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Nº 1556
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Nº 1556-1 - (40-13)
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Nº 1556-1 – (40-13)
Apolónia, Santa
No último ano do reinado do imperador Filipe, o Árabe (244-249), rebentou em Alexandria um tumulto contra os cristãos.
Chefiados por um pseudoprofeta, os pagãos prenderam um ancião, chamado Metras, e quiseram obrigá-lo a blasfemar. Tendo ele recusado, espancaram-no até causar sangue, vazaram-lhe os olhos com canas aguçadas e acabaram por matá-lo à pedrada.
Foi também durante esse motim que a virgem Apolónia terminou a sua longa e virtuosa existência. esses fanáticos desferiram-lhe tais pancadas na boca que lhe quebraram todos os dentes. A seguir levaram-na para fora da cidade, acenderam uma grande fogueira e ameaçaram-na de a queimar viva, se não concordasse em pronunciar certas palavras que, para ela, equivaliam a apostasias. Concederam-lhe, no entanto, algum tempo para refletir. Apolónia deu a entender que aceitava; mas, aproveitando-se do afastamento dos carrascos e impelida por um movimento do Espírito Santo, “mais pronta que os algozes”, diz Santo Agostinho num sermão, arremessou-se às chamas que rapidamente a consumiram. Isto no ano de 249.
Pelo que sofreu na boca ficou sendo advogada contra as dores de dentes.
Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
MIGUEL FEBRES-CORDERO MUÑOZ, Santo
Miguel Febres-Cordero Muñoz, Santo
O Santo Padre João Paulo II canonizou solenemente em Roma o Irmão Miguel santo missionário entre a juventude latino-americana.
Em 1863, os Irmãos de La Salle entram na República do Equador, chamados pelo então presidente Garcia Moreno, assassinado mais tarde pela maçonaria. Os dez primeiros Irmãos foram-se estabelecer em Guayaquil, Cuenca e Quito.
Quito, a capital do Equador, cidade fundada pelo conquistador Benalcázar e situada a 2800 metros de altitude na encosta de Puchincha, seria durante 38 anos o cenário onde decorria a vida de trabalhos e virtudes do herói que agora a Igreja proclama santo.
Vocação religiosa – «Panchito» (Francisco no baptismo) nasceu em 1854, ano da proclamação do Dogma da Imaculada Conceição, em Cuenca, República do Equador, de familia nobre e forte tradição cristã. O pai foi professor universitário e o avô general do exército, venerado como herói nacional.
Desde pequeno foi marcado pelo sofrimento, pois nasceu com as pernas deformadas, só dando os primeiros passos à idade de cinco anos. Para ele como para a mãe. foi um acontecimento extraordinário e sobrenatural a aparição da Senhora do Manto Azul na roseira do jardim, aparição que lhe arrancou os primeiros passos. Com o tempo foi melhorando, mas sempre teve dificuldades no andar.
Miguel foi dos primeiros alunos inscritos no Colégio dos Irmãos. Sua inteligência levava-o sistematicamente aos primeiros lugares no rendimento escolar. Porém, o acontecimento mais importante deste período foi a gestação, em certo sentido dolorosa, da sua vocação religiosa, precisamente para Irmão das Escolas Cristãs.
Bem cedo ficou fascinado pela vida e missão dos Irmãos, sentindo irresistível a chamada de Deus. mas, para lhe ser fiel, teve de percorrer um calvário de quase dez anos. Seus pais, cristãos sim, mas egoístas, ambicionavam para ele uma posição mais honrosa. Foram trazidos à cena milhentos artifícios para o desviar, torturando-o moral e fisicamente. mas venceu.
Em 1868 vestiu o hábito religioso. Era o primeiro equatoriano a fazer parte do Instituto de La Salle. Por não haver ainda Casa Noviciado, realizou a sua iniciação à vida religiosa na própria comunidade do Colégio de Cuenca.
A oposição paterna reacendeu-o de forma violenta, não suportando a separação do filho. Miguel resistiu com o coração torturado. E o pai, enraivecido pela negativa, cortou totalmente com o filho. O silêncio mais absoluto caiu sobre ele, oprimindo durante seis longos anos a alma do jovem religioso.
A Missão do Educador - Desde 1869 a 1907 residiu em Quito, ali adquirindo a sua formação profissional e entregando-se bem cedo às duras tarefas da educação.
Aqui é que encontramos a chave e o carisma da sua mensagem; cedo intuiu que a educação é tudo para o homem e que a missão de educar é a mais nobre e rendosa para a humanidade e para a Igreja. A essa missão dedicou a vida e foi a missão que o santificou. Preferiu-a ao sacerdócio que lhe ofereciam como subtil tentação, e às honras humanas que lhe brindavam a sua nobre ascendência e os seus talentos.
