno o dos monasterios. Renunció a su cargo en favor de su amigo Hatto y parece que vivió algún tiempo en el recogimiento, pero en 847 fue nombrado arzobispo de Mainz, a pesar de tener en esas fechas ya setenta y un años de edad.
De ahí en adelante, Rabano vivió quizá más activamente que nunca: jamás suavizó su antigua regla de vida, no bebía vino ni comía carne. Tres meses después de haber sido elegido arzobispo, convocó un sínodo, que dio por resultado una serie de resoluciones referentes en su totalidad a una observancia más estricta de las leyes de la Iglesia. Estas reglamentaciones le ganaron adversarios al nuevo arzobispo; se formó una conspiración contra su vida, pero se descubrió, y él perdonó a los conspiradores magnánimamente. Un segundo sínodo tuvo lugar en 852 y Rabano contribuyó a que se condenaran las doctrinas del monje Gottschalk, que había estado difundiendo doctrinas heréticas sobre la gracia y la predestinación, basado sobre una exageración de las enseñanzas de San Agustín. Rabano conservó sus energías casi hasta el fin. Viajaba por la diócesis con sacerdotes letrados, enseñando, predicando y reconciliando a los pecadores con Dios. Cierta vez que hubo hambre en la región, alimentó diariamente a 300 pobres en su casa y continuó en sus trabajos y sus escritos hasta que su salud se quebrantó por completo. Poco antes de su muerte, en 856, tuvo que guardar cama. El beato Rabano fue uno de los hombres más ilustres de su época.

Fileas e Filoromo, Santos

Mártires

Fileas y Filoromo, Santos

Fileas y Filoromo, Santos

Martirologio Romano: En Alejandría, en Egipto, pasión de los santos mártires Fileas, obispo de Thmuis, y Filoromo, tribuno militar, que durante la persecución bajo el emperador Diocleciano, no pudiendo ser persuadidos por deudos y amigos a pensar en sí mismos, obtuvieron del Señor la palma del martirio al ser degollados (c. 306).

Fileas pertenecía a una de las familias más nobles y más antiguas del bajo Egipto. Era originario de Thmuis, ocupó altos cargos, desempeñó funciones públicas y poseía amplios conocimientos filosóficos. Probablemente se convirtió al cristianismo a la edad madura, siendo luego elegido obispo de su ciudad natal. Paralelamente, Filoromo ocupaba un alto puesto administrativo en Alejandría, y también él se convirtió al cristianismo tardíamente. Ambos fueron hechos prisioneros al mismo tiempo y sin duda estuvieron en la mazmorra los últimos meses del año 306.
En este lapso, Fileas dirigió una carta a los fieles de su diócesis exhortándolos a seguir firme en la fe a Cristo aún después de su inminente muerte. Posteriormente, los dos mártires fueron interrogados por Culciano, prefecto de Egipto y al mantenerse firmes a su adhesión a Jesús, fueron condenados a ser decapitados.

 

San Eutiquio, mártir
En Roma, en las catacumbas de la vía Apia, san Eutiquio, mártir, que durante mucho tiempo fue castigado con insomnio y hambre y, finalmente, arrojado a una profunda cavidad. Con su fe en Cristo venció la crueldad del tirano (s. inc.).


Santos Papías, Diodoro y Claudiano, mártires
En Perge, de Pamfilia, santos Papías, Diodoro y Claudiano, mártires (s. III).


San Juan Speed, mártir
En Durham, en Inglaterra, beato Juan Speed, mártir, que, durante el reinado de Isabel I, por haber auxiliado a unos sacerdotes alcanzó la palma del martirio al ser degollado (1594).


San Aventino,, obispo
En Châteaudun, cerca de Chartres, en la Galia, tránsito de san Aventino, obispo, que había ocupado la mencionada sede de Chartres (c. 511).


San Aventino, laico
En Troyes, en la Galia Lugdunense, san Aventino, que fue servidor de san Lupo, obispo (c. 537).

SAN AVENTINO DE TROYES

93976 > Beati Alfonso de Meneses e Dionisio de Vilaregut Mercedari 4 febbraio


91880 > Santa Ammonisia Vergine e martire Prima domenica di febbraio


93512 > Sant' Aventino di Chartres Vescovo 4 febbraio MR


92200 > Sant' Aventino di Troyes 4 febbraio MR


39510 > Sant' Eutichio di Roma Martire 4 febbraio MR


39530 > Santi Filea e Filoromo Martiri 4 febbraio MR


39500 > San Gilberto di Limerick Vescovo 4 febbraio


39550 > San Gilberto di Sempringham 4 febbraio MR


39600 > Santa Giovanna di Valois Regina di Francia, religiosa 4 febbraio MR


39625 > San Giovanni de Britto Martire 4 febbraio MR


39580 > Beato Giovanni Speed Martire 4 febbraio MR


90380 > San Giuseppe (Desideri) da Leonessa 4 febbraio MR


90236 > Sant' Imerio di Bosto Pellegrino e martire 4 febbraio


39540 > Sant' Isidoro di Pelusio Abate 4 febbraio MR


92278 > Beati Martiri Gesuiti in Giappone 4 febbraio


39570 > San Nicola Studita Abate 4 febbraio MR


39520 > Santi Papia, Diodoro e Claudiano Martiri 4 febbraio MR


91530 > San Rabano Mauro Abate di Fulda 4 febbraio MR

 
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  • Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos:
  • “REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”




  • Tero1 - Cpia
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  • NOTA:
  • Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.
    Assim, a principiar pela imagem principal, a partir de hoje, e se possível todos os dias, ela será modificada mediante o que eu for encontrando passível de aproveitamento para isso. Em conformidade com o que digo, na minha 1ª postagem de hoje (e a última de ontem, 31 de Dezembro) editarei diariamente, pelo menos, mais três páginas,
  • (sendo a Pág. 1Vidas de Santos; Pág. 2O Antigo Testamento; e Pág. 3O Papado – 2000 anos de história). Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6In Memorian.
    Outros assuntos que venham aparecendo emergentes dos acontecimentos que surjam tanto em Portugal, como no estrangeiro; e, ainda, alguns vídeos musicais (ou outros) que vão sendo recolhidos através do Youtube e foram transferidos para o meu canal “antónio0491” que se encontra inserido logo após o Título e sua descrição.
    Registe-se também que através de Blogs Católicos, União de Blogs Católicos, etc., estou inscrito em muitos blogs que se vão publicando em Portugal, Brasil, e outros países, que, por sua vez, também publicarão este blogue. Há ainda mais algumas alterações que já fiz e vou continuando a efetuar na parte lateral do blogue, retirando ou colocando vários complementos.
    Como também já deve ser do conhecimento de muitos, encontro-me inscrito na rede social, Google + Facebook, e outros, individualmente e, também ali poderão encontrar este blogue. O meu correio electrónico foi modificado e será inscrito no início de cada página (pelo menos na primeira, de cada dia).
    Para terminar, gostaria de que os meus leitores se manifestassem, bastando para tal marcar o quadrado que entendam, que segue sempre abaixo de cada publicação, como aliás eu faço, relativamente aos blogues que vou vendo sempre que me é possível, com o que ficaria muito grato
    Desculpem e Obrigado mais uma vez – António Fonseca

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    Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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    http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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  • Meus endereços:
  • Nome do blogue: SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
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  • António Fonseca
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    Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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