Exerceu a missão de educador ensinando e escrevendo. Foi incomparável como gramático e filólogo, evitando sempre a enfadonha erudição. Sobressaiu como zeloso catequista e ele próprio se agiganta tornando-se criança entre as crianças da primeira comunhão, tarefa que desempenhou durante 26 anos, deliciando-ase neste serviço mesmo quando já membro da Academia Equatoriana da Língua.
Membro da Academia da Língua – O Irmão Miguel foi escritor nato, como sendo outra vocação dentro da sua vocação de educador. Compôs gramáticas, manuais de geografia, história, religião e literatura. Foi também delicado poeta, sobretudo cantando as glórias da Mãe Imaculada. Em 18 de Fevereiro de 1892 seu nome foi proposto e aceite por unanimidade para membro da Academia Equatoriana da Língua, versando o seu discurso de recepção sobre «a influência do Cristianismo na moral, na ciência e nas artes».
Em 1888, assiste em Roma à beatificação do Fundador da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e, aproveitando a oportunidade, não deixa de visitar, em preito de homenagem e profunda devoção, o Santuário do Loreto.
Em 1907 regressa à Europa para trabalhar na adaptação de textos escolares, destinados aos Centros Escolares Lassalistas que muitos dos dez mil irmãos, expulsos de França pelas leis sectárias de Combes, estavam a abrir na América Latina. Trabalhou em Paris e na Bélgica. E finalmente em Premiá de Mar (Barcelona). Aqui o surpreendeu a Semana Trágica com repercussões para os Irmãos de Premiá, até ao ponto de nos jornais da época aparecerem fotografias dos líderes republicanos vestidos com o hábito dos Irmãos. Ele próprio, na fuga para Barcelona, levava consigo a Sagrada Eucaristia retirada da Capela. Poucos meses depois destes acontecimentos, falecia serena e santamente, rodeado dos seus Irmãos, a 9 de Fevereiro de 1910.
Foram unânimes os testemunhos da sua santidade. O segredo consistiu na total entrega a Deus pelos votos religiosos e às crianças e jovens pela educação.
Quando rebentou a revolução espanhola de 1930, temeu-se que as suas relíquias fossem profanadas e por isso levaram-nas para o Equador. Foram recebidas em triunfo; e levantou-se um magnifico monumento, perto de Quito, para as receber.
O povo invocou-o desde a sua morte, correspondendo o santo com numerosos milagres e favores; os poderes públicos honraram a sua memória erguendo monumentos; e a Santa Igreja proclama a sua santidade pela canonização solene a 21 de Outubro de 1984. É, assim, ao lado de Santa Maria de Jesus Paredes, o primeiro santo varão equatoriano.
Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
Sabino de Canossa, Santo
Bispo
Sabino de Canosa, Santo
Martirologio Romano: En Canosa, de la Apulia, san Sabino, obispo, que fue amigo de san Benito y legado de la Sede Romana en Constantinopla, para defender la fe auténtica ante la herejía monofisita (c. 566). Etimología: Sabino = Aquel que es del pueblo de las sabinas, es de origen romano. La historia de Sabino es bastante difícil de desembrollar, no sólo porque está recargada de leyendas, sino también porque hay otros dos santos del mismo nombre en el "Acta Sanctorum" el 9 de febrero y algunos puntos de sus vidas son tan semejantes, que parece que se han confundido. Uno de ellos fue un obispo que asistió a la consagración del santuario de San Miguel en el Monte Gárgano, en 493, y fue sepultado en Atripaldo, mientras que nuestro santo vivió después y su cuerpo fue enterrado en otro lugar. Nació en Canosa en Abulia [Canosa en Apulia (Canusium) es completamente diferente a Canóssa, no lejos de Parma, famosa en la vida del Papa San Gregorio VII]. Desde su juventud no aspiraba sino a las cosas de Dios, y no deseaba en absoluto el dinero, excepto como medio para ayudar a los pobres, cosa que hacía con suma generosidad. Llegó a ser obispo de Canosa, y tenía amistad con la mayoría de los hombres prominentes de su tiempo, incluyendo al mismo San Benito, quien parece que le predijo que Roma no sería destruida por Totila y los godos. El Papa San Agapito I lo envió a la corte del emperador Justiniano para apoyar al recién nombrado patriarca, San Mennos contra el hereje Anthimus y asistió al concilio que presidió Mennos en el año 536. En su camino de regreso, pasó por Lycia, visitó la tumba de San Nicolás en Myra, donde se le mostró el santo en una visión. En su ancianidad, Sabino perdió la vista, pero fue dotado de gran luz interior y del don de profecía. Se cuenta que Totila, deseando poner esto a prueba, persuadió al copero del obispo para que lo dejara ofrecerle la copa del brindis al santo ciego. No bien Sabino asió la copa exclamó, "Viva esa mano" y desde entonces Totila y sus cortesanos lo consideraban como profeta. Otra ocasión en que demostró su poder de profecía fue cuando su arcediano Vindimus, que ansiaba obtener el obispado, deseando apresurar su muerte, indujo al copero a poner veneno en la copa del anciano. San Sabino dijo al joven, "Bébelo tú; yo sé lo que contiene." Entonces, cuando el copero retrocedió sobresaltado, el santo tomó la copa y la apuró diciendo: "Beberé esto, pero el instigador de este crimen nunca será obispo." El veneno no lo dañó en absoluto, pero el que había querido ser su sucesor murió en aquella misma hora en su casa a 4 Km. de distancia de allí. San Sabino murió a los cincuenta y dos años de edad, y su cuerpo fue trasladado posteriormente a Bari, donde parece que estuvo olvidado algún tiempo y fue redescubierto en 1901. En 1562, el altar de mármol bajo el cual estaban sus reliquias fue cubierto con plata y se grabó una inscripción en él, indicando los hechos más notables del santo.
Leopoldo de Alpandeire Sánchez Márquez, Beato
Laico Capuchinho
Leopoldo de Alpandeire Sánchez Márquez, Beato
Leopoldo de Alpandeire Sánchez Márquez (su nombre de pila era Francisco), laico profeso de la Orden d los Frailes Menores Capuchinos; nacido el 24 de julio de 1866 en Alpandeire (España) y fallecido el 9 de febrero de 1956 en Granada (España). Dejando atrás la señorial ciudad de Ronda, metrópoli de la Serranía del mismo nombre, y, bajando por una carretera que serpentea entre escarpados cerros de alcornoques y encinares, llegamos a Alpandeire, pintoresca villa de la provincia de Málaga, situada en las extremidades de la sierra de Jarestepar al sur de Ronda. Aquí, en este pueblecito de casitas blancas, acurrucado alrededor de su majestuosa iglesia parroquial, considerada la "catedral de la Serranía", nació un 24 de junio de 1864 Francisco Tomás Márquez Sánchez, nuestro futuro Fray Leopoldo. Fueron sus padres Diego Márquez y Jerónima Sánchez. Francisco Tomás tuvo otros tres hermanos más cuyos nombres nos son conocidos: Diego, Juan Miguel y María Teresa y algunos más que murieron en la infancia sin disponer hoy de datos sobre ellos. Diego moriría soldado en la guerra de Cuba. Nuestro protagonista había nacido en el seno de una familia de cristianos labradores. El hogar de Diego y Jerónima era humilde y en él se vivían y practicaban las virtudes cristianas que inculcaban, con su ejemplo diario, a sus hijos. Junto a los verdes campos de sementeras y alcornocales, las montañas rocosas, los trigales, los cercados de rastrojos y retamas, las ovejas y los aperos de labranza, la infancia y juventud de Francisco Tomás se deslizaron apaciblemente, como uno de esos innumerables arroyuelos que corren escondidos por las laderas de las montañas. Entre los trabajos del campo, la vida familiar y de piedad y oración pasó los treinta y cinco años de su vida oculta mientras Dios lo iba modelando lenta y paulatinamente -- que ya desde niño "era todo corazón" --; disfrutaba socorriendo a los pobres. Se decía de él que ni aún de niño se cerró, egoísta, a la compasión. Repartía su merienda con otros pastorcillos más pobres que él, o daba sus zapatos a un menesteroso que los necesitaba, o entregaba el dinero ganado en la vendimia de Jerez, a los pobres que encontraba por el camino de regreso a su pueblo. "Dios da para todos", diría años más tarde. Fue a raíz de haber oído predicar a dos capuchinos en Ronda, con ocasión de las fiestas que tuvieron lugar en la ciudad del Tajo, en 1894, para celebrar la beatificación del capuchino Diego José de Cádiz, cuando el joven Francisco Tomás decidió abrazar la vida religiosa haciéndose capuchino. A aquellos predicadores comunicó su deseo de ser uno como ellos, pero tuvo que esperar algunos años, debido a ciertas negligencias y olvidos en los trámites de admisión. Finalmente un día salió de su tierra y de su parentela, como Abrahán, y tomó el hábito capuchino en el Convento de Sevilla el 16 de noviembre de 1899, cambiando el nombre de Francisco Tomás por el de Leopoldo, según usos de la Orden. Este cambio de nombre -- comentaría él años adelante -- le cayó "como un jarro de agua fría", ya que el nombre de Leopoldo no era corriente entre los miembros de la Orden; tal vez su maestro de novicios, P. Diego de Valencina, lo escogió por celebrarse su fiesta el 15 de noviembre. Desde el noviciado Fray Leopoldo no tuvo otra meta que santificarse, siguiendo a Cristo por el camino de la cruz como San Francisco. Su amor a Dios, la oración, el trabajo, el silencio, la devoción a la Virgen y la penitencia marcarían ya su vida. La cruz y la pasión de Cristo serían para él, a partir de ahora, objeto de meditación y de imitación. El 16 de noviembre de 1900 hizo su primera profesión; a partir de entonces vivió cortas temporadas, como hortelano, en los conventos de Sevilla, Antequera y Granada. El 23 de noviembre de 1903 emite, en Granada, sus votos perpetuos. Sin embargo, la azada lo perseguía como fiel compañera mientras él seguía cultivando la huerta de los frailes. Pero para entonces ya había aprendido a sublimar el trabajo, a transformarlo en oración y servicio a los hermanos. Como todos los santos hermanos capuchinos, Leopoldo fue un gran trabajador, ya que como ellos, estaba convencido de la virtud redentora del esfuerzo humano. El trabajo y la soledad del convento hicieron crecer en él la ascesis y la mística. Como ha escrito uno de sus biógrafos, fue un “contemplativo entre el agua de las acequias, las hortalizas, los frutales y las flores para el altar”. E1 21 de febrero de 1914 llegaría a Granada para quedarse definitivamente en ella. La ciudad de la Alhambra, que dormita a los pies de Sierra Nevada, la Granada cristiana y mora, donde el agua se hace música, sería el escenario de su vida durante más de medio siglo. Trabajó primero de hortelano en la huerta del Convento para ejercer después de sacristán y limosnero. Dos trabajos que unirían admirablemente la doble faceta de su vida: su dimensión contemplativa, su vida de oración, su vida íntima con Dios y su vida activa, su ir y venir por las calles y cuestas de Granada, su contacto con la gente, su diario quehacer de limosnero. Pero lo que define y caracteriza prácticamente la vida de Fray Leopoldo es su oficio de limosnero. El, que se había hecho religioso para vivir alejado del "mundanal ruido", fue lanzado por la obediencia a librar la batalla decisiva de su vida, en medio de la calle. Lo que él mismo confirmaría años más tarde, con ocasión de las fiestas de sus Bodas de Oro de vida religiosa y al saber que la efeméride había salido en la prensa, exclamó: "Qué jaqueca, hermano, -- confesó a un compañero -- nos hacemos religiosos para servir a Dios en la oscuridad y, ya ve, nos sacan hasta en los papeles". Fray Leopoldo, como otros santos capuchinos con marcada inclinación a la vida contemplativa, vivió constantemente en contacto con el pueblo, como limosnero. Se hizo así santo, santificando a los demás. Y lo hizo como quería San Francisco: con el testimonio de su vida, con su ejemplo, con su palabra, con la gracia y el carisma que Dios le dio. El contacto con los hombres, lejos de distraerlo o mundanizarlo, lo empujó a salir de sí mismo, a cargar sobre sí el peso de los demás, a comprender, a ayudar, a servir, a amar. Su figura se hizo popular en la ciudad de los cármenes, todos lo reconocían, las gentes y los chiquillos decían en la calle: "Mira, por allí viene Fray Nipordo", y corrían a su encuentro. Con los niños se paraba para explicarles algo de catecismo, con los mayores para hablar de sus problemas, angustias y preocupaciones. Fray Leopoldo había encontrado el modo de derramar sobre todos la bondad divina: rezaba tres Ave Marías, era su forma de enhebrar lo divino con lo humano. Y las gentes se alejaban de él transformadas, dispuestas a seguir su camino, pero con la tranquilidad y la seguridad que Fray Leopoldo les había devuelto, la de saber que Dios había tomado buena nota de sus preocupaciones.
Y así día tras día, durante medio siglo, "con la vista en el suelo y el corazón en el cielo" --como el mismo diría --, Fray Leopoldo recorrió Granada repartiendo la limosna del amor, elevando y sublimando la pesada monotonía de todos los días, dando colorido a los días grises, poniendo unidad y armonía en la fragilidad del ser humano, sobrenaturalizando y dignificando el quehacer diario. El ha aportado, así, abundantes riquezas espirituales, bondad, caridad, sencillez, limpieza al fatigoso discurrir de los hombres por esta tierra. Padeció algunas enfermedades y dolencias, que él se esforzaba en ocultar y disimular, especialmente una hernia que le causaba agudos dolores y muchas molestias en sus caminatas diarias de limosnero. Estos y otros sufrimientos, como grietas en los pies que sangraban abundantemente, le ayudaban a completar en su carne lo que falta a los sufrimientos de Cristo, en favor de su Cuerpo que es la Iglesia. Cierto día en que, como de costumbre, recogía la limosna de la caridad a sus 89 años, cayó al suelo rodando precipitadamente escaleras abajo desde un primer piso y sufrió fractura de fémur, -- dicen que le empujó el diablo --. Fue ingresado en la Clínica de la Salud de Granada; afortunadamente y sin operación, los huesos le anudaron; regresó al convento y pudo caminar con la ayuda de dos bastones, pero ya no salió más a la calle. Así pudo entregarse totalmente a Dios que era el gran amor de su vida. Y llenándose de Dios, pasó los tres últimos años de su existencia terrena, hasta irse poco a poco consumiendo "cual llama de amor viva". Finalmente, la llama se extinguió. Con el beso de la hermana muerte, Fray Leopoldo, el humilde limosnero de las tres Ave Marías, se durmió en el Señor. Era el 9 de febrero de 1956. Tenía 92 años. La noticia de su muerte corrió y conmovió a toda la ciudad de Granada. Un río humano acudió al convento de capuchinos, el pueblo y las autoridades, hasta los niños se acercaron a ver a su "Fray Nipordo", como ellos le llamaban, mientras se decían unos a otros: "Está muerto pero no da miedo". Su entierro fue multitudinario. La fama de santidad, de que había gozado en vida, creció después de su muerte. Desde entonces, todos los días, pero, sobre todo el 9 de cada mes, una inusitada afluencia de gentes de todo el mundo visita su sepulcro, siendo numerosas las gracias que Dios concede por intersección de su fiel Siervo.
El 19 de diciembre de 2009 S.S. Benedicto XVI autorizó la promulgación del decreto que reconoce un milagro atribuido a la intercesión del Siervo de Dios Fray Leopoldo, la beatificación se realizará el 12 de septiembre de 2010.
Anna Catalina Emmerick, Beata
Mística
Anna Catalina Emmerick, Beata
Anna Katharina Emmerick nació a los 8 de setiembre de 1774 en los aldeanos de Flamschen cerca de la ciudad de Coesfeld. Se crió en unión de 9 hermanos. Desde niñez tenía que ayudar en la casa y en trabajo de campo. Su asistencia escolar era corta. Tanto más llamó la atención a que ella estaba bien instruida en cosas religiosas. Ya a una edad temprana los padres y todos que conocían a Anna Katharina se daban cuenta de que ésta se sentía atraída a la oración y a la vida religiosa en una forma extraordinaria. Tres años pasó Anna Katharina en una casa grande campesina en la vecindad haciendo servicio. A continuación aprendió coser y estuvo en Coesfeld por la mejor formación. Le gustaba visitar las iglesias antiguas de Coesfeld y asistir a la misa. Muchas veces salía a sólo para rezar el gran vía crucis. Anna Katharina abrigaba el anhelo de entrar en un convento. Por no poder hacerse realizar este deseo inmediatamente, volvió a su casa paternal. Trabajaba de costurera y por esta ocupación entró en muchos hogares. Anna Katharina acudió a varios conventos pidiendo ser recibida. Mas bien fue rechazada por no poder traer el dote necesario. Finalmente las monjas clarisas de Münster estaban de acuerdo de aceptarla, si aprendiera tocar el órgano. Sus padres le permitieron ir al organista Söntgen in Coesfeld, para aprender tocar el órgano. Pero no llegó a tener la posibilidad de aprender tocar el órgano. La necesidad y la pobreza en ese hogar le movían trabajar con los familiares en este hogar. Hasta entregó lo poco que había ahorrado, para ayudar a la familia Söntgen. Por fin en 1802 ella pudo entrar en el convento de Agnetenberg de Dülmen junto con su amiga Klara Söntgen. El año siguiente hizo el voto monástico. Con ahínco participó en la vida de la comunidad. Siempre estaba dispuesta a aceptar también labores difíciles y no apreciadas. Al principio fue estimada poco por su origen humilde en el convento. Algunas cohermanas se escandalizaron de ella, porque observaba estrictamente la regla, y la tenían por una hipócrita. Anna Katharina soportó esta aflicción sin quejarse y con espíritu de entrega callada. En los años de 1802 hasta 1811 Anna Katharina se enfermó con más frecuencia y tenía que padecer dolores grandes.
1811 el convento de Agnetenburg fue levantado en consecuencia de la secularización. También Anna Katharina tenía que abandonar el convento. Un sacerdote refugiado de Francia, el Abbé Lambert, que vivía en Dülmen, la recibió como ama de casa. Pero poco después se enfermó. Ya no podía salir de la casa y se metió en cama. En acuerdo con el vicario Lambert ella hizo venir a su hermana menor Gertrud, que bajo su dirección cuidaba a la casa. En este tiempo recibió Anna Katharina Emmerick los estigmas. Los dolores de los estigmas los había sufrido ya desde hace mucho tiempo. El hecho, de que llevaba los estigmas, no podía quedarse occulto. El dr. Franz Wesener, un joven médico, la visitó y estuvo tan impresionado de ella, que en los siguientes 11 años este se convirtió en un amigo fiel, desprendido y auxiliante de ella. Sobre sus encuentros con Anna Katharina Emmerick él ha llevado un diario, en que ha conservado una plenitud de detalles.
Un rasgo característico en la vida de Anna Katharina era su amor hacia los hombres. Dondequiera veía necesidad, intentó ayudar. Hasta postrada en la cama confeccionó todavía vestidos para niños indigentes y se alegró, si pudiese ayudarles con esto. A pesar de que a veces le podían estar pesados los numerosos visitantes, los acogió amablemente a todos. Se recordó de las intenciones de esos en las oraciones, animándoles y consolándoles. Muchos personajes, que en el movimiento eclesiástico de renovación al principio del siglo 19 eran de importancia, buscaban el encuentro con Anna Katharina Emmerick, entre otros: Clemens August, barón de Droste zu Vischering, Bernhard Overberg, Friedrich Leopold von Stolberg, Johann Michael Sailer, Christian y Clemens Brentano, Luise Hensel, Melchior y Apollonia Diepenbrock. Una importancia especial la alcanzó el encuentro con Clemens Brentano. De su primera visita en 1818 surgió una permanencia de 5 años en Dülmen. Cada día visitó a Anna Katharina, para apuntar sus visiones, que publicó más tarde. En el verano de 1823 Anna Katharina se debilitó más y más. Como en años anteriores unió sus sufrimientos con los sufrimientos de Jesús, ofreciéndolos para la salvación de los hombres. Falleció a los 9 de febrero de 1824. Anna Katharina Emmerick fue sepultado en el cementerio de Dülmen. Mucha gente asistió al entierro. Por haber surgido el rumor de que se habían robado los restos mortales de Anna Katharina, la tumba fue reabierta dos veces en las siguientes semanas después del sepelio. El cajón con el cadáver fue encontrado en perfecto estado. Clemens Brentano escribe de Anna Katharina Emmerick: «Ella está parada como una cruz en el lado de camino». Anna Katharina nos señala hacia el centro de nuestra fe cristiana, el misterio de la cruz. La vida de Anna Katharina Emmerick está caracterizada por una profunda unión con Cristo. Le gustaba rezar ante el famoso crucifijo de Coesfeld. Muchas veces recorrió rezando el gran vía crucis. Personalmente ella tenía tanta participación en la pasión del Señor, que no sea ninguna exageración de decir: Ella vivió, sufrió y murió con Cristo. Un signo exterior para esto, que a la vez es más que una señal externa, son los estigmas que llevaba. Anna Katharina Emmerick era una veneradora ardiente de la Virgen María. La festividad del nacimiento de María fue también su cumpleaños. La palabra en una oración mariana nos muestra otro aspecto en la vida de Anna Katharina. En esa oración se dice: «O Dios, haznos servir a la obra de la salvación según el modelo de la fe y del amor de María». Servir a la obra de la salvación: Esto es, lo que quería Anna Katharina. En la carta a los Colosenses el apóstol San Pablo habla de dos formas del servicio en favor del evangelio, del servicio para la salvación. La primera forma consiste en la anunciación activa de la palabra y del hecho. Pero qué ocurre, si eso ya no es posible? Pablo que aparentemente se encontró en tal situación, escribe: «Ahora me alegro de mis padecimientos por vosotros, y suplo en mi carne lo que falta a las tribulaciones de Cristo por su cuerpo, que es la Iglesia» (Col 1, 24). En ambas formas Anna Katharina sirvió a la salvación. Su palabra que salió de su habitación sencilla de Dülmen y por medio de los escritos de Clemens Brentano alcanzó a numerosos hombres en muchas lenguas, es una anunciación eminente del evangelio en el servicio en favor de la salvación hasta en los días modernos. A la vez Anna Katharina Emmerick consideró sus sufrimientos como un servicio en favor de la salvación. El dr. Wesener, el médico de ella, relata en el diario la pretensión de ella: «Siempre me he pedido a Dios como un don especial, que yo sufra y haga satisfacción, en cuanto es posible, para aquellos, que se hayan desviado del camino por error o por debilidad». Se relata, que Anna Katharina Emmerick había dado ayuda de fe y consuelo a muchos de sus visitantes. Su palabra contenía poder, porque ella había entregado sus padecimientos y su vida al servicio de la salvación. Servir a la obra de la salvación por medio de la fe y del amor: Anna Katharina Emmerick nos puede ser a nosotros un modelo en esto. El dr. Wesener nos relata el dicho de Anna Katharina Emmerick: «El servicio en favor del prójimo lo he tenido siempre por la mayor virtud. Ya en mi juventud más temprana pedí a Dios darme la fuerza de servir a mis semejantes y de serles útil. Y ahora sé, que ha cumplido mi súplica». Cómo era posible, que ella, que durante años postrada en la cama no podía salir de su cuarto, sirviese a los prójimos? En una carta dirigida al conde Stolberg el entonces vicario general de Münster, Clemens August Droste zu Vischering, la llama a Anna Katharina Emmerick una amiga especial de Dios. Con una palabra de Hans Urs von Balthasar podemos decir: «Ella echó su amistad con Dios en el platillo de la balanza por la solidaridad con los hombres». Echar la amistad con Dios en el platillo de la balanza por la solidaridad con los hombres: No se manifiesta aquí un deseo para la vida eclesiástica del tiempo actual? La fe cristiana ya no abarca a todos. En el mundo la comunidad cristiana está teniendo una función suplente para los hombres ante Dios. Debemos echar nuestra amistad con Dios en el platillo de la balanza por la solidaridad con los hombres. Anna Katharina Emmerick nos está unida en la comunidad de los creyentes. Esta comunidad no termina con la muerte. Nosotros creemos en la comunidad permanente con todos, que Dios ha llevado a la perfección. Más allá de la muerte estamos unidos con ellos, y ellos tienen parte en nuestra vida. Nosotros podemos invocarles y pedirles por su intercesión. Rogamos a Anna Katharina Emmerick, la nueva beata, que eche su amistad con Dios en la balanza por la solidaridad con nosotros y con todos los seres humanos. Fue beatificada el 3 de octubre de 2004 por S.S. Juan Pablo II.
Si tiene información relevante para la canonización de la Beata Anna, contacte a: Emmerick-Bund e. V. An der Kreuzkirche 10 48249 Dülmen, GERMANY Reproducido con autorización de Vatican.va Artículo relacionado que te puede interesar leer: LAS VISIONES DE ANA CATALINA
Marón, Santo
Eremita
Marón, Santo
Martirologio Romano: En una montaña cerca de Apamea, en Siria, san Marón, eremita, muerto después de una vida de áspera penitencia e intensa piedad, fundándose sobre su sepulcro un célebre monasterio, alrededor del cual se originó la nación que lleva su nombre (c. 423). San Marón nació en Siria; hombre humilde, que un día oyó la voz de Dios, aceptando inmediatamente el desafío que significaba seguirle. San Marón eligió una morada solitaria no lejos de la ciudad de Cirrus en Siria, y allí, por espíritu de mortificación, vivía casi siempre a la intemperie. Cierto es que tenía una pequeña cabaña cubierta con pieles de cabra para guarecerse en caso de necesidad, pero rara vez la utilizaba. Encontró las ruinas de un templo pagano, lo dedicó al verdadero Dios, y lo convirtió en casa de oración. San Juan Crisóstomo, que lo estimaba mucho, le escribía desde Cucusus, donde estaba desterrado, y se encomendaba a sus oraciones, rogándole le diera noticias suyas con la mayor frecuencia posible. San Marón había tenido por maestro a San Zebino, cuya asiduidad en la oración era tal, que se dice que pasaba días y noches enteras orando, sin experimentar cansancio. Generalmente rezaba de pie, aunque cuando ya era muy anciano, tenía que sostenerse con un báculo. A los que iban a consultarle, respondía con la mayor brevedad posible; tan deseoso estaba de pasar todo su tiempo en conversación con Dios. San Marón, no solo fue ejemplo, sino que además fue para aquellos hombres un líder lleno de sabiduría y del Espíritu Santo, que supo dar sentido a cada acción, con inflexible disciplina. Alcanzó en vida, fama de santidad en incluso realizó milagros de curación y conversión. Sus virtudes fueron ampliamente conocidas: justicia, templanza, castidad y trabajo duro, semillas que él mismo plantó en otros, quienes se convirtieron en el campo fértil, que llevó a Dios numerosas vocaciones, que serían tiempo después labradores diligentes y sabios, que harían florecer la Montaña de Líbano en la fe sólida y verdadera de nuestro Señor Jesucristo. San Marón imitó a su maestro en la constancia en la oración, pero trataba a sus visitantes de modo diferente. No sólo los recibía con suma bondad, sino que los invitaba a que se quedaran con él, aunque muy pocos estaban dispuestos a pasar toda la noche en pie, rezando. Dios recompensó sus trabajos con gracias abundantísimas y con el don de curar enfermedades tanto corporales como espirituales. No es sorprendente por tanto, que su fama como consejero espiritual se extendiera por todas partes. Esto le atrajo grandes multitudes, Formó a muchos santos ermitaños y fundó monasterios; sabemos que, cuando menos, tres grandes conventos llevaron su nombre. Teodoreto, obispo de Cirrus, dice que los numerosos monjes que poblaron su diócesis fueron formados por las instrucciones del santo. San Marón fue llamado al premio después de una corta enfermedad, la cual dice Teodoreto, reveló a todos la gran debilidad a que estaba reducido su cuerpo. Los pueblos vecinos se disputaron sus restos. Finalmente obtuvieron el cuerpo los habitantes de un centro relativamente populoso y construyeron sobre su tumba una espaciosa iglesia con un monasterio anexo, cerca de la fuente de Orontes, no lejos de Apamea. Los Maronitas son los cristianos que deben su nombre a San Marón, santo hombre, rígido defensor de la fe católica de oriente. fue ejemplo para muchas personas, estos fueron sus discípulos, escuchando sus enseñanzas, imitando sus virtudes. estos disipulos fueron llamados "Discípulos de San Marón" que después de su muerte en el año 420, crecieron mucho
Santos Mártires de Alejandría, mártires
También en Alejandría, pasión de los numerosos santos mártires que, durante una celebración en la iglesia, fueron asesinados de distintos modos por los arrianos (s. IV).
Santos Primo y Donato, diáconos y mártires
En Lemellefa, en África, conmemoración de los santos Primo y Donato, diáconos y mártires, que, por defender el altar de la iglesia, murieron en manos de los herejes (c. 361).
San Teliavo, abad y obispo
En el monasterio de Llandaf, en Cambria, san Teliavo, obispo y abad, cuyos eximios esfuerzos pastorales son recordados por muchas iglesias de Cambria, Cornualles y Armórica (560).
San Ansberto, abad y obispo
En el monasterio de Hautmont junto al Sambre, en Hainaut, muerte de san Ansberto, que, después de ser abad de Fontanelle, ocupó la sede episcopal de Rouen y fue desterrado por el príncipe Pipino (c. 695).
San Alto, abad
En Baviera, conmemoración de san Alto, abad, el cual, habiendo nacido en Irlanda, fundó en los bosques de esta región el monasterio que después llevó su nombre (s. VIII).
San Rainaldo, monje y obispo
En Nocera, de la Umbría, san Rainaldo, obispo, que fue monje camaldulense en Fonte Avellana y, una vez designado obispo, mantuvo las costumbres de la vida monástica (1222).
40260 > Sant' Altone Abate 9 febbraio MR
92102 > Beata Anna Katharina Emmerick Mistica, religiosa 9 febbraio
40240 > Sant' Ansberto Abate di Fontenelle 9 febbraio MR
40150 > Sant' Apollonia Vergine e martire 9 febbraio MR
91233 > Beato Bernardino Caimi Francescano 9 febbraio
94158 > Sant' Einion Frenchin Principe di Lleyn 9 febbraio
95287 > Beato Leopoldo da Alpandeire Marquez Sanchez Cappuccino 9 febbraio
93186 > Beato Luigi Magana Servin Laico e martire 9 febbraio
92497 > San Marone Eremita 9 febbraio MR
40210 > Santi Martiri di Alessandria d'Egitto 9 febbraio MR
91611 > San Michele (Miguel) Febres Cordero Religioso 9 febbraio MR
40220 > Santi Primo e Donato Martiri 9 febbraio MR
40200 > San Rinaldo di Nocera Umbra Vescovo 9 febbraio MR
40350 > San Sabino di Avellino Vescovo 9 febbraio
40300 > San Sabino di Canosa Vescovo 9 febbraio MR
40230 > San Teliavo (Teliano) Abate 9 febbraio MR
